Poesia ou Texto Amigo Professor

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Relembrando 8 de março ...
"" Deus hoje eu quero te parabenizar, por tão bela criação
e te agradecer por ter nos dado tua divina obra
aliás, foste de uma inteligência imensurável
pois sem ela teu projeto teria sido fracassado...""
Que todas as mulheres tenham o respeito e admiração que tanto merecem
feliz dia internacional das mulheres
igualdade e respeito
paz e amor

Inserida por OscarKlemz

TARDES DE OUTONO

Gosto mesmo é das tardes de outono
Quando as folhas secas caem,
se misturam à terra, banhando a vida
de um mesmo tom...

...As margaridas se fazem lindas nesta estação
Sua alvura contrasta com o barro marrom
que me circunda o corpo, embalando minh'alma.
Sinto-me em paz com Deus.

E enquanto folheio um livro de poesia
Meus pensamentos voam longe
As pequenas flores grudam-se em meus cabelos
Sou tão mulher e tão menina...
Minha existência me fascina!

Por isso que gosto tanto destas tardes de outono.
Sei que sou uma parte do universo em flor
Sei que faço parte de algo grande e divino
...E as margaridas florescem
alheias às folhas que caem.
E eu sou apenas gratidão.

Inserida por elisasallesflor

Encantamento

Aqui de cima da minha humanidade
espreito a primavera que se mostra,
toda formosa, meiga, em doces aromas
de mil flores...

Tantas são as flores que desabrocham!
Chego a ouvir a sinfonia solene da vida
Pássaros cantam
Se encantam diante da estação do amor
Borboletas bailam sobre os botões de miosótis!

Como amo os miosótis...
Tão ternos
Miúdos
Docemente azuis
São a própria primavera!
Em cor, aroma e luz.

A cada ano me embeveço e me surpreendo
com essa estação,
que me fascina a razão,
enaltece meu coração e enche
de encanto minh'alma!

Inserida por elisasallesflor

Sem Dilemas...

Vivo com a cabeça nas nuvens
Sou asas de mariposa
Cabelos de algodão
Sonhos e fantasias
Fé e utopias
versos de poesias...!

Não me admiro que eu não tenha namorado...
Quem seria o aluado
que anoiteceria nos céus e
despertaria no infinito...?

Então não há dilema!
Por nada, nem namorado algum
deste mundo, abro mão dos meus poemas!

Inserida por elisasallesflor

AGONIA DE MARIA

Maria...
Nesse dia de frenesia,
deixe de agonia...
Peque logo a sua filha
que esta cheia de pilha
... E faça uma visita a tia
moradora d'aquela ilha.

Mas, não de o bote!
Vá de bote se quiser...
Peque o remo e vá remando
pelo remanso navegando
seja lá o que vier.

Veja, o tempo esta passando
e o José, pobre Zé...
Já perdeu o seu encanto
não saiu nem do seu canto
e esta, tomando o seu café.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A humanidade sucumbe à si mesma
Gritam o amor
Proclamam Deus
Mas se sangra um dos seus
jogam sal no corte
e chupam a ferida.
Hipócritas
Doentios
Pior que os gentios
Não sejam fingidos
Abafem seus gemidos poéticos
Cadáveres fétidos!
... Fingir poesia
Vós não fingis!
Vós a mentem!

Inserida por elisasallesflor

O REPOUSO DO POEMA
Dando tempo ao poema...
Deixando-o quietinho no canto da alma
...Enquanto isso
vou tecendo a renda,
colhendo momentos que breve
serão saudades.
Estrelas
Maresia
Poesia
para as estrofes que virão.
Por certo virão....
No beijo
No próximo amor,
que mostrará a bela cara
Tão louco e imenso
E intenso
quanto o de ontem.
Virá.
Por enquanto deixa o verso descansar
num lugar
qualquer aqui dentro.

Inserida por elisasallesflor

SORRIA MEU BEM...

