Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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Quisera eu saber todos os assuntos da humanidade, e, sobretudo, desconsiderar toda metafísica dos homens justos e dos falsos deuses, contudo, apenas almejei saber os arcanos da poesia.
Me satisfaço, como Dante e Rimbaud, por ter entrado e ter saído com vida do inferno e do paraíso

Inserida por EvandoCarmo

Como serpente
O poeta,
como serpente
sofre metamorfose sazonal
de tempo em tempo
troca a pele,
uma força imensa
lhe impele
e ressurge
do barro criativo
do efêmero comum,
da vida breve
rescreve outro texto
outra vida
reinventa
outro motivo...

Inserida por EvandoCarmo

“Antes de Ti

Sem o teu amor eu nada tinha
era só no mundo, vivia como um cão
uivando à lua, procurando abrigo!

Não notava no mundo, nem as coisas nele
durante o dia o céu era cinzento
apenas interrogações no meu lamento!

As pessoas eram como sombras
não as via, nem as escutava
tudo em minha volta pertencia aos outros
não tinha endereço nem destino
esperança era como miragem
no deserto em que habitei antes de ti!

As estações do ano não percebia
ou era outono ou verão constante
mas ao te encontrar descobri
as cores do arco-íris e o som da primavera!

tua beleza encheu meu universo vazio e escuro
teu amor me fez reviver e descobrir a beleza do mundo.”
―Evan Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

“Dizia um poeta genial, que escrever é coisa simple. Eu digo que basta começar com uma palavra comum ou até vulgar, no meio porém, se deve distribuir algumas ideias, indicar uma solução possível, e no final pôr uma interrogação.”
―Evan Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

“Enquanto uma parte estúpida dissemina ódio e preconceito, e outra parte, mesmo sendo minoria avança com violência sobre os mansos; façamos amor e poesia, não seremos poupados pelas duas partes obtusas, mas persistiremos na ilusão de que ser diferente vale a pena.”

―Evan Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

“O mundo só existe depois que o concebemos

Como será o arco-íris que ninguém viu,
ou a estrada que ninguém passou?
Como saberíamos da vida que não vivemos,
o que seria do amor sem os amantes?
O que seria do poeta sem poesia ?
o que seria da beleza sem os olhos de espanto?
o que seria do encantador sem a serpente
ou da ilusão sem o iludido?
como saberíamos da fantasia sem Cervantes
ou que mar existiria sem pescador e marinheiro?
O que seria dos deuses sem Homero,
da história sem o escriba,
do cristão sem a bíblia
... de mim sem o teu amor?”

Inserida por EvandoCarmo

Nos meus estudos de literatura, estou concluindo a obra de Kundera. Há um livro de ensaios :Arte do Romance" que supera em muito o crítico americano Arold Bloom. Já os seus livros não são assim tão geniais. Diria que Kundera deveria ter seguido com seus estudos músicas. Ou como crítico.
Há, contudo, um benefício, depois de ler seus romances nos tornamos entendidos em Beethoven e em outros clássicos.

Inserida por EvandoCarmo

“A beleza da criação artística reside na limitação de dois mundos: Um, onde tudo se realiza com a perícia das mãos e mente, e outro, onde se imagina concretizar o improvável poético, entre a paixão e o racional, entre o belo utópico e a matéria-prima que se tem em mãos.”
―Evan Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

“O crepúsculo dos sons

O Brasil empobrece a cada ano
não se escuta mais músicas nas esquinas,
o show da praça emudeceu.
As guitarras de Armandinho e Dodô
silenciaram.
A tropicália de Canô
envelheceu...

Caetano, Djavan, Bethânia e Gil,
a bossa de João encantos mil.

A onde foi morar parar a poesia
do canto de vitória e de folia
dos ricos acordes de harmonia...
A lira do Orfeu tá Bahia.”

―Evan Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

Me chamo José
Me chamo José
José daqui, José de lá
José de qualquer canto
José de qualquer mar.
José de minas
José de Drummond
José da Bahia
José do Ceará.
Me chamo José
Por não ser doutor
Sou apenas José
José lavrador.
Mesmo sendo José
Arranjei um amor
Que se chama Maria
Maria fulor.
Meu pai é José
Assim como eu sou
José de arimateia
Carregou o senhor.
Me disse que é santo
Todo homem José
Que veste o manto
O manto da fé.
Aqui nesta terra
De tanto José
Deus nunca se esquece
Do povo que é.
José de Abreu
José Xavier
José das medalhas
Maria José.

Inserida por EvandoCarmo

A idiossincrasia do amor

o amor é inexplicável
assim o acreditam, homens e mulheres
que não conseguiram amar nem serem amados.
Os poetas também se enganaram neste respeito
e até hoje tentam descrever o amor que não conheceram
atribuem aos seu arquétipo de afeto invisível, à musa,
toda sua erudição obtusa, incognoscível, para descrever
um amor impossível, contudo, dela se quer ganharam um beijo.

