Poesia Morena Flor de Morais
Senhor
Ajuda-me espalhar
Amor, alegria, fé, esperança
Formando uma corrente positiva
Neste mundo de tanta dor
Turbulência é um dos riscos quando queremos "voar".
Se você é o piloto, nunca deixe uma turbulência derrubar seu "vôo".
Ser mãe é descobrir forças
Que achávamos
Que não tínhamos
É amar e saber lidar com os medos
Que pensamos não existir
DISSOLVEU-SE
Dissolveu-se o amor
Num tempo que nutria-se a alma
Entre o cantar das cigarras
Na pacatez dos campos de trigo
Aconchego das mãos já velhinhas
Na esperança de belos sorrisos
No rosto enrugado pelo tempo
De uma rara beleza sem fim
Sonho acordado de amor
Como o ventre da minha mãe
Onde se dissolvem os versos
Na voz de encantada poesia minha.
NAS NOITES
Nas noites delirantes
De ávidos de desejos
Rasgas a minha pele
Em ardentes beijos
De gosto a mel
Envolve-me nas tuas caricias
Embriaga-me nesta noite
Cativando-me de fantasias
Numa viagem delirante de nós
Quero beijar a tua boca
Sentir a tua língua
Morder os teus lábios
Brincar no teu corpo
Viajar em delírio
Numa arrepiante viagem de ti
TEMPO DE MAR
Desaguarei em nós nas águas
Interditas na nascente do rio
Palavras exaustas de sangue
Procuro-te no rio a correr para o mar
Mas estás presente no mistério
Do verbo amar no tempo
E hoje estive a ver o mar
Deixei-me empurrar pelo brisa do vento
E deixei fluir os meus pensamentos
Caminhei deixando na areia
As marcas das dores que carrego nas costas
Afinal temos tanto em comum
O vazio, a fúria, o indomável, o bravio
E na alma trago todos os sonhos
A bailar-me nos olhos do coração
É tão difícil furar este mar
Que me empurra para as ondas entre a areia
Sou aquela que se desfaz ao vento entre a areia do tempo no mar.
" VIVO CAVIDADE DA TUA BOCA"💕
Vivo na cavidade
Na cavidade molhada
Da tua boca
Donde cultivas os beijos ardentes
Com o sabor a alecrim
Do vinho tinto
Aroma de morangos
Cerejas e chocolate
Vivo com esta humidade que transporto
No vento, agarrado a tempestade
Tentando partir os vitrais
Do esquecimento
Vivo todas as horas
Da noite desejando
Alimentando os suspiros da paixão
Vivo tudo isto em ti
Em ti meu amor nos teus "beijos
Quero meu amor
Encostar o meu peito ao teu
E sentir o aroma do teu corpo
Quero beijar a tua boca
Sentir a tua língua
Morder os teus lábios
Brincar no teu corpo
Viajar em delírio
Numa arrepiante viagem de ti
E nas noites delirantes
De ávidos de desejos
Rasgas a minha pele
Em ardentes beijos
De gosto a mel
Envolve-me nas tuas caricias
Embriaga-me nesta noite
Cativando-me de fantasias
Numa viagem delirante de nós
Pois vivo na cavidade da tua boca
Meu amor
"AMO-TE " ÉS MEU SÓ MEU
Amo-te com a fome sentida
Pelos lobos na serra
Acordo a olhar para ti
És sem dúvida, especial
Foste e és um belo homem, viril
Deus abençoou-te meu amor
Observo-te sem que dês por ela
Gosto do que vejo, sempre gostei
Ao fim destes anos todos continuas
A dar-me uma razão para amar-te
Quando te conheci não tinhas pelos no peito
Hoje tens o teu peito coberto de neve acinzentada
Lindo meu amor, estamos a envelhecer meu querido
Apesar disso gosto de observar-te, olhar-te
Sou transparente aos teus olhos
Tu consegues despir a minha alma
Amor moras no meu corpo
Simplesmente para sempre
Amar-te no meu silêncio
Nos meus pensamentos meu amor
O aroma do teu corpo eu carrego dentro de mim
Impregnado na minha pele com sabor a ti
As pétalas das flores são pedacinhos de dor
Enchem o ar de perfume, carregadas de amor
Quero perder-me, na eternidade do teu olhar
Encontrar-me inteiro dentro do teu coração💕
Amo-te como numa dança de morte
Nos períodos de seca
Estão os lobos famintos de carne
NOCTURNA LUZ
Nocturna luz que me faz esquecer
No desuso eterno da morte
Sombra na alma em lágrimas
Na solidão da velhice anunciada
Num caminho sem sonhos ou direcção
Passagem de tantas fragas no céu
Que sorvem as nuvens de afagos
Sopros na profundidade do monte
Nocturno nevoeiro que morre na serra
E escava os olhos da loucura sentida
Numa luz nocturna em livre pensamento
Que esmaga as flores pelo atalho entre a poeira
Pregada palavra que se afunda em silêncio
Nocturna luz que me anuncia a morte
Nas lágrimas de um pobre poema em poesia
PRECISO SEPARAR-ME DOS SONHOS
Preciso, tenho de separar-me dos sonhos
Vaguear por as sombras que me afagam
Na panaceia que me acena de tanta dor
Preciso separar-me de mim no meu olhar
Num corpo que acolha-me sem me perder
Nas nostálgicas colheres de açúcar que me dás
E aos poucos teres a capacidade de embalares
A alma para um longo abraço contra o meu peito
Mas só vejo e sinto um tempo que se torna frio
Nos versos escritos nos cubos de gelo no copo
A dor é calculista, ela instiga-me, repulsa-me tanto
Preciso flutuar sem sobressalto no soalho da madeira
Da velha mansão abandonada que eu já tanto amei
Mas o brilho da escuridão cega-me e alucina-me
A mente, o corpo onde perco todas as minhas forças
Que levam-me a caminhar a travar uma dura batalha
Contra esta agonia que é um fragmento da perfeição
Tenho, preciso separar-me para encontrar os meus sonhos.
