Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠Tempos onde tudo
se tornava poesia,
os pares, os copos
e as facas se trocavam.

Todos dançavam
com a faca maruja
riscando o chão
e amolando no ar.

Tempos que só
se parava de dançar
quando a bebida
do copo acabar.

Tempos onde todos
sabiam se divertir,
e encontravam o seu par
para o coração entregar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O céu estrelado
anuncia a poesia
campeira nas mãos
do biriva todinha
de prenda dançarei
a roseira a noite inteira,
Ele tem certeza
que eu o quero,
Espero que da mesma
maneira que ele me queira.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você fica feliz sempre
quando me vê,
a minha voz te fascina
e a cada dia a minha
poesia te alucina;
Sou eu é que faço
o teu coração por mim
dançar fandango,
Bem de mansinho sei
que você está chegando.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Percebi na avenida
que da minha poesia
já não há mais regresso,
Para o teu desejo não
há mais nenhum disfarce,
Soltos no Caboclinhos
estamos bem enredados
e doces de amor envolvidos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As fitas coloridas girando
no mastro pelas nossas
mãos dançamos a poesia
o passo da feiticeira
vida que por ironia
nos colocou amarrados
de corpo, alma e coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sempre que mandam
embora a poesia cresce,
A poesia nasceu com
a sina de ser enxotada
até por veneno de língua
de gente mal parida
que se acha acima
do Bem e do Mal;
Não importa o tipo de morte
morrida ou matada,
A poesia se eterniza
vence e na eternidade fica.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quem plantou a cana verde
não foi e nem foi você,
Quem plantou a cana verde
foi a poesia para te levar
para comigo no festão dançar,
girando com uma mão só
e eu com a saia a bailar:
Para quem sabe nos teus
lábios de cana a doçura
conseguir encontrar
e o teu coração conquistar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nós na fila entre
gaúchos e prendas,
A poesia da gente
já estava no olhar,
Você parou de repente,
bateu as esporas duas vezes,
Começou a fazer dois
passos para lá e dois para cá,
dançamos a Quero-Mana,
pude captar a sua manha
e a vontade de me namorar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Algo vem dizendo
que chegou o tempo
do amor em rebento,
Com a melodia e a poesia
contidas nas tuas palavras
que carregam pelos braços
como estivéssemos
em pleno baile dançando
a valsa do passeio,
Não há nada que disfarce
que só cresce o desejo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você sapateia
e para mim sarandeia
E eu me derreto
e para ti sarandeio,
É a poesia do Anú
nesta dança acontecendo;
Sabemos que um
para o outro não
somos aves de verão,
Só falta mesmo é a confissão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O mundo
todo está
de fato
colapsando
por causa
de uma
pandemia,
não é poesia
e nem
virtualidade,...
O físico
do General
se encontra
em total
fragilidade,
O General
é inocente
como todo
mundo sabe:
Cada verso
que tenho
escrito
são da minha
exclusiva
responsabilidade.
O pânico
pandêmico
quebrou
a dieta
do General,
e agora
ele está
sem comida
que sirva
de verdade;
Não deixar
ele seguir
a dieta é
um veneno,
Não é
exagero
da minha
parte reclamar
também por isso:
Onde o General
está preso
e por outros
lugares onde
estão outros presos
políticos militares,
não há janelas,
as visitas também
para eles
foram suspensas,
e o quê aqui está
escrito é fato
que todo mundo sabe.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A construção
da poesia
de cada dia
não escolhe
lado ou cor
de ideário:

Nunca crê
no absoluto,
Revisa porque
erra e corrige
sempre que
for preciso,
Porque estar
na trilha
da realidade
até na rima
deve-se estar
com verdade.

No escuro,
e no ritmo
do que o povo
vem falando
e na confusão
da imprensa:

Que gargalha
da entrega
da espada,
Que apontou
o Coronel
entre dois
ambientes
e os olhos
e mentes
da população
obscurecem.

Tentando todo
dia sensibilizar
a reconciliação
para a tropa
no país vizinho
assediado
pelo Império,
Falando da dura
realidade nossa
E rogando
pela soltura
do General
que continua preso
injustamente
desde o dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito,
fato marcante
que nos brindou
com desassossego.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha poesia
não é e nem
dá nenhum trabalho,
ela é respiração;
não me canso
de repetir este refrão:
"Só povo salva povo",
Isso tem ocorrido
não só na minha Nação,
o povo que é povo
acaba entregue
a sorte do destino
em desatino
e nos braços da orfandade.
Há muita gente que
sofre com a falta
de solidariedade
pelas fronteiras,
por falta de um simples
pedaço de pão
ou pela falta
de uma mão estendida,
tal como o General
há mais de dois anos
em injusta na prisão
que ainda precisa
de você que tem
a caneta do poder
na mão e pode
promover a justiça .
Nestes versos
que ecoam
há mais de três
semanas vozes
porque aqueles
que tem a vida
do General estão
em silenciação:
É digno, justo
e necessário
insistir e jamais
abandonar a convicção
de pedir a libertação
pela vida da reconciliação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Guaraciaba

Meu tesouro do Extremo Oeste
da Bela Santa Catarina
e rincão de paz e poesia.

