Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
(Metade.)
.
Fui rico do teu amor
E tu também
Mas seguiste sem
Agora, as notas que me faltam
Sobram no bolso de alguém.
-
E neste enredo que a mente cria
Recorro à caligrafia
Pra matar esta saudade
E num corpo já dormente
Sinto, que de mim estou ausente
Pois sem ti __sou só metade.
O SOAR...
No vendaval produz o soar;
Nos rios e riachos conduz o soar;
No quebrar das ondas formam o soar;
Nos cantos das aves embelezam o soar;
Nas montanhas os ecos alongam o soar;
Nas tempestades os trovões encabulam o soar;
Há vários tipos de ruidos, mas o que marca é o sussurrar de Deus acalentando o coração. 💓
ABSTRATO É...
Teorias sem práticas;
Fazer do irrelevante o relevante;
Fazer do difícil o facilitador;
O mal se tornar num bem;
Do impossível ao possível;
Os Sucessos sem concordância;
Os Ventos sem a brisa;
O real sem verdade;
A certeza é! Buscar, receber e entender o poder e manifestação de Deus em sua CRIAÇÃO!
UM DIA...
Um dia Chegará a resposta;
Um dia o planejado se realizará;
Todos os dias antecede a luz do anoitecer;
Os dias são notórios, os resultados delas depende no que fazemos em cada amanhecer;
A caminhos escolher;
Dias, horas, minutos e segundos, o importante é viver cada segundo da vida;
Viva o dia e não deixe o tempo escravizar sua forma de viver!
SUPREMO...
A supremacia do ser é saber reter;
A supremacia da existência é conquistar a confiança em ser;
A excelência atinge o supremo da integridade quando somos mutáveis;
O renovo as ideias novas nos deixa uma supra autenticidade;
A maior dádiva da vida é saber experimentar cada momento que o SUPREMO nos determina.
SINGULAR...
A autenticidade gera singularidade;
A simplicidade constrói o singular;
A formalidade de vivenciar é singular;
A cosmovisão singela produz o singular;
A vida por si é singular;
Singular é a convicção que durante os desafios o complexo torna-se singular.
NO FIM...
O começo sem fim;
O fim e seu Início;
Cada Início tende seu fim;
Sempre estará presente o alfa e ômega;
A finalidade de um final é certeza de um recomeço;
Enfim! Começo, meio e fim. O importante é lidar o seu início e o fim.
Lembro-me de quando nos conhecemos, parece que foi ontem.
Você restava com sua farda do colégio com o nome escrito em sua costa. Confesso que fiquei curioso sobre essa pessoa, e então fui puxar assunto para conversar, ficamos a aula inteira jogando algum jogo (acho que era Geometry Dash), e desde desse dia não paramos de conversar e ficar longe um do outro.
No entanto tínhamos somente amizade, eu queria algo a mais, mas éramos novos demais para termos algo, mas eu sempre pensei em você do meu lado e hoje eu posso tê-la comigo.
Confesso que já tivemos nossos altos e baixos, e estamos tentando recuperar bastante tempo perdido. Portanto, estamos conseguindo, pois em cada abraço seu, cada beijo seu, cada cheiro seu, cada som que sai de sua boca, e cada movimento que você faz... Eu os observo e aproveito cada momento que se tem para que fiquem em minha memória.
Sei que sua situação não é fácil, mas sabes e conheces a minha pessoa, nunca que eu iria deixar você enfrentar tal situação sozinha.
Você teve a maior sorte do mundo, e nem tinha se tocado, mas ela voltou e eu estou de volta para você.
poeta
se eu não fosse poeta
você me ouviria
talvez riria de tal desgraça
a graça da tristeza.
você entenderia meus sorrisos
tanto os falsos
quanto os verdadeiros?
os mais sinceros.
talvez em outra vida
eu não seja poeta
e diga tudo que ainda atormenta.
e você se concentra
em entender(?) o porque.
mas isso não é real
pois sou um animal frágil
bem rabugento
preso em arbustos
um solto, um louco no cio
que vive no ato da liberdade.
talvez se eu não fosse poeta
te escreveria uma carta aberta
e leria em voz alta
para a mais alta classe.
te contanto tudo, sem depender de um verso.
