Poesia Poema Natureza
ENCANTO PELO NATURAL
Pela manhã aquele fenômeno invisível
Tocou minha pele, e quer saber? Foi de uma fineza muito grande.
Tocou meu rosto delicadamente, lançou meus cabelos e o fez dançar.
Por um instante me deparei e viajei
Do quão gratificante é poder senti-lo.
Caminhei mais um pouco e percebi que ele me seguia. Em determinada posição de seu percusso, me embalava, não sei , mas de alguma forma me fazia seguir.
Logo mais tardinha, ele insistiu em voltar.
Veio como quem não queria nada. Já eu, ah,eu queria sim tua passagem sobre mim. Dessa vez a sensação era diferente, as árvores que o digam.
As árvores sem sossego se agitavam,
Pareciam felizes, ou não! Tendo em vista que o galho de uma antiga planta se quebrara. Quanta tristeza daquela natural antiguidade .
Dessa vez veio mais agressivo que o normal. Parecia que traria contigo teu companheiro mais proximo, a chuva! Talvez seria por isso a sua inquietação e felicidade.
Corria numa velocidade um tanto quanto assustadora. Em seu momento de fúria,
ouviam-se zumbidos e tremores das construções antigas, quase se desfazendo.
Por um instante me imaginei sendo ele,
Que apesar de invisível,devastador e medonho, é incrivelmente cobiçado e de uma nobreza rara e indispensável nesse planeta chamado Terra.
Gosto das manhãs de sol
e vento fresco
Olhar o azul do céu
me traz um turbilhão de sentimentos.
O som dos passarinhos,
das árvores grunhindo,
ao som de mpb, com um gato do lado dormindo.
Sentimento de paz que essa cena me trás.
Porém, gosto das tardes frescas
como em um pôr do sol no domingo.
O mundo parece ficar em silêncio
e sempre me perco em meus pensamentos.
Me amarro nas noites.
Noites chuvosas, frescas ou calorosas.
Tudo isso tem cheiro de boas memórias, as noites são mais vividas
e é aí que as pessoas se perdem em adrenalinas.
Mas amo mesmo as madrugadas.
Nas madrugadas que vivem os poetas
que vivem procurando saber se as palavras e frases estão corretas
quando as coisas na vida parecem estar incertas.
É nas madrugadas que o silêncio fica
É nas madrugadas que muitos se amam, se odeiam,
se conhecem, se apaixonam.
É na madrugada que têm mais vida.
É na madrugada
que se ouve um choro de uma criança mais alto
Ou que você consegue dar mais carinho pro seu gato
depois de um dia cansado.
Na madrugada
vivem os artistas.
Os compositores acham maneiras de sua canção se encaixar em um som
e os poetas rimam todo o embaralho de sua "gratidão" ou "solidão".
Na madrugada não tem fingimento,
somos quem somos por dentro.
Madrugadas são vividas
para aqueles que ainda procuram algo na vida.
Viva leve
seja sol
seja chuva
seja onda
no mar
seja borboleta
a voar, voar
se não puder
isso ser
seja o verso
que escrevo
e dedico só a você
como prova de
bem querer
MEU LUGAR
Letra e Música: Markos Costa
Quero te levar pra um lugar
Onde a vida é a inspiração
Acordar com o canto do mar
Os pés na areia aquecer
Até onde a vista levar
Um novo recanto à espera
Nosso dia é infinito lá
Convite pra renascer
No desfilar do dia...
A luz revela caminhos de amor
E o vento tudo toca, espalha o som
É vida que nasce a dois
E quando o sol dormir,
O frio levar
Meu abraço para te aquecer
Teu sussurro irá me dizer:
“Como é bom estar com você”
Combina o verde com o azul do mar
Combina o sol com estrelas, luar
Combina a paz com um violão
Olhares com o toque das mãos
E quando aquela canção tocar
Que encanta e canta
esse nosso perfeito lugar
Eu vou colar em você
Bem juntos, bem
No desfilar do dia...
A luz revela caminhos de amor
Todo amor, meu amor
Tudo pra você
E quando o sol dormir, o frio levar
Meu abraço para te aquecer
Meu amor, todo amor
Vai acontecer
Quero te levar pra um lugar
Onde a vida é a inspiração
Acordar com o canto do mar
Os pés na areia aquecer.
Composição de Markos Costa (pastor, cantor, compositor, psicanalista, teólogo, poeta).
Canto só ou em dueto
junto ao mundo que vislumbro
rabiscando linhas em soneto
sou um poemeto sem rumo
CICLO DA VIDA
A vida é como as marés, vai e volta sem cessar,
como o vento que se espalha e retorna ao mesmo lugar.
Se um galho ao chão se quebra, logo um novo há de brotar,
e a gente segue em frente, sempre pronto a recomeçar.
O rio nunca descansa, corre livre sem temer,
mas se a seca lhe castiga, vem a chuva a refazer.
Assim também é a jornada, de quedas e evolução,
onde a dor ensina o rumo e o renascer é a lição.
No compasso desse ciclo, somos folha, tronco e flor,
somos sol que aquece a terra e a semente em seu labor.
A vida dança nos ventos, entre o riso e a aflição,
mas no fim, o que nos resta, é sempre a esperança e o pulsar do coração.
A MORTE DO VENTO
Com a morte do vento
Tudo parou...
As folhas das árvores
perdeu os movimentos,
e as aves emudeceram.
A poeira abaixou...
E com o aumento do calor,
toda gente ficou no sufoco
correndo de um canto a outro
se abanando feito louco.
De nada adianta a janela do carro aberta
ao transitar pelas estradas.
