Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Canto só ou em dueto
junto ao mundo que vislumbro
rabiscando linhas em soneto
sou um poemeto sem rumo
Aos meus dias de pranto,
às vertigens ocas
espaços inexplorados
e às virgens destrambelhadas
o meu aplauso.
Às flores de lótus
quimeras incendiadas
de paz e opala
minha rendição.
À poesia, mãe amada
companheira de glória e infortúnio,
única e dedicada amiga
todas as pérolas,
poemas, almas decepadas
ouro, platina,
filhos que amei
sem parir e chorei.
Agonia que jamais ousei
de meu ventre
amor aos pedaços
pela enseada de azul e nada.
À poesia e somente a ela
todas as alegrias,
todas as tragédias!
Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
enquanto do meu ventre
gritam araras
em agonia
No lagar da morte
aprecia-se o vinho
enquanto gemem os dias
absurdamente iguais
mordendo pétalas,
as mais belas.
Nasce-me dos olhos
a fome com rosto de meninos
mas é em becos sorridentes
onde meu fado habita
que a morte se esgueira
expande, agiganta-se
num leito de beijos.
Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
mas é na face uterina da noite
que se incendeiam os dias
e nessa luz imensa
acalma-se a agonia
deste meu ventre de pranto
Quando te deitares comigo
não pises as camélias
que trago no olhar
e me afagam a púbis
neste vale encantado
de luxúria
entre lençóis,
nem beijes a nudez
do meu silêncio.
É tarde meu amor,
tão tarde.
Peço-te
que teu cálice transborde,
enlouquecidamente
a saudade
que me morde as entranhas,
enquanto eu…
…eu apenas trago corais nos sentidos
e asas nos pés.
© Célia Moura, in “No Hálito de Afródite”
Nas auras gélidas de dias turbulentos,
Lágrimas quentes vertem, aflitivas,
Numa coreografia que se desvela,
Em meio ao compasso das horas furtivas.
Reflexos prateados no olhar oculto,
Segredos profundos, mares de dor,
Cintilam, tremulam, sob o céu sereno,
Enquanto o mundo segue seu labor.
Percorro o terreno dos sonhos perdidos,
No âmago frio das noites sombrias,
Exegese intricada da alma em lamentos,
Em ânsias infindas, melancolias.
As lágrimas dançam, suntuosas quimeras,
Traços etéreos de uma dor abstrata,
Resgatam histórias, murmúrios dispersos,
Vestígios tênues de dor que se retrata.
E sob o véu noturno, brilham constelações,
Cosmos de sofrimento, vasto e sublime,
No palco efêmero de um tempo desolado,
As lágrimas, testemunhas do sublime crime.
No búzio do tempo, segredos esculpidos,
São revelados no choro solene,
A harmonia das lágrimas, versos inscritos,
Numa sinfonia de dor e melancolia plena.
Assim se encerra o ciclo das estações,
No poético silêncio das lágrimas quentes,
E o vento sussurra as dores vividas,
Em dias frios e turbulentos.
POR AMOR!
É triste constatar
Que atitudes mesquinhas e frias
Conseguem aos poucos,
Apagar a luz de bons sentimentos,
Reduzindo- os em lembranças vazias,
Deixando no coração,
Uma triste sensação,
Somos poetas,
Amantes e loucos,
Tentamos o possível e o impossível,
Pra dar cor e tom a poesia,
Enfeitar a vida com encanto e alegria,
Mas nem todos conseguem enxergar,
Ou interpretar a alma do poeta,
Que se esconde entre as linhas da poesia,
Sofre, chora, calado,
Em segredo,
Cada desejo contido,
Por vezes nela exprime,
Cada dor e gemido
E nem assim,
Dela se exime...
Somos loucos,
Amantes, e por amor, no amor insistimos até que a última gota dessa fonte resista,
Pra que do amor a gente não desista.
Poetas, loucos
Somos, muitos
Pra muitos, pouco.
