Poesia eu sou Asim sim Serei
sou inteira recordações
somos
aromas, palavras, toques
passeio por esses caminhos
passeamos
encontros, acasos, desencontros
o céu todinho em meu olhar
no nosso
estrelas, nuvens, aquele luar
o que faço com tanto azul?
o que fazemos...
Sou verdadeiro e represento nosso mundo inteiro! Um descendente mandingueiro, vezes encrenqueiro!
Voando baixo, maloqueiro, sei que ela gosta! Bem-vindo ao jogo, desafio! Faça sua aposta!
DO PARAPEITO VITAL
Não sou aquilo que vês...
A couraça que percebes
é o excesso de fragilidade,
que move ou tortura.
Dentro da concha cerrada,
a porta em ferrolhos,
permito frestas que me alimentam.
E o alimento caminha filtrado
no suporte do meu parapeito.
Nele contemplo
o complexo do ser
em solidão e unidade.
Contemplo a comunhão
da beleza e ironia,
da grandeza e mediocridade,
dos rumos e destinos vãos,
do irreversível óbvio pó
e o tão divinal inevitável está
em simplesmente ser.
Em entendimento e devolução
converto o que vejo
em palavras que registro.
Em minha suposta apatia,
passam as coisas, os homens,
os fatos, e deixam cargas e marcas
e a sensação, de ser tudo
simples e infinito.
Não há nada que me exclua
ou me distancie da engrenagem.
Sou partícula num todo
de massa, cinza, éter.
Mesmo deste parapeito inescrutável
(dirás?) e vital feito placenta,
habito um universo em que sou parte
e magicamente sou todo.
Pela vida vais andando,
sigo-te e nem me percebes,
sou apenas uma leve sombra
que acompanha teu viver,
porém sou grande o suficiente
para nela descansares
quando o cansaço te abater
Sou mulher que ainda chora
Por tão grande escuridão
Minha essência está aqui
Dentro do meu coração
De um Brasil ensanguentado
Onde ninguém é culpado
Mulher da mesma nação!
Sou guiada pelo vento
Por sua força exuberante.
Dou as voltas pelo tempo.
Volto sempre ao mesmo instante.
Mudo meu passos as vezes
Vou até o horizonte
Mas quando me sinto sozinho
Subo bem alto e vou
Onde tudo se esconde.
Lá permaneço quieta
Pois o vento é Minha fonte
Meu parceiro discreto.
Meu eterno amante
PERDA
quero ser inteiro
mas me divido
entre o que finjo
que sou
e o que sou
de verdade.
para quem estender
a mão
se não consigo?
em que ano perdi
a minha idade?
FAMÍLIA MASSA FM
(13.09.2018)
Sou um poeta que sempre vive
Ouvindo a Massa FM e ama
A energia que esta equipe emana
Ao acolher os versos de um coração.
É uma sublime inspiração,
No qual mexe com o interior
Do meu próprio ser que,
Não consegue estar fora desta família.
Me dei ao luxo de ser,
Não parecer, para ser verdade!
Descobri que sou creatividade
Fluxo em atividade, sem saber
Que dificuldade é permanecer!
GRÃO DE AREIA
(30.09.2018)
Sou apenas um grão de areia
Na imensidão deste mundo.
Que busca ser melhor
Com um pequeno sorriso.
Não sou perfeito em mim mesmo,
E isso está o encanto do meu interior
Pois no caminho tortuoso da vida,
Enxergo no final o campo com flores.
AS PORTAS DE QUEM SOU
(01.10.2018)
Abro as portas de quem sou,
Na transparência da minha alma.
E a vida que tenho é um livro,
Contendo palavras da história.
O tempo se faz presente...
Sem destruir as pequenas sílabas.
Quem desejar me conhecer por inteiro,
Então vejam o interior das poesias.
MÍSTICO PERFUME
(05.10.2018)
Aprofundarei em ti neste mundo
Que envolve tudo o que sou
Com as belezas do dia a dia,
No qual compreende as atitudes do amor.
Como se não fosse o bastante,
Entregar-me nas águas límpidas
Do teu imenso modo de encantar,
Tenho que me aventurar no místico perfume.
SOU A HISTÓRIA
(06.10.2018).
Quero viver pautado nas minhas ideias,
Com minha moralidade e ética,
Revendo meus sonhos e princípios,
Defendendo aquilo que me é correto.
E construir e desconstruir cada pedra
A se por em meu caminho. Não vivo só!
Então, a illha não existe, portanto, não isola.
Enquanto puder escrever! Sou a história!
Nas asas do vento...
Nas manhãs sempre acordo com a sensação
Que sou pássaro sobrevoando o céu...
Em meus lábios um sorriso ao pensar
Num provável reencontro de sentires
...mas só encontro as asas do vento...
Arrancando meus sonhos em meio a tempestades
Sem conseguir acalmar a dor... Da solidão...
