Poesia eu sou Asim sim Serei
SOU FELIZ”
Não tenho tudo
Mas possuo o que preciso
Não sou rico
Mas não falta o necessário
Principalmente a paz
Sou feliz.!
Porque sou o que sou
Não sou as vezes o que quero
Mas o que espero de ser
O que Deus sempre quis
Sou feliz..!
Não porque canto
Ando, vejo e posso sorrir,
Pois há muitos mutilados
Que até lhe faltem tais ações
Nem por isso deixam de ser realizados
Sou feliz..!
Não porque as coisas me faltam
Pois na me impediriam de ser
Insisto na probabilidade das coisas aparentemente não existentes virem à tona
Sou feliz não porque eu tenho
Mas porque sou
E sou porque, creio e me detenho de que tudo é possível ao crer
Sou feliz..!
Não porque vivo
Posso a qualquer momento morrer
Mas, a morte jamais pode tirar minhas expectativas me deter
Pois o corpo é com a semente que caem na terra vinda a nascer
Sou feliz..!
Com esforço
Através da fé, esperança, e renuncia
Tenho conseguido até vencer
Sou feliz..!
Porque não me limito meu prazer, minha satisfação
No que é aparentemente transitório
Aquilo que me realiza está além dos que aos meus olhos naturais podem ver
Sou feliz..!
Não porque sofro as oposições
Mas porque elas contribuem para que eu possa melhor me identificar
Na paz além do é, e posso ver
Sou feliz ..!
Não porque o sol brilha
E eu posso vê-lo
Inda que falte mesmo assim feliz eis de ser.
Sou fruto da vida,
folha ao vento,
semente mal plantada,
nascido na terra seca,
filho do mundo cão,
extraído a força sem futuro,
sem passado,
num presente que me assusta...
Deseganos
Sei que tu me enganas.
Finjo acreditar, porque te amo.
Sou teu capacho, teu brinquedo.
Você tem o poder sobre mim morena.
Eu sei, sofro e não reclamo.
è desse jeito que vou me enganando.
Por favor! Continue a mim enganar.
Deixe eu pensar que soou feliz.
Abrace este homem sonhador, finje o teu amor.
Na mimha razão eu choro por você não me amar.
Na minha loucura eu sou feliz com tudo que você me diz.
Já não sei quem sou mais
Perdi meu coração e alma
Em algum lugar dentro de ti
Peço que não os devolva
Pois em você andam vivos
E em mim jazem mortos
Estandartes da dor e beleza humana
Em sempre diversa dualidade
Me fazem chorar com palavras
Poemas de dor
Poemas de amor
Cujo tema constante
É aquela que roubou minha calma
Meu coração e alma
Que une sonhos com realidade
Em cada traço de seu corpo
em cada trecho de sua história
E como um beija flor
Todo dia tomo do teu mel
Que corta,fura e dilacera
Como uma seta
me fazendo menos humano
e mais poeta...
Sem medir palavras
E ela disse, sem nem mesmo acreditar no que dizia:
- Já não sou mais igual ao que antes era, porque perdi uma parte de mim: você. Não vou ficar aqui dizendo que doeu perdê-la, porque isso você sabe... Qualquer um sabe a dor de ter que fazer o que não se quer, ainda mais quando se trata se amor. Eu não pedi pro amor chegar, mas ele veio. Eu não pedi para que ele me deixasse com o brilho nos olhos dos apaixonados, nem me fizesse te amar... Mas ele fez. Talvez esse tal amor seja só um sentimento mal educado, e nem sequer valha a pena eu estar falando sobre o próprio, mas graças a ele eu vi o que se passou por dentro de mim, e não vou reclamar – embora eu tenha vontade algumas vezes -, porque ele me fez ver tudo de uma forma diferente. E mesmo que eu não te ame mais, eu ainda quero amar um outro alguém... Porque eu quero poder sentir tudo de novo. Sentir cada frio na barriga, cada brilho, cada pessoa, cada pedacinho do amor! Eu sei, você vai rir da minha cara... Mas pode apostar que um dia eu irei rir da sua, por você nunca ter sido capaz de amar alguém como eu te amei.