Por favor,
Do Amor,
Não desistam!
AMÉM!
No jardim do meu coração floresceu,
Uma paixão que em mim nasceu.
Teus olhos brilhantes como estrelas,
Iluminam minha vida, são tão belas.
Teu sorriso é como o sol a brilhar,
Aquece minha alma, faz-me suspirar.
Teu toque suave, doce como o vento,
Me envolve e me leva a um doce momento.
Nossos corações batem em sintonia,
Uma melodia que só a gente cria.
Nossos passos se entrelaçam no caminhar,
Juntos, lado a lado, sem nada separar.
E assim, nesse amor tão verdadeiro,
Vivemos um conto de fadas, inteiro.
Nossos sonhos se tornam realidade,
Nessa história de amor, eternidade.
Que nosso amor seja como uma poesia,
Escrita com carinho, com melodia.
Que seja eterno, como o infinito,
Nosso amor, meu amor, meu abrigo.
No silêncio dos nossos olhares,
Encontro a paz que tanto almejo.
Teu sorriso, um doce encanto,
Que me envolve e me deixa sem jeito.
Nossas palavras, sinceras e puras,
Expressam o amor que nos consome.
Cada gesto, cada toque, cada olhar,
É um convite para que eu me renda ao teu nome.
Nossos corações, em sintonia perfeita,
Batem no mesmo compasso, sem hesitar.
E nessa dança de emoções e sentimentos,
Encontramos a felicidade que tanto buscamos alcançar.
És a minha inspiração, minha musa,
A razão do meu sorriso e da minha poesia.
Te amar é um presente, uma dádiva,
Que me faz sentir completo a cada dia.
Que nosso amor seja eterno e verdadeiro,
Que nossos caminhos se entrelacem para sempre.
E que essa poesia, escrita com amor e carinho,
Seja apenas o começo de uma história que não tem fim.
No silêncio dos meus suspiros,
Guardo o segredo do meu coração.
Um amor não correspondido,
Que me consome em solidão.
Teus olhos, tão distantes,
Não enxergam o que sinto por ti.
Meu coração bate em descompasso,
Enquanto sonho em te ter aqui.
Tento esconder a dor que me consome,
Mas a saudade transborda em cada verso.
Meus sentimentos, tão intensos,
São apenas um fogo que arde e não disperso.
Se ao menos pudesse te tocar,
Sentir teu abraço, teu calor.
Mas sei que é apenas um sonho,
Um desejo que não tem valor.
Aceito a realidade do nosso destino,
Mesmo que doa, mesmo que machuque.
Pois um amor não correspondido,
É uma batalha que nunca se vence.
Mas guardo em meu peito a esperança,
De que um dia possas me enxergar.
E quem sabe, nesse momento,
Possamos juntos, enfim, nos amar.
Até lá, seguirei escrevendo,
Versos que expressam minha dor.
Um romance não correspondido,
Que vive apenas no meu interior.No silêncio dos meus suspiros,
Guardo o segredo do meu coração.
Um amor não correspondido,
Que me consome em solidão.
Teus olhos, tão distantes,
Não enxergam o que sinto por ti.
Meu coração bate em descompasso,
Enquanto sonho em te ter aqui.
Tento esconder a dor que me consome,
Mas a saudade transborda em cada verso.
Meus sentimentos, tão intensos,
São apenas um fogo que arde e não disperso.
Se ao menos pudesse te tocar,
Sentir teu abraço, teu calor.
Mas sei que é apenas um sonho,
Um desejo que não tem valor.
Aceito a realidade do nosso destino,
Mesmo que doa, mesmo que machuque.
Pois um amor não correspondido,
É uma batalha que nunca se vence.
Mas guardo em meu peito a esperança,
De que um dia possas me enxergar.
E quem sabe, nesse momento,
Possamos juntos, enfim, nos amar.
Até lá, seguirei escrevendo,
Versos que expressam minha dor.
