Poesia eu sou Asim sim Serei

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você teria ido sem mim
mesmo que eu não me atrasasse

você teria dito tudo aquilo
mesmo que eu não te ofendesse

você teria me deixado
mesmo que eu não propusesse

você faz tudo o que quer
mas sou eu que deixo tudo preparado

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Sustenta palavra de homem
Que eu mantenho a de mulher

Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços.....

Procuro nas coisas vagas
Ciência!
Eu movo dezenas de músculos
Para sorrir...

Nos poros a contrair
Nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar
Da outra margem do mar...

Procuro na paisagem
Cadência!
Os átomos coreografam
A grama do chão...

Na pele braile prá ler
Na superfície de mim
Milímetros de prazer
Quilômetros de paixão...

Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado
Entre eu e você
E a alma aproveita prá ser
A matéria e viver...

Procuro nas coisas vagas
Ciência!
Eu movo dezenas de músculos
Para sorrir...

Nos poros a contrair
Nas pétalas do jasmim
Com a brisa que vem roçar
Da outra margem do mar...

Procuro na paisagem
Cadência!
Os átomos coreografam
A grama do chão...

Na pele braile prá ler
Na superfície de mim
Milímetros de prazer
Quilômetros de paixão...

Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Há algo invisível e encantado
Entre eu e você...

Vem pr'esse mundo
Deus quer nascer
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver
Que a alma aproveita prá
Viver!
Que a alma aproveita prá ser
A matéria e viver...

Eu só empresto livros para quem tenho certeza
de que os ama tanto quanto eu, e quando sei
que serão lidos num prazo razoável.
Se não há intenção de me devolver logo,
estabeleçam um resgate: eu pago.

Crônica: Ciúme das coisas - Livro: Montanha Russa

Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre. E eu soquei meu coração até ele diminuir, só pra você nunca se assustar com o tamanho.

(…)

E eu vou continuar me fantasiando de não-amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não-amor. E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora.Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro. Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono… Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono, eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.

Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer

Por favor...
Por favor...
Já que eu nasci, eu só preciso de alguem
Alguem como eu, preciso com jeito
de me dar amor.
Me sinto só... aaahhh...
Quero carinho
Por favor, eu tenho medo
Não to apelando pra ninguem
Só estou normal - te gritando
Por favor !!!
Estou só !!!
"Ninguem pode me dar o que eu
sei que ninguem tem",
Mas...
Por favor !!! ô ô ô
olhe a vida !!!
Feitos pra sentir uma coisa que
não existe.
Eu só sei gritar...
não sei cantar
AAAHHH !
Não vou cantar
Se posso gritar
AHHH !!!

Muita gente riu de mim
Quando eu disse que podia fazer o que quisesse da minha vida
Foram muitos anos de vivência,
Muitos baldes de água fria na cabeça
Muitos goles a mais, alguns passos para trás
Só flagrando a cena
Eu aprendi o bastante pra poder sorrir
Pois ainda estou aqui, tentando conquistar o meu espaço
Com muito pouca condição
Mas a cabeça não abaixo

Só fico se eu puder ter a suíte presidencial do seu coração. Enquanto você quiser me dar o quartinho da empregada eu tô fora.

Seduza, provoque, sinta, delire e saia antes de se apaixonar...

Eu não posso causar mal nenhum.
A não ser a mim mesmo.
A não ser a mim mesmo.
A não ser a mim...

mor, eu me lembro ainda
Que era linda, muito linda
Um céu azul de organdi
A camisola do dia
Tão transparente e macia
Que eu dei de presente a ti
Tinha rendas de Sevilha
A pequena maravilha
Que o teu corpinho abrigava
E eu, eu era o dono de tudo
Do divino conteúdo
Que a camisola ocultava
A camisola que um dia
Guardou a minha alegria
Desbotou, perdeu a cor
Abandonada no leito
Que nunca mais foi desfeito
Pelas vigílias de amor

Eu sorri. “Ele é um pouco novo demais pra mim”. A carranca de Jacob se aprofundou mais ainda. “Ele não é assim tão mais novo do que você. É só um ano e alguns meses.”
Eu tinha uma sensação de que não estávamos mais falando de Quil. Eu mantive minha voz leve, zombeteira. “Claro, mas considerando a diferença de maturidade entre rapazes e garotas, não temos que contar como a idade dos cachorros? O que isso me torna, uns doze anos mais velha?”
Ele sorriu, revirando os olhos. “Ok, mas se vamos começar a ser seletivos assim, você tem que contar o seu tamanho também. Você é tão pequena que teria que descontar uns dez anos do seu total”.
Quando nós chegamos em La Push, eu estava com vinte e dois anos e ele estava com trinta - ele definitivamente estava colocando a balança a favor das habilidades dele.

