Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais
Se tratam-me com frieza, agradecido sorrio para essas pessoas que me conserva. Não sabem o tanto que ajudam-me com a certeza que há ardências de outras pessoas à minha espera.
A vida é maravilhosa, ACREDITE! As vezes só é preciso soprar a penumbra do olhar e descobri que o que se procurava sempre esteve ali, bem diante dos nossos olhos.
Nada momentâneo é marcante. Nunca substitui o dia-a-dia, lado a lado, compreensão e obsessão. O conviver é mais intenso que o se ir.
Guardo meu calor com fome para que outros me saciem. Vivo dentro deles à procura de proteção. Se alimentam-me o espirito com pureza meu coração lhes dou. Coração presenteado com as mãos é vida formada pronta para se completar. Nobres são os que ganham o coração de alguém e o conseguem mantê-lo pulsante. São escolhidos, não sorteados. Entrego o meu sim. Com medo. Esse medo é apenas um sussurro leve que diz: "Continua." Nenhum coração pertence a seu dono gerado. Coração foi feito para ser zelado na cabeceira da cama do outro. O seu verdadeiro dono. O moldado para cuidar e sonhar com ele. Coloca-o no lugar. Porque você não quer o seu coração, quer o do outro. O seu você já o conhece. Deseja que outro o conquiste e para ficar excitante o torna desafiador e, idealiza a conquista de outro para conhecer algo novo. Ser protetor e protegido e assim formar um só.
Eu queria viver em um mundo em que Ciência e fé fosse sinônimo de gueera,e amor e religião fosse um só
A beleza que eu vejo está escondida. De alguma forma eu a encontro. Talvez uma beleza que nem você sabia que tinha.
Não atendo mais pelo meu nome. Me reconheço só por uma palavra feminina. Se gritam-me na rua nem respondo. Tornei outra pessoa. Respirei ares de véu. Todos os homens respiram esse ar. Alguns tem medo de falar, gritar e, se escondem atrás de aparências agressivas e perturbadas. Muitos não sabem que quando amam uma mulher o nome dela vira o seu.
A única merecedora de minhas lágrimas. A única que poderia matar a própria sede com sal do meu corpo. As únicas que serão derramadas por ela, mais nenhuma. Por que a lágrima é interior, sentimento, saudade. E ela não vive mais em mim, mas vive. De alguma forma vive. Seja nas ruas. Nos livros lidos. Nos presentes dados. Nos cafés da tarde tomados. Nas salas de cinema beijadas. Nos pássaros cantores. Nas outras mulheres vistas e rejeitadas. Ela não é elas. Ela é única. Na noite deitada e lembrada. Porque o amor não faz no presente. Se faz no futuro, na distância que a pessoa está de mim e no vazio que ela deixou.
Nunca morremos do lado do nosso amor. O amor verdadeiro não está conosco. Se encontra no passado. Inventamos que amamos uma pessoa e que iremos amá-la só para suprir a ausência de um amor que nunca nos amou.
O amor é algo sozinho, solitário. Os outros não entendem a nossa dor, porque o amor deles não é igual o nosso. Cada um tem o seu.
Pra mim ela é a mais bonita do mundo, porque ela não é a mais bonita do mundo. Ela é mais bonita do meu mundo.
A sua mágoa aliou-se com o meu medo e me levaram. Foram covardes e juntos espancaram a minha felicidade, jogando-a depois no poço fundo e obscuro do meu vazio. Ao encontrar o seu fim desesperou-se com a água que começava a molhar sua cabeça e preenchia toda a solidão do poço. Agonizou-se ao ver que era a morte que chorava do lugar de onde vinha a luz.
Deusas não morrem, isso é a ordem natural do mundo. Evaporam-se em perfume no ar para que continuem a viver dentro das pessoas. Os ensinamentos e a marca de batom por elas deixados são inalados e transformados em vidas mais esperançosas, sábias, alegres e com algum sentido ainda em resto. - 8 de Março.
Igualdade está escrita nas entre linhas da palma da mão. O aperto entre elas não diferencia, aproxima.
Carrego as minhas companheiras que ao fim do dia, com a chuva de verão, lutam contra os pensamentos atormentados. Com os olhos opacos e sem esperança, sento no canto esquecido do quarto mofado e coloco-as na cabeça. Tentam rasgar o sentimento que está dentro do eco da toca, a saudade, que fura o coração e congela as veias. A falta de calor direciona para o inevitável, a solidão.
Vou deixar o meu silêncio ser levado pelo vento até ele bater na sua janela, entrar no seu quarto e nele ficar.
Saudade daqueles dias amanhecidos e abafados. De quando a envolvia em meus braços e ela presenteava-me com seu perfume sincero de meiguice. Ao abraça-lá um instinto despertava do simples. Era o mesmo que fazia-me caminhar a passos largos e ansiosos. Um instinto de proteção.
Uma lição aprendida é não fazer com ninguém, nunca. Nem pensar em tamanha barbárie contra o carinho. É amargo, seco e faz mal. Eu? Já gosto de doce, com confeito, glacê e enfeites, algo mais saboroso.
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