Poesia Esperança
PERDOE-ME VIDA URBANA.
Perdoe-me vida urbana Já sofri... Chorei por amor...
Desacreditei na humanidade sempre com pressa
Já me desmanchei ao sentir saudades...
Tantas vezes... Já amei e fui amada, também fui mal-amada.
Agora quero um tempo... Tempo para mim...
Tempo para rever meus conceitos sem que intervenha...
Com as mudanças de tempo com seus desajustes ocasionais
Retirando sonhos roubando a liberdade de viver no silêncio ao
Menos por uns segundos.
Não quero saber se estou certa ou errada no pensar de outras
Pessoas quero mergulhar nas águas límpidas dos mares imaculados.
Ver o nascer do sol ou o despontar majestoso da lua em um silêncio
Consagrado...
Voar livre como uma borboleta por entre as flores silvestres singelas
Nas suas cores variadas.
Quero conhecer o cume da montanha mais alta e, de lá deslumbrar-me
Com a vida, não esta vida que tenho com altos e baixos, mas com a beleza
Que me é dada por DEUS, que você vida não me deixa apreciar...
Ouvir incansavelmente o zumbido das abelhas.
Sua pressa incessível tira o fôlego das pessoas.
Preciso mais uma vez tentar encontrar um amor intenso...
Amor que me faça flutuar sair do chão todas as vezes que ele me tocar.
Mulher que apesar de estar neste seu curso quer muito ser feliz...
Quem sabe possa dar vazão ao fantasioso tendo frenéticos
Sonhos loucos que ainda não consegui viver que estão encravados na
Minha alma pedindo para se libertar...
Então vida para um pouco teu curso para que possamos sentir
A sutil beleza da vida.
Luly Diniz.
28/03/12.
"Que o bem se propague,
Que o amor não se acabe ,
Que a chama da felicidade não se apague !
Que sejamos compreendidos ,
Que o poder das palavras seja entendido !
Que a tempestade ensine, mais que traga a bonança ,
Que a positividade supere o medo e mantenha a esperança !"
Pétalas de flores
invadem a sala
colorindo o chão
desnudo e vazio.
Notas de música ecoam
enchem o ar de esperança
Uma nova vida renasce
das cinzas.
Eu preciso escrever,
pra aliviar,
pra relaxar,
pra amar,
pra odiar,
pra ir embora,
pra esperar,
se faz frio,
se faz calor,
com bom ou mal humor,
Com desventura,
com esperança,
com ciúmes,
Quando todos os sentimentos
chegam e nem se quer avisa,
Eu escrevo,
nessa hora não sou eu,
sou apenas
uma POETISA.
É incrível como o tempo passou
E ainda assim nada mudou
Aliás tudo somente acrescentou
Um amor verdadeiro que nunca passou.
E quando eu achava que já estava tudo terminado
Você apareceu e me deixou encantado
Com seu sorriso conquistador
Que novamente me cativou
Meu amor voltou.
A conta chegou! E que saber, um preço alto demais. As nossas atitudes quando convertidas viram dois únicos extremos: o bem; e o mal. Quando objetivamos fazer algo e algo não dá certo ou não sai como planejamos isso se converte em mal, e esse mal pesa de tal modo em nossa conta que chega ficar insuportável pagar a conta.
Pois bem, utilizaremos uma metáfora para contextualizar tudo isso. Imaginemos que nossa vida é um edifício... é aqueles prediozinhos que em qualquer lugar tem vários, iguais, até entrarmos em algum para conhecer. Todas as nossas ações do mal, aquelas contam que são altas de mais em nossos prédios ficam como forma de rachaduras. E já viu como as rachaduras nos incomodam?? Nós pés são motivo de dor, nas paredes motivo de vergonha... más em nosso prédio as rachaduras são motivos de preocupação. Você pode dizer – “Rafael, para rachaduras podemos dar um jeito!”. Claro que pode, só não sei se vai adiantar.... toda vez que tentamos concertar o problema estrutural só conseguimos acrescentar mais e mais peso em nossa estrutura e o resultado todos já conhecem... quando o peso é demais as rachaduras se abrem e todo nosso prédio vem ao chão!!
Mas como podemos nos safar de tudo isso? Não sei, se alguém souber faça-me a gentileza de contar ao mundo. O grande dogma é: viver em uma casinha simples, mas que não falte afeto e pessoas afetuosas e verdadeiras.
A imprecisão do tempo ou da falta de tempo é que torna as coisas legais e valiosas...mais sobre hoje o que fazer para que as rachaduras de nosso prédio não se abram??
Perdoe, ame, acredite, divirta-se, trabalhe, estude, sobreviva e acima de tudo... RESPIRE.