"Eu falo sério, Bella. Eu não estou..." ele relutou, sua voz ficando ainda mais rouca enquanto ele lutava pra controlar suas emoções. Seus olhos estavam torturados. "Eu já não sou mais bom o suficiente pra ser seu amigo, ou nada mais. Eu não sou mais quem era antes. Eu não sou bom".
"O quê?", eu encarei ele, confusa e apática. "O que você está dizendo? Você é muito melhor do que eu, Jake. Você é bom! Quem disse que você não é? Sam? Ele é um mentiroso, Jacob! Não deixe que ele te diga isso!" de repente eu estava gritando de novo.
O rosto de Jacob ficou duro e vazio. "Ninguém me disse nada. Eu sei o que sou". "Você é meu amigo, é isso que você é! Jake - não!"
Ele estava dando as costas pra mim. "Eu lamento, Bella", ele disse de novo.

Eu queria dizer uma coisa.
(...) E você já sabe... Mas acho que devo dizer assim mesmo. (...)
- Estou apaixonado por você, Bella. - disse Jacob numa voz segura e firme. - Bella, eu te amo. Quero que me escolha, e não a ele.

Stephenie Meyer
Eclipse - Capítulo 14

"Bem, pelo menos eu espero que você aproveite, pelo menos. Já viu algo que você gostasse?", eu caçoei, balançando a cabeça na direção de um grupo de garotas alinhadas na parede com os enfeites.
"Sim", ele suspirou. "Mas ela está acompanhada".
Ele olhou pra baixo pra me olhar nos olhos só por um segundo - então nós dois desviamos o olhar, envergonhados.
"Aliás, você está muito bonita", ele acrescentou, timidamente.

- Posso te dizer qual é a pior parte disso? - ele perguntou hesitantemente quando eu não disse nada. - Você se importa? Eu vou ser bonzinho. (...) A pior parte é saber o que teria sido.
- O que poderia ter sido - Eu suspirei.
- Não - Jacob balançou a cabeça. - Eu sou exatamente certo pra
você, Bella. Teria sido fácil pra nós - confortável, fácil como respirar. Eu era o caminho natural que a sua vida teria tomado...
(...)
Eu podia ver o que ele via, e eu sabia que ele estava certo. Se o mundo fosse o lugar são que devia ser, Jacob e eu teríamos ficado juntos. E nós teríamos sido felizes. Ele era a minha alma gêmea nesse mundo.

"Jake? Você está bem?", eu perguntei ansiosamente.
Eu dei meio passo na direção dele, e então Edward me agarrou e me puxou de novo pra trás do seu próprio corpo. "Cuidado! Ele não está sob controle", ele me avisou.
Mas Jacob já era algo de si mesmo novamente; só os braços dele estavam tremendo agora. Ele olhou pra Edward com puro ódio. "Ugh. Eu nunca machucaria ela".

Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou surpreendendo, eu vou revelando, eu vou...
E continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros têm para me dar.

Quando as cinzas da quarta
Se tornarem brancas
Quando as notas das falas
Se tornarem brandas
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as armas estiverem prontas
E os olhares altivos revelarem afrontas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem
E cantarei o sonho de extinguir a guerra
Romper as cercas, libertar a terra
Despejar no mundo cores de aquarela
Preparando a vida pra outra primavera
E cantarei o sonho de colher milagres
E ver romper da terra inúmeros altares
Pra derramar no mundo cores de eucaristia
Que semeia a noite para florescer o dia
Quando a fome dos pobres for só de beleza
Quando a chama da paz já estiver acesa
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as retas estiverem tortas
E a morte insistir em manchar as portas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem

‎Você vai me enganar sempre que eu bobear
Você vai me enganar sempre
Com inocência no olhar
Jeitinho de ovelha mansa
Só pra disfarçar
Mas teu riso de criança
É um truque vulgar
Dando ataques de ciúmes
Levantando a minha moral
Você vai me enganar sempre
É o teu jeito de amar