Poesia Morena Flor de Morais

Cerca de 110515 frases e pensamentos: Poesia Morena Flor de Morais

Porque você se apressa em remover qualquer coisa que incomoda seu olho, enquanto, se algo afeta sua alma, você adia a cura para o próximo ano?
Josué Morais.

Inserida por josuemorais

Quem postula encontrar no amor a paz duradoura, corre o risco de burocratizar a relação, perdendo a capacidade de transformação pessoal mediante a reivencão dos signos amorosos.
Josué Morais.

Inserida por josuemorais

Quando o futuro deixa de ser cativante e desejável, começam a faltar os objetivos, falta a resposta aos "por quês"; todos os valores desmoronam e tudo perde sentido.
Josué Morais.

Inserida por josuemorais

Se o relacionamento apagou
Troque a lâmpada, não mude de casa
Pare de fugir e trocar de paixão como quem troca de página.

Inserida por dearnapkin

Enquanto houvesse motivo
Eu esperaria retornarmos ao último assunto sobre nós
Enquanto houvesse motivo
Enquanto houvesse...

Inserida por dearnapkin

" Não plante, coisas boas hoje, para colher amanhã...
Plante sempre! E desfrute da colheita continua..."

Inserida por Jaquemorais

Encontro Improvisado de Amor


Eu não sabia mais o que falar
já que tudo em minha volta parecia cair em ruínas.
Minhas pernas bambeavam
o coração pedaço em pedaço despetalava-se
nos segundos lentos, mudos e surdos das horas,
e dissolvia-se igual açúcar na chuva
(em um encontro tão desejado).

Saudade daquele dia, mulher!

Inserida por LexMor

No Meio de Lobos...


quero apenas ganhar uns trocadinhos,
no futuro que nem me preocupo imaginar.
Viver perdido por ai
dormir um dia ali, outro aqui,
amar de igual para o igual, as pessoas,
beijá-las com a ponta gelada do nariz,
me esforçar o máximo para continuar ser fiel a mim
e utopicamente feliz.

Inserida por LexMor

Que hoje o dia venha feliz!
Trazer sorrisos, para você dividir...
Trazer palavras doces, para você deixar fluir
Carinhos para você repartir
Delicadezas para você oferecer
Pessoas para conhecer.
Chances de doar seu amor
De multiplicar seus sentimentos
De fazer crescer sua alma,com emoções
Que traga a possibilidade, de tocar mais corações
E... semear infinitamente o amar...
Para feliz ver florir a essência da vida,
"Doar amor"
E fazer de seu caminho a prova que viveu verdadeiramente...
Amando a todos!

Inserida por mralarcon

Ela tinha o tal do "ORGULHO"
ergueu-se e fingiu que não era importante
mas seu coração jamais seria o mesmo
jamais amaria como amou
pois é único tal tipo de sabor

Inserida por Segredosdaalma

Era loucura ama-lo
e por isto ela amou
Então pensou que seria loucura abandona-lo
e de toda sua loucura ela se curou

Inserida por Segredosdaalma

Quem sou?
Eu sou
Andando por aí
Perdido.
Achado.
Sem sentido?
Eu entendi.
Busquei
E acabei por deixar ir.
Quem sou?
Eu?
Você?
Eu.
Liberdade
Aprisionada
Em você.
Em mim?
Você.
Eu.
Nós.
Parti
Olhando para trás.
Nada encontrei,
Mas eu achei
Você.
Eu?
Eu.
Nós.
Atados.
Nós soltos.
Eu.
Você.
Nós.

Inserida por markmorais

Noite calma,
Ouço o silêncio gritando.
Meus ouvidos estão tampados.
Vejo a vida parada,
Seguindo em frente.
Para trás.
Meus olhos estão fechados.
Pensamentos turbulentos,
Mente vazia,
Memórias
E lembranças esquecidas.

Inserida por markmorais

o amor

ah, o amor

o que eu faço com o famoso
amor devasso?

misturo com tabaco
acendo um cigarro
e o fumo
dou boas tragadas
de compasso

ele acaba,
jogo a guimba fora
com os amassos,
tencionada pelos dedos
na sarjeta dos maus amados
e marginalizados
lugar no qual vivo extasiado.

e depois faço literatura
pronto, é simples
é pratico
nada conciso

Depois, acendo outro.

Inserida por LexMor

Morangos e gelos

Para o homem
ela não troca
ela tira
e revira.

Tira a roupa
rasga a camisa
desce a calcinha rendada
desabotoa o sutiã farto
e morde os lábios

tira o cigarro da boca
apaga-o na pele
tira suas dúvidas
tira sua vergonha

senta e sobe
olha pro teto
enfia os dedos na boca
aperta os dentes na língua

ela é mulher de sangue
de sorriso ébrio
ela penetra a voz nos meus ouvidos
e me pega nas partes

ela retarda o tempo,
bebe um Martini Rosé

senta e levanta
abre e fecha,
toda hora
a todo momento
e eu esqueci
que tenho que ir trabalhar

no momento que
as luzes do motel
pararam de piscar

Inserida por LexMor

Noite esta

eu queria estar ao seu lado
mas os seios fartos
me seguram nos
seios leitosos e nodosos
pela blusa modelados
fixados nos poros da mão.