AMOR A MODA ANTIGA
Sou aquela, fadada às mazelas
das paixões sinceras e obstinadas.
Amo a moda antiga, sou fiel, leal e amiga
e não há quem me diga se estou certa ou errada.
Quando amo e não sou amada,
se sou banida e relegada, caio prostrada.
Não consigo falar e nem me alimentar
por ser preterida; maldita ferida da vida.
Não quero mais nada se meu amor já não está
fico na cama quietinha
chorando pelo amor que “tinha”
e sofrendo como um cão sarnento,
sem discernimento do que farei
com o amontoado de sonhos que sonhei.
Dos desejos e planos?
Ah! Eles ferem como enormes enganos
São punhais, danos ao corpo quente
da febre intermitente em meus mais profundos ais.
Não adianta chegar e vir me falar que sou perfeito.
A perfeição nunca me tocou, muito menos a vontade.
Vontade esta que faltou para você desejar ficar ao meu lado.
Choro desesperadamente procurando algo que não encontrei.
Grito fortemente por teu nome deixando uma lagrima escorrer por meus olhos.
Chamo com clamor a palavra que me faz perder a fé.
Procuro algo, já estou delirando de paixão.
É sinal que o fim está chegando já que o que temos é um catalogo de erros.
Não me diga para parar de chorar já que é voce que me causa tudo isso.
Não diga que me ama sem antes provar que ao menos me respeita.
Não diga que me quer, se minha presença te causa nojo.
Quero a morte! A morte deste sentimento, desta dor, da solidão e da traição....
Sentimentos malignos direto para boca do cão...
Quem sou?
Sou além do uma foto estampada aqui!
Ou palavras escritas por mim!
Não sou uma obra perfeita
Nenhuma perfeição em mim há!
Mais sou feita pelas mãos do mestre
Que esta a mim moldar
Sou o barro amassado
De coração quebrantado!
Em busca do meu lugar.
Sou mais que aparência
Imagem exterior
Quem sou?
Sou feita de sonhos
Com pinceladas de esperança
e com detalhes de emoções.
Sou vivo num mundo que sobrevivo...
Alívios de salivas vivas ou mortas, sentidas como brisas, carros entre tuas balizas, portas tortas teu destino se suaviza.
Sobrevivente de um mundo inconsciente, gente boa, gente doente, gente da gente, feliz derrepente, alguns que antes se lamente, tente, olhos que escorrem lágrimas para trás, outros que abraçam sorrisos a frente.
Meu segredo é um livro aberto em branco sem nada escrito, meu medo é que onde que eu vivo, me espanto, a cada instante que reflito.
Nada mais existe nessa gente triste, tudo agora é mais rítmico, sem destinos homens, mulheres, meninos, perdidos como dependentes químicos.
A vida é como qualquer jogo, minhas recaídas num trono rodeado de mulher onde furtam o nada que tenho, meus cílios reversão no fogo.
A prova de que se viver combate com teu azar e tua sorte, provar o sabor dos paços só é realmente desfrutado, quando a vida te presenteia para a morte.
Sou o sagrado e o profano,
um haleto e um alcano,
a mulher e a amante,
a ouvinte e a falante,
o céu e o inferno,
o ultrapassado e o moderno,
a pergunta e a resposta,
substância simples e composta...
Sou o paradoxo e a redundância,
o conhecimento e a ignorância,
a escassez e a abundância,
a bondade e a perversidade,
a confiança e a deslealdade,
o mito e a realidade,
o viciante e o saudável,
a solução e o incurável,
o descaso e a compaixão,
conceito e contradição...
Sou o certo e o errado,
o infinito e o limitado,
a virtude e o pecado,
o carbono e o hidrogênio,
um ser humano normal e um gênio...
Sou a entrada e o prato principal,
a páscoa e o natal,
a queda e a ascensão,
a emoção e a razão,
o desejo e a indiferença,
a saúde e a doença,
a fome e a gula,
o remédio e a bula,
o veneno e a cura,
a criadora e a criatura...
Sou, enfim, os dois lados da moeda,
o sim e o não, pois pra mim não há definição.
Surpreendentemente surpreendente.