Um romance não correspondido,
Que vive apenas no meu interior.
PRETO E BRANCO
Preto e branco, sem diferença
Filhos do Pai, que nos criou
Sua imagem, sua essência
Vida e amor, que nos doou
Ódio e violência, sem motivo
Irmãos de um povo, uma nação
Paz e justiça, nosso objetivo
Respeito e dignidade, nossa missão
Preconceito e discriminação, sem razão
Parte de um passado, uma memória
Glória e vergonha, nossa lição
Verdade e lembrança, nossa história
Racismo e opressão, sem lugar
Cidadãos de um país, uma cultura
União e esperança, nosso lar
Felicidade e beleza, nossa aventura
William Santos
CHEGA DE BULLYING
Bullying é uma prática covarde
Que fere, humilha e destrói
Quem sofre com essa maldade
Sente na alma uma dor que corrói
Bullying é um ato de agressão
Que desrespeita e ofende
Quem é alvo dessa opressão
Sofre em silêncio e se rende
Bullying é um problema social
Que afeta a todos, direta ou indiretamente
Quem vê e não faz nada é igual
A quem pratica esse mal constantemente
Chega de bullying, chega de sofrimento
Vamos respeitar a diversidade e a dignidade
De cada ser humano, de cada sentimento
Vamos construir um mundo de paz e fraternidade
William Santos
NUNCA MAIS SOFRER
Não há mais tristeza nem dor
No céu de infinito esplendor
Onde Jesus nos preparou
Um lar de glória e de amor
Lá não há choro nem lamento
Só há louvor e adoração
Na presença do Deus eterno
Que nos deu a salvação
Lá o veremos face a face
Aquele que por nós morreu
E lhe daremos graças e glória
Pelo que na cruz sofreu
Lá viveremos para sempre
Com os anjos e os santos seus
Em harmonia e comunhão
Na cidade santa de Deus
Que esperança bendita e certa
De um futuro tão glorioso
Que nos enche de alegria e paz
Neste mundo tão penoso
Por isso, irmão, não desanime
Nem se deixe abater
Pois em breve estaremos juntos
Para nunca mais sofrer
William Santos
POR QUE EU SOU ASSIM?
Por que eu sou assim, Senhor?
Um ser tão frágil e pecador
Que vive a errar e a se afastar
Da tua graça e do teu amor?
Por que eu sou assim, Senhor?
Um ser tão cego e sonhador
Que busca em vão a solução
Para os meus males e minha dor?
Por que eu sou assim, Senhor?
Um ser tão surdo e falador
Que não consegue escutar
A tua voz e o teu clamor?
Por que eu sou assim, Senhor?
Um ser tão duro e sofredor
Que não se rende ao teu poder
E ao teu perdão, ó Salvador?
Por que eu sou assim, Senhor?
Só tu conheces o meu interior
E sabes bem o que há em mim
Transforma-me, ó meu Criador!
William Santos
PERDÃO E LIBERTAÇÃO
Amargura, falta de perdão
São algemas que prendem o coração
Não deixam a alma respirar
Nem a graça de Deus transbordar
Mas há uma saída para essa prisão
É abrir mão do rancor e da razão
E perdoar como Cristo nos perdoou
Com amor, misericórdia e compaixão
Perdoar não é esquecer o que passou
Mas é lembrar sem sentir mais dor
É libertar-se do peso da ofensa
E confiar no nosso Salvador
Perdoar é um ato de fé e obediência
Que traz cura, paz e experiência
É um gesto que agrada ao Senhor
E reflete a sua glória e o seu amor
William Santos
A ALMA QUE SE VAI
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que tens preparado para dar?
Será que tens guardado algum tesouro
Ou apenas o vazio do teu olhar?
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que tens feito para a salvar?
Será que tens buscado a Deus em oração
Ou apenas te deixado levar?
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que tens vivido para a honrar?
Será que tens seguido os seus mandamentos
Ou apenas te afastado do seu altar?
