Poesia que Fala de Teatro
Seja de manhã, de tarde,
de noite ou de madrugada,
no lago do teu pensamento
a tal Naiá transformada
em flor do seu sentimento
e Jaci com todo o amor,
além do nosso tempo
dentro do peito embalador.
(O sentimento encantador).
O lençol manchado de amor
Da noite anterior
Colisão de planetas
Na órbita da vida
O sentimento abraçando
O desejo transformando
Somos momentos
Gravados para a eternidade.
O Conto da Tulipa
Era uma vez um coração que, mesmo calejado, ainda pulsava com a esperança de um jardim.
Entre tantos espinhos, ele sonhava com uma flor - não qualquer flor, mas uma tulipa.
Singela, delicada, mas firme.
Nascida não por acaso, mas por destino.
A vida, com suas voltas silenciosas, traçou caminhos tortuosos.
O coração caminhou por invernos e verões, carregando em si a memória de algo que ainda não havia vivido, mas que, de alguma forma, já reconhecia.
E então, um dia comum ou talvez um dia mágico disfarçado de comum ela surgiu.
Como se o universo abrisse um portal breve entre o acaso e o eterno, ali estava a tulipa.
Não era extravagante, não era barulhenta.
Era sutil, como o toque do vento na pele.
Mas seu perfume atravessava as paredes da alma.
Ela não precisava dizer: o olhar falava, os gestos escreviam versos no ar.
O coração, antes desconfiado, se dobrou sem resistência.
Pois amar aquela flor era como respirar depois de muito tempo submerso.
Era como lembrar-se do próprio nome ao ouvi-lo pela primeira vez.
Juntos, criaram um jardim onde palavras se deitavam como sementes, e gestos brotavam em árvores de afeto.
Houve dias de sol e tempestades também - mas até a chuva parecia poesia quando caía entre os dois.
E se o mundo os viu como apenas mais um casal, o coração sabia: aquela era a sua primavera eterna.
A tulipa, que florescia até nos silêncios, era o amor com nome, pele, riso e alma. Era Alva Beleza Que Despertou - flor que nasceu para florescer no coração certo.
Não como parte do jardim, mas como o próprio motivo dele existir. A tulipa rara que, entre tantas, era a única.
E assim nasceu o conto - não o de fadas, mas o da flor que venceu o tempo, da alma que encontrou abrigo, do amor que não precisou de fantasia, porque já era milagre o bastante ser real.
Fim.
Com a voz embargada,
ouço o meu silencio interno.
Um sussurro dentro de mim quer dizer algo,em volta nada definido.
Quando sombras me cercam e
tudo fica cinza
eu choro e passa.
Não olho o caminho que percorri,
assim faço com minhas angústias e tristezas,
é comum este estado
e normal este momento,
mas existe uma força que luta
e abre meus horizontes,
percebo que dai sai meu novo amanhecer
cheio de luz e de vontades,
e sorrio, sorrio muito.
Ao cair da noite, lembranças vem!
No lindo luar, digo amém!
A vida é bela, nos teus braços
Encontro amor, nossos laços.
Saci-Pererê correndo
solto e veloz na mata
assim é o tempo
quando ele dispara,
Para estar pronto
é deixar que o destino
se cumpra e se faça,
Para que ninguém desfaça
o quê não se disfarça.
Ouvi as ordens de Tupã,
me desviei de Jurupari
e de seus mensageiros,
Plantei no meu coração
os teus olhos de Guaraná
sublimes e brasileiros,
Sempre junto estará
comigo perto ou de longe,
Com tudo aquilo que
não disfarça e nem esconde.
Os olhos que me vêem
as sensações que traz
os ventos do meu bem
mas bem já não me faz.
Os olhos de fora me vêem
na maçaneta da porta
no feixe da cortina torta
tudo que chega, vai embora.
Os olhos não me incomodam
eles se acomodam em mim
gritam alto e em bom som
"não ame — se amar é assim"
Os olhos de fora são os meus
passado, presente e futuro
Pra não me ferir: uso escudo..
