Poesia ou Texto Amigo Professor
Mundo
Nesse mundo de atalhos, não é negligência errar o caminho, mas é ser sábio buscar se reinventar.
No mundo da vaidade, não é errado buscar o protagonismo, mas é ser sábio saber escutar.
Um caminho mais leve, nos faz trilhar uma trajetória com mais leveza.
Ter a humildade de saber ouvir, nos permite se posicionar com ciência e mais clareza.
Não importa o quê vier,
sempre escolho ficar
em nome da floresta nas veias,
do ar que se respira,
das águas que se bebe e banha,
em defesa da vida
com os dois pés na terra
mesmo virados
para trás: sou Curupira
indo adiante e para cima
sempre de quem merece,
desrespeita e desacredita.
A minha identidade
nacional brasileira
está presente em tudo
aquilo que posso
usar os meus sentidos,
vivenciando em solitude,
no convívio diário
ou estando distante,
o importante é cultivar
para nunca olvidar,
para não deixar desperdiçar.
No choro ou no riso
capaz de ser recíproco,
Na nossa Natureza
e em tudo aquilo
que a Arte, a Cultura
e os sabores fazem
lembrar que aqui nascemos
ou aqui escolhemos,
quem somos e vivemos,
tudo é parte do que queremos
e de quem na vida seremos.
A ancestralidade e a identidade
nunca serão isoladas
uma da outra,
quando se conhece cada uma,
e se reconhece a sua
identidade nacional
como próxima do espiritual,
nenhuma força externa
será capaz de guiar
o seu destino e na sua terra
vir a se tornar perpétua.
🌒 "Te penso, te espero"
Eu era vento livre, riso sem medida,
hoje sou silêncio preso, alma consumida.
Te penso no escuro, te espero no dia,
e mesmo sem toque, tu és minha guia.
Não fui feita de espera, mas aqui estou,
a cada mensagem que não vem, me refaço e vou.
Teu nome ecoa onde o mundo cala,
e a falta que tu faz... meu peito embala.
Tua ausência dança no meu travesseiro,
e eu me perco em sonhos, de janeiro a janeiro.
Se a dor é poesia, eu rimo o que sangra,
e com cada palavra, meu coração desanda.
Se fosse possível
Se fosse possível, mudaria nada outra vez ,
repetiria tudo que não aconteceu,
Me banharia da chuva seca de escassez,
Admitiria o fracasso dos sonhos teus
Mergulharia profundo na sensibilidade raza de sua existência
Como quem crê na sabedoria retrógrada de aparente excelência
Militaria voraz a constância singular de suas imprevisíveis ideias
Eu seria o que jamais fui,
mas o que sempre sonhei,
não para mim,
mas para a geração que hoje não pode voltar
Me oferecem um futuro breve .
Devo aceitar?
Sinalizam um afeto sincero,
Devo me acomodar?
De todas as coisas bonitas que falou, acredito no vagueio do seu olhar
Que assim como um rio calmo e despretensioso operando a normalidade ,
Não se perde de vista sua real necessidade
De caminhar firme sobre estratégias sinuosas
Cumprindo o rito de sua missão imperiosa
Abrindo passagem em meio a concretos de desilusão.
Como um grande castelo de areia moldado sem mãos
Posso abster quando outra vez me indagar
Meu nome mudou agora me chamo mar
" COMEMORA "
Não sei o que passou-te ao pensamento,
mas tem sinais bem claros de saudade!
De alguém? De algum lugar? Da mocidade?
Tocou-te, é certo, a fundo, o sentimento!
Não veja nisso crítica ou maldade
pois quem não tem, do outrora, algum alento?
Qualquer que seja a causa do momento
melhor curtí-la em toda intensidade.
Mas nunca perca o olhar do que porvir
e empenha-te, pra lá, deixar-te ir
levando, na bagagem, o aprendido…
O que, no pensamento, veio agora
por certo que a paixão já comemora
por conta de um amor por ti sentido.
" ACABOU "
Foi lá nos tempos postos na elegância
que fez-se forte a mágica do amor
e colocou o mundo ao seu dispor
ao exalar sutil a sua fragrância!
