Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠FOME ANCESTRAL

Minha filha
Quer comer a vida.
Leva à boca o biscoito,
E o dedo do pai,
Em seguida.

Inserida por JCassais

⁠Lembro de tempos
Onde minha preocupação era assistir desenho
Ir pra rua jogar bolinhas de gude
Empinar pipa
Brincar na chuva,
Hoje tenho saudades
Queria ser criança para sempre
E ter a liberdade em meus braços
Correr na rua sem saber que direção seguir
Mas, sabendo que chegaria em algum lugar.

Inserida por warleiantunes

⁠" CALÇADA "

Meu canto predileto era a calçada!
A prosa era espontânea e verdadeira
e a gente se sentava ali, na beira,
nos divertindo até de madrugada!

O riso, a gargalhada, a brincadeira,
algum romance em forma inesperada
surgindo na calçada iluminada
já era-nos história costumeira.

A vida era mais calma na sarjeta
e, o sonho, era-nos paga (e com gorjeta)
a nos abençoar a juventude…

Era, a calçada, o meu lugar de amor
por entre amigos, mocidade em flor
desabrochando a vida em plenitude!

⁠" LENTAMENTE "

Não quero mais ouvir meu pensamento
e as vozes dentro em mim em agonia
pedindo que eu me entregue à essa folia
de ter uma paixão por sentimento!

Amei intensamente, noite e dia,
e se tornou, o amor, o meu tormento!
Não vou tornar ao erro, enfim! Lamento!
Sofrer, minh'alma, assim, não merecia.

Preciso que se cale a consciência
que pede-me outro amor, com insistência
e as vozes que atormentam minha mente…

Meu ser está doente, machucado,
e se a paixão insiste estar-me ao lado
eu morro pouco a pouco, lentamente!

⁠Luar Crescente sobre
o Médio Vale do Itajaí
é o luar ancestral
de quem cruzou
o Oceano Atlântico
para construir Pátria,
E de quem tem
raízes fincadas aqui,
É luar sobre Rodeio
abraçada pelo Pico do Montanhão,
e também de cada derradeiro
poema a cada nova inspiração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Chegou abril, então vamos lá,
nos abrir, falar.
Abrir os olhos,
brilhar o olhar.
Os ouvidos,
escutar.
Abrir espaço,
Respeitar.
Abrir os braços,
lacear.
Abrir um vinho,
conversar.
Abrir as mãos
Acarinhar.
Abrir a boca,
Beijar
E a cabeça
Pra pensar
E todos ninhos, luzes, passarinhos
Abrindo todos os caminhos!

Inserida por Adrianacarvalhoadam

⁠O corpo-sono
Não resiste ao sonho
E acorda
Na outra avenida
Correndo para não perder o trabalho
Que grita na mente
De madrugada
E não deixa mais dormir.

Inserida por warleiantunes

⁠" INFINITO "

Já podes, tu, sem medo, olhar pra trás
e constatar que, enfim, venceste a estrada
após os anos teus de caminhada
perseverados com vigor audaz!

Vitória te recebe, enfim! Mais nada!
Não se fará, do evento, show, cartaz,
nem coisa alguma a mais que isto te traz
pois que ela é, tão só, tua na jornada.

Receba-a com orgulho! É teu laurel!
Não te dará direito a inferno ou céu
pois isso é com a fé, como predito…

Vencestes o caminho! E isto é só.
Não te terão inveja ou mesmo dó!
Agora só te aguarda o que infinito!

⁠" ENREDO "

Contaram minha história: dor, paixão,
acertos, desacertos, a alegria
expressa num sorriso, todo dia,
os ganhos, minhas perdas de montão!

Disseram que a lembrança me feria,
que as coisas do passado meu, então,
marcaram por demais meu coração
se não, penar igual, não sofreria.

Que a morte dos amores meus partidos
levaram, sim, também, os meus sentidos
e nunca mais fui terno como outrora…

Mas, quem ousou viver meus passos dados
e ter, ao fim, melhores resultados?
Só eu conheço o enredo que, em mim, mora!