Pra não temer: Evito o escuro.
Sou o fato cuspido,
Sou o laço refeito,
Sou o aço do grifo,
sou o maço de — nico..
tina vicia mais que café
No final eu chego a pé,
E me pergunta se der..
aonde você se perdeu?
Espelho espelho meu..
Quem me perdoa se não eu?
A memória de um tempo
como Caipora correndo
veloz e solto na mata
para desatar os nós
que os homens criaram,
Dá para perceber
que não não aprenderam
nada e que não desejam
nem nunca aprender,
Para não perder o brio
sigo o curso indicado pelo rio.
Ânimo de Angoéra
dançando com
as moças na festa
até o Sol raiar,
É assim que te quero
ver pelo salão
da vida a rodopiar,
Porque mesmo
que tudo desafia,
o importante é
nunca se esquecer
de cuidar da alegria,
e sempre encontrar
uma razão para festejar.
Não me casei
por duas razões:
porque não
fui encontrada,
E também
não encontrei;
Continuo crendo
no amor como lei.
Que cresça
sem lenda
e do jeito que
a vida queira,
Que venha
a Tamba-Tajá
sem mistérios
e sem nenhuma
preocupação,
se o seu coração
é meu ou não.
Sem reconciliação
nada é possível,
A vida por si só
já é muito difícil.
Pensar diferente
é de direção existencial,
O quê a gente tem aprender
mesmo é a conviver.
Quando não for possível
a leveza de ser,
Crie para si um mundo
paralelo para proteger
o seu próprio equilíbrio.
Não permita que ninguém
acabe com a paz
do seu sorriso,
No final quem te salvará
é o seu heroísmo.
Por isso se permita
a escuta também Apinajé,
ora com a Lua e ora com o Sol
seguir plantando as tuas cabaças,
Ter alma de chuva
ao encontro da terra e da águas.
Um canto ancestral
com afeto nos oferto
o profundo atemporal,
a paz sem igual tal
qual a paz de Caral;
A chama sagrada
ainda viva no coração
de uma cidade inteira
sem muros entre nós.
Quem é Pai presente em todas
as circunstâncias tem
o mesmo espírito de Sumé,
que nesta Terra sem males
deixou pegadas no Caminho do Peabiru,
merece ser sempre lembrado;
O seu legado é um ensinamento
que todo o Pai é necessário,
até para aqueles que por alguma
razão não têm o seu lado a lado.
Esculpidas no interior
as Vênus de Valdivia
para cantar o amor
sempre que for preciso,
Embalar o espírito,
a mente e o corpo,
Para abrir o caminho
coincidente para que
o melhor e o irresistível
brindem com a gente,
Crescente tem sido
infrene o desejo por
este encontro com
o quê há de inevitável
avassaladoramente.
Percorrer uma estrada
Wari de mãos dadas
em direção a Via Láctea,
Não querer mais nada
na vida a não ser tudo
que tudo aquilo que
enleve e coincida
de maneira infinita
no ritmo do Universo
a viver a história
romântica mesmo
que tentem nos convencer
que isso não mais exista,
Porque sabemos que não
existe outra melhor coisa na vida.
Desejar a paz
e a ordenação
de Viracocha
neste mundo
em viração,
Trago a ambição
Tiwanaku
como inspiração,
Porque sem paz
não há sustentação.
No reflexo emocionante dos seus olhos, vejo um fragmento da sua verdade, a expressividade de ternura, de um ar de mistério, de muita intensidade e de um pouco de travessura,
atributos de um espírito livre e sincero, uma composição sedutora, abençoada, feita de amor, fogo e desejo, uma arte de muitas camadas, que merece toda atenção e o merecido respeito,
Instigante como um livro de suspense, onde nem tudo está explícito, é preciso se atentar aos detalhes, contextos e entrelinhas, sendo uma mulher de muitas qualidades, uma atraente poesia.
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