Poesia Harmonia

Cerca de 35585 frases e pensamentos: Poesia Harmonia

"" Abro para você
as portas de um coração maior que o mundo
saudade aqui não tem vez
só há amor na alma
e tudo que faço é amar
e tudo que quero é sonhar
sonhar com os seus beijos
tudo pode enfim renascer
basta haver amor e querer
abri a minha vida
e cantei
as flores que plantei para você
estou cuidando do nosso jardim
e tudo que faço é amar
e tudo que quero é sonhar
sonhar com os seus beijos
abro um coração para você
maior que tudo
maior que o mundo....

Inserida por OscarKlemz

solidão, tão só
e quietinha.
Dá-me dó
te ver sozinha
nesse teu canto só.
Não sei que segredo
tens para viver-te
tão bem sozinha
no teu canto só.

Gabriel Marques

Inserida por alex_gabriel

A MALA DO MALA

O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.

Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.

O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TINA DA TINA

Tina, oh Tina!
Cada presepada tonta,
que a Tina atina
que mesmo sem ser hora pronta
ela as vezes desatina.

Outro dia a dona Tina
entrou na tina... Na tina por sina,
com Água
... Saiu pingando sem pinga,
sem toalha, molhada, toda espuma,
e foi mostrando o sorriso
como se não fosse nada.

Se não e de ti, p'ra que carranca
nada é da sua conta!
não se faz de tonta,
se é minha ah apronta
me roga praga.

Tina oh Tina!
Eu me lembro ainda,
você pequena, menina
olhares por riba
e o povo dizia... A tina tem sina
tem auto estima
a Tina tilinta e pinta com sua tinta
os seus cento e trinta.

A Tina acredita no que pinta!
Assim como na poesia da sua rima
... E o poema que em ti, tilinta.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AÇOITE NEGREIRO

Nasce a índia nasce a negra
jogam o laço e as cobiças, atiça
... E a cima da pele morena
na rua com sua noite escura
nasce a cura do capeta.

Pé de morro, pé de plano, Socorro!
grito no cume da vida, é estorvo
sem alforria p'ra inocente, doutor
só para mim que sou negro, sou autor...
Vou pagar... Vou pagar com minha dor.

E a lama? Foi pra mim o que sobrou
dos gritos abafados de uma noite
censura enclausurada do horror
o goro o show... O mal do olho,
flecha no peito expressão do senhor
O som amargo, que a vida amargou.

Minha barra me barra na barraca
e roda nas águas, que morro derribou
minha esperança, feita de velha lata...
se amassa e enferrujam amassadas
na calada, da noite calada.

Minha garrafa sem vinho, teve cartas...
Bilhete de pedido, socorro, salvação
fiz oração sob escuro de um porão
lúridos, escondidos dos tinidos
e dos ouvidos, do meu terrível irmão.

Já fui negro no negreiro sem amor
tive esposa, tive filho meu senhor!
Que as águas e o vento me levou
sobrou para mim, esperança iludida
e o mourão, açoitando a minha dor.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

MURIÇOCA

A muriçoca, mutuca, soca
... Seu ferrão soca p'ra pior
devora, saúde soca e poca...
Poca, pipoca e nos faz anzol
e os passos, não podem andar.

Soca, mão de pilão e pipoca
pipoca e poca a pipoca no ar
para fazer uma passoca
soca pilão, p'ra cima soca
com a molecada a vadiar.

Soca, soca essa joça
em nossa volta tudo soca
soca a casa de Jacó
soca a palhoça na roça
soca o fogo em dia de sol.

Maré de rio, trilho poça
peixe bagre e jiripoca
bolo puba da mandioca
casa de índio já foi oca...
Flecha e arco de cipó.

Muriçoca, jiripoca, roça
chocando o seu paladar
rodando, engenho, carroça
taboca, fossa, e chocar,
na roça, pena de cocás.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PONTO

Quando Deus criou a vida
fez do momento um trampolim
para o futuro...
É d'ele que, todavia
... Içamos o nossos vôos,
para as marcas do passado.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PERMEIA

Nem toda vida,
é perdida,
mas, toda perdida,
permeia...
Os caminho da vida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ORAÇÃO DA ALMA

O silencio é a oração
da nossa alma...
É nele que, navegamos
pela, eternidade de Deus.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

Mano que se fod* essa vossa corrupção
o gorverno tem que investir mais na educação.
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Mano esta é a força da minha evocação
o gorverno tem que investir mais na educação.

Inserida por TiagoSuil

Saudade é um sentimento
Muito parecido com a dor.
E pra sentirmos isso,
Temos que ter pelo menos um pouco de amor.
Dá uma vontade danada, de ver a pessoa amada,
Independente de onde ela for.

