Poesia de Quincas Borba

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Teoria do Humanitismo (Quincas Borba)

Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. (...) Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.

Machado de Assis
Quincas Borba (1891).

Nosso amor é um passeio a Tijuca
“Fica para outro domingo”
Sou o repugnante Rubião de tua Sofia
Espero não morrer sozinho…

Sinto frio e me arrepia a nuca
Goste ou não de mim eu te gosto
Maldito realismo brasileiro
Me mates, mas não mates meu cachorro

Falta de nexo, culpo minha loucura
Muita generosidade, pouca noção
Rimas são superestimadas
Não preciso de nada disso

Mas, de novo, se sou este louco
e contraditório por odiar te amar
Não vejo problema em rimar
Na última estrofe, ao menos um pouco.

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