O amor é inconstante, inconsciente
sem passado e sem presente
o amor não se revela nem se esconde
o amor é um mito, é tudo e nada
é sombra e claridade, às vezes escuridão
por vezes é angústia, cárcere, privação.

O amor pode ser destino, para outros escolha
amores em branco, túmulos de silêncio
porta de engano... o amor é discreto,
não se pronuncia onde não lhe chamam,
pode ser secreto, em seu simples plano
de acorrentar os deuses e de libertar gigantes.

Inserida por EvandoCarmo

Ao menino que me faz voltar no tempo.

Posso sofrer a relembrar o passado
mas não posso evitar esta viagem
uma árvore não pode florescer nem dar fruto
se não tiver consciência física das suas raízes.

Antes da maturidade poucos homens
têm necessidade de voltar às suas origens
talvez por ingratidão gratuita ou receio
de encontrar sua verdadeira essência.

Vejo chegar, quase que diariamente
reminiscencias do que fui, nostalgia cara
que não raro me custam lágrimas
outras vezes parto e poesia.

Assim hoje penso, ninguém pode viver
alheio aos atos e fatos pretéritos
o menino que fui produziu o homem que sou
e este homem não viverá se ignorar suas raízes.

Lá neste passado onde mora o presente
encontro só lembranças luminosas
são referências, seivas que me formaram
proteínas espirituais que ainda me alimentam.

Para Josivaldo Bezerra, o menino que me fez
voltar no tempo.

Inserida por EvandoCarmo

Queria fazer poesias simples e doces como Cora
mas nos dias amargos em que vivemos
não há mais figo nem amora!!!

Inserida por EvandoCarmo

Al nacer nos encontramos con el vacío , caímos en el abismo gravedad , ante la inutilidad de un proyecto condenado al fracaso , sin embargo, nos vemos obligados a creer que necesitamos para vivir.

Nuestra primera estímulos para el nihilismo es el azote de un médico o una partera tribal, que nos obliga a luchar por las lágrimas ... Este es el grito , nuestra protesta colosal contra la naturaleza y la locura de Dios ...

Antes de nada, es nuestra desesperación , el poeta y la poesía de amor platónico Muse , el creyente la metafísica humillantes .

Inserida por EvandoCarmo

He instalado un reloj en otro momento
la espera eterna voluntad
Se puede vivir en otra época
creciendo alma puede alcanzar .

Como Dante , superar barrera física
ir a la musa de la reunión en el extranjero
por encima de la idea humana , la metafísica
un dios en el horizonte para dudar .

Inserida por EvandoCarmo

Una rosa para sus pensamientos,
la distancia del alma es abismal
a pesar de que
Presentamos aquí, no hay
... El cuerpo sin el espíritu ... sin el dulce
sin la sal.
Entonces me gustaría tener flores a mi seputamento? ¿No sería begonias u orquídeas. Para mí sería suficiente con que usted me toma adiós.
Para el poeta reír como llorar
y el poeta hace caso omiso de la muerte
abraza la desgracia como
si abrazas a un hermano.

Inserida por EvandoCarmo

Não tenho um passatempo predileto,
prefiro ignorar esta alusão. O tempo não existe simplesmente, fomos nós que lhe demos esta função. Nas horas de sossego e de regalo, não ligamos em contar a sua ação. O tempo é uma vítima do descaso, dos homens que não perdem a razão.

Inserida por EvandoCarmo

Sou, como todo homem,
prisioneiro, prisioneiro
de uma esperança
de uma ilusão persistente
de um querer permanente
de um sonhar consciente
de que no amanhã
logo amanhã
virá a liberdade

Inserida por EvandoCarmo

Prisioneiros da esperança
Sou, como todo homem,
prisioneiro, prisioneiro
de uma esperança
de uma ilusão persistente
de um querer permanente
de um sonhar consciente
de que no amanhã
logo ali, depois que noite se for
.... virá a liberdade
Quem acredita em liberdade?
quem se abraça com esperança?
são sempre os mesmos
os desesperados
os prisioneiros
os injustiçados
os cegos
os mudos
os surdos
os aleijados
...as mulheres,
as crianças
e os poetas.

Inserida por EvandoCarmo

um olhar no passado

Todos os dias, às seis da tarde, ele se sentava na mesma cadeira, na mesma calçada, esperando por alguém que um dia viu passar, na mesma calçada, da mesma cidade, daquele imenso mar

Era um bar à beira-mar, onde passava muita gente, mas este solitário observador nunca conseguiu realizar seu antigo sonho, o sonho de ver passar, na mesma calçada aquela figura que um dia lhe roubou alma.

Agora, depois que o mar avançou e cobriu a calçada, o homem continua a olhar, do mesmo ponto, o mesmo mar, da mesma cidade, onde não existe mais calçada nem transeuntes, apenas existe o mar e uma dor que não serena...

Inserida por EvandoCarmo

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