Aquele vento a roçar no rosto
sumiu de forma inesperada.
O mundo todo está em alerta
com a falta do vento.
Vento que sopra...
Vento que vem e vai!
Vê-se volta,
à bater em minha porta!
Lua Cheia
Olhei para céu de Campina
E visualizei o esplendor
Uma beleza que fascina
Que sempre teve valor
Cenário de poesia
Inspiração e fantasia
O retrato do AMOR.
(Campina Grande -PB, 21 de maio de 2016 às 19:33)
Gosto do silêncio da tarde
da alquimia que se nota
entre os elementos do universo
seguindo a sua traçada rota
Gosto da noite e das estrelas
que reinam donas de tudo
induzem ao sono e ao sonho
aos habitantes deste mundo
Gosto do dia e do sol
que anuncia nova aurora
dá vida à toda a natureza
embelezando as horas
Mas gosto mesmo é de viver
espalhando letras ao sem fim
e a Deus sempre agradecer
por tudo que deu a mim !
No raio de um alcance do sol.
Sobre a fina linha do horizonte.
A ventania que sopra sobre
as asas do Falcão.
Admirador de borboletas
Eu sou um eterno admirador de borboletas;
da expressividade das suas cores
e da leveza dos seus movimentos.
Eu me encanto de como elas pousam
e decolam livremente.
Eu reconheço a fragilidade,
mas invejo o destemor das pétalas que voam.
Neste mundo globalizado,
se uma delas bater suas asas com força lá no norte,
eu sou capaz de sentir uma brisa fria aqui no sul.
Eu ainda olho pra uma borboleta específica,
e penso, admirado,
como um trem desses é capaz de voar.
Tua beleza
Se tu não fosses tão radiante assim
Eu não estaria aqui, a observar
O por do sol, as ondas do mar
As nuvens no céu, o vento soprar
Se tu não fosses tão radiante assim
Eu não estaria aqui, tão relutante
Insistindo em estudar o teu semblante
Deixando tudo de lado por um único instante
Ah, natureza!
Se tu não fosses tão radiante assim
O que serias de mim?
Sem tua beleza
EU-NINHO
Como um ninho de passarinho eu me alojei em tua vida, construindo pela delicadeza dos gestos e palavras. Quantos ovos me habitarão? Um emaranhado de fios de textura gravetosa, um nicho de encantamento para os olhos. Em todas as minhas gestações de eras, meu eu- ninho que te abraça, e te permite voar. Por saber, que a liberdade do nosso amor o sustenta.
grávida a floresta adormece em gestações de eras incontidas
para amanhecer em partos originando as avezinhas e flores
é uma sinfonia de vida que pulsa no afago do orvalho
sob a gentileza do manto das nuvens e do céu
Uma amplidão de anil
Contemplo seu corpo celestial
Contorno com meus dedos cada risca
Cada linha e traço de sua colossal formosura
Como há de a ver algo tão belo?
Oh..meu céu cheio de graça
Me dê nem que seja um pouco dessa sua beleza
Resplandece sua imponência
Recebo no meu olhar seu infinito anil
Reconheço ao te contemplar minha insignificância
Rogo-lhe
Oh..meu céu cheio de graça
Me dê nem que seja um pouco dessa sua grandeza
Admiro as plantas que vivem neste apartamento.
Sem água fresca, cortinas fechadas, pouca conversa.
Respeito estas plantas: pequenas, robustas, teimosas.
Sem ninguém por perto quando o sol castiga.
Sem quem abra a janela para entrar a brisa.
Sobre a mesa da sala, no banheiro, na varanda.
Em silêncio, orgulhosas.
Não morreriam a troco de nada.
O marmeleiro descasca
no seu verde antigo
o açude racha
no seu mar antigo
o mormaço
esse nem dá as caras
e a gente vive
disso tudo já vivi
sou amigo disso tudo
não precisa desse medo
Enquanto a chuva canta
a brisa quer secar a paisagem
as vezes consegue e se espanta
perdendo-se entre as ramagens
A natureza nos ensina a viver
nos pequenos detalhes que vemos
tudo tem uma razão de ser
sob as bençãos Daquele em que cremos
UTOPIA
Aquela estrela é minha
Aquela, pequenina,
Na esquina do Universo, escondidinha.
Eu, que não tenho nada além dos meus chinelos,
Além dos meus poemas, além dos meus anseios,
Sou feliz proprietário de uma estrela,
Uma que eu inventei, e para vê-la,
Fecho os olhos na hora de sonhar.
Aquela estrela é minha, senhores astronautas,
Vagabundos do espaço de ninguém:
Cuidado, ela é frágil, assim como meus versos,
Astrônomos, que fuxicai pelo Universo,
Se um dia descobrirem essa estrela,
Ela tem nome, chama-se Utopia.
Aquela estrela é minha, senhor Deus,
Que pastoreais nuvens no Infinito,
E que semeais sóis e tempestades
Não leves a mal a pretensão do poeta,
Mas, aquela estrela, ainda que feia, é minha,
Não faz parte do elenco dos teus astros,
Eu a fiz com as mãos, o sonho, o coração.
Aquela estrela é minha, senhoras e senhores
E, quem quiser passear na minha estrela,
Numa tarde qualquer, de chuva ou sol,
É só me dar as mãos, ser meu amigo,
Compreender minhas incompreensões,
E caminhar comigo.
Mas não reparem se, de madrugada,
Não houver mais estrelas nem mais nada
É que ,às vezes, acordo mal dormido,
Oprimido, homem e pingente,
E minha estrela, triste, vai embora,
E só regressa numa nova aurora,
Quando eu volto a ser gente..
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