Poesia nome da Gente
É uma bênção inestimável receber amor. Mas, quando a gente dói, precisa cuidar da própria dor com o carinho com que gostaríamos de ser cuidados pelos outros. Com a atenção e a suavidade com que tantas vezes cuidamos de outras vidas. Os beijos bons precisam começar em nós.
Penso que chega um momento na vida da gente, em que o único dever é lutar ferozmente por introduzir, no tempo de cada dia, o máximo de "eternidade".
Sempre acreditei que toda vez que a gente entra numa igreja pela primeira vez, vê uma estrela cadente ou amarra no pulso uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim, pode fazer um pedido. Ou três. Sempre faço. Quando são três, em geral, esqueço dois. Um nunca esqueci. Um sempre pedi: amor.
Tem gente que a vida inteira, fica travando inútil luta com os galhos, sem saber que é lá no tronco que tá o coringua do baralho.
A gente se acostuma com tudo nessa vida, mas a arte de fazer cada encontro ser diferente, essa eu deixo passar porque contigo o imprevisível é sempre a melhor opção.
Você sabe o que significa um balde de água fria? Eu sei. É mais ou menos quando a gente tem uma coisa bem quente no peito, nas mãos ou na cabeça. Um sonho, talvez. Muitos deles, quem sabe. E você dá Farinha Láctea Nestlé para todos eles, que vão crescendo fortes e sadios e, de repente, não mais que de repente, tudo muda. Aquilo que era quente recebe água gelada. Choque térmico. Em outras palavras, ou melhor, em outras metáforas: o amor (sempre ele) está saudável, com as vacinas em dia, tomando vitaminas e praticando exercícios físicos, ou seja, (em tese) nenhuma grave doença irá pegá-lo de surpresa, afinal, ele não bebe nem fuma, cuida a alimentação e ainda por cima se exercita. Pois um dia, atravessando a rua, o amor é atropelado por um caminhão gigante, que passou no sinal vermelho em alta velocidade, com raiva, ódio, feroz. O amor perde o equilíbrio, o controle, capota várias vezes, se machuca, bate a cabeça, desmaia. Transeuntes chamam ajuda. Ambulância, maca, oxigênio, respiração boca a boca. Uéin, uéin, uéin *barulho da ambulância*. Levam o amor direto para a UTI. E lá ele fica, inconsciente, imóvel, sem receber visitas, tomando morfina na veia: porque tem muita coisa que dói (demais).
Dinheiro vem e vai, a gente sabe disso. O que realmente importa na vida são as pessoas que estão com a gente aqui… Aqui e agora.
Gosto de pensar assim que quem já morreu fica num lugar quentinho, que a gente não vê, cuidando de quem ainda não morreu. E se você quiser agradar a essa pessoa, é só fazer coisas que ela gostava. Aí ela fica ainda mais quentinha e cuida ainda melhor da gente.
Se faltar calor a gente esquenta, se ficar pequeno a gente aumenta. E se não for possível, a gente tenta.
As coisas só começam a fluir, quando a gente permite que isso aconteça. Eu estou confiando em mim de novo, me permitindo, porque eu sei que posso muito, mereço muito! E como é bom eu finalmente me dar essa segunda chance, depois de ter dado tantas pra quem nem valia a pena.
Uma hora a gente tem que amadurecer. Ter as coisas de mão beijada é muito cômodo, mas a vida real é bem diferente. Nada cai do céu.
Muita gente quer atingir uma meta sem ter saído do ponto de partida. Querem chegar a serem alguma coisa, fazer sucesso, sem ter feito alguma coisa para isso. Querem saber muita coisa sem nada estudar. Querem ser ouvidos, mas não ouvem. Querem que o mundo melhore, mas não melhoram seu pequeno mundo. Querem justiça, mas são injustos. Querem chegar a algum lugar sem sair do seu casulo. Se você quer alcançar um fim, precisa usar os meios. Se você quer atingir uma meta, decida-se a caminhar em direção à ela, sem desperdício de tempo no caminho. Se sua meta é o sucesso profissional, nos relacionamentos, sucesso na vida, corra atrás! “Para que as coisas mudem, você tem que mudar. Para que as coisas melhorem, você tem que melhorar. Para ter o que nunca teve, faça o que nunca fez.
Sempre tem aquela Hinata da vida, que gosta da gente... Mas nós ficamos correndo atrás da Sakura que fica correndo atrás do Sasuke que só pisa nela...
E a gente (pode) DEVE ser maior. Basta que a gente queira. E querer não é poder, como as pessoas dizem por aí. QUERER É FAZER. E fazer não é nada fácil. Existem momentos na vida em que a gente precisa ser mais forte do que acha que pode, mais inteligente do que acha que é e mais nobre do que acha que consegue. E como é que a gente consegue? Querendo. E quando a gente quer demais uma coisa, a gente é capaz de feitos que a nossa mente nem consegue conceber. A gente mata um leão por dia. A gente acaba esquecendo das poças d’água, canalizando toda a nossa força para o embate inevitável com os predadores que a vida coloca na nossa frente. E são muitos.
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias.
Acho que a vida gosta de fazer isso com a gente de vez em quando: te joga num mergulho em alto-mar e, quando parece que você não vai suportar, ela te traz pra terra firme de novo.
Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.
A gente implora a Deus para que nos ajude a esquecer um amor quando na verdade não é esquecer que precisamos: é lembrar corretamente.
Ela explicava, sorrindo: — Não, gurizinho. Quando a gente gosta mesmo duma pessoa, a gente faz essas coisas, faz até pior.
Acho que a base de uma relação é o respeito e a amizade. Porque a gente tem que se sentir bem para dizer para o outro o que sente, o que espera, o que deseja. Tem que ser amigo, parceiro, cúmplice.