Minha terra abençoada,
tu és em tupi-guarani
pelo Padre nomeada.

Meu Raio de Sol Poético,
tu és a minha Guaraciaba
e como destino a amada.

Minha terra de cinco rios
e afluentes que atraem
corações de fora e catarinenses.

Meu Santuário de Nossa
Senhora do Caravaggio
de braços abertos e acolhedores.

Minha Guaraciaba eterna,
que pela bravura da tua
gente pioneira foi erguida
és amor total desta minha vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Chapecó Poética

Minha Chapecó Poética,
minha poesia caingangue
nada apaga esta herança
do teu heróico sangue.

Minha Chapecó Poética,
meu avistamento profundo
do caminho da roça
da onde me enredo
de amores por cada aurora.

Minha Chapecó Poética,
minha poesia crioula,
estância de paz concreta
e de honra duradoura.

Minha Chapecó Poética,
onde o Rio Uruguai trata
de ti com reverência,
ergueste em ti fortaleza
e cresceste com beleza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Resolvi espalhar
o meu perfume no ar,
A minha poesia
está por todo o lugar,
O teu coração está
igual a um tambor,
E a ideia de ser meu
te coloca requebrando
no Coco de Zambê,
Para retribuir você
só falta mesmo
é uma atitude sua
para tudo acontecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Trago a Palmirinha
na memória afetiva
que da TV para a mesa
levava toda a saborosa
poesia da Pátria Brasileira.

Palmirinha salvou
a gente e nunca soube
o poder que ela tinha
com as suas receitas
capazes de abrir sorrisos.

Palmirinha salvou
com suas receitas
famílias inteiras,
e gente que lutava
pela sobrevivência
e para abrir caminhos.

Palmirinha colocou
o Brasil profundo
no colo e fortaleceu
todos nós com amor,
fé e muito bom humor.

Deste avoengo tesouro
nacional que jamais
esquecerei na vida,
com todo o carinho
levo também o Guinho
que dela era o amiguinho.

Aliás, éramos todos
amiguinhos que se sentiam
os seus netinhos,
e aprendemos com ela
que ser feliz sempre é a escolha certa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Observando como a Natureza manifesta a própria
[escrita da poesia assêmica],
escrevo igualmente a minha
mesmo que não encontre
a compreensão alheia,
e não me importo que seja
chamada de prepotência.

Morando na cidade de Rodeio
onde o Médio Vale do Itajaí
com o seu próprio tempo
também dá continuidade
a leitura da poesia assêmica
a todos que sabem ler
com jeito e sensibilidade.

A escrita da poesia assêmica
do Pico do Montanhão
nesta tarde de terça-feira,
leio com os olhos do coração
ela sendo iluminada pelo Sol,
poder ler o quê eu leio
nesta leitura mística cotidiana
é o quê me entretenho.

A poesia escrita assêmica
também é escrita pela nobreza
do Rio Itajaí-Açu com todos
os espaços, contornos, cheias
e até com a própria seca
para acenar que é preciso
ler quando ele manda recados.

Há poesia escrita assêmica
entre nós quando falamos,
quando calamos, quando
captamos presságios,
quando nos apaixonamos,
por onde nós passamos
e até quando desabafamos.

Há poesia assêmica em mim,
em ti, em tudo e em todos;
sobre quem na vida que
se mascara ou se maqueia,
pode ter certeza que haverá
sempre alguém que leia
a sua oculta poesia assêmica.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ovelha da Poesia

Com Rita eu sorria,
sem a nossa Rita
não há mais alegria;
Santa Rita rogai por
esta ovelha da poesia.

In Memoriam a genial Rita Lee.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio no Frio

É noite e Rodeio
no frio é um convite,
A poesia não tem
nenhum limite.

Por aqui não há
estrela que não
se enamore
do Médio Vale do Itajaí.

O chimarrão está
feito e a panela
esparge o aroma
do melhor pinhão.

(Não consigo tirar
o teu amor do meu coração).

Inserida por anna_flavia_schmitt