SORRISO
Ás vezes me pego flutuando em outro mundo, tentado descobrir a sua fórmula;
Ás vezes me pego te procurando, no espaço, a procura de um cheiro ou um abraço;
Ás vezes me pego navegando, entre ilhas e nos campos, buscando o teu rastro dentro de livros ou entrelaços;
Ás vezes me pego desesperado, na incerteza de ter-te para sempre ou só por acaso;
Ás vezes me pego sem sentido, quando some e não manda um aviso;
Ás vezes me pego assustado, quando outros tentam tomar meu espaço;
Ás vezes me sinto confuso, quando busco explicação para este mundo;
Ás vezes me sinto com desejo, ter-lá aqui deitada no meu peito;
Ás vezes tenho raiva, pois te sinto e logo, me acalmas;
Ás vezes me pego bobo, imaginando está contigo comendo bolo;
Ás vezes me pego envergonhado , toda vez que te olho sério, e você abre o teu sorriso belo;
Ás vezes me pego escrevendo, cartas ou juramentos, mostrando esse sentimento que me toma de um jeito que faz delirar, só por tentar descobrir, como você foi feito para mim;
e (...)
Ás vezes me pego pensando ... que sorriso estranho; que me faz descrever em poucas palavras o quanto eu amo você.
Tudo nesta vida é passageiro,
O calor do sol e o brilho da lua...
A chuva e o vento frio...
A dor e a alegria...
Só não é passageira a esperança,
porque sem esperança o ser humano não existiria.
Vida em Morte
O galho corta o tronco forte.
Passos de vida que se encaixam fora da vida.
Esperança num porvir que não se faz cumprir.
Cuspindo respingo de ar em sacos...
E lá se vai um pouco de ti.
Os gestos lentos titubeiam
E param no nada.
Quebra-se a fé, entra-se a dor.
E se vai de pouco, aos poucos,
Sem mais direito por aqui ficar. Ali.
Ou quem sabe aonde irá?
Tua alma em prantos,
Escuta o vazio cruel,
Do teu pedido clemente,
Do teu desejo veemente,
De mais uma chance,
De Deus, puder a ti, perdoar.
E o tempo segue sem respostas.
Cessa o corpo, adormece-se em vida.
Grita num silêncio de uma voz retida,
Que atalha a brisa,
Descolorindo o pôr do sol.
E lá se vai numa lenta despedida,
Ainda dentro da vida em morte,
De lágrimas sinceras caídas,
Sem voltas, em olhar adiante,
De um céu aberto,
Da terra flutuante,
De amores que se deixa,
Da paz que se espreita,
Do tempo que se partiu em ti.
Acordando de um sonho
O amor deveria ser difundido sem olhar para quem e ser tratado com a mesma seriedade que pais e filhos respeitam, e que casais se entregam.
Podem ser indagações bobas e bastante recorrentes. Mas como posso ficar tranquila se percebo que ao mesmo tempo que quero ajudar o próximo com as melhores intenções, sou hipócrita quando quero priorizar os íntimos?
Então como entender tanta dualidade, moralismo e afeto? Talvez, o melhor é acreditar no estoicismo para que me submeta no prognatismo do destino e sofra menos com as as surpresas do desconhecido, afim de que não magoe o outro.
Porém , peço licença, para acreditar na esperança que madre Tereza de Calcutá nos deixou ' o importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá'.
Mãe
Das minhas memórias quando criança
O seu sorriso é que me faz lembrar,
Que seu tempo em mim há de ficar
De amor, emoção, de Deus, em graça.
Não sou de brindar lembranças, partidas...
Sinto falta do colo que você me deu,
Da fé que me fez rezar, tirando o ateu
Entre muitos opostos, curando feridas.
Se mãe é o berço da esperança
Mais sorte eu tenho por ser da santa,
Que age por amor, sem nada pedir.
E, além do louvor, pela fé que se tem,
Sabe ser mãe, como um anjo que vem...
Livra-me dos perigos, ó mãe, sem medir!
Sentir o que sempre quis sentir, paz
Entrar onde jamais pode esperar
Sentar na janela e ver o sol brilhar
Sussurrar para o grande infinito ouvir
Enquanto o olhos puderem ver
Ter o prazer de poder colher
Amizade como uma flor, florescer
Enquanto ver um sorriso escapar
Um sopro de esperança vivenciar
Muitos dias serão de compensar
Trégua
Chega o momento em que
o que se quer é uma trégua
Hastear bandeira branca,
Cessar fogo, acordo de paz
Sobra o lamento de que
o que se impõe é uma régua
Exigências de quem banca
Dita o jogo, faz e desfaz
O melhor procedimento é que
se ande a segunda légua
Mesmo com a justiça manca
O pedagogo sabe o que faz
Pode até parecer covardia
Um desprezível pedido de arrego
Então, diga por que outra via
Se poderia garantir o sossego?