Nos que somos feitos de instantes
De sentimentos, de memórias
De paixões, de desilusões, de dores
De silêncios, de amor, de esperança
De sorrisos, de fé e de lágrimas
Somos feitos de carne em desabafo
Lembranças de tantos momentos nossos
ENSINA-ME A VIVER
Ensina-me a viver sem ti
Ensina-me a viver sem as tuas mãos
Ensina-me a viver sem o teu abraço
Ensina-me a viver sem amor
Ensina-me a viver sem os teus beijos
Ensina-me a viver sem a tua loucura
Ensina-me a viver sem o teu olhar
Ensina-me a viver sem o calor do teu corpo
Ensina-me a viver sem ter saudades tuas
Ensina-me a viver sem o perfume da tua pele
Ensina-me a viver sem sentir saudades
Que eu não quero viver sozinha
Nos que somos feitos de instantes
De sentimentos, de memórias
De paixões, de desilusões, de dores
De silêncios, de amor, de esperança
De sorrisos, de fé e de lágrimas
Somos feitos de carne em desabafo
Lembranças de tantos momentos nossos
Ensina-me a deixar de lado as saudades que tenho de ti.
COMO GOSTO AMAR
Gosto quando as minhas palavras
Se aninham na tua alma em silêncio
Gosto quando as minhas palavras sorriem
Para dentro do teu coração florescendo amor
Gosto de ti como um verso , desses versos
Que se escrevem nos troncos das árvores
Daqueles que ficam eternos sem se conseguir apagar
TU ÉS UM VENCEDOR
Tu és um vencedor
Mesmo quando falhas
Vences a dor, a frustração
Rompes desafios
E estabeleces metas
A força de um guerreiro
Não está na sua espada
Mas sim na sua insistência
Na sua persistência
E na sua coragem
Para lhe dar a vitória
Pois fracassar não é cair
Fracassar é continuar no chão
Com medo de ser um vencedor
Sê verdadeiro contigo mesmo
Tu és um vencedor, um herói
Tu nasceste para vencer
HÁ UM MÍSTICO ♥´☆`♥
Há em mim um místico sentimento
De felicidade nesta tela pintada pela natureza
Vista por fora e sentada me encontro
Olhando por dentro sentindo-me a flutuar
Nas cores que vejo e revejo na tela
Deixo-me voar por entre montes e vales
Caminho de terra batida na branca geada
Onde o inverno morre despido
Pela intensa neblina na serra de bornes
E em cada degrau me há-de levar ao céu.
ENSINA-ME AMOR
Ensina-me a viver sem ti
Ensina-me a viver sem as tuas mãos
Ensina-me a viver sem o teu abraço
Ensina-me a viver sem amor
Ensina-me a viver sem os teus beijos
Ensina-me a viver sem a tua loucura
Ensina-me a viver sem o teu olhar
Ensina-me a viver sem o calor do teu corpo
Ensina-me a viver sem ter saudades tuas
Ensina-me a viver sem o perfume da tua pele
Ensina-me a viver sem sentir saudades
Ensina-me que eu não quero viver sozinha
EM CADA TRAÇO
Em cada traço do teu rosto
Há uma estrela angelical
No hemisfério norte do amor
E em cada letra do teu nome
Há um verso rimado de mim
E quando de ti tenho fome
Tu convidas-me ao pecado
E em cada linha do teu corpo
Tem a luz o desejo da tentação
Que me devora num mágico sonho
Em cada gesto de loucura num poema
Não matarás diz o Senhor
Não matarás o teu irmão
Mas sim a fome de amor
Que ele tenha
Porque o Senhor
É a luz da vida e da morte.
VESTE-ME O CORPO🌺
Veste-me o corpo, a alma
Para ocultar todas as minhas cicatrizes
Vestido azul, borboletas em saudade
Memórias, pretéritos de mim
Pedra presa no mar, ausência de ti
Alastra-se numa escultura solitária
Entrega-se aos olhos que não vêem
Ao coração que nada sente
A boca sem sorrisos
Aos lábios que já não beijam
Mar revolto na minha escuridão
Veste-me a alma para não ficar despida
Veste-me com amor o meu corpo de ti
Rosas vermelhas despidas de mim
Pedras molhadas no sentimento de nós
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