Poesia que Fala de Teatro
Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce uma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito(...) A utilidade pode parecer amor, mas não é. Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo.
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.
Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.
O senhor não imagina bem que eterna variação de gênio é aquela moça. Há dias em que se levanta meiga e alegre, outros em que toda ela é irritação e melancolia.
A felicidade é como uma gota de orvalho numa pétala de flor... brilha tranquila depois de leve oscila e cai como uma lágrima de amor.
As moças com frequência criam imagens nobres, deslumbrantes, figuras totalmente ideais,e forjam idéias quiméricas acerca dos homens, dos sentimentos, do mundo; depois atribuem inocentemente a um caráter as perfeições que sonharam, e entregam-se a isso, amam no homem que escolheram essa criatura imaginária; porém, mais tarde, quando não há mais tempo de livrar-se do infortúnio, a enganadora aparência que embelezaram, seu primeiro ídolo, transforma-se enfim num esqueleto odioso.
Quem diria? De dois grandes namorados, de duas paixões sem freios, nada mais havia ali. (...) Havia apenas dois corações murchos, devastados pela vida e saciados dela, não sei em igual dose, mas enfim saciados.
Trata de saborear a vida; e fica sabendo que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas.
Afinal de contas, pensava ele, aquele coração, tão volúvel e estouvado, não devia ser meu; a traição mais tarde seria mais funesta.
Mas quem não sabe que ternos segredos e confidências recônditas se insinuam muitas vezes em uma pergunta banal, feita por lábios amantes?
Nossa maneira habitual de fazer está em seguir os nossos impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos, e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão.
A donzela casta e sincera que supunha vir encontrar desaparecia para dar lugar a uma mulher de coração pérfido e vulgar espírito.
O sorriso do rosto está muito longe de ser feito de suor, de faíscas, de golpes de cinzel e de mármore. O sorriso não é da pedra, mas sim do criador. Liberta o homem, e ele criará.
O cristianismo hoje, em lugar de pregar Jesus Cristo, deixam no esquecimento o seu nome e o põem de lado com leis lucrativas, alteram a sua doutrina com interpretações forçadas e, finalmente, o destroem com exemplos pestilentos.
A abolição é a aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco.
"Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes dava medo. Responderam-me "Por que um chapéu daria medo?" Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor. Elas têm sempre necessidade de explicações detalhadas."
Existem as pessoas que apenas têm sede de vida e aproveitam cada minuto, crescem com cada tropeço e levantam revigoradas e prontas para sorrir de novo. Pessoas assim são urgentes para o amor, mas têm suavidade para vivenciá-lo. Elas se apaixonam por gente, circunstâncias e trocas. E gargalham de verdade. E abraçam de verdade. E absorvem o Outro para apreendê-lo, não para sugá-lo. Essas pessoas sentem com o corpo todo, gostam com o coração inteiro.
Quem luta com a única esperança de recolher bens materiais, efectivamente não recolhe nada que valha a pena viver (...) Que são os cem anos de história da máquina comparados com os cem mil anos de história do homem?
As paredes da prisão não podem confinar aquele que ama. Ele é de um império que não está nas coisas, mas, sim, no sentido das coisas, e, zomba dos muros..."
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