Inserida por Geschickt

DESAFIO (soneto)

O meu fadário é devanear solitário
Ter o cerrado a desfolhar no olhar
Sonhar acordado e no mesmo luar
Ficando no tempo, noutro cenário

Onde a solidão nunca sabe esperar
Eu só tenho a saudade num sacrário
Anexo ao coração num pulsar diário
E lágrimas em um soluço sem parar

Oh, uivo árido, trove tal um canário
Os meus versos, e a ela vai revelar
Cada vazio aqui falante e tão vário

Por favor, acaso, pare de me tragar
Faça-me nos beijos dela um erário
E novamente no teu amor eu amar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

PONDERA A FERA

pondera, ponderou a fera, da nova era
depois, engasgou-se com a tela entalada
na traquéias da goela.

Pondera... Se pintou com a poluição
tingiu a esfera colorida...
Opacando a visão do grandioso olhar.

A fera, combaliu os olhos da nevoada vida
sentindo os sentidos, esfriando
os típanos e tampando os ouvidos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Sentei na areia da praia com um amigo
a ideia era passar o tempo
ele não falava, mas me entendia
ficamos por uns instantes a olhar o mar
cada onda era um pensamento, uma reflexão
pensei no amigo e como estaria entendendo tudo aquilo
ele me olhava e voltava a mirar o mar
por um momento viajei na sensação em que ele também viajava
nesse dia entendi o valor de um companheiro
ao ver aquele cachorro sentado comigo
olhando o infinito
como se quisesse aplacar minha solidão
não tive dúvidas
levantamos e fomos correr pela praia...

Inserida por OscarKlemz

Floriram por engano as rosas bravas
No Inverno: veio o vento desfolhá-las...
Em que cismas, meu bem? Porque me calas
As vozes com que há pouco me enganavas?

Castelos doidos! Tão cedo caístes!...
Onde vamos, alheio o pensamento,
De mãos dadas? Teus olhos, que num momento
Perscrutaram nos meus, como vão tristes!

E sobre nós cai nupcial a neve,
Surda, em triunfo, pétalas, de leve
Juncando o chão, na acrópole de gelos...

Em redor do teu vulto é como um véu!
Quem as esparze --- quanta flor! --- do céu,
Sobre nós dois, sobre os nossos cabelos?

Inserida por pensador

Há no ambiente um murmúrio de queixume,
De desejos de amor, d'ais comprimidos...
Uma ternura esparsa de balidos,
Sente-se esmorecer como um perfume.
As madressilvas murcham nos silvados
E o aroma que exalam pelo espaço,
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
Nervosos, femininos, delicados,
Sentem-se espasmos, agonias d'ave,
Inapreensíveis, mínimas, serenas...
Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas,
O meu olhar no teu olhar suave.
As tuas mãos tão brancas d'anemia...
Os teus olhos tão meigos de tristeza...
É este enlanguescer da natureza,
Este vago sofrer do fim do dia.

Inserida por pensador

O meu coração desce,
Um balão apagado...
Melhor fora que ardesse,
Nas trevas, incendiado.
Na bruma fastidienta.
Como um caixão à cova...
Porque antes não rebenta
De dor violenta e nova?!
Que apego ainda o sustém?
Átomo miserando...
Se o esmagasse o trem
Dum comboio arquejando!...

O inane, vil despojo
Da alma egoísta e fraca!
Trouxesse-o o mar de rojo,
Levasse-o a ressaca.

Inserida por pensador

Tenho sonhos cruéis; n'alma doente
Sinto um vago receio prematuro.
Vou a medo na aresta do futuro,
Embebido em saudades do presente...
Saudades desta dor que em vão procuro
Do peito afugentar bem rudemente,
Devendo, ao desmaiar sobre o poente,
Cobrir-me o coração dum véu escuro!...
Porque a dor, esta falta d'harmonia,
Toda a luz desgrenhada que alumia
As almas doidamente, o céu d'agora,
Sem ela o coração é quase nada:
Um sol onde expirasse a madrugada,
Porque é só madrugada quando chora

Inserida por pensador

Meu coração no entanto não se cansa:
amam metade os que amam com espr'ança,
amar sem espr'ança é o verdadeiro amor.

Inserida por pensador

Em que emprego o meu tempo? Vou e venho,
Sem dar conta de mim nem dos pastores,
Que deixam de cantar os seus amores,
Quando passo e lhes mostro a dor que tenho.

É de tristezas o torrão que amanho,
Amasso o negro pão com dissabores,
Em ribeiros de pranto pesco dores,
E guardo de saudades um rebanho.

Meu coração à doce paz resiste,
E, embora fiqueis crendo que motejo,
Alegre vivo por viver tão triste!

Inserida por pensador

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