Poesia os Dedos da minha Mao
Sou muito grato às adversidades que apareceram na minha vida, pois elas me ensinaram a tolerância, a simpatia, o autocontrole, a perseverança e outras qualidades que, sem essas adversidades, eu jamais conheceria.
Não caminhe detrás de mim, posso não te guiar. Não ande na minha frente, posso não seguir-te. Simplesmente caminhe ao meu lado e seja meu amigo.
Eu a amo mais do que tudo no mundo, mais do que minha própria vida, e, por um milagre, ela me ama da mesma forma.
Separei-me de minha esposa porque ela era terrivelmente infantil. Uma vez, eu estava a tomar banho na banheira, e ela afundou todos os meus barquinhos sem nenhum motivo aparente.
Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, irriquieta na minha comodidade... Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz... Quando me entrego, me atiro, e quando recuo não volto mais.
O gosto de minha morte na boca deu-me perspectiva e coragem. O importante é a coragem de ser eu mesmo.
Obrigado por tolerar minha ansiedade, compreender minhas loucuras e ter me amado com todos os meus defeitos.
À duração de minha existência dou uma significação oculta que me ultrapassa. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios.
Não preciso de amigos que mudem quando eu mudo e concordem quando eu concordo. A minha sombra faz isso muito melhor.
Amo ou venero poucas pessoas. Por todo o resto, tenho vergonha de minha indiferença. Mas aqueles que amo, nada jamais conseguirá fazer com que eu deixe de amá-los, nem eu próprio e principalmente nem eles mesmos.
Nem sempre consigo perdoar. Não espere me perder para sentir minha falta. Não me deixe ir, posso não mais voltar.
Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus a redoma. Foi a ela que abriguei com o para-vento. Foi dela que eu matei as larvas. Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
"Porque, quando você está com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você está rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga. E, quando está longe de casa gosta de ouvir minha voz pra se sentir perto de você. E, quando pensa em alguém em algum momento de solidão, seja para chorar ou para ter algum pensamento mais safado, é em mim que você pensa."
Hoje eu estou desolado e não tenho razões para mentir, e vivo da minha desolação o meu processo de continuidade, porque se eu nego o sofrimento que me ataca, ele nunca vira arte dentro de mim.
Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser. Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo. Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo. Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida.
Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der.
Eu tenho que ser minha amiga, senão não aguento a solidão. Quando estou sozinha procuro não pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma. Falar alto sozinha e para “o quê” é dirigir-se ao mundo, é criar uma voz potente que consegue – consegue o quê?
E eis que sinto que em breve nos separaremos. Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que às vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.
Não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. Mas a lágrima que agora queima a minha face me força a fazê-lo.
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