Poesia de Pureza
Não se entregue, esteja em movimento,
energia nunca é destruída, mas transferida.
Faça com que ela chegue até você.
Que seja desejo de continuidade,
que seja sempre verdade,
voto sagrado de pertencer ao outro
e de não se perder em meio às adversidades.
Que seja então abençoado, devotado,
que seja simplesmente, verdadeiro o amar...
A gente se admira, se projeta no outro, se percebe e se alcança como ninguém, mesmo sem nunca ter se consumado.
Você e eu somos apenas nossas canções, mas somos as mais lindas composições, as mesmas que eu escolheria para ti, tu naturalmente escolhes para mim, como magia...
Você pode até ser apenas poesia, mas é poesia em