Queria lembrar estes sonhos ao amanhecer
Mas... Perco-me em pensamentos e sentires...
Fecho os olhos a divagar sobre as lembranças...
Muitas vezes felizes...
Minha inquieta alma não me deixa ver onde jaz
A verdade ou a ilusão... E eu sigo voejando nas manhãs
Em devaneios...levada pelo vento!
Raparigar é a melhor coisa do mundo
Sou raparigueiro
Sou vagabundo
Raparigar
É a melhor coisa do mundo.
Chegou fim de semana
Eu quero é farriar
Com a mulherada
Sem hora pra parar,
To tomando Wisk com red bull
Cerveja gelada
Tira gosto é Embu,
Na minha mesa
Não pode faltar
Uma linda gata
Com um belo olhar,
Eu já to bebin
Agora to facin,
Vou enche a cara
eu vou raparigar.
Sou raparigueiro
Sou vagabundo
Raparigar
É a melhor coisa do mundo.
Sou raparigueiro
Sou vagabundo
Raparigar
É a melhor coisa do mundo.
Na minha mesa
Não pode faltar
Uma linda gata
Com um belo olhar,
Eu já to bebin
Agora to facin,
Vou enche a cara
Eu vou raparigar.
Sou raparigueiro
Sou vagabundo
Raparigar
É a melhor coisa do mundo.
Compositor, Antonio Luis
SOU BICHO SOUTO
Cheguei na farra pra beber
A turma toda vai conhecer
O boizim da pregação
Onde eu chego eu agito
As mina se amarra
Com champanhe e meu carrão
Ela dão de graça
Na balada sou boizim
Gastando meu din din
É tudo no cartão
Cartão sem limites
No meio das mulher eu viro bicho
Sou bicho souto
sou bicho Souto
Catando a mulherada
Com carro e dinheiro,
Pego dez na balada
Uma me pucha e me beija
Outra me agarra e deseja
A terceira e Quinta
Paro no motel lá na esquina
Sou bicho souto
sou bicho Souto
Catando a mulherada
Com carro e dinheiro.
Pego dez na balada
Poeta Antônio Luis
12:05 AM 22 de fevereiro de 2015
Pois sou humano
Não me fales de angústias
nem de medos, pois sou humano
não me fales de equívocos
e desengano, pois sou humano…
Não me fales de dores, de cabeça
ou de consciência, de insônias
ou de sonhos abortados,
pois sou humano.
Não me fales de desejos secretos
ou de esperanças vãs, pois, como tu,
nasci chorando, assustado
com a face tenebrosa da incerteza.
Não me fales da miséria cultural
que nós herdamos, pois
dela me alimento todos os dias
e repito os enganos dos meus pais.
Não me fales do futuro que me espreita,
como uma hiena pronta a estrangular
os sonhos das crianças, pois já fui criança,
reconheço muito bem o meu passado.
Não me fales da estupidez dos homens
que mesmo amando às vezes matam
ou da meiguice virtuosa das mulheres
que por amor fingem tanto e nos maltratam.
Não me fales da poesia da aurora
pois sou humano, quando devia ser poeta.
Não me fales dos enigmas que não queremos decifrar,
do medo da guerra que esquecemos,
se à noite é o dinheiro que nos impede de sonhar.
Não, não me fales destas coisas sem importância,
pois na vida, cedo ou tarde tudo perde a importância,
a convivência com a humanidade me fez indiferente,
insensível às dores do meu semelhante, todavia,
não me julgues, não me queiras mal,
pois afinal, eu sou humano.
"Sou sertão! Nasci sertão e vivo sertão! Corre, em minhas veias, a seiva vivifica das catingueiras, dos angicos e dos marmeleiros! Detenho, impregnado no faro, o cheiro consistente do mufumbo a perfumar a vasta e desamparada caatinga que se estampa ao meu olhar."
Raimundo Cândido
Não sou cristão nem ateu, sou poeta!!!
Não tenho cor nem ideologia
Não sou a favor da morte
Nem a favor da vida, sob a pena capital
Da neutralidade e da covardia
Se julgo as razões de outrem
Faço isto à revelia...
Sou...um poeta doce!
**Talvez uma alma triste... Um poeta doce e sofrido
Que vive à margem da vida flutuando entre
Nuvens e devaneios... Colecionando lembranças
De um passado tão presente***
Cobiçando ser apenas uma gaivota a voar...
sobre este verde mar..
Anoiteço esperando os amanheceres
Exausto desta contradição... De sentimentos...
***Vou ao encontro da brisa que sopra vagarosamente com
A melancolia do anoitecer... ***
**Quando então
escrevo meus versos à lua prateada...***
***E vou renascendo e morrendo tantas vezes...
Quantas na vontade de ser um poeta...ou mais que um poeta doce
Um louco...de amor!***
