Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

As nossas tentativas de entender tudo que acontece no mundo nos fazem apenas de curiosos sem conhecimento de causa e efeito, ação e reação.

Aquele que não se ama, não se permite e não se valoriza está sempre a mercê das nefastas intenções de terceiros que querem apenas manipulá-lo.

A burrice como passado, a ilusão como futuro ou a sabedoria como o presente? Na verdade não há o que escolher; uma só opção existe, não existiu ou existirá, para ninguem.

A saudade de épocas passadas só é insuportável quando não as vivemos com intensidade suficiente.

Quando morre um ente querido, entre os que o ficam cada um tem seu tempo de chorar... Isso deve ser entendido e respeitado, e ninguém deve julgar a dor do outro, baseado na ausência de lágrimas visíveis... Até mesmo porque, além de cada um ter seu tempo, todos têm sua forma de sentir e manifestar, além de haver os que nem manifestam, devido à profundidade; ao caos de sua dor...

“A lágrima da dor aduba a raiz da personalidade, desabrocha a consciência para uma maior evolução interior”

O despertar da consciência plena de um grande erro é pior do que a idéia da própria morte e "justifica" outra péssima e recorrente idéia.

Toda a forma de controle passa pela leitura sistemática e repetitiva, de um texto dúbio, imaginário e que submete.

Somos míopes tateando paredes que parecem sem fim e em busca da saída que pouquíssimos encontraram.

Se existiu algo para possibilitar a nossa existência, então existe algo para possibilitar a nossa continuidade.

Quem valoriza e ama os seus, independente do que podem oferecer na estrada da vida, tem garantido o amor no final dela também.

Onde não existe equilíbrio e a noção e o reconhecimento dos pontos negativos daquilo que se acredita, existe fanatismo claro.

A verdade deixou de ser a prioridade e a maior busca de quem quer a todo o custo apenas defender aquilo que acredita.

O tempo pode nos consumir por fora, naquilo que não deve nos interessar, mas jamais destruirá a nossa essência, nosso presente divino, que permanece intacto para toda a eternidade e em evolução.

hoje ao levantar-me de manhã deparei com minha terra Cunha triste, Ao indaga-la por que tamanha tristeza ela me respondeu "Eu não estou triste, é que hoje eu estou um pouco mais cansada"...queria ser melhor a vocês meus filhos, e estou pensando comigo onde foi que eu errei; meus filhos não parecem mais se importar comigo, perderam o amor próprio , por mim e seus irmãos, tudo é só egoismo e individualidade, não merecia isso filho ...!!! Maior que minha tristeza e meu cansaço é a vergonha de ver meus filhos vencidos sem coragem de lutar...

Parece que a nossa real capacidade de superação surge apenas quando a limitação física nos abraça.

O limite da tolerância está diretamente ligado a falta de limite de quem, frente aos fatos, permanece cinicamente tentando justificar o injustificável.

O incondicional amor de um cachorro é difícil de ser superado, até mesmo pelo mais romântico dos homens.

Aceitamos o inaceitável e recusamos o obvio, num balé ruim e interminável da hipocrisia que nos adormece, lentamente.

Existem mais partes de mim do que julgo conhecer. A maioria diz respeito ao inconsciente e as portas que assustado fechei.