Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Mandubé vai seguindo
na Bacia Amazônica,
procurando ouvir
a sinfonia da passarada
para ver se dela escapa.
Há Mandubé vivendo
no Araguaia-Tocantins
bem no profundo
coração do nosso país.
Na Bacia do Prata
há Mandubé cumprindo
também o desígnio do destino
que dele absolutamente
ninguém escapa seja na bênção
ou até mesmo na desgraça:
(A fé é a única que o nó desata).
Mandi nômade
das nossas abundantes
bacias hidrográficas,
Contigo mergulho
até o fundo das poesias
mais profundas
das cinco regiões,
Juntos escrevemos
com as nossas emoções
poligrafias secretas
por todas as correntezas.
Matrinxã errante
desta Bacia Amazônica
adorada que a cruza
em dias de Sol
e em noites de Lua,
Te celebro poema
escamado e misterioso,
e em ti me inspiro
a continuar seguindo
com força o destino.
Tem gente que não
sabe que Onça-parda
da terra também
ela se torna guarda,
então tenho uma
história para contar:
no meio da mata
saiu a Onça-parda
e abateu a Ovelha,
caçadora e presa,
de conhecido instinto
animal desesperado
(por sobrevivência
neste mundo que
exige de qualquer um
sobrenatural resiliência),
Consciente disso
da vida eu busco
sempre o entendimento,
A nossa cabeça foi
feita para pensar:
está escrito o poema.
Piranambu no fundo
do leito escuro do rio,
Sou eu submersa
nesta interminável
poética enquanto vejo
o mundo se arrastando,
Às vezes finjo que nada
sinto mesmo sentindo
tudo e a dor me desafiando.
Nadando o Piabanha
contra a correnteza,
Agradeço ao Bom
Deus pela Natureza,
Transformo tudo
o quê vejo em poema,
Quando o amor vier
quero carinho e gentileza.
Pintado colorindo
a paleta d'água do Rio,
Amor sublime amor,
não sei onde você
nesta vida se encontra,
Te encontrar é o meu desafio.
↑ Direção
↓ i
→ r
↔ eção ↔
Minha insanidade mortal
Levou-me à psiquiatria
das palavras.
Insensatez moral,
a redigir
minhas falhas psíquicas.
Livro:
Fratura Exposta - Meu eu
Impresso em Páginas
Offline
Era tanta desconex@o
Que os corpos se a f a s t a r a m
As vozes se calaram,
O amor acabou ent@o.
Livro: Poem@s em rede - A poesia está on
Jurupensém ondulante
brilhando como um
lindo e perfeito diamante
passando diante de mim,
Neste rio apaixonante
não sei na verdade
quem é a pesca e quem
há de ser pescador
desta bonita História,
Só sei que estamos
vivendo um romance.
Dourada intrépido
sem escamas colorindo
e embelezando as águas
claras deste poético rio,
Vou seguindo como ele
o rumo das correntes
buscando por dias
sempre mais contentes
que nos levem a ter
destinos convergentes.
A Natureza sempre
manda o seu recado,
O peixe Quatro-Olhos
nasceu para lembrar
quem na vida nasceu
com dois olhos deve
aprender a ter cuidado
constante e redobrado.
Mergulhei com Tucunarés
no mais profundo
da minha América do Sul
que é o continente
mais bonito do mundo,
É esta porção terrena
inspiradora de poemas
que carregam o meu orgulho
e do meu coração ocupa tudo.
Eu sei a diferença entre
a Traíra e o Trairão,
O Trairão tem a língua
lisa e tem um tamanhão
e a Traíra tem a língua
áspera e o corpo leve,
Peixes são muito melhores
e diferentes dos humanos:
(Nunca serão capazes de traição).
Piau-três-pintas
com valentia
cruzando o rio de poesias,
Consegue ler quem sabe
apreciar as coisas lindas.
Nos dentes afiados
da Piranha-preta
e da Piranha-Vermelha
estão as cristalinas
páginas das correntes
do rio que é o indomável
poema das nossas vidas,
Tome nas tuas mãos
o remo e respeite
o seu próprio tempo.
Um homem que
cuida e protege
os mais frágeis
colocando os corações
deles dentro do seu
(sendo Pai ou não),
Também merece ser
lembrado como Pai,
e para este status
concedido pela vida
não existe substituição:
(Pai é aquele que põe no mundo
e sempre existe um Pai para cada situação).
O meu poema é quase
um Peixe-Cachorro
que sabe nadar e morder
com seus dentes enormes
para as ideias acordarem
nos rios da sua criação
e por todos os lugares
onde é preciso ter inspiração.
Os peixes das nuvens
nascem de ovos escondidos
no fundo das amáveis lagoas,
São anjinhos que nadam
e que brotam sempre
quando as cheias retornam,
e na Terra escrevem os seus
gentis poemas do Céu que dão
as asas para a nossa imaginação.
Divina Arraia-Aramaçá
que se oculta sem perder
a beleza na profundeza,
De ti tenho a lição
precisa que o mistério
também escreve a poesia.
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