Poesia nome da Gente

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A vida pode ficar sem graça
quando a gente olha para ela de um jeito fechado.
A gente fica entediado quando perde a capacidade
de se admirar com as coisas mais simples.
Para conseguir viver com um pouco de paz no coração,
a gente precisa conseguir rir.
Precisa ter esperança.
Precisa do amor das pessoas queridas.
Precisa saber enxergar a vida de um jeito novo.
E usar bastante a criatividade.

Quando a saudade dói e fica martelando na gente como uma mágoa que não passa, a melhor saída é enfrentá-la de frente. Reservar um tempo para pensar, colocar os sentimentos no papel, desabafar com alguém, ou simplesmente chorar, pode ser o jeito de se livrar dela e se sentir livre de novo.
Se está causando uma angústia que não vai embora, enfrente-a. Refletir, escrever, conversar ou chorar podem ser a chave para superar esse sentimento e encontrar alívio.

Sobre cabelos....


A gente está o tempo todo tentando modificar, modelar, domar nossos cabelos, quem tem liso quer enrolar, quem tem enrolado quer alisar, quem tem muito quer ter menos, quem tem pouco quer ter mais...Sem falar do maior dilema: as cores as cores...


Cabelos são parte integrante da nossa personalidade, gosto de quem tem a coragem de assumi-los como são e assim amá-los!


Acho parte importante de se amar!


Algo muito contraditório é perceber que tudo o que bagunça nossos cabelos é simples, naturalmente belo e prazeroso:
o sol, o mar, o vento, andar de bicicleta, de moto, correr, pular, nadar, a chuva… e fazer amor.

Há alturas que só se alcançam quando a gente se abaixa. Descobri isso ajoelhado, diante do meu sobrinho — um pequeno mestre que ainda chama o tempo de milagre e o quintal de mundo.

Aprender a ser grande não tem nada a ver com subir, conquistar ou colecionar aplausos. Tem a ver com reaprender a ver do chão, de baixo, da inocência que a pressa desaprende. O olhar das crianças não mede, não julga, não calcula. Apenas acolhe. E quem acolhe, cresce.

Ajoelhar é um gesto sagrado: é dizer ao universo que não se esqueceu de onde veio. É lembrar que a sabedoria mora nas alturas baixas, nas perguntas simples, nas respostas que ainda não têm forma.

Ser grande, talvez, seja isso: caber inteiro num instante pequeno.
Porque quem se abaixa para amar, se eleva sem perceber.

— Douglas Duarte de Almeida

Não é uma despedida, é só uma hipótese — dessas que a gente pensa baixinho quando o peito lembra que é finito.

Se um dia eu fo, aliás, quando eu for, quero ir sem inventar desculpas. Já pedi perdão demais por ser intenso, por sentir demais, por não caber nos silêncios que esperavam de mim. Cansei de negociar minha essência pra parecer leve.

Não quero ser lembrado por “ter sido bom”, quero ser lembrado por ter sido real. Por ter misturado ternura com acidez, fé com ceticismo, coragem com medo, e mesmo assim, ter seguido. Quero que alguém, em algum momento, perceba que viveu com um pouco mais de coragem depois de cruzar comigo. Isso já me basta. Não deixo herança: deixo faísca. Se ela acender em alguém, sigo vivo.

E se perguntarem o que aprendi, direi: aprendi a me atravessar sem mapa. A perder com dignidade. A me refazer sem plateia. E a amar sem manual — porque o amor, no fim, é o último idioma antes do silêncio.

(Douglas Duarte de Almeida)

Há dias em que algo dentro da gente desperta como quem encosta a mão numa ferida antiga e, pela primeira vez, não recua. Vem uma lucidez quieta, dessas que não fazem barulho, mas deslocam tudo por dentro. Uma compreensão branda de que a vida é feita de tentativas — algumas inteiras, outras tortas — e que não há vergonha alguma nesse descompasso.

Fiquei pensando no quanto a gente insiste em sustentar a pose de quem acerta sempre, quando, na verdade, o amor se constrói é na hesitação. No passo em falso. No gesto que sai pela metade, mas ainda assim diz tudo. Amar é caminhar sabendo que o chão cede, que o corpo treme, que o coração desobedece. E, mesmo assim, continuar.

Há algo de profundamente humano em admitir que não damos conta de tudo. Que tropeçamos nos próprios medos, que às vezes derrubamos o que queríamos proteger. Essa honestidade silenciosa — a de reconhecer nossas bordas — abre um espaço onde o outro pode respirar sem performance, sem armadura, sem exigência de perfeição.

No fundo, acho que a beleza está nesse acordo invisível entre dois inacabados: a permissão de ser falho sem ser abandonado. A coragem de mostrar a rachadura e confiar que ela não será usada como arma. O abrigo construído não pelo acerto, mas pela delicadeza de tentar de novo — e de novo — mesmo sabendo que não existe garantia alguma.