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que tens esperado para a mudar?
Será que tens aceitado o seu perdão
Ou apenas te condenado a pecar?
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que tens escolhido para a eternizar?
Será que tens crido em Jesus Cristo
Ou tens deixado pra lá?
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que vais responder quando Ele chamar?
Será que vais entrar na glória celeste
Ou apenas ficar e se lamentar?
Ainda hoje pedirão a tua alma
E o que vais fazer agora que sabes disso?
Será que vais refletir sobre a tua vida
Ou apenas ignorar este aviso?
William Santos
MORTE SEM JESUS
Morrer sem Jesus é o pior destino
É viver na angústia do desatino
É cair no abismo da perdição
É sofrer a dor da separação
Morrer sem Jesus é o maior engano
É trocar a graça pela condenação
É rejeitar a oferta da salvação
É negar o amor do Deus soberano
Morrer sem Jesus é o fim da esperança
É gemer sem ter nenhuma bonança
É entrar na eterna escuridão
É chorar sem ter consolação
Mas morrer com Jesus é o contrário
É ganhar a vida em plenitude
É gozar da paz e da virtude
É só uma questão de atitude
Por isso, não hesite em aceitar
Aquele que venceu a morte e o pecado
Aquele que está sempre ao seu lado
Aquele que prometeu voltar
Jesus é o único que pode te salvar
É o caminho a verdade e a vida
É o único que pode te amar
E curar toda a tua ferida
Amanhã pode ser tarde demais
Não deixe para depois essa decisão
Hoje é o dia da graça e da paz
Hoje é o dia da tua salvação
William Santos
quando chega a noite
Eu só penso em telefonar
De dar um Boa noite
Pra outro dia te encontrar
Te falar mil coisas
Que vem do coração
Te calar com um beijo
Um beijo de paixão!
No compasso do meu coração acelerado,
Sinto a emoção de um amor apaixonado.
Nossos olhares se cruzam, num encontro marcado,
E a química entre nós é algo inesperado.
Nossas palavras se entrelaçam, num diálogo intenso,
Expressando sentimentos, sem rodeios, sem suspense.
A cada palavra dita, um sorriso se faz presente,
E a certeza de que esse amor é verdadeiro e ardente.
Nossos abraços são calorosos, cheios de ternura,
E nossos beijos são doces, repletos de doçura.
Cada toque é um arrepio, uma explosão de prazer,
E a certeza de que juntos, podemos vencer.
Nossos planos se entrelaçam, num futuro promissor,
Onde o amor é a base, o alicerce, o motor.
E juntos, enfrentaremos qualquer desafio,
Pois nosso amor é forte, verdadeiro e infinito.
Assim, nessa linguagem atual, sem gíria ou exagero,
Expresso meu amor, meu sentimento sincero.
E que essa poesia romântica, de forma singela,
Toque seu coração e te faça sentir a paixão que nela se revela.
No compasso do meu coração partido,
Sinto a dor de um amor não correspondido.
Meus olhares se perdem, em um vazio sem sentido,
E a tristeza entre nós é algo indefinido.
Minhas palavras se perdem, em um silêncio profundo,
Expressando sentimentos, que não encontram seu rumo.
A cada palavra não dita, um suspiro se faz presente,
E a certeza de que esse amor não é correspondente.
Meus abraços são vazios, cheios de solidão,
E meus beijos são amargos, sem nenhuma emoção.
Cada toque é um vazio, uma ausência de prazer,
E a certeza de que juntos, não podemos vencer.
Meus planos se desfazem, em um futuro incerto,
Onde o amor é ausente, o vazio é o deserto.
E sozinho, enfrentarei qualquer desafio,
Pois meu amor não é correspondido, é um desafio.
Assim, nessa linguagem triste, sem esperança ou alegria,
Expresso minha dor, meu sentimento de melancolia.
E que essa poesia sobre um amor não correspondido,
Toque seu coração e te faça refletir sobre o amor perdido.
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