Poesia Morena Flor de Morais
Rosas do deserto, Olhos em Gaza
Na infância perdida, entre escombros
Rosas brancas cheias de dor
Crianças vendidas, escravizadas
A dor que fica nos olhos aflitos
Nas mãos em súplica
Rosas vermelhas amaldiçoadas
Com seus corpos fragilizados...
Muitas vezes mutilados
Rosas negras de luto
Mães que choram os seus filhos assassinados
Corpos inertes no chão do sangue derramado
Com os seus maridos presos
Guerra cruel, insana, movida pela estupidez humana
Rosas de um sol escaldante das duas metades de Jerusalém
Rosas de um ventre puro, numa Terra Santa amaldiçoada
Rosas vivas de dor, de luto, de morte
Estampadas no olhar sofrido destas rosas negras
Rosas que choram lágrimas vivas de sangue neste mar mediterrâneo
Rosas negras violadas, apedrejadas sem dó, nem piedade
Por almas desassossegadas, impuras e malditas
Rosas brancas, vermelhas, negras
Nas terras onde andou e profetizou Jesus Cristo.
Rosas perfumadas pelo terror desta humanidade....
E pela desumana inconsciência .....
Corpos espalhados nesta terra impura
destroçada pelo ódio
Que fecham os olhos com medo e para não serem vistos....
Até quando os olhos se fecharão para não ver ?.
Estrelas
Os meus filhos são.....
A razão de todo o meu amor
De todo o meu viver
Puro amor da minha Alma
Carne da minha carne
Sangue do meu sangue
Estrelas brilhantes de rostos fascinantes
Razão de todo o meu orgulho
São os meus filhos queridos
A razão de toda a minha felicidade
Iluminando todos os meus dias
Que Deus vos abençoe para sempre
Estes meus anjos em forma de gente
Eu vou amar-vos para sempre.
São o meu maior bem, de toda a minha vida!!
"VENTRE"
Ser mãe é doação.
Ser mãe é dedicação.
Ser mãe é perdão.
Ser mãe é aceitação.
Ser mãe é ter o amor mais puro.
Ser mãe é sentir o amor mais verdadeiro.
É o amor que nasce no nosso ventre.
São nove meses a fio, de espera, de felicidade.
É o desaguar o rio, no mar de emoções!
Ser mãe
É refilar demais
É falar demais
É amar demais
É sofrer demais
É cobrar demais
E ser abençoada por Deus!
"REMOINHO"
Sonhos à deriva nas ondas do mar
Destes meus desgarrados desabafos de alma
Doces poemas meio amargos
Esconde por vezes alguma insegurança e solidão
Não posso contar ao mar uma dor que é só minha;
Feita na escuridão das ondas
Um remoinho na alma
Acabarmos arrastados pelo furacão.
Ondas do mar que vão e voltam
No ritmo compassado
O cansaço das noites mal dormidas não perdoa
Quantas vezes imagino-te uivando para a lua...
Esta maldita lua que atormenta-me
Entregando-me ao pecado.
Explodindo como um vulcão adormecido
Para que oiças o meu grito..
Como um uivo louco e perdido
Fogueira brutalmente que queima
--- e afaga a tua ausência.
Os verbos em agonia que maltratam
O estado quase insano e brutal em que me encontro...!!
"LAMENTO, PRANTO "
O vento ouve o meu lamento
Leva embora esta minha dor
Acalma este pobre coração que sangra
Leva esta explosão de amor
Que sufoca no peito
Lágrimas doridas que escorrem pela face
Volta meu amor, amado meu.
Transforma este pranto em chama
Leva-me para a tua cama....
E deixa-me sentir-te só meu
Destas saudades, da tua boca...
Do teu beijo, do teu hálito...
Do arrepio que me percorreu a espinha
Do desejo que eu já sufoquei...
Volta meu amor....
Leva-me nos teus braços, amado meu.!
Desejo-te.
Esta noite como nunca desejei.
Como nunca te quis.
Ou talvez como nunca te senti.
A luz do luar é inspiradora.
A noite é ardente.
Intensa
Mágica
Transbordando uma secreta fantasia.
De um momento arrebatador.
Dos desejos mais íntimos.
Mais secretos
Sussurrantes
Murmurantes
Desejo-te.
Esta noite como nunca desejei.
Como nunca te quis.
Como nunca te senti.
Ou talvez como nunca te quis.!
Chegas dás-me um beijo.