E talvez seja isso que mais me atravessa: a percepção de que falhar não nos faz menores. Às vezes, é justamente o que nos torna verdadeiros. Porque só quem aceita o próprio desalinho consegue amar com profundidade — e permanecer, apesar das quedas, com uma força que não se aprende, apenas se vive.

Bagagem da alma


Nesta estrada que a gente caminha
O que as mãos seguram o tempo desfaz,
Partimos um dia na hora marcada
Deixando o cansaço e buscando a paz


A gente percebe no último instante
Que a vida é um sopro um breve portal
Desta vida nada se leva nada…


Só deixamos a saudade no peito de alguém de mãos vazias seguimos o plano
O que levamos é o que somos por dentro
A alma preparada pro eterno momento


Ficam os risos e os laços de amigos O rastro de afeto que a gente plantou
O abraço guardado os velhos abrigos
E toda semente que o amor cultivou


Pois o que vale não é o que se guarda
Mas como a alma se transformou aqui

✨Enquanto Me Transformo✨

A gente vive em constante transformação,
movimentos silenciosos que moldam
nosso ser por dentro e por fora.

A cada dia, me refaço um pouco,
aprendo a ser melhor nos meus passos,
nos meus afetos, nos meus laços.

Relacionamentos, amores, família, profissão…
tudo vibra dentro de mim,
tudo me atravessa, tudo me compõe.

O que antes doía já não me prende.
O que vinha de fora já não governa
a direção da minha vida.

O amor me deixou cicatrizes,
a realidade já tentou me endurecer,
o ódio já quase me apagou —
mas não apagou.

Permaneço aqui, inteira,
mantendo viva a minha essência,
essa parte de mim que, finalmente,
se liberta das amarras e crenças
que nunca foram minhas.

Sou mudança, sou cura, sou caminho.
E sigo — firme, suave, infinita —
enquanto me transformo.

⁠Com tanta gente Machucada no mundo, até os Carinhos nos cobram mais Cuidados.


Vivemos tempos em que o afeto deixou de ser apenas gesto; virou responsabilidade.


Já não basta estender a mão — é preciso saber onde tocar, como tocar — e até quando tocar.


Porque a pele do outro, tão marcada pelas cicatrizes da jornada, reagiu aprendendo a se proteger antes de se abrir.


E, ainda assim, o mundo continua faminto de ternura.


Talvez por isso os carinhos sejam hoje tão raros e tão preciosos: eles precisam atravessar medos, memórias e desconfianças antes de chegar ao coração que ansiosamente os espera.


E, quando chegam, chegam devagar — quase pedindo licença — porque sabem que qualquer descuido pode reacender dores antigas.


Mas o cuidado não enfraquece o carinho; ele o aperfeiçoa.


É no gesto atento, na palavra que não invade, no silêncio que acolhe, que o afeto encontra seu caminho seguro.


Afinal, quem carrega feridas aprende a reconhecer quem toca para ferir e quem toca para curar.


E talvez seja nisso que a Humanidade ainda tenha Salvação: na coragem de oferecer Carinho mesmo quando ele exige mais cuidado… e na Humildade de recebê-lo mesmo quando ainda Dói.

⁠Feio não é se abrir na internet…
Feio é um mundo tão abarrotado de gente, mais disposta a falar do que a escutar.


Quando alguém se arrisca a desabafar online, muitas vezes não está buscando atenção — está buscando Sobrevivência.


Chegar a esse ponto pode ser, sim, a última tentativa de encontrar um ouvido disposto a escutar, um olhar que não julgue, um coração que ainda tenha espaço para acolher.


Vivemos em tempos muito difíceis, em que quase todos têm voz, mas poucos têm paciência.


Todos opinam, mas poucos compreendem.


Quase todos estão prontos para responder, quase ninguém está disposto a ouvir.


E ouvir, nos tempos de hoje, virou quase um ato de Misericórdia.


Um gesto tão simples, mas tão raro: Parar, Respirar e Permitir que o outro exista na sua dor, sem ser Ridicularizado ou Diminuído.


Porque, no fim das contas, o Desabafo Online não revela a fraqueza de quem fala — mas a ausência de empatia de quem não quer ou não sabe ouvir.


E isso, sim, é tão Feio quanto Medonho.

⁠ Aprendendo a Viver

Num piscar de olhos a vida passa
Tem gente que enxerga, mas não vê
E ainda acha que ela é ingrata
O segredo é aprender a viver

Veja bem, a vida está passando e você aí
Não consegue ver que ela sorri pra ti

Que anda lamentando com vontade de chorar
E vive procurando, mas não sabe encontrar
Amor, paixão e carinho

Agora vou dizer, você precisa me escutar
A solidão que tens vai te ensinar
Sejas feliz sozinho!

