Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Butterflay
Pose de leve em minhas mãos
Vou lhe acariciar bem de leve , para não machucar suas asas
Lhe aconchegar entre as minhas mãos suavemente para não quebrar nosso amor
Pose de leve o sentimento
No nosso breve momento
Estou feliz ,como estou
Butterfly ao meu lado
E esse imenso amor por dentro
" Um abraço "
Muitos acham que é pouco, mas um abraço é o melhor ato, o calor de um abraço trazendo a tranquilidade, um suspiro arrancado, um cheiro que fica guardado, e logo nasce um sorriso que jamais será apagado.
MARIELLE PRESENTE
Há pessoas que nascem,
E você não vê.
Há pessoas que você não vê,
E nasce uma esperança, uma luta dentro de você.
Há gente
que morre e some.
Já a Marielle permanece presente!
O dedo no gatilho
Não matou uma mulher;
Fez ecoar um grito que estava no peito dos oprimidos!
Uma militante virou lenda!
E se tornou mais referência para outras e outros!
A caça pela primeira vez virou vítima,
E todos querem saber porque tiraram sua vida!
O pássaro Marielle, só ficou seu canto;
E nós os ouvintes, queremos saber:
Quem matou a negra Marielle Franco?
Nada Nos Pertence
Minha alma foge por vezes de mim
Ou será que a alma é tua ,
e não parte constante desta inspiração ?
Minha fala calou-se em mim .
Servirá só a mim essa língua tão absurda ?
Tenho muita sorte de ter te encontrado
De poder te abraçar,
Te beijar...
Ter você ao meu lado
Sorte eu tenho por acordar contigo todo dia
Você é a minha mais bela poesia
As suas curvas são tão belas,
Que passaria horas
Observando cada traço
Do seu corpo,
Assim como se faz
Com uma obra grifada
No canto de um caderno.
Você é como um quadro
Daqueles que eu procuraria
Uma moldura única
E penduraria na parede
Do meu quarto,
Para te olhar toda hora
Principalmente quando acordar.
Te desenharia todas as noites
Em meus sonhos.
Quando você aposta num objetivo,
aceita duas possibilidades:
perder ou vencer.
Mas, quando seu objetivo é vencer,
perde o medo de perder
e, através da fé com vontade,
você simplesmente VENCE!!!
RESPEITO & FÉ
Vejo o horizonte flutuando
Meu peito palpitando
Que mundo estamos
Machismo sendo visto dia a dia
Racismo nas telas da TV todo dia
Sonho por um dia sem homofobia
George Floyd foi apenas um
No meio de tantos problemas considerados comuns
Cultura doente que está no nosso gene
Portugueses, Maias, não sei, desprezo tudo que carrega sangue inocente
Luta pela igualdade não pode ser apenas quando houver notícia no jornal da tarde
Não importa se é budista, hindu ou espírita
Respeito é desde o princípio um requisito
Minha crença é Cristo, sou cristão
Minha inspiração, minha luz na escuridão
Falando dele sem importar a condição
Exemplo a ser seguido, um rei vivo
Ame seu irmão é mandamento desde do início
Troque experiências, se você conseguir lidar com as diferenças
Com o crescimento da ciência sua mente perde a essência
Dando valor no natural, sendo que o sobrenatural soluciona todo mal
Pessoas repletas de ignorância
Perdendo o foco
Sem iluminação
Pensando que tudo é apenas um ponto de ilusão
Cadê vocês que não escutam a voz do coração
2020 é um novo ano p gente
Podemos sim ser diferente
Quarentena veio para vermos quantos somos areia
Perto do poder que nos rodeia
Apenas um intervalo para o segundo tempo
Juiz apitou, começou, treino acabou
Titular ou reserva porque Deus já te escalou
Viemos para trazer amor
Com espiritualidade tem até sabor
Olha esse ritmo de nostalgia
Conquistar o próximo é minha sina
A intenção dessa poesia é você refletir sobre a vida
Sempre fui afoita,
persigo o que me proponho.
Irrequieta no presente,
tenho máximas urgências
e sensações de atrasos na vida.
Só a brisa da noite me acalma,
o dia me aquece a alma.
Sou um ser incansável,
se me falta a quimera
danço nua a luz de velas.
Crio uma mágica atmosfera
pra cintilar o meu ser.
Saber que me tens por tua
e o teu desejo é o meu,
há algo muito além de Marte
orbitando ao redor da Lua.
Veio a tempestade e as tuas
palavras me tocaram
como serenata no balcão
e mexeram com a emoção.
