Poesia os Dedos da minha Mao
Assim como a água você é cristalina e, esse teu jeito de molhar-me o rosto e a ponta dos dedos, é só mais um dos teus segredos.
Quero só os seus olhos me olhando, só sua boca me beijando, só os seus dedos me tocando resumindo .: eu só quero você.
Quando lhe disserem “as máscaras cairão”, lembre-se: em nosso tempo reverso caem os dedos, ficam-se os anéis.
Conhecer não é supor, conhecer é o bom hábito de saber do outro sem os dedos das idiossincrasias tendenciosas da má curiosidade que transformam o outro naquilo que queremos que os outros sejam diante de nossas intenções.
Deixo escapar entre os dedos, a ilusão protectora de servente da vida, porque o mundo deseja a cordialidade, quando a crise se agudiza.
Meus dedos estão em silêncio. O silêncio do outono quando tantas folhas estão caindo na passagem para uma nova estação. Minha boca aguarda em silêncio. O silêncio “das línguas cansadas” ansiosas por uma nova linguagem. Meu ouvido se aquieta em silêncio. O silêncio de quem necessita ouvir o que diz o universo. Meus olhos dormem em silêncio. O silêncio de quem reconhece a urgência de enxergar o invisível. Ah! Mas esse meu coração menino não consegue ficar em silêncio. Inconsequente, irreverente, leviano, quer soltar pipas, rodar pião, pular corda, bolinha de gude, carrinho de rolimã, amarelinha. Ainda quer bater palmas, cantar a canção, ouvir histórias, ver o mundo. Insiste ainda em brincar de esconde-esconde com a vida.
“Você é como o meu livro preferido, que eu leio lentamente, te leio com a ponta dos dedos só para sentir a conexão da sua alma com a minha.”
Tu conta nos dedos os verdadeiros amigos... tu grava no coração os verdadeiros mãos chegados que irmãos. . Não é multidão que te faz conhecido ... não são números que te fazem melhor amigo.. o que conta de verdade na real ..é quem está contigo nos momentos de aflição... nos apertos da vida.. quem te levanta do chão... quem segura sua mão... que não te abandona de jeito nenhum ! Esses você são quem são!!! 😉
Foi na multidão de amigos que ele descobriu que pode contar nos dedos quem realmente se comporta como tal.
Ainda lembro da xicara do café ruim, do seu andar nas pontas dos dedos do pé esquerdo, das mãos e risos soltos enquanto dançavamos, das conversas infinitas, dos abraços sufocantes, lembro do nascer do sol, lembro da noite fria e meu nome escrito no ceú, lembro que você TINHA cheiro de chuva, pequenos detalhes e segredos sem sentido, lembro de pedir para você falar varias vezes 33 e do seu pessimo gosto por roupas, little things, como a canção de One direction, não vou deixar essas pequenas coisas escaparem da minha boca, mas se eu deixar, ainda é sobre você.
Se está pensando que quando estalar os dedos eu voltarei correndo para você,... você está certo, eu volto mesmo!
Quem sou eu pra fugir da sua pele desnuda,meus dedos em sua boca carnuda,néctar escorrendo pelos cantos.
Se você tentar segurar as pessoas além do limite, elas podem escorregar dos seus dedos para bem longe...
Me falta dedos para contar as vezes que me joguei no mar em pensamento. A vontade de sucumbir ao mundo não é uma falha da humanidade, e sim um desejo do homem!
Se você nunca travou os dedos um no outro na hora que um cão cagava, você não teve uma infância feliz.
Seu olhar me encarava de visão e cabelos bagunçados. Meus dedos de faces molhados enquanto nós nos conectavamos sem nem voz ser de ouvido pronunciado. Aquilo era lugar de estado? Era, era um balcão de bar. Cabelos a dançar e um belo drink de dedos molhados, porém eram nossos olhos que de conexão trasavam.
Você disse que a história parecia escapar por entre os seus dedos. Como petróleo. E o que percebo agora é que algo se partiu bem no meio daquela frase. Ou estou enganado e esse algo tinha já se partido muito antes.
Se movimentássemos o nosso corpo da mesma forma que usamos nossas mentes, mal moveríamos os dedos...
A raiva é uma chama que, ao ser segurada, queima apenas os dedos de quem a mantém. Solte-a, e a paz encontrará morada em seu coração.
Poder olhar com os olhos da alma, deixar fluir por entre os dedos, toda sensibilidade artística, talento, criatividade, no ato de criar, é algo é extraordinário. A cada olhar, uma nova tela, assim o artista se faz presente, deixando seu traço, que encanta quem quer que tenha o privilégio de poder apreciar sua obra.
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