Romance é fantasia.
Só funciona quando alguém escreve o roteiro.
Paixão é ilusão.
A gente se apaixona pelo que falta em nós,
não pelo que o outro é.
Quando a ilusão acaba,
não acaba o amor.
Acaba a mentira.
E aí vem a pergunta
que ninguém quer responder:
Você ama
ou só gostava de não estar sozinho?
Amor é construção.
Cansa.
Dá trabalho.
Obriga a escolher todos os dias
a mesma pessoa.
Quando um cai, o outro ajuda.
Mas às vezes
os dois estão caídos
e ninguém fala sobre isso.
Talvez amor não seja felicidade.
Talvez seja responsabilidade.
E talvez
nem todo mundo
queira amar de verdade

Porque há gente tão presa em si mesma
que não enxerga além do próprio mundo;
vive girando no próprio egoísmo
e passa pelos outros como um vento seco.
Machuca e nem percebe
que o coração do outro sangrou.

Onde o Perdão Não Significa Ficar

Porque há gente tão presa em si mesma
que não enxerga além do próprio mundo;
vive girando no próprio egoísmo
e passa pelos outros como um vento seco.
Machuca e nem percebe
que o coração do outro sangrou.

E às vezes a vida sussurra, em silêncio:
“Tem gente que é tão egoísta que nem percebe que te machucou.”
Mesmo assim, escolho respirar fundo
e não deixar que a dor governe quem sou.

Nem sempre perdoar significa permanecer;
às vezes, é preciso tornar-se inacessível não por orgulho,
mas para impedir que a ferida se repita.
Não somos terreno baldio
para o lixo afetivo de ninguém.

E às vezes a vida sussurra, em silêncio:
“Tem gente que é tão egoísta que nem percebe que te machucou.”
Mesmo assim, escolho respirar fundo
e não deixar que a dor governe quem sou.

SE ESTIVER FRACO, DEUS TE FAZ FORTE

Pessoal, estamos já chegando ao final do ano, tem muita gente perdendo a paz por pequenas coisas, por conviver com pessoas ingratas, pelos acontecimentos tristes em suas vidas, desistindo de viver pelo vazio interior. Não deixe terminar o ano derrotado, o que puder resgatar, trazer de volta àquilo que é mais importante na sua vida, lute por isso, se alguma pessoa tão querida e importante na sua vida ficou esquecida lá trás por alguma mágoa qualquer, reate-a, não se trata de bens materiais, pois isso não proporciona felicidade a ninguém, não seja tomado pelo espírito de rancor e derrota achando que é o dono da verdade, não deixe o seu inimigo vencê-lo, lute com fé e coragem, movimente-se, use o instrumento da oração em Deus, faça qualquer coisa com ética e otimismo, vá à batalha como se fosse um soldado lutando pelo seu país, como um guerreiro que vai à luta para vencer, sem jamais pensar na derrota, não deixe que o seu ano termine em derrota, pois, se quiser, o jogo pode virar com ousadia de fracassado a vencedor, de humilhado a exaltado.

O Que Nos Mantém Inteiros


Neste mundo de barulho, onde o respeito é escasso, a gente vence o orgulho e se aperta num abraço.


Para quem não tem o poder da palavra de decisão, nos ouvir é o que faz viver e segura o coração.


Se a nossa voz não alcança quem está lá no topo, sozinho, a gente cria a esperança escutando o nosso vizinho.


Para seguir sempre inteiros e a alma não se quebrar, somos nós os companheiros que sabem se respeitar.

Chão de Escuta


Se eles fecham os ouvidos e não querem nos notar, a gente muda o caminho e aprende a se olhar.


Se lá fora existe o muro e ninguém quer entender, a gente cuida do mundo que entre nós vai crescer.


O que importa de verdade não é quem não quis ouvir, é a nossa amizade que nos faz não desistir.


Mão na mão, de peito aberto, cada um faz sua parte. Se o silêncio é o que temos, nos ouvir é a nossa arte.

A sexta-feira para muita
gente tem a sua magia
e sempre traz a sua poesia,
para perceber como
ela chega é só buscar
ter tranquilidade,
paz na cabeça e serenar
para enxergar o quê
faz bem para a alma,
e também ao coração
para nenhuma escolha
trazer nenhuma decepção. ⁠

Daqui a pouco vai começar
o Stamm Tchucalonga
para a gente se esbaldar,
e para a La Sagra
a gente se esquentar,
Muita festa vai rolar,
você vai adorar,
E no ano que vem
com certeza irá voltar
para com a nossa
querida Rodeio festejar.