Poesia dos Nomes

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O futuro tem muitos nomes.
Para os fracos é o inalcançável.
Para os temerosos, o desconhecido.
Para os valentes é a oportunidade.

Duas vezes se morre:
Primeiro na carne, depois no nome.
Os nomes, embora mais resistentes do que a carne, rendem-se ao poder destruidor do tempo, como as lápides.

Um livro é um grande cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes apagados.

Damos, muitas vezes, nomes diferentes às coisas: O que para mim são espinhos, vós chamais-lhe rosas.

Orgulho! desce os olhos dos céus sobre ti mesmo, e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar numa canção.

Cicatrizes

Lembranças, lugares, saudades,
Ausências, pensamentos.
São rostos, são nomes,
Chegadas, são partidas.
São tudo, são o nada…
Momentos.
Nos caminhos da mente,
São voltas,
Alegrias,
Tristezas.
Frases perdidas,
Sem respostas, exauridas.
São passados,
Em páginas amareladas.
Gastas no tempo vivido,
Que voltam e gritam.
Presentes.
Amargas, feridas.
Guardadas, esquecidas.
Memórias de outras vidas,
Esmaecidas, recortadas,
Enfraquecidas.
Tempo perdido
Nas marcas que ficam
Das cicatrizes.
Feridas abertas
Na mente e no corpo.
Sentidas.

Deus tem mais de mil nomes:
dinheiro
ídolos
gurus
carro
cigarro
drogas
o Salvador
livros
desejos insatisfeitos
sexo neurótico
status
sonhos
muletas
casa
hobbies
cinema
TV
rádio
e a pergunta POR QUÊ?

Lembranças

Lembranças são crianças, são momentos,

São praças, ruas, brincadeiras.

São nomes, rostos, pessoas;

São encontros e desencontros.

São risos, alegrias, são dores.

Um forte perfume de jasmim

Da casa vizinha de grades verdes,

Que ficou marcado para sempre.

São gatos, cachorros, são cavalos.

São subidas em muitas árvores,

São mangas, abacaxis, são laranjas.

São a primeira escola, a professora.

São lembranças, são descobertas,

São o amor que nasceu medroso.

São um primeiro beijo, roubado.

São as vitórias, são derrotas;

Conquistas e frustações, são medos.

Lembranças são o primeiro sexo,

Sem graça, desajeitado e rápido.

São as descobertas a dois,

São ganhos, são perdas.

São os sonhos e os pesadelos.

São a vida, são a morte,

Saudades dos que foram.

São gostos, músicas e odores.

São caminhos e descaminhos,

São gritos e são silêncios.

São o tudo, são o nada.

São início sem o fim.

Deus é um mecanismo imanente da natureza e do universo. Deus e natureza: dois nomes para a mesma coisa.

Não esqueço de quem me estende a mão. Minha memória não é curta. Apesar de eu esquecer nomes, jamais deixo passar batido o que fazem por mim. Porque aprendi que ajudar o outro é bonito. Mas ser grato é mais bonito ainda.

As minhas indiretas são diretas, não dou nomes aos bois por ética. Sempre atinge o alvo desejado, e o indesejável também. Não tenho culpa se o "alvo indesejável" se sentiu com "culpa no cartório" e se tornou "Réu confesso".

Oxalá, Alá, Jeová, Buda, Deus, Vários nomes e um só Deus. Respeite a minha religião e eu respeitarei a sua, desrespeite a minha religião e eu respeitarei a sua, o seu preconceito é falta de conhecimento, o meu respeito é puro conhecimento.

Nós todos temos um Criador. Usamos nomes diferentes, rostos diferentes e preces diferentes, mas Deus é a constante universal do homem.

Dan Brown
BROWN, D. O símbolo perdido. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

Meu coração é escrito a lápis. Apago nomes, escrevo outros, apago e reescrevo. Quantas vezes eu quiser.
Na verdade eu apago sem querer,
e escrevo sem perceber...

Há muito tempo eu não te vejo
Você esqueceu meu endereço
Há tantas ruas e nomes prontos para se apresentar

A minha carta voltou
Palavras nobres de sentimento
Escondidas em tinta, papel e argumentos.

Mas o meu amor deseja o mesmo que eu
Dizeres bons em poesias cantadas
Foi assim que me conheceu
E o que parece real apenas se esconde do reconhecer
Eu vou fazer um Mural com seu sorriso
E mostrar ao mundo a flor que Deus me deu

Há muito tempo eu não te vejo
Você esqueceu meu endereço
Há tantas ruas e nomes prontos para se apresentar

A minha música mudou
Refrão de amor e versos claros
Escorridos em lágrimas que escrevem tudo aquilo que eu sinto

Mas o meu amor deseja o mesmo que eu
Dizeres bons em poesias cantadas
Foi assim que me conheceu
E o que parece real apenas se esconde do reconhecer
Eu vou fazer um Mural com seu sorriso
E mostrar ao mundo a flor que Deus me deu

Muitas vidas, um amor.


Para aquilo em que acredito não gosto de dar nomes...mas gosto de sentir.Não posso controlar o que meu coração sente...posso no máximo escolher os caminhos. Difícil dizer algo de mim se você não tivesse surgido na minha vida. “É uma flecha que penetra pelos olhos, e crava-se no coração, incendeio-o, traz-lhe o fogo do desejo”.
Vou buscar fora de mim explicações, Tristão e Isolda, a história de um jovem casal que, após encontrar-se de forma inusitada, apaixona-se, mas se depara com diversos obstáculos políticos e sociais para permanecer juntos.Tristão ganhou esse nome porque sua mãe encontrava-se em profunda tristeza pela morte de seu marido quando ele nasceu.
Conhece Isolda quando esta cuida de suas feridas após uma batalha. Isolda era prometida a outro homem, porém acabam se apaixonando um pelo outro após tomar uma poção mágica. Tristão vence uma batalha por seu senhor cujo prêmio é a mão de Isolda. Então ela se casa com esse senhor e Tristão quase morre de tristeza... Porém a paixão faz com que Tristão e Isolda arrisquem tudo para viver seu amor proibido.

Em vez de faces, jeitos, vozes, nomes, cheiros, formas, chegam-me somente emoções confusas ou palavras.

Se Lar e Casa fossem iguais não teriam nomes diferentes. A maioria vive a vida na busca de uma Casa e esquece de edificar um Lar.

Tanto tempo eu perdi em outros olhos, outros nomes, outros lugares. Tudo estava ali tão perto, mas era difícil o medo ir embora e te pedir: fique aqui. Porque sempre foi você. SEMPRE. Mesmo quando eu insistia que não, eu secretamente rezava à noite para você aparecer de repente e me dizer meio sem jeito: é, eu também não te esqueci.

Devemos tomar consciência que os direitos da natureza e os direitos humanos, são dois nomes da mesma dignidade. E qualquer contradição é artificial