Saber que me quer sempre
mesmo trabalhando muito,
quem sabe um dia o nosso
encontro de fato acontece.
Ouvir tua voz, as fotos ver
e rever, e reler que me quer:
é o quê tem me mantido
sempre com alta temperatura.
Passou a terrível tempestade
e o diálogo de hoje a tarde
virou mais um poema,
e entre nós já é primavera.
O monstro
Em algumas noites ele se transformava
acho que era um tipo de monstro
vinha para o meu quarto
quando eu me dava conta lá estava
deitado na minha cama
me tocando em partes estranhas
nem papai nem mamãe me tocava assim
nem vovó nem vovô me acariciava assim
me dava nojo, me dava medo.
E quando eu tentava afastar
era pior pegava com força
e em meu ouvido sussurrava:
“__Continue dormindo...
__É só um sonho .... Shisshs
__Ninguém vai acreditar em você”
__Sou adulto e da familia, shishsss”
Se eu chorasse continuava:
__“Não chore, senão eu te machuco, shisshss
Quando ele cansava ia embora,
eu me sentia suja, culpada
Mas não fazia nada,
o medo me calava.
Durante o dia parecia um anjo
Será mesmo um pesadelo?
Devo contar para mamãe?
Ninguém vai acreditar em mim.
Os homens que não temem a morte?
São dois tipos:
o muito tolo e o muito sábio.
A diferença entre eles é que,
o tolo necessariamente terá que ser sábio,
mesmo que ele tenha que morrer mil vezes,
todavia, o homem sábio
nunca mais voltará a ser tolo
já que o ego morreu em vida.
Pra mim não é o fim
Não acabou
E essa dor um dia
Vai me fazer entender
Que eu estou
Perto do que amo
Que quando somo
É pensando em dividir
E mesmo assim
Entendo que só restou
Pra mim o que não quis
Pra você
Portanto fique com o que não se vê
Mas faça de você
O melhor que puder
Siga seu caminho com seus velhos planos
E passe um pano no que passou
Vai ser mais fácil pra você
Compreender quem você é .
Substantivo imperfeito
O Diabo resolveu ser contemporâneo e fez uma plástica capilar em suas madeixas revoltas. Nada difícil para quem estava acostumado ao cheiro de enxofre. Inalar formol, domar cachos era fácil, somente para ficar plano e formoso.
Decidiu ir ao salão e modificar.
Horas, mais badaladas e promessas do “deus penteador” o irritavam. Para distrair... fez as unhas.
As suas “manicures vampiras”, famintas de “bifes” com o oráculo
edificado na “Romênia” o espetavam.
Paciência sempre foi qualidade infernal e se deitou com ela.
Após seco, o comentado cabelo deslumbrou ao espelho como “Narciso”.
Retificação espelhada em todas as direções, o espetáculo estava nas
ruas.
Era só esperar as considerações.
Cabelos mais escorregadios do que asas de anjos encharcadas. Dormir suspendido como morcego e não amassar o pelo era o único dever de casa.
Mas a vaidade era o pecado que o Diabo mais apreciava.
Exibir a sua tentação achatada e lisa comeria de cobiça os desavisados ao inferno.
A inveja faria sucesso junto aos discípulos mais crédulos. E o Diabo matou alguém por impaciência.
No dia do enterro, só para se exibir, apareceu seguro de seu penteado pensando no sucesso.
Somente o defunto o reconheceu tão falso.
E partiram do planeta, enterrados e irreconhecíveis por instantes naquele dia.
Com todos os diabos universais atrás tocando viola.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
A roupa dos dias
A elegância sempre aparecia silenciosa.
Não disputava com as cores dos dias nem com o brilho dos céus em tempos de proclamo.
A elegância é muda.
Modificava de estação e nunca de alinho.
Misteriosa e sem explicação.
Discreta e sabiamente sensacional, a elegância tinha seu espaço sem brigas no mundo interrogado.
Ardilosa era a verdade desvestida.
Sem medos e sustos desfilava com finura.
Era mágica, emblemática, sem artifícios.
Acordava faminta e dormia com todas as dúvidas sangrando.
Não, nunca, jamais queria ser reconhecida e seu caminho de fuga era desaparecer.
A elegância induz sem duelos.
O artifício era ser semelhante e macia, como um idêntico caçador. A elegância não era loura nem trigueira, transpirava calada e nos encontramos.
Meu coração não acelerou, a pressão permaneceu inalterável, o estômago não borbolhetou anseios, inalterou e persistiu no mesmo lugar.
