Poesia Poema Natureza
As nossas estações são metamorfoses necessárias.
Não sei, de verdade, não sei quem vai estar comigo até o fim.
Quiçá, se estarei acompanhada ou só.
Mas de uma coisa eu tenho certeza: beijarei na testa todos aqueles que respeitaram meu florescer.
Nasci em Boston em
1949. Nunca quis que
soubessem, de
fato, passei a melhor
parte da minha vida adulta
tentando varrer a infância
pra debaixo do tapete
Ando sempre ao lado dela desde o princípio do trimestre,
E quando falámos dou quase sempre o golpe de mestre!
Gosto quando entro na tua conversa,
Só quero provar que a minha temática é diversa!
E tu gostas de mim só não é da mesma maneira,
E eu estou dividido entre ti e a vida por isso a minha cabeça não está inteira!
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança
Natal nosso de cada ano
Se longe de nossos familiares
não se fica solitário no Natal
as lembranças lançam os seus olhares
de quão a família é fundamental...
Enfeito a árvore com afeição e alegria
trazendo ao coração natalina poesia
o Menino Jesus, José e Maria
as bençãos da Sagrada família!
em vigília
ofertando reluzentes guirlandas de amenidade
e assim, neste cenário a felicidade
Gratidão, ó Divina Bondade...
Entrelaçando toda a alma nesta generosidade
de união, amor e coloridas luzes de esperança
nem sempre almejar toda a bonança
e sim harmonia e fraternal paz
que convém aos que estão e aos que jaz...
Na lista de presente
o nome nunca se é ausente
de cada um... com:
ternura
meiguice
exemplo e bravura...
No cartão da vida assim escrever:
doces palavras ao ser humano
fazendo acontecer...
- O Natal nosso de cada ano!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro - cerrado goinao
Foi pedido ao tempo
para ficar mais um pouco
Saciar minha fome
Não se nega alimento ao homem
Estava esperando por um pedaço de oração
Deus, bom menino!
Fez muito mais
Me deu asas
Para voar no chão de sabão.
Tornei inesquecível os seus olhos
Seu sorriso e a frequência de sua voz
Os seus gestos carregados de sutileza
Transformei você em poesia
Memorável em meu peito e em minha escrita.
LUIZ GONZAGA
Ele nasceu em Exu
No Nordeste, no sertão
Terra do mandacaru
Onde cantava o baião
O Brasil ele "ganhô"
Conquistou pobre e "dotô"
Viva o mestre Gonzagão
Hoje acordei com saudades do mar...
Água salgada, água de coco, água de chuva...
Onda que quebra, brisa que passa...
Protetor solar, maresia, paladar...
Pés na areia, sol de fim de tarde, sombra de árvore...
Sentidos atentos,
Ausência de relógio,
Bate-papo sem cronômetro,
Tempo vaga sem compromisso...
Abri a janela e olhei o asfalto:
"Como vim parar aqui?"
Como se aqui não morasse...
Como se aqui não tivesse nascido.
O tempo passa e não nos damos conta.
Há tempos caminhei sobre a areia.
No que pensava? Com o que sonhava?
Deixei ali os sentidos,
Assumi o cronograma,
Prometi voltar...
Hoje acordei com saudades de mim...
ENTREGA EM VÃO
Trago em meus passos vacilantes
E em meu caminho trôpego
A dor e a agonia
De ter feito tanto por nada.
Instagram: @poetamarcosfernandes
Dizes sempre que me amas
como outrora, antigamente,
que não saio da tua mente,
que está acesa a chama,
no teu peito, que te inflama.
Mas não passam de palavras,
posto que és uma escrava
desse teu próprio orgulho,
e, por isso, não mergulho
nesse amor que não se crava.
Muitos falam de amor
Fazem juras e promessas
“Caso, viajo”… um ator
Logo se desinteressa
Quem ama tem mais ação
Não fica na enrolação
Sai fora, não entra nessa!
Manancial
a água da colina
desce pura.
nem tudo que toca
é ternura.
nem tudo que nela cai
a deixa impura.
SORTE
não é sorte, é Deus —
dizem os mais crentes.
mas, e os outros,
os que não são poucos,
mas que não têm sorte,
nem são ateus,
mas não são brindados
com o olhar desse tal
Deus dos que dizem
não ser sorte.
NADA
nada
no teu olhar
nada
no teu mar
nada
se não te amar
nada
se não apagar
nada
simplesmente
nada
simples
nada
mente
nada
PIOR
vento
de ventilador?
luz
de lamparina?
alivio
de aspirina?
melhor
sentir calor?
viver sem cor?
morrer de dor?
não, é pior...
bem pior!
−
invisibilidade —
quem mora nas ruas
tem superpoderes
−
morador de rua
não precisa de celular
ninguém vai ligar
−
não era bicho
era nossa gente
revirando lixo
−
mente aberta
militar não limita
liberta
O GURIZINHO
Foi num sábado bem cedo
O sol brilhava sozinho
Só se via o cantar
Dos mais lindos passarinhos
Foi aí que eu ouvi
Um pequeno barulhinho
Quem batia em minha porta?
Um pequeno gurizinho...
Abri a porta depressa
O que houve menininho?
Cheguei a me assustar
Maltrapilho e magrinho
Com uma cara de fome
Pobre daquele anjinho!
—Me perdoe meu senhor
Lhe peço de coração
Apenas um cafezinho
E um pedacinho de pão
E se não incomodar
Me desculpe a intromissão
Se tiveres um pouco mais
Pra mamãe e meu irmão.
O resto desta história
Não é preciso contar
Alimentei o pequeno
Não é preciso falar
Me encheu os olhos de lágrimas
Não é para se gabar
Ainda sobrou um pouco
Embrulhei "pra" ele levar
Eu fico imaginando
É triste, mas é verdade
Quantas crianças no mundo
Pequenas, de pouca idade
Passam fome, passam frio
Durante a mocidade
Mazelas do ser humano
Terrível realidade!
O que dói no "bicho" homem
E apequena a esperança
Não zela por ninguém
E não cuida das crianças
Briga por qualquer coisa
Casa, dinheiro e herança
Parece que só surgiu
Pra ser o "rei da lambança "...
Aqui vai este versinho
Me perdoem a intromissão
Rogo aos nossos jovens
Que prestem bem atenção
Cuidem do semelhante
Tratem-no como irmão
E antes de ter os filhos
Reflitam com o coração...
É como diz o poeta
Se pondo a criticar
Infelizmente o homem
É triste, mas vou falar
Um "bicho" que só existe
Com intuito de matar
Quem não cuida nem de si mesmo
Dos filhos, não vai cuidar!
E ai tempo...
Não foi você que ficou de resolver?
Me prometeu curar e nada Cumpriu,
Disse que iria me ajudar a mudar, Meus pensamentos,
Prometeu calor e trouxe mais frio.
É tempo você nada você cumpriu!
E ai tempo...
Mais uma vez restou eu e você,
Face a face e a imagem é cruel
Mas dessa vez foi diferente,
Sofri calada, sem lagrimas,
Não venci, nem fui vencida,
Mas tempo, amigo, hoje te digo, Me sinto mais forte!
E ae tempo...
Vou seguindo em frente,
Quebrando as amarras e correntes,
Vou parando pegando de volta Meus pedacinhos que me foram Caindo.
E ai temo...
Sinto que algo quebrou aqui Dentro!
Mas não faz mal, errei, amei
Mas tempo, já estou aprendendo.
E ai tempo....
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