Poesia eu sou Asim sim Serei
Não sou o cara mais sortudo com o amor,
Mas vou tentar dar um conselho,
Não pense: "como ela é linda" ou "como queria ter beijado ela agora"
Pense: "como ela me faz bem, como eu amo estar com ela"
Até porque a parte interna dela é mais importante
Minha psi maravilhosa me entregou essa chave: Mereço por que sou digna de ter, fazer, e realizar, e depois disso a qualidade de vida que eu nunca busquei pra mim, mas sempre para o coletivo se apresenta e diz vc é digna e merece vem .
Edelzia Oliveira
Quem diz que sou santo do pau oco,
que sou falso e que sou anormal,
não me conhece nem um pouco
e tudo o que diz está errado.
É que santo não tem pau:
nem oco, nem recheado.
Minhas escolhas
Nunca foram minhas
Sou o epitáfio
Que descreve o erro contínuo
Das vidas passadas
Que foram passadas
Aqui onde hábito
Trago hábitos que ruins
Mas parte de mim
Já repouso emmonotonia
Mas será mesmo, minha ?
sem sombra para qualquer ausência
a dúvida do inventor
sou luz para a decadência
e pó de quem me criou
*ONDAS II*
Sou um surfista
Que surfei nas ondas
De seu cabelo
Ondas marrons
Ondas brilhantes
Ondas de um mar de chocolate
Isso é mesmo realidade?
Fui levado pelas suas
Ondas para a
Profundidade de seu
Olhar em meio ao
Mar
sou a busca indecisa
da certeza duvidosa
de onde se tiram largas passadas
de um futuro presente
quase sempre aqui
sou o tudo do nada despido
vestido com vestes nuas
imaginando destinos possíveis
enquanto dorme na rua
Não sou um poeta muito menos da nobreza,
Joias, berços de ouro e muita riqueza ,
Nada disto brilha tanto quanto minha tristeza.
O menino contava piadas e todo mundo ria,
Quem sabe um dia eu conseguiria?
Mas agora já é tarde de mais,
Pois eu finalmente encontrei a paz.
Nunca foi minha intensão chegar a este ponto,
Infelizmente a vida me fez de tonto.
Um homem misterioso me acolheu, me deu um lugar,
Como eu saberia que a árvore da vida ele me faria podar.
Eu pensava em para-lo, começar a lutar,
Mas aí eu lembrava que não tinha lar.
Queria muito gritar, tentar me defender,
Porém minha mente já estava decidida a se render.
Desejava sair de lá, minha cabeça tratar
Todavia ele dizia, ''logo isto irá acabar''.
Esquizofrenia já tive, hoje sou bipolar, quem sabe um dia me considerem um sujeito normal. “Só os loucos sabem” que somos nós que trazemos as maiores mudanças ao mundo.
Gustavo Meano (Coordenador do Mentes em Ação)
Escrevo por instinto e não por razão
Sou aquele animal ferido por uma lança
acuado, revolto, inflamado
Com sua língua lambe a ferida
Sorve seu próprio sangue
A palavra é meu sangue
Escrevê-la é minha língua
DE TUDO UM POUCO
Sou um pouco de tudo
Um pouco do nada
O que aparece
Estou à disposição.
Do barulho me isolo
No sussurro me esmoreço
No silencio me encontro
Na música um seresteiro.
Das joias um garimpeiro
Da família um entusiasta
Na dança um folião
No mar um marinheiro.
Na casa sou acolhido
Pelos filhos eu padeço
Com a esposa eu renasço
No amor sempre um começo.
Sou um Sentimento
Tento ser difente todo dia
Mas os traumas estão sempre ativa
Não é culpa minha não sentir amor
Talvez eu consigar superar essa dor
Isso tá difícil, pensar demais só da prejuízo
Isso tá foda, quando será que vou ter essa sentimento de volta...
Meus olhos insistem em ser cachoeira
O vento ainda não a dispersou
Sou intensidade altaneira
Inescrupuloso embaraço
Sou o traço
Do riso discreto
Os dentes falhos
A janela aberta
Da imensidão.
Sou estranha às vestes alheias
Mas não sou sozinha
Eu sou multidão.
Os meus olhos ainda persistem
Como jarros d’água
Infinitas fontes
A cruzar as pontes da escuridão
Eu sou a senhora
Sou a meninice
Sou a pausa e o pique
Da imperfeição.
Meus olhos reclamam por vida
Os braços não deixam enxergar
A pele tão destemperada
O fogo aterra a água e o ar.
Eu sou incredulidade
Palavra de quem argumenta
Motivos, sentenças, viagens
Ao grão da pura inocência.
Meus olhos
Estão cansados
De tanto verter um rio
A cada segundo
No seu mais profundo
Mar em desvario.
Sou uma criança
Em teus excelsos braços
Oh majestosa noite
Tu és mãe dos meus sonhos
Tu és sono das minhas dores
Tu és encanto da esperança
Tu és primor dos estertores