a deriva do mar
mais uma vez
me perdi no talvez
como um peixe no balde
só me resta a indecisão
uma superstição, de que ainda à saída.
já quis ver o mar
já quis nadar
mas também já quis amar
também já quis beijar
então para mim que sou poeta:
estar a deriva do mar
é o mesmo que estar com medo de amar.
eu escreveria saudade em um tijolo
e o jogaria pra cima
e enquanto ele cai, te mostrei a ansiedade
depois que ele quebra, te mostrei a maldade
e como um quebra-cabeça
montei o tijolo
e te mostrei meu coração em pedaços.
tá vendo como a saudade doí?
beco
nessas ruas vazias
em avenidas sem vidas
em becos sem saídas
procurei por respostas
para tanta indecisão.
e cada rua uma porta
com uma nova pergunta
a cada avenida um cansaço
de que já não há espaço para mim
e a cada beco
me sinto seco, porém suado, exausto estou
de que em todo beco
ter que se virar
e mais uma vez
voltar pra trás.
(para o meu coração, que ainda sente medo de perder ela.)
muitos
existem tantos deles
seres melhores
mais bonitos
mais cínicos(?) impossível.
então porque me escolher?
porque gastar lagrimas?
porque soltar gemidos?
porque soletrar eu te amo?
porque me ensinar a te amar?
sinceramente, ainda acho que você mente
quando convence a minha mente, de que ama " a gente".
ganhos
o que ganhar? ao perder a sanidade
o que apostar? ao perder a dignidade.
já vi rico
já vivi pobre
já fui ingrato
mas também farto
do que vem fácil.
sobre gastos?
só me trouxeram dor
e sobre lucros?
só conheci o amor.
regra número 01
se algum dia eu escrever sem mencionar amor,
me matem, já que nem sofrer me traria de volta.
pois um poeta não vive sem amor.
um belo caixão
se algum dia eu morrer
taquem rosas negras em meu caixão
para mostrar toda a minha obsessão
meu amor amargurado
mas também belo e sincero
um amor louco e sofrido.
não quero flores coloridas
nem bonitas
quero flores de amores
de amores sinceros.
desejo um lindo funeral
sem beleza igual
sem cabeças abaixadas
pois quero ver lágrimas derramadas.
quero poemas em minhas mãos
rimas em meu tumulo
e versos em minha lápide.
(se algum dia eu morrer, realizem meu sonho
o sonho de todo poeta.
de se livro escrever.)
Maldade
Eu sempre soube
Que não era só amor
E esse suor em meu rosto diz
Que não suporto mais
Correr e tropeçar
Subir e cair do alto.
E no final
É sempre sobre saudade
Essa maldade em meu peito
Meu peito torto e oco
De tanto amar
E desabar na maldade
A maldade do amor.
Mais uma vez
Achei que isso não aconteceria
Escrever tal poema
Desperdiçando rimas
Amando esses versos
Que só me lembram você.
De novo sofri
Sem motivos
De novo amei demais
Mas mais uma vez...
Não julgo o que você fez.
Diz que me ama
Diz que ainda sente algo
Que te mostro o que fiz em minha vida
Fiz poemas
Mas não temas, nem todos são de amor
Alguns são de dores
Dores de seus amores.
Olhos
Queria arrancar meus olhos
Para não ver você
Para não amar você.
A cada vez que te olho
Sinto saudade
A cada vez que te olho
Desejo não tê-los abertos.
Eu sou o culpado (?)
Por tal sentimento
Ou são meus olhos
Meus olhos mortos.
Uma taça vazia
Que a saúdo com todas as forças
Ei iria até o fim Para encher.
Essa querida taça de amor.
tesoura
acho que escrevi errado
quando escrevi sobre amor
pois, queria queimar tais páginas
que só me trazem rancor.
entretanto as cortei
em pedacinhos de papel
em pedacinhos de amor
e desde que me lembro
não lembrei onde as deixei.
talvez em você.
minha tesoura sem ponta
pronta para cortar esses versos idiotas.
e um poeta vivo
ainda cínico
mas com as mãos cortadas
já sem minha tesoura sem ponta
que estás pronta para voltar
e me mostrar o sentido de cortar.
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