Fiquei a olhar se aproximar toda emudecida, sucumbindo ao total silêncio.
E todos os ares emudeceram, a elegância estampou serena, densa e indissolúvel.
Tinha os olhos pequenos, obliculares, maquiados de preto.
No mimetismo que a escondia ela desfilou manchada por segundos,
com cuidado entre as burcas do capim cerrado. Tive inveja do ser bicho.
Onça.
E o animalesco da covardia em mim passa a permanecer e desafiar
a benevolência, somente aspirando bom gosto.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Um lugar... Com aspiração
Quando o mês de Julho chegar, estarei com vocês.
Quando Setembro anunciar, verei as Cavalhadas de Corumbá de Goiás pela primeira vez.
Quando Dezembro espalhar, ficarei na praça debaixo do flamboyant, me escondendo das tardes em choro, das chuvas mornas encharcando meus cabelos.
Estarei submersa na terra. Sentirei seu cheiro.
Acalmando minha ansiedade. No fruto de minha gente.
E nas estações, meus pensamentos constroem pontes de uma viagem internacional ao Corumbá de Goiás, todos os dias, incessantemente. E não me canso, me frustro.
Verei Anita já crescida, dançando em sapatilhas de ponta. Victor apaixonado pela certeza das horas.
Amarei as minhas orações desnudas e farei promessas a Nossa Senhora da Penha.
Ela me ouve.
O ensaio das vozes do coral irá convidar retumbar em minhas janelas e de meus olhos trincados escorrerá balsamo.
Virarei histórias na voz de todas minhas tias.
Amarei o jiló da horta de minha casa, onde Sebastiana plantou e Narcisa aguou.
E tudo aparecerá novo e inconfundível em minha memória.
As corujas visitarão meu alpendre e ficarei admirada com sua
elegância reservada.
Acordarei cedo e irei contemplar a neblina do planalto central. Admirarei as mangueiras retorcidas, centenárias, os muros de adobe, e não me sentirei invadida, namoro a minha solidão.
Vou cozinhar esta ideia, servir a todos com guariroba e pequi na margem arborescida do Rio Corumbá no cerrado.
E dizer que amar é acolhedor, descansado no silencioso do Goiás. E minha saudade acordará do choro de mil dias.
Se navegar, acontecer, a Deus pertence, mas aluguei na vida, momentaneamente, de passagem, enquanto existir um lugar para amar.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Fico tão feliz de ter te conhecido
A paz que me trouxe e tem acolhido
Mesmo que o amanhã eu me perca no vazio
Você foi minha, contemplando o meu sorriso
Graças aos céus damos por um dia a mais
Sonhar e viver sem você nada disso é capaz
Te amo mulher, pela simplicidade dos teus anseios nada cortejas, mas me desejas assim como quero seus beijos.
Boa noite
Antes que o sol se ponha
agradeça por mais um dia
erga as mãos para o céu
e reze ou cante a Ave Maria
Será muito abençoado
neste momento de oração
sua noite será de paz
envolvendo seu coração
Vivo com meu olhar
atento nas estrelas,
no giro do Universo,
na trilha devocional
e em busca silente
para vir a te pertencer,
Assim tenho vivido
intrepidamente tua
para não permitir
absolutamente ninguém
o humor se obscurecer:
Para que a crença
do verdadeiro amor
em mim não apague
e seja campo de rebelião
neste mundo em talvez
em derradeira catástrofe.
Sinto a rima perfeita
de dois corações
em correspondência
sonora total querendo
se refugiar deste
oceano de ambições,
Para nos fazer felizes
não é preciso nada além
mais do que bons dias
de Sol, noites de Lua
e genuíno romantismo:
E que tua garupa seja
inteiramente minha,
onde vestidos de infinito
possamos jogar tudo
para o alto e atravessar
o deserto de sal
rumo à Pátria do Quetzal.
❀༺LINHAS TORTAS♥
Linhas tortas
Misterioso cemitério
Antigos fantasmas
Candeeiro luminoso
Gritos surdos
Triunfante sacrifício
Amor humilde
Pessoa virtuosa
Futuro esperançoso
Casa especial
Lembranças vividas
Formas escuras
Olhar perdido
Solidão sentida
Trevas revoltas
Tumulto sombrio
Inferno alucinado
Mar adormecido
Mudo adeus
Vergonha escondida
Vento forte
Verdadeira saudade
Tempo esquecido
Despedida cruel.
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