Poesia do Preconceito Vinicius de Morais
ALMA DE OUTONO
A minha alma repousa
Nos ramos despidos
Sem pudor no teu corpo
Na árvore plantada
Deste nosso Outono
Quando as árvores
Se despirem e as folhas
Caírem sem pudor
Neste outono
Sentirei a minha alma
Voar pela serra
E a minha sombra
Será uma loba
Na nudez dos ramos despidos.
QUERO SER COMO AS CAMÉLIAS
Quero ser como as camélias
Perfumadas de tanta beleza
Apenas quero cicatrizar
A dor que me assola a alma
Mortífero veneno que cospe
Em terra seca o meu coração
A tristeza é minha companheira
Caminha comigo nesta poeira
Nesta terra que me castiga
Sem esperança, sem nada dar
Sou escrava, prisioneira
Nesta terra seca sem fim
Selvagem de dura realidade
Aguentaria uma eternidade
Se pudesse ter liberdade
Camélia doce perfumada
Ela é cativa em terra seca.
Mulheres
Sejam ousadas
Sejam Corajosas
Sejam Autênticas
Sejam vocês mesmas
Sem medo, sem culpa
Feliz dia Mulher
AMOR EM FLOR
O meu amor por ti
É mais forte que as flores
perfumadas de pétalas
Das pétalas
Nascem as flores
Elas brotam perfume
Das minhas saudades de ti
Bem-vinda, felicidade
Não deixe que a tristeza e o medo
Acabe com a sua alegria
A vida é curta demais
Chore, sofra, viva a dor
Inspire-se no outono cheio de cores
Enterre tudo o que lhe faz mal
Deixe as memórias agradáveis
Sobreviverem no seu coração
Mas nunca deixe que o seu sofrimento
Lhe roube a luz da felicidade.
ღ SENHOR
Abençoa-nos e guarda
O nosso sono desta noite
Tu vieste e tocaste-me
Ensinaste-me a amar-te
Bendito sejas meu senhor
Por seres meu amigo
Vivemos rodeados de pessoas
Hipócritas, egoístas, maldosas
Fingidas, interesseiras
Que desprezam os sentimentos dos outros
Como se eles não existissem.
DEZ
No começo éramos dois à mesa
Primeiro nasceu o Nuno
Mais tarde o João
A seguir a Carolina
E chegou a Joana
A Malfada apareceu
Entretanto chegam a Margarida e a Maria
No fim chega o António
Eramos já dez à mesa
Tanto barulho, alvoroço e animação
Hoje somos menos à mesa
Mas em dias festivos já somos mais que dez
Entre noras e genros, é só alegria e satisfação.
No começo eramos apenas só dois.
Malditos todos aqueles
Que pensam que tiram
A tua tranquilidade
Eles apenas não sabem ver
A tua felicidade.
Hoje a nossa bela flor faz anos
parabéns minha linda e amada filha
que olhes sempre para o futuro com otimismo
com essa alegria contagiante que tens
pois ninguém consegue ficar triste ao teu lado
tu és um um raio de sol que ilumina a nossa vida
Parabéns e felicidades meu amor.
Tu mulher és corajosa
Valente, guerreira
E ao mesmo tempo
És uma menina meiga
Tu és mulher corajosa
Uma guerreira
E ao mesmo tempo
És uma menina de sorriso alegre.
Sinto-me cansada
Deste mundo
De mentira
Falsidade e intriga
Nos dias de hoje
É muito difícil
Encontrar alguém
Que realmente
Queira o teu bem
É uma deceção
AMO-TE MEU HOMEM
Amo-te
Entrega-te
Quieto
Cansado
Suado
Selvagem
Carinhoso
Louco
Insaciável
Meigo
Homem
Outras vezes menino
Amo-te
Simplesmente assim
PARA VOCÊ QUE lê essa msg neste instante.
Saiba/aprenda a valorizar a vida como um todo,
Valorize o fôlego de vida que tem,
Valorize a presença do outro, da pessoa que te faz feliz,
Valorize a sua existência,
Valorize a companhia...