⁠" ENCRUZILHADA "

Me trouxe, o sonho, para a encruzilhada
que está diante de mim sem compaixão
já visto não mostrar-me a direção,
perigos, prêmios, sorte… Não diz nada!

Que rumo dar às coisas da paixão
se tudo foi ficando pela estrada
e a decisão que agora for tomada
dará consolo (ou não) pro coração?!

Seguir pra onde, pois? Qual o caminho
há de me garantir amor, carinho,
e me dará repouso à alma perdida?...

Aos pés da encruzilhada estou agora
sem ter a direção pra ir-me embora
de encontro ao grande amor da minha vida!

⁠Amo você como se ama
Florianópolis com todas
as praias, ilhas e pontas,
e ainda não se deste conta.

A cada alvorada matutina
ou vespertina em companhia
de toda a poesia reunida
caminho e escrevo rotas.

Assumi ser a personificação
de todas as estações
do ano todo em adoração.

Ilhas e continente em qualquer
direção para onde quer
que o vento leve o seu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A verdejante Mata Atlântica
esplende na Ilha do Arvoredo,
O meu olhar não consegue
reter nenhum segredo.

De amar novamente deveria
te pelo menos algum receio,
Mas quando te conheci
o coração não quis recreio.

Sob a bênção dos gerivás
coloquei o meu desejo
de tê-lo comigo doce e ledo.

E tuas pistas e teu olhar fixo permitem deixar indícios
e liberam sem ocultar feitiços.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ali um dia serviu para defender,
prender e também para curar,
é a Ilha de Anhatomirim que
tem muita história para contar.

Estou indo navegar para escapar
do veneno espargido de quem
não se contenta com o da própria
língua e expõe a todos a perigo.

Não preciso fazer nada porque
a existência de gente assim
para si próprios é inabalável castigo.

Tenho mais o quê fazer do que dar
holofote à quem não quer aprender
e só se gloria no mal para aparecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Mulher linda e sensual, não me negue um beijo.
Teu batom vermelho é da cor do meu desejo.
Pra que duvidar do amor,
ao ponto de guardar segredos?

Inserida por francisco_jose_11

⁠Não chore, princesa,
teus olhos são lindos,
da cor da natureza.
Teus lábios são doces,
escorrem framboesa.

Inserida por francisco_jose_11

⁠Flor do céu,
todas as abelhas do mundo
não têm teu mel.
Todas as flores do campo
no teu coração floresceu.

Inserida por francisco_jose_11

⁠Para te esquecer
Fui um poema escrever
E me arrependi totalmente
Pois, você não saí da minha mente
E no poema
Persiste o mesmo problema
Teu nome estampado
E carimbado
Nas entranhas do meu ser
Que ainda me fazem te querer.

Inserida por warleiantunes

⁠" DESAFORTUNADA "

Eu vago a inércia do que chamam vida,
na incompreensão de ser quem deveria…
Se eu acordasse agora, morreria?
Custosa a volta! O quê dizer da ida?!

Vejo eu criança, mas cresci um dia…
E tudo, então, foi caos e despedida
quando a esperança fez-se por perdida
levando embora o riso e a alegria.

Estrelas, planetoides, astros tantos
e eu, pequenino, imerso nos meus prantos
serei poeira cósmica, mais nada?…

Quem sou? Que sou, na inércia itinerante
da vida me estendida por restante?
Ó alma inquieta e desafortunada!...

⁠Diante de tudo o quê
se passa no mundo,
Sou como o solitário
da Ilha do Coral lá no fundo.

Das estações um coração
acendendo as emoções
como farol na escuridão
para quem vem e quem vai.

Porque acredito que se deve
falar o quê merece ser dito
por crer em um novo destino.

Se no final se é apenas
este o meu caminho aceito,
abraço e nele com afeto fico.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A exaustão do corpo!
A mente não suporta
Os dias difíceis...
Em busca de resultados
E ganhar o mínimo.
Perder a vida
Pelos outros.
Em cada esquina
Uma dor diferente
Com caminhos tortuosos
E não temos escolha,
Andar pela contramão
Nessa intensa confusão
De egoísmo
Que nos afasta um do outro.

Inserida por warleiantunes

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