Uma eterna caixinha de surpresas...
Sou como um passáro que quer voar e no horizonte encontrar...
A felicidade sem fim, o paraíso sem ti,
e se perder pra não voltar...
Ser mais forte que a dor, aproveitar o bom do amor...
Abrir os braços pra voar...
"...Ah...como sou cheia de fendas e apegos, claro que sinto saudades das crenças. Tudo, era tudo tão menos trágico para mim. Eram “suicídios” mais involuntários, tenho a mera impressão de que eu era até menos frágil. Hoje, me borro num pestanejar e sei que desacreditar pode ser até estúpido, entretanto, acho mais estúpido me manter em postura e nos “pliês”, sempre cair em pedaços no chão..."
(Texto a fê chora das impossibilidades)
Quando nascemos não sabemos quem é nosso pai, o primeiro que diz "Filho, sou seu pai!", nós represamos pro resto da vida.
Um pai não pede pra um amigo dizer ao filho dele que é o pai dele. Se Deus existisse nasceríamos sabendo que ele o existe viria de dentro pra fora e não de fora pra dentro.
Você me falou, que nunca enganou ninguém
Ele te contou, nunca enganei também
Sou mais fazer do que falar
Não nasci sabendo tudo
Sou aprendiz do mundo
O tempo passa e vejo que não sei nada
Não sou nada
Mas aprendi a sonhar
Aprendi a cantar
Aprendi a escutar
Aprendi a sorrir
E quanto mais dou sorrisos
Mais escuto,
Mais canto,
Mais sonho!
E é assim que aprendo a viver.
Com uma aquarela,
Pintando meu carrossel colorido
Vivendo um conto de fadas,
Uma fábula sem fim.
Converso com as flores
Pássaros me contam segredos
Vou girando o mundo
Desvendando culturas e mistérios
Saio por aí, sem rumo e sem critério
Minha vida é assim,
A música fala por mim.
Sou criança;
Quando se trata de relacionamento,
Sou uma criança,
Sendo assim, ignorando o que apararento,
Minha paixão difícil se alcança.
Mas, quando assim me conquista
Não há o que se arrepender
Pois não irei esconder
O quão amor, sinto por você
Sinta em mim
A presença da paz
Que você precisa
E verás que sou
Muito mais
Que uma mulher
Apaixonada,
Simplismente alma gêmea,
De corpo e alma...
Pensamentos
Sou um passarinho,
que vaga devagarinho.
Nunca vôo em busca
de solidão,
mais sempre em busca de consolação.
Quero ser sua amiga,
para sempre que precisar
lhe dar a mão.
Assim sou
Nasci para ser flor, espinho ou relva;
Quem sabe cactus?
Do sertão o verde; do mato a cor.
Não sei, não sei se sou da rosa o rubro;
Da vida a cor, nasci; assim sou.
Do mar, a concha; da vida, o amor.
... O riso...
Quem sabe a dor?
Não sei, assim nasci.
A estrada longe...
O amor, o desamor.
Assim nasci, assim sou.
A flor do campo; da brisa, o orvalho
A noite; o dia.
A luz, não sei.
Assim sou.
A mata; a duna; o perto; o longe;
O silêncio; o canto;
O barco; a vela; a saudade
Ou a felicidade?
Não sei, assim sou.
O silêncio; o riso;
O Sol; o fim da tarde;
O olhar que partiu; que ficou;
A onda do mar;
O barco que surge; a felicidade;
O pescador; A areia;
O ficar; o verso e o inverso;
O que nem sei dizer se sou;
Assim... sou!
(Ednar Andrade).
†
“Onde o sol não pode chegar irei voar”.
Uma alma sagrada a perambular tormentos
Sou ave a vagar por céus cinzentos
Pousando e repousando sentimentos
Sou luz, sou luar, sou anjo alado com olhar em chamas.
Sou pecado, sou Lilith sou dama!
Sou escuro a amedontrar!
Sou tempestade a gritar!
Sou ferida a machucar!
Sou dor!Sou dor! Sou tempo!
Sou orquestra a tocar em noites de luar!
Sou ecos do silêncio sou vento!"
