Poesia Harmonia
Não sei, sem inspiração você me inspira sonhos!
Ironia é fluir com o cérebro retardado
Que Transcende, Habita e Cria
A teoria de fatos baseados
Se o outro for espinho, seja flor.
Se o outro for raiva, seja amor.
Se o outro for tristeza, seja alegria.
Se o outro for gritaria, seja calmaria.
Seja a luz que o outro não espera, seja empatia!
Você vai sentir-se fraco, quando tudo desabar
Vai ter medo, ficar perdido, pode até chorar.
Se cair e não achar ninguém pra levantar
Não esqueça que alguém te zela em algum lugar.
Alguém torce e ora por você, pra você lutar
Não baixar a cabeça, ser forte e enfrentar.
Tudo é aprendizado, nada é por acaso.
Só basta você acreditar que ficará bem,
que pode pedir ajuda, não é vergonha pra ninguém.
E quando lá na frente olhar pro que passou
Vai sentir orgulho da pessoa que se tornou!
Nada é fixo e nem permanente
tudo muda na vida da gente.
Imagina se ficasse tudo igual?
sem graça, monótono, superficial.
Abrace a mudança sem medo
faça dela uma lição, esse é o segredo.
Muitas vezes é difícil de entender
que nada e por acaso, a mudança faz bem pra você.
Pode ser assustador o fato de mudar,
mas aceite de braços abertos, pior é parar onde está!
Quanto menos tempo,
Mais frequente.
Quanto mais abraça,
Mais sufoca.
Quanto tempo tenho até a próxima?
Dia após dia
Cresce o cipó.
E ao fim do dia, é pó da construção
O homem é a construção.
O monumento é o transcorrer.
A interseção entre o real e o imaginário.
Um ponto.
O homem chora por dentro,
Para dentro é dimensão.
É direção!
Faz sentido e faz sentir.
Até breve, ou até longo.
Deixo meus comprimentos á onda.
A sabedoria está na mera existência de tudo, aquele que assume que sabe tudo perdeu se no no abismo da imaginação onde criamos uma ficção eterna do amor, da falsa felicidade, uma realidade so nossa.
Ivestimos energias tão negativas julgamos elas serem boas, Não podem dizer que está tudo bem no meio desta sucata capitalista, onde perde o pedreiro, o soldado abatido sem meios para viver e vence o vigarista que so gosta de lamber esta ficção.
Eu sou Deus e o Deus é tudo e esta sempre aqui tramontana que nunca vi… Deus.
Eu não sei, apenas assumi.
O tempo
Tem gente aí,
obcecada,
juntando vintém
que nem tem.
Tem gente aí que
não tem tempo,
nem pra perder,
o que dirá gastar
o pouco tempo que lhe tem.
(Gabriel Marques)
À procura de riqueza o poeta destinou o seu destino, ao sonhar com um caminho que parecia ser divino, sob a luz do luar enfrentou a sua sina, encontrou uma botija que sonhava desde menino.
Em uma madrugada de solidão, há anos estava guardado, escondido e acuado sua grande realização, o poeta reencontrou e por ali mesmo se debandou sem ter imaginado que teria encontrado o seu próprio coração.
Foram oito meses
Sem mais e sem menos.
No primeiro mês, com dor no peito eu escrevia a minha poesia
Conheci essa morena, um amor a primeira vista
Me ganhou com seu sorriso e carisma.
No segundo mês, eu a encontrei,
Já estava apaixonada, eu dizia,
Mas o coração ainda doía.
Lembro de segurar sua mão pra baixo e pra cima.
No terceiro mês, o seu bom dia era tudo o que eu queria
Seu sorriso iluminava o meu dia
Então parei de escrever versos
Sobre um passado que já não me feria mais.
Ela já fazia parte de mim ainda no quarto mês
Juras de amor e de carinho
Eu te escrevia versos de paixão ao vivo.
Sua voz eu ouvia ao anoitecer
Sussurrando bem baixinho á me aquecer.
A insegurança às vezes batia,
E você me batia mais ainda.
Você jurou seu amor no quinto mês
Me cativou e se esquivou
Você se importou, mas nunca se apaixonou. Palavras aqui, palavras ali
E você diz que já não sentia.
Me machucando mais uma vez
Eu me afogando em embriaguez.
No sexto mês você se disse arrependida
Se comprometeu,
Disse que o amor da sua vida era eu.
Então ele apareceu
E você se escondeu
Com todos os meus pulmões eu gritei
Mas você não respondeu.
E meu mundo a escurecer
Voltei a escrever.
Por que você me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Você foi o motivo pelo qual parei de escrever,
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
Te amo,
Te amo porque,
Te amo.