E se eu te disser que vitória
se conquista é na rendição?
Se eu te disser que a história
Não passa de uma versão?
A de quem venceu no grito
Que impôs suas verdades
O dito pelo não dito
Ditadura de vaidades
Quem ergueu bandeira branca
Não se rendeu por render
Sua esperança não se estanca
Jorra sob o manto do poder
Se infiltra nas engrenagens
Percorre caminhos sutis
Flui quieta pelas margens
Incólume entre os hostis
Mais forte que tanques de guerra
É o sonho teimoso de um povo
Que o ciclo de ódio encerra
Gestando em si um mundo novo
Sobre nós:
Os versos inversos e desconexos nas rimas
Sem som feito um coração que bate, cansado, angustiado.
Me deixas escrever novidades nestas linhas desalinhadas que está a tua e a minha vida?
Me deixas desenhar contornos de sorrisos iluminados nos teus e nos meus lábios?
Só assim me sentirei uma afortunada em meio as tristezas terrenas e as coisas pequenas. Que não tem razão de ser sem você. Gretha Ellen
As vezes me sinto um completo fracasso. Daqueles rasos, voláteis e fácies de se converter.
Mas não tenho esperança, continuo achando que sou assim e não posso mudar. Aliás eu sei que posso tudo, todavia me falta mais audácia, como na juventude.
Que toda sua negatividade,seja somada a minha possitividade,assim teremos luz para nós.
24 de maio de2016
Na passagem dos dias, corre o tempo, sopra o vento...
Nos passos pelas ruas, andam histórias, cruzamentos e desencontros, no agora ou como outrora.
Na oração sinto presença, que a vida a Ti pertença, rezo sem cessar. Que a Fé seja crescente e na passagem dos dias, conjugue -se o verbo Amar.
Corre o tempo, passa por essas ruas da vida, corre sem parar. Ainda que eu tenha me atrasado a chegar na Estação da Esperança, embarco no vagão da redenção.
Meu Senhor, me guia nessa viagem terrena. Somente em sua misericórdia, há vida plena.
M.A.Freitas - 11/07/2015
Na vida, nem toda decisão é fácil de ser tomada, de ser entendida. O desentendimento de hoje, pode ser a salvação e a esperança do amanhã. Se hoje, sofremos, é para sorrirmos amanhã. A vida parece ser um quebra-cabeças, que se é montado, aos poucos, por longos anos, só no fim, nos é revelado a imagem completa. Essa imagem, é o resultado do que plantamos, por isso, planta-se o bem e colhe-se o bem.
Simples, tão simples, mas só Deus nos dá a força para compreendermos toda a obra, ao seu tempo.
O Mestre e a perfeição
O discípulo aproxima do Mestre, que estava olhando para o céu a meditar, e pergunta:
- Mestre, como faço pra alcançar a perfeição?
O Mestre, sem tirar os olhos das estrelas, responde:
- Perfeito só Deus! - O Mestre, depois de fazer uma longa pausa, continua. - Mas, só há três caminhos para se alcançar uma parte da perfeição. O primeiro é pela fé. O segundo é pela caridade, o terceiro, e último, é pela união. Por sua vez, cada um tem a sua companheira inseparável.
- E qual é, Mestre? - pergunta o discípulo bastante atento nas suas explicações. Este, olhando agora para o discípulo, diz:
- A fé tem mãos dadas com a esperança. A caridade com o altruísmo e a união com a humildade.
- Tá certo, Mestre, mas acho que o senhor está esquecendo-se da nossa Lei Maior, ensinada por Jesus Cristo, que é a Lei do Amor. Esta sim é a mais importante! - retruca o discípulo.
- De fato, você tem razão. A Lei do Amor, ensinada pelo homem mais sábio que já passou aqui nesta terra, é a nossa grande Lei e a mais importante de todas elas.
- Então, Mestre, se o senhor concorda comigo, por que o senhor não falou logo?
- Porque nem tudo se precisa dizer, quando já é sabido por todos nós o óbvio. Para tanto, a fé é puro amor a Deus, ao qual nos dá esperança de dias melhores. A caridade é puro amor ao próximo, ao qual nos dá a certeza de sermos mais humanos. E a união é puro amor a nós mesmos, ao qual nos ensina a ser mais humilde. Portanto, alimentando a fé, a caridade e a união, estar-se alimentando o amor, nossa Lei Maior. E só desse modo, você alcançará, certamente, a quase perfeição. Porque perfeito mesmo, só Deus!