Ah, meu bem. Meu doce bem...
Se tu soubesses o quanto amo o teu sorriso
O quanto espero por ele à cada segundo
Ansiosa pelo sabor da tua gargalhada
Ririas mais vezes
Só para me encantar
Para trazer luz ao meu dia
e poesia ao meu luar!

Quando vejo teu sorriso, tão despretensioso
Tão à vontade, em total liberdade
Caem muros de melancolias dentro de mim
A vida fica mais leve, as loucuras mais breves
Não penso em mais nada, a não ser que sou amada
pelo simples fato de faze-lo sorrir...

Sorria para mim, amor...
Faz o minha poesia valer à pena.
Somente sorria
E deixe que o mundo dê voltas sobre nós.

Inserida por elisasallesflor

INGNÁVIA

Vocês que já viram tanto!
Esperem até verem, aquele menino que eu vi...
De alpargatas, vestes rasgadas, todo sujo,
tomar banho... Até queria
mas... Nunca encontrava água,
alem, do chafariz.

Um dia aquela mulher, toda saia,
rodada em seus sentimentos
passou pelo reduto, d'aquele menino
o medo expelia n'aquele breve momento...
A fome, esticou a mão do pedinte...
'Dai-me um pão, apenas um pão'
para que eu possa, burla a minha fome
que da forma que me vem...
Muito breve ela me atalha,
e eu assim... nunca! Nunca conseguirei,
chegar a ser homem.

A mulher, por ser pedida
e com medo todo d'aquela vida
tremia n'aquela avenida...
O menino por sentir-se frágil
e com a fome em espantalho
tremia em seu medo 'no medo
de nunca conseguir ser grande.

O medo ali, espalhava-se...
Nos olhares,
nos passos sob a multidão
na aglomerações dos ônibus
e no, estiramento das mãos.

Tudo era medo n'aquela cidade
até mesmo a vaidade...
Sorria com medo de um dia,
minguar, e ficar mesquinha.

O medo, estampava-se...
Nos sentimentos das autoridades
nos amores dos namorados
nas intensidades dos telhados
e pelas ruas dos bairros alagados.

Pela noite de blecaute, medo
... Medo pelas sombras das calçadas
pelas portas abertas das casas
e pelos contos falsos das fadas.

Era medo em cada esquina

em cada quina em cada rima
nas ordens dadas de cima
e medo por ser, menina.

O medo cresceu ficou bruto
passeava pelos viadutos
pelas pontes e pelas placas
e pelas caixas de papelão.

O medo ficou de ressaca
se deitou na classe alta
e foi tremer o coração.

Antes o medo era pobre
aumentou como se fosse preço
e tomou conta da nação.

Agora todos estão com medo...
O mundo, não tem mais segredo
e o povo, não é mais irmão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

LEIO ENLEIO

Leiam, leiam!
Eles lêem...
Eu leio o alheio...

A encomenda do correio
os enleios do meu EMAIL
o velho com meu hashtag
o link dom meus selfs
o meio que me deixa cheio
que me seque, que me segue.

Eu leio... A hora do agora
no tempo que me apavora
o momento de ir embora
a velha cola, da escola
o minuto do decola
e os últimos segundos da bola.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

DIA DE FRIO
No dia de frio...
Eu parei para ver o rio
o rio se quer parou
lavei o rosto nas águas
as águas não me lavou.

Depois visualizei a onda
que as ondas de mim levou
na mansidão do remanso
nos trilhos do meu tamanco
nos polens da minha flor.

No dia de frio...
eu contemplei o estio
no intimo do meu tremor
os passos de todos os trilhos
os descarrilhos dos meus trilhos
e os abraços de todo amor.

Em dia de frio...
Ai, ai meu senhor!
Quantas vidas pelas ruas
que morre no treme, treme...
Com frio que vai no osso,
e um amor todo insosso
que almas por ele geme.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

"" Então eu não farei do anseio, motivação
nem da necessidade, urgência
porque minha alma precisa distinguir
a hora de parar e seguir
até a fé contida nos braços
alavancarão os abraços
e por acaso, somente por acaso
a derrota aparecer
ela será experiência
outra vez...