Seu eu pudesse
te puxaria agora
da cadeira fria
te levaria para ler
no telhado da casa
o livro que eu lia
e beber o mesmo
vinho que eu bebia.

a nuvem de gafanhotos
questionaria
que acima passaria
compactada pelo frio
e que guerreava com vaga-lumes
no ardor do lindo dia
que surgia.

Subiríamos pela escada
de madeira afunilada
rebocada na parede,
por argila modelada
posicionada ao céu
com folhas emaranhadas
folhas verdes de fel.

Se caso amanhecesse,
levaria coxas de retalhos,
bem simples, com amassos.
Alguns travesseiros
para vermos
constelações secretas
no seu maior ensejo.

Ordenharia vacas voadoras
e tomaríamos leite espumejante
vindo de lugar nenhum,
dançaríamos ao som
da viola do campo
beijaríamos com adoçante
para viver um grande
e incessante amor.

Se esse abstrato meu pintado
em um quadro ou
em uma carta
que não fosse enviada
gotejasse na sua mão,
não entenderia
o tamanho do tato
sentido e cultivado
no pergaminho escondido
que é minha solidão.

Inserida por LexMor

Com esforço imensurável
e pilares sustentáveis,
vou sofrer até conseguir formar
aquilo que eles chamam de amor.

Inserida por LexMor

Podem me fazer mal,
não precisam me fazer o bem.
Vou continuar a fazer o certo,
um dia encontro o certo também.

Inserida por LexMor

Reunião dos Sábios Poetas

Já me toquei e fui safado como Bukowski
e me peguei amando o tanto quanto posso igual Vinícius,
porém já me vi cético e racional como João Cabral.

Um dia me senti tímido igual Drummond
tanto que precisei e decidi ler Baudelaire
e essa necessidade me induziu a ser precoce como Rimbaud.
Já quis ir embora como Bandeira foi
e revolucionário como Mário de Andrade pelo novo,
pela arte, pelo povo.

Já quis beber como Oswald de Andrade
e ser rebelde a vontade.

Quis escrever versos em Quintanas
e lutar como Leminski, para poder dar um golpe certeiro em cada poesia.
Pensei em suicídio e morrer por amores como Álvares de Azevedo em seus poemas.
Hesitei e decidi ir à igreja conversar um pouco com Deus no corpo feminino de Adélia
[Prado,
pedir força para conseguir escrever sonetos parnasianos parecidos com os de Olavo
[Bilac, com métricas, rimas ricas no encaixe.

Brinquei e joguei palavras no papel,
esparramei-as e esforcei para formar algo concreto, alá Ferreira Gullar
mas minha incapacidade de me entender me faz ficar desentendido em dizer o que eu sei
[escrever

Meu canibalismo antropofágico nacional,
o elo com o belo
o natural
me enraizou os pés na terra moderna e fofa,
e a chuva me afundou junto com Manoel de Barros à toa.

Embriaguei-me com vinho do porto, no Porto de Portugal.
Com isso, avistei Fernando Pessoa adentrar além-mar salgado, ou talvez um de seus
[pseudônimos.
Não me lembro de nada direito, sentia-me puro e instigado.

Já pus em cheque a vida que passei e me inspirei.
Todos me adentram o núcleo do âmago
o interior do interior de mim mesmo.

Inserida por LexMor

O quadro vivo

Eu gosto de olhar pela janela do quarto.
A janela alta do meu prédio
e olhar.

Ofusco-me nas luzes horizontescas
pitorescas da noite sublime,
distantes e borradas de rímel.

A agonia começa no cômodo
de cunho pensante.
As luzes lá da frente não se apagam
aqui as paredes se esfriam
cada vez mais
cada vez mais necrosadas.

O olhar alcança a floresta tempesteira por raios,
logo atrás dos borrões nos postes,
da torre da igreja crucificada,
dos borrões amarelos ambulantes,
os da ida e vinda
os da volta e partida.

Alguns piscam, outros param,
muitos voltam
(Esqueceram as chaves de casa, a camisinha, o próprio aniversário)
Os pneus queimam o asfalto,
sinto cheiro amargo,
deve ser a torradeira avisando que o sol apareceu
e que eu esqueci de dormir,
deve ser de manhã, o sino vai tocar
e eu permaneço olhando pela minha janela
com meus olhos pintados por lápis preto,
ambos em volta preenchidos pela cor viva
o negro.

Durmo sem saber que horas são,
não sei, porque ainda não dormi.

Inserida por LexMor

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