Gosto do teu sabor meu amor.
Dos teus beijos quentes.
Albergarei o meu coração.
Debaixo dos teus braços sinto-me segura.
A lareira está acesa para aquecer-nos, nesta noite fria.
Um bom vinho e uma longa noite meu amor!
Ama-me loucamente com tempo.
Com o silêncio eu espero-te.
Devora-me como um lobo selvagem.
Faminto, desejoso.
Rasga-me o corpo e explode esta paixão.
Que guardei dentro do meu coração.
Devora-me explora o meu corpo.
Castiga-me com os teus desejos.
Mas, nunca mais fiques longe de mim.
O teu beijo deixa-me louca.
E não consigo ficar sem ti.
Devora-me por inteira.
Até saciar esta vontade que trago.
Apaga este fogo que me consome.
Que consome a minha alma.
Gosto do teu sabor, do teu perfume.
De sentir o gosto da tua pele.
Do arrepio que me causas.
O nosso gemido, é e será sempre único.
Seduz-me e acende esta minha vontade.
Devora-me como um lobo selvagem.
Faminto e desejoso.
Como se fosse esta a primeira vez ou a ultima !.
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Sinto-me insegura
Sinto-me insegura, melancólica e triste
As tuas palavras giram na minha cabeça
Apetece escrever o que saem dos dedos
Ficar assim, no silencio, sem sentir-me.
Ó vem matar esta paixão que anda comigo
Vem arrancar esta amargura do meu peito
Dá-me o luar da tua imensa compaixão
Oh Senhor meu Deus ilumina o meu coração
Nunca encontrei humildade ou arrependimento.
Cadáver sepultado sem mágoa do que não foi.
Erosão vulcânica de mim dentro de mim própria.
Renasce um silêncio vazio rasgado de uma morte.
Envelhecem as palavras do tempo a repeti-las
Nego cada lágrima caída do meu rosto nas mãos
São minhas as palavras escritas que saem dos dedos
Oh Senhor meu Deus ilumina o meu pobre coração.!
Atravessou a ponte. O jardim de cores vívidas abriu-se no horizonte! Não compreendeu a beleza tão próxima e táctil! Não entendeu claramente o que acontecia! O que poderia fazer para que esta plenitude dos sentidos permanecesse dia a dia em sua vida tão humana e limitada!? Deu um passo a mais, pisou firme a terra macia de visões paradisíacas! O canteiro fértil - natureza -, o olfato descobrindo novas fragrâncias, o despertar dos sonhos na melodia de pássaros policrômicos! - Qual o teu nome, beleza que a bruma oculta nos bosques do esquecimento, nos prados de outrora...? – De onde vens, pra onde seguem as águas de tua fonte cristalina? Como surgiu o olor de tua flores ? – Como tocar a viola, tuas cordas, dentro da aurora dos dias?
A água desaba sete metros abaixo da planície , um lençol de brilhante luz deita-se sobre o pequeno lago azul , preenchendo-o , os peixinhos coloridos nadam na expectativa do alimento ... A flor na selva vista bem de pertinho meio ao verde soberano é divina , o cheiro das primeiras vezes, das primaveras, das folhas sob a chuva ... A névoa densa na Aurora é uma cortina alva, por trás ,os mistérios imanifestos!Entretanto, pelos desejos descobertos ... Vê o beija-flor rubro e de plumas brancas que ligeiramente bate as asas visando o néctar?...Que os amantes, qual pássaros humanizados , pisem [com a solidez das rochas montanhesas] o chão duro e louvável do livre viver! Em plenitude podereis vós dizer do amor que possuíram(e possuem sobre as palmas das mãos! ). Naltas notas do querer pessoal, respeitar, amorosamente, a simplicidade da essência alheia! - Como julgarás a mim, tu, oh! pequena gigante, se nas névoas distantes colocaste [ciente] teus delicados pés? Como enlaçar as mãos de seres tão longínquos, se ambos não abrem mãos da massa confortável e delicadamente insólita em que constituíram suas casas?
Descerrou as vistas, olhou para fora de si, era um outro mundo!!!
Passeio contigo na praia, é noite de luar.
Abri os meus braços, recebi-te com carinho.
Com emoção, onde adormeci a minha alma.
Desci o vale encantado do teu corpo.
Com o meu corpo a arder.
Como arde a madeira seca numa fogueira.
Eu só queria ver o mar e banhar-me nos teus braços.