Inserida por OscarKlemz

Sonho com Louros

O universo é nosso tesouro
Os sonhos nos dão as diretrizes
Após labutados mina d'ouro
Os louros curam algumas cicatrizes

Sonho pra ter os louros do possuir
Trechos diversos, palavra cantada
Uma louca vontade de ser e deixar fluir
Ser dona do vento de tudo e de nada...

N'alma recolho molhos de louros de vida
A ilusão tudo registra com autenticidade
Justifica os suspiros e respiro aliviada...

Codifico a senha no hemisfério in rede
A vaidade tola dá impressão de eternidade
Na verdade nada nos pertence é só sede...

Inserida por SoniaMGoncalves

O BABADO

O babado do babado, babou
babou a baba de babá,
babou a baba do bode
babou com o ovo da baba...
Na baba que ninguém pode.

O babado do bobo, baba?
não baba o babado de um vestido
mas baba a imagem do babão
pelo babado do vidro.

O babado daquela criança
babou no babado d'ela
e o babado do bandido
não ficou tão ofendido
com o babado da janela.

Lá na esquina da vida
em noite de saramandaia
O bêbado também babou
pela moça que passou
com aquele babado na saia...
Na saia que o boto babou.

Boto babado, babão
lobo que urra na lua
noite escura ladra cão
no canto d'aquela rua.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Eu não quero mesmo ser alguém que te conhece como todos o conhecem
Quero adentrar à sua alma e vasculhar os seus segredos
Quero ser o motivo dos teus pensamentos e suas divagações
Alguém com quem você compartilha seu mau humor e suas gargalhadas...
... Eu quero ser o seu amor
Ou isso, ou nada!

Inserida por elisasallesflor

Expectativas

...E nas tardes de outono,
quando o ar se fazia brisa morna,
a melancolia lhe acariciava a fronte.
Ela se sentia tão só...

Se recolhia em seu canto
Qualquer canto desencantado
e se punha a tecer saudades.

E como por milagre
Borboletas azuis, amarelas, violetas...
Profusão de encantamento
Como que para lembra-la que
esperança não tem fim.
...Tristeza sim.

Então devagar, aspira o ar
Acalenta versos para sua alma e,
calma, se entrega aos cuidados
de Deus....

...Expectativa de vida em alegria.

Inserida por elisasallesflor

PONDERA A FERA

pondera, ponderou a fera, da nova era
depois, engasgou-se com a tela entalada
na traquéias da goela.

Pondera... Se pintou com a poluição
tingiu a esfera colorida...
Opacando a visão do grandioso olhar.

A fera, combaliu os olhos da nevoada vida
sentindo os sentidos, esfriando
os típanos e tampando os ouvidos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Floriram por engano as rosas bravas
No Inverno: veio o vento desfolhá-las...
Em que cismas, meu bem? Porque me calas
As vozes com que há pouco me enganavas?

Castelos doidos! Tão cedo caístes!...
Onde vamos, alheio o pensamento,
De mãos dadas? Teus olhos, que num momento
Perscrutaram nos meus, como vão tristes!

E sobre nós cai nupcial a neve,
Surda, em triunfo, pétalas, de leve
Juncando o chão, na acrópole de gelos...

Em redor do teu vulto é como um véu!
Quem as esparze --- quanta flor! --- do céu,
Sobre nós dois, sobre os nossos cabelos?

Inserida por pensador

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, d'ais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados,
Sentem-se espasmos, agonias d'ave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
As tuas mãos tão brancas d'anemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

Inserida por pensador

O meu coração desce,
Um balão apagado...
Melhor fora que ardesse,
Nas trevas, incendiado.
Na bruma fastidienta.
Como um caixão à cova...
Porque antes não rebenta
De dor violenta e nova?!
Que apego ainda o sustém?
Átomo miserando...
Se o esmagasse o trem
Dum comboio arquejando!...

O inane, vil despojo
Da alma egoísta e fraca!
Trouxesse-o o mar de rojo,
Levasse-o a ressaca.

Inserida por pensador

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