És a bomba do meu coração,
Explode em milhões de pedaços ao te ver,
Meu pulmão falta ar ao te ver em chamas,
Meus lábios escorrem lágrimas ao fugir de vossa paixão.
fardo que carrega
não há quem suporte
então me entrega
sua vida e morte
do seu ponto fraco
faço ponto forte
é o meu dedo em riste
que lhe aponta o norte
nem precisa força
pra que se comporte
pague seus pecados
ou então culpe a sorte
a falta de um abrigo
alguém que lhe conforte
Sinédoque
toda vez que vejo um filme eu me apaixono
pela atriz eu penso
mas é pela personagem
eu penso mas é
pelo diretor mas é
pelo filme pelo cinema
pela arte eu penso
mas é pelo mundo
no mundo existe ela
com quem a atriz se parece
não, a personagem
(não, nenhuma das duas
que só me encantam por ela)
ela por quem penso
me apaixonar agora
e por quem canto há dias
a mesma música sem voz.
na próxima encarnação
eu quero nascer formiga
trabalho duro no verão
que sonho não enche barriga
no inverno descansar e então
cigarras cantem por comida
migalhas dou por sua canção
minha vingança de formiga
se eu não for
eu mesmo
é o mesmo que eu
ter morrido
se o que me salva
me anula
então não é a mim que salva
não sou eu
é o eu-
comprimido
que no instante em que surge
eu sumo
meu sumo se esvai
e eu morro
se me salvaria antes
um segundo
num segundo eu tomo
e me toma
e já não sou eu quem fala
é o outro
eu que não sou
eu mudo
eu que não falo
não sinto
eu que não existo
socorro
se o que me salva
me mata
não é a mim que salva
é de mim
o mundo
molhar as plantas
tudo tem barulho de mar
enceradeira isopor carro
em movimento aerosol
espirro pistola moeda
telha bombardeio cigarro
queimando pia degradê
cãimbra inseto monge
sua vizinha o futuro
tem barulho de mar
na camiseta no quadro
chinelo aeroporto gaiola
panela caverna birita
beijo tem biblioteca
também um curió bola
de chiclete sobretudo
um dinossauro alado
tem mar de todo tipo
de barulho e dentro
de cada mar um ralo
entupido de cabelos.
estou sempre indo ao seu encontro
chego de costas pra você achar que estou indo embora
saio de frente pra você achar que estou chegando
estou sempre perdido indo ao seu encontro
é assim a minha vida e o meu calendário
eu estou sempre indo ao seu encontro
não preciso ir mais longe pra saber
que estou sempre indo ao seu encontro.
jane quero uma surpresa
estou triste mereço
você me esperando
em Copacabana
dura e descalça
rindo da minha cara
dizendo pensou
que eu não viria.
barragem
deve ser perigoso
esse gosto recorrente
de incêndio na boca
mas não há saliva pra apagar
e não há saliva que apague
por isso falo pouco
não sei o que de fato queima
fecho a boca e o fogo sai
pelo nariz
respiro mal, meu ar é qualquer fumaça
queria um gosto bom, queria pernas
pra sair correndo.
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Bate papo entre amigos
A morte e a vida andam de mãos dadas,
Cada uma em sua estrada.
De repente em um cruzamento,
Nada existe, é como vento...
Uma lufada e vira nada,
Portanto meu amigo...
Vem fique comigo,
Vamos dividir vida,
Carinho e amizade...
Nada mais bonito,
Que um dia colorido...
Bate papo, chimarrão,
Aperto de mãos...
Quem sabe aquele abraço,
Hoje seja a salvação.
às julho 10, 2019 Nenhum comentário:
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terça-feira, 9 de julho de 2019
Quando a canção tocar
Quando a canção tocar
Quando a tarde termina e a noite calma se aproxima,
Minha voz vai te buscar em suave melodia, um canto triste de saudade de quem o amor roubou seu coração um dia,
Deixo minha alma vagar e assim atravesso o infinito como em um conto bonito entramos em sintonia,
Bailamos e então matamos nossa saudade mesmo que seja em minhas fantasias, mas me diga, não é de fantasias que é feita a poesia? De belas e doces fantasias criadas dentro de um ser apaixonado, repleto de emoção...
A lua já vai alta e a melodia já está a terminar, tu me olhas como a pedir, vem, fica comigo, amanhã, quem sabe amanhã, outra canção nos fará encontrar,
Agora tenho que voltar, o rouxinol já começa a cantar..
Hoje é o aniversário da execução
de García Lorca e se alguma coisa
mudou desde então, foi pra pior
eu estou na Central do Brasil
esperando que alguém me ligue
com uma notícia boa
não tenho vontade de voltar para casa
não tenho vontade de ir trabalhar
não tenho vontade de quase nada
e espero me apaixonar nos próximos minutos
há qualquer coisa de perverso em tudo isso
penso em Antônio Conselheiro
e em seu cadáver profanado
a santidade do mundo
é sempre mais perigosa
que qualquer diabo
uma vez o eremita me sorriu
em uma carta de tarô e desde então
tenho colecionado abandonos
ocorre-me que talvez estejamos
vivendo o apocalipse
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