Mudou tudo o que havia a se compor
em nova e inexorável substância
e o cosmo lhe acolheu sem relutância
qual se o feitiço desse-lhe vigor.
Tudo era romantismo, efervescência,
paixão voraz coberta de inocência
num sonho de perfeita sociedade…
A mágica acabou! Perdeu o efeito
e tudo se esvaiu qual se desfeito
o amor um dia exposto à sua vontade!
" DEMORA "
Eis que não vem! Demora! Pôxa vida!
Não sabe que eu aqui fico na espera
e que, esse atraso, só tristeza gera
por conta da paixão me concedida?!
O coração se agita, em mim se altera
por certo na saudade recebida
pulsando essa aflição tão descabida
e, dentro d’alma, pois, se desespera.
Ó vida! Fico aqui tão desolado
à espera de que voltes pro meu lado
pra que se me restaure a alegria…
Demora! Pôxa vida… Se esqueceu
de tudo o que, entre nós, já prometeu!
Vou eu morrendo as horas do meu dia!...
O tempo está mudando
e as ondas quebrando
nostálgicas e fortes
na Ilha das Pombas.
Na embarcação antiga
poemas geográficos
abertos e alcance
sem caleidoscópios.
Razões do dia e da noite
cumprem a missão
de ordenar o coração.
Uma busca para aportar,
colocar os pés no chão
e esperar a chuva passar.
Lua, Luar
Ah, se eu pudesse tocar-te
desenhar-te com o dedo
Pálida, branca como gelo.
Solitário, hei de amar-te.
Ah, se eu pudesse descrever,
este encontro entre nós,
o desejo de estarmos sós,
no lampejo, dou-me a escrever:
"- O fino véu translucido,
banha-me de corpo inteiro,
que jaz prazenteiro,
do meu eu, esmorecido.
Todo eu já combalido,
de minh'alma esvanecido,
pois, de ti entorpecido,
meu eu tenho carecido.
Hoje doudo por inteiro,
no silêncio matreiro,
Fugaz e sorrateiro,
ser d'alma poeteiro."
Ah, se pudesse o nevoeiro,
não me deixar arrefecido,
minh'alma teria oferecido,
como amante... fiel escudeiro.
Tão pálida sua luz sombria,
farta-me de tal maneira,
e ao meu coração esgueira,
quente dentre a noite fria.
A face da terra acaricia,
luzente como um ser divino,
toca nest'alma de menino,
que no gélido sereno, ardia.
Como amantes de histórias antigas,
Deusas, homens e meninos,
finda o espírito, tais desatinos,
nesta e noutras épocas vindouras.
Dominante o nevoeiro,
descansa no campo enegrecido,
Pálida, repousa sobre o outeiro,
e finda o campo enegrecido.
" ACEITO "
Talvez, num outro tempo desta vida,
num paralelo cósmico formado
ou num lugar qualquer imaginado
eu seja uma alma pura, sã, despida!...
E pode ser que, então, elaborado,
o meu caminho, sem qualquer subida,
sem morros, sem ladeira a ser vencida,
se cruze outra vez mais, ao teu, centrado.
Quem sabe, sim, me vejas com paixão,
com outro olhar me dado, ali, que não
me exclua do viver te oferecido?!…
Num outro tempo, em paralelo feito,
eu seja, finalmente, então, aceito
no amor que foi tão bom termos vivido!
" APÓS "
Estamos nós, aqui, só de passagem?
Seria, a vida, curta e passageira
que simplesmente corre a mil, ligeira,
pra se findar, após, a sua mensagem?
Teria algum sentido esta besteira
de que se acabará toda a viagem
e nós nos findaremos nesta aragem
sem ter levado nada ao fim da feira?
Seríamos tão breves pensamentos
que um dia passariam, como os ventos,
sem que algo mais nos fosse destinado?
Olhai pra cruz! Nos parecia o fim…
Mas algo mais havia após, enfim,
e o Filho ao Pai voltou, ressuscitado!
A História da Ilha das Vinhas
fala sobre o essencial daquilo
que deveríamos conservar
para a vida se perpetuar.
Ela era uma ilha que era boa
para pescar e tinha quem
nela conseguia videiras plantar,
e hoje não se consegue continuar.
O quê é de vida deveria ser
de acordo comum para ir
para frente e sempre caminhar.
Espero que algum dia não seja
preciso nem mais poesia
para a importância de assim lembrar.
" LIVRE "
O pensamento é livre em seu enredo,
sem dono, sem princípios, sem moral,
e, mesmo sendo curto, ocasional,
tu podes fazer dele teu segredo!
Mantenha-o no teu nível, pois, pessoal
e não proclames nem sequer um dedo
do que é que, dele, usas por brinquedo
no teu prazer secreto, vil, carnal.
Mas saiba que ele, ao certo, se agiganta
se for alimentado em vezes tanta
tornando-se difícil de esconder…
É livre de princípios, cem por cento,
e de moral quaisquer, o pensamento,
mas mata se, a tua peia e brio, vencer!
" SER PAR "
Melhor ser par, com todo o burburinho
das críticas vorazes, sem noção,
dos erros detestáveis de opinião,
do que seguir a estrada, aqui, sozinho!
Se há preconceitos vindo em contramão,
eis que o problema posto em desalinho
é só de quem provar, quer, deste vinho
que só provoca o caos no coração.
O amor quebra barreiras, isto é certo,
e encara o mundo inteiro, a peito aberto,
sem medo do que digam ou que pensam…
Com todo burburinho, bom ser par,
fazer, de uma paixão, seu terno lar
e desfrutar, do amor, tudo o que é benção!
" BONECA "
Vendeste a imagem tua de boneca
disposta a, assim, brincar, sem ter maldade
e quis quem te levassem, na cidade,
a festas, baile, boate e discoteca!
Tratada foi, portanto, é bem verdade,
qual fosse esse brinquedo, por sapeca!
Mas viram-te qual se fosses peteca
a ser lançada, a tapas, sem bondade.
Boneca, ora de louça, ora de pano,
não ponderaste qual seria o dano
de expor-te desse jeito em tua paixão…
Brincaram, pois, contigo, esse teu lance
sem darem, para o amor, sequer a chance
de te fazer feliz o coração!...
" PERCA TOTAL "
Sei que avancei, sem ver, o teu sinal
e quase colidimos na avenida
sem que nos fosse a sina pretendida
mais algo que se fez, lá, por casual.
Não houve dano algum nessa investida;
só me marcaste, um pouco, a lateral
e me encantastes com teu bom astral
de moça bela e, enfim, de bem co'a vida.
Foi pouco o dano ao carro. Já a paixão
que se instalou, sem dó, no coração
me deu perca total e, eu, sem seguro…
Da próxima, acelero e vou com tudo
beijar o lábio teu, doce, carnudo,
e te tomar pra mim de vez. Te juro!
Passear de mãos dadas
na Ilha das Conchas,
Um beijo discreto debaixo
de uma sombra de uma árvore.
A cena está finamente
feita na imaginação,
Ando sorrindo e cantando
ainda sem aparente razão.
A intuição tem escrito
poemas de amor para mim,
é alguém vindo no destino.
Sem receio de ser chamada
de ultrapassada ainda persisto
em ser quem sonha acordada.
Lembro de tempos
Onde minha preocupação era assistir desenho
Ir pra rua jogar bolinhas de gude
Empinar pipa
Brincar na chuva,
Hoje tenho saudades
Queria ser criança para sempre
E ter a liberdade em meus braços
Correr na rua sem saber que direção seguir
Mas, sabendo que chegaria em algum lugar.
" CALÇADA "
Meu canto predileto era a calçada!
A prosa era espontânea e verdadeira
e a gente se sentava ali, na beira,
nos divertindo até de madrugada!
O riso, a gargalhada, a brincadeira,
algum romance em forma inesperada
surgindo na calçada iluminada
já era-nos história costumeira.
A vida era mais calma na sarjeta
e, o sonho, era-nos paga (e com gorjeta)
a nos abençoar a juventude…
Era, a calçada, o meu lugar de amor
por entre amigos, mocidade em flor
desabrochando a vida em plenitude!
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