Poesia Ei de te Amar Vinicios de Morais
“SIM 🌹
O Verão esconde-se
Pois o Outono chegou
Antes que o Inverno nos gele
Nos novelos da cómoda guardada
Entre o rosto quente ao sol
Admira as aves que migram
Aproveita que a vida é bela
Antes que o futuro venha
Congela o lugar da beleza
Num futuro que se torna geada
Estações que são belas na Primavera.”
🌹
Não carregue dores
Muito menos mágoas
Olhe que elas pesam
Carregue o perdão
No seu coração
Carregue a leveza
Na sua alma
Só assim sentirá paz
E uma grande felicidade 🌹
Sinto saudades
Do bolo da minha mãe
Do colo do meu pai
Das brincadeiras de infância
Mas hoje só quero apenas
Uma fatia de bolo rei ☕🌹
Porque há tanta 🍃
Maldade no trabalho
Inveja, ciúmes
O diz que diz
Porque não entendo!
Sinceramente
Vive e deixa viver.
Pois é muitos são teus amigos
Enquanto o sol brilhar
Mas quando o sol se esconder
Meu amigo tu estarás sozinho.
Quero degustar-te suavemente
Saborear cada beijo teu
Cada afago do teu corpo
Quero-te na minha fantasia
Ou na realidade quem sabe meu amor
SIM
Por amor a ti
Cometeria muitas loucuras
Desobedeceria a todas as leis
Aceitaria ser tratada como louca
Sem reclamar
Seria internada num hospício
Dançaria nua à chuva ou na neve
Renegava a minha própria existência
Amaria-te em qualquer lugar
Por amor a ti, sim por ti.
O envelhecimento
Não é apenas o Outono
Ou o Inverno da vida
É a época da colheita
De voltar a ser criança
Desprezo todos aqueles
Que se julgam melhor que eu
Afinal só me dão forças
Para seguir em frente
E mais longe
Que alguma vez eles irão
QUE A NOITE
Que a noite me cubra de negro
Que a sombra me tire do castigo
Que os apaixonados se amem à noite
Que os corpos suados repousem
E que a noite venha e nos cubra
Num simples jardim encantado
De ti em mim, nesta escuridão nocturna
Perfumada entre gemidos tão nossos
Para que o céu nos cubra de tantas estrelas
Não deixes que te pisem
Que te espezinhem
Não deixes que te humilhem
Que te diminuam
Tu és um ser humano
Eu sei que todos precisamos de ganhar
O pão nosso de cada dia
Mas há um limite para tudo
Ama-te já que sentes
Que ninguém te ama
Nunca penses
Que não és ninguém
Porque tu tens força
E dignidade
Pensa nisso
ESCREVO QUE
Um dia vou enlouquecer o poema
Pelas espigas que o vento balança
Na dourada alegria do tempo
Em que se ceifava o trigo
Onde o corpo materno nos alimenta
Unindo-nos à terra fértil
De um qualquer inverno ou verão
Escrevo para que a lua cresça no meu peito
Escrevo para que a chuva nasça dentro de mim
Escrevo para que o amor floresça na minha alma
Escrevo que as palavras são virgens vindas de ti
Escrevo para ouvir as palavras que nunca ouvi
Escrevo que as letras formam a palavra amo-te
Escrevo com dor, com alegria em doce poesia
Pois de dia colho lirios, á tarde colho rosas
À noite colho o mel que a tua boca me dá
Num louco poema fértil escrito de mim em ti
Na minha nudez
Que eu seja um verso
Que o rio rasga
As fragas beijam
E o mar abraça
Num poema
Em poesia
Na chegada do Outono
Quando eu morrer
Sepulta-me no mar
Por entre as algas
E cobre o meu rosto
De palavras escritas
Num rasto de corais
ENCONTRA-ME
Encontra-me no silêncio
Na lareira que perfumam
Os telhados em fumo
Encontra-me no vento
Que bailam os pinheiros
No eco que sou
Dos pássaros fugazes da noite
Encontra-me nos olhos do outono
Entre as folhas da espera
Que perfumam os meus segredos
Nos braços de cores zumbindo de morte
Que enfeitam nos seios da lua
Floresta que encontra o corpo húmido
De fetos, musgo verde em sombra
Encontra-me pela geada que afaga os anjos
Sim, encontra-me em casa no teu sorriso.
SAUDADE DAS PALAVRAS
Saudade das palavras amenas
Com a morte agarrada a mim
Os lobos cobiçam todos os sonhos
De quem ainda ousa sonhar
Num tempo que ainda havia amor
Agora rondam os sonhos de quem sonha
E à volta de mim andam os lobos a rosnar
Madrugadas solitárias absorvidas no tempo
Lavram os sonhos de vestes nocturnas
Em lençóis de desejos no leito da paixão
Num suspiro errante murmúrio calado
Andam os lobos sombras que vagueiam indóceis
Nos sonhos de alguém ou não quem sabe
Pelas vértices da alma dentro de um peito vazio
Os versos perdem e os sonhos semeiam silêncio
Onde os lobos rosnam à volta de mim pela eternidade
PALAVRAS DE NATAL
Meu menino Jesus dá-me um cantinho
Para ver as estrelas a brilhar no céu
Dá-me uma prenda mesmo que seja pequenina
E nesta noite de Natal seja de paz e amor
Que o mundo se una em esperança
Num caminho de confiança pelos povos
Meu menino Jesus que neste Natal
A luz penetre na nossa alma e no nosso coração
Como uma brisa de Inverno quente de esperança
Adormecida nas folhas secas sem ilusões
Medos, indiferença, desespero, solidão
Inverno perfumado com muita ternura
Alegria despertada já tão esquecida
Em lamúrias, dores, queixas, falta de fé
Silencia-nos deste caminho sem distracções
Sem receios, sem defesas ou sem medos
Abraçando o nosso encontro com o coração aberto
Nas manhãs risonhas e das noites felizes
Um Santo e Feliz Natal a todos..!
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