Tenha para si que a vida nada é mais do que este exata momento em que vc ler essa msg,
a vida não é o hoje, a vida é o AGORA. Daqui a alguns segundos tudo pode não mais existir diante de teus olhos... Sendo assim, não perca tanto tempo chateado(a) com algo ou com alguém, se esforce mais, mude e tente aproveitar cada oportunidade que lhe parecer conveniente para ser feliz ou ao menos tentar ser...
A vida, minha cara(o) amiga(a) nada mais é do que um sofro, tire proveito disso e divirta se, aproveite o quanto puder.
Luciana M. Silva
"PEDAÇOS DE MIM"
Pedaços de mim, pedaços da vida
Caídos no mais profundo de mim
Enluto-me de preto aveludado
Num tributo à lua visto-me de noite
Como a lua, tem fases, oculto a minha dor
Sob a cicatriz repousa em silêncio a ferida
Vestida de vermelho porque me deleito
Com o teu olhar inibido, os teus olhos me despem.
Rabiscos como repousa a dor da árvore cortada.
Traços vincados diante do espelho
O olhar dela sempre se desviava para as rugas
Nunca olhava nos seus olhos tinha medo
De ver a sua pobre alma enrugada
Um dia a sua alma teria menos rugas que seu rosto.
E as rugas do rosto teriam menos importância
Pedaços da vida caídos no mais profundo de mim
Poço de dor, de memórias, lembranças delicadas
De uma vida repleta de felicidade feita de pedaços
Da vida e talvez pedaços de mim.
"MORRER VELHO OU NOVO"
Meu amor(marido)Meus amores(filhos)
Escrevo de mim antes de envelhecer
Tudo o que sai de mim voa, para o papel.
Tudo vai-se, tudo esvai-se, permanece talvez só meu.
Nada em mim fica, do que vocês já não amem
Meus amores, um sorriso cultiva tantas vezes
O silêncio gentilmente disfarçado
Num poema triste de palavras minhas
Do teu silêncio ou silêncio nosso
Por isso quando o meu corpo estiver cansado
Talvez já cansado de mim, meus amores
Na minha modesta velhice
Deixa-me ser criança ainda que não aches graça
Deixa-me falar, ficar rabugenta
Zangada comigo e com a vida, tenho esse direito
Quando não quiser falar
Deixa-me com o meu silêncio, com os meus botões
Respeitem a minha vontade
Pois apesar da velhice
Talvez a minha memória esteja boa, ou não
Eu nunca me importei com o que as pessoas pensam
Não é agora que me vou importar
Não tenham vergonha de andarem comigo
Deixem-me ser criança
Apesar de ser velha devo ter uma alma irrequieta
Não me deixem sozinha
Mas gosto de observar-vos
Sempre gostei de vos ver à minha maneira, tão minha
Observar-vos era e é para mim uma bênção dos céus
Sejam amorosos comigo, quando eu começar a dar mais trabalho
Pacientes como eu fui com vocês, meus amores
Todos vamos chegar a ser velhos
Se não chegarmos é porque morreremos novos
Será melhor morrer novo ou velho?
Espero que Deus seja bom na minha escolha
Se não mais uns anos nos espera, nesta velhice já anunciada.
"AMO-TE"
Meus olhos viram-te
Minha boca beijou-te
Meu corpo amou-te
Minha alma de sonhar-te
Anda perdida
No novelo que a roca há-de fiar
Ouviu-te gritar mais uma palavra
Amo-te.
"SILÊNCIO MANSO"
Silêncio agudo da espada de ferro
Cresce, cresce, sobe e suspende-nos
Palavras que rebentam a nossa solidão
As fragas partem-se às inconformadas arestas
Recordações, esperanças do grito que se desvanece
Queremos gritar as mentiras desbocadas no silêncio
O mundo está em chamas e só vejo fogo na imensa ruína.
Aflito pranto rasga o peito com o sombrio véu, dor acerba.
Cruel, pungente suspiro que no peito encerra do celeste roubo
Cala-te, voz maldita que me grita nos dias de tempestade
Mundo soberbo, extraviei-me no tempo do pensamento
Já não ouvem nem falam, estão dispersos dos vivos ou mortos
Visões diferentes, perverso, inocente, no cálice persigo um tempo
Pés descalços na inquietude das madrugadas, que ficarei só
Escreverei a minha melancolia em versos que deixarei na tua ausência
Chegar de mansinho sem quebrar a tua solidão, que também é e será a minha.
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