Para apagar este fogo, nas asas de um sonho lindo.
Vi-te delirante e nele semeei toda a minha ternura.
Os teus olhos eram ondas bravas feitas de loucura.
Rasgas-te as seivas da minha ousadia.
Extravasaste os mares de mim.
Cortaste todas as amarras
E incendiaste o vale dos meus desejos.!
Plagiamos o amor que sentimos
Plagiamos o medo que temos
Plagiamos toda a dor que existe em nós
Plagiamos a solidão na noite escura e sombria
Plagiamos a nossa pele na areia quente da praia
Plagiamos o corpo em cirurgias perversas
Plagiamos o sangue que corre nas nossas veias
Plagiamos o cabelo dando-lhe outra cor
Plagiamos a nossa vida com medo dos outros
Plagiamos o trabalho que muitas vezes odiamos
Plagiamos por maldade ou por uma simples vontade
Plagiamos por tudo e por nada, por nada e por tudo!!
Murmurios de ansiedade
Sussurros imaginários
Ecos da tua voz
Que passeiam
Pelos cantos vazios
Vazios e escuros
Do nosso quarto
Insólita insônia
Vai o ilusão
Deste amor impossível
Que assombra as minhas noites
Evocando o teu nome
Sussurros de ansiedade
Murmúrios de saudade
Que mente doentia, esta a minha!
Rosmaninho da saudade.
Quando eu morrer meu amor..
Quero a minha campa cheia de rosmaninho
Para que te lembres do meu corpo perfumado.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me aos meus pés, camélias de todas as cores.
Para não te esqueceres dos filhos, que eu pari com amor.
Quando eu morrer meu amor...
Planta-me um roseira de rosas vermelhas.
Para recordares o amor e o desejo que senti por ti.
Quando eu morrer meu amor...
Canta muito, chora o que tiveres de chorar.
Mas nunca te esqueças de viver, de sorrir e de amar.
E nunca culpes Deus por me ter levado!
Quero um amor.
Um amor verdadeiro.
Que toque na minha alma.
Que entre pelos meus olhos.
Invada todos os meus sonhos.
Quero meu amor que possuas o meu coração.
Por inteiro
O meu corpo
A minha alma
Quero sentir os teus braços fortes.
Longos
Envolvendo o meu abraço.
Os teus lábios mudos.
Calando o meu silêncio.
Fazendo dos meus desejos.
Breves os segundos de êxtase.
Quero um amor.
Um amor verdadeiro.
Invada todos os meus sonhos
Possuindo o meu coração por inteiro
O meu corpo, a minha alma.
Em direção ao paraíso!
Vivemos uma história de amor
Onde os cães ladram e a caravana passa.
Eu não gosto e nem preciso importar-me com
o que os outros pensam a meu respeito.
Nem responder a quem me ofende
Estranho este nosso desencontro
que acabou sem começar.
As feridas, embora estejam fechadas, cicatrizadas,
podem sangrar sem serem vistas.
O homem que eu amo é a parte.
A parte de mim mais bonita e talvez a mais poética.
Embriagou-me com o seu beijo
Como um vinho doce numa taça alegre e deslumbrante.
Tentado imaginar tantos segredos
tantos sussurros na madrugada quente
como o nosso coração.
Senti a maciez dos teus dedos na minha pele, pele arrepiada.
Cheia de desejo nesta manhã.
Orvalhada de esperança, de sonhos simples, de brincadeiras.
Somos um casal bem apaixonado.
Sempre abraçados, agarrados à loucura.
No nosso, só nosso, quarto feito de sonhos e fantasias!
Cheguei ao fundo do baú.....
já vivi tanto, já chorei tanto, já sorri.
Já abracei, já amei, sou uma vencedora apesar de tudo.
Eu ainda estou aqui, pronta para novas batalhas.
Tranquei novamente o baú de recordações.....
ele vale mais que ouro.
Lá longe
Onde a minha alma vagueia.
Esquecida na brisa do deserto.
Onde sentia
Sentia o beijo do mar.
Perdida de um vazio amargurado.
Escondida com medo.
Com medo da cruz.
Deste-me um beijo seco.
Amargo.
Onde podia sentir o grito em silêncio.
Aflita está a minha alma que só.
Só eu a posso ouvir!
Dá-me a liberdade de voar.
De amar
De sonhar
De desejar-te
Porque me prendes.
Com algemas.
Algemas da saudade...
Se me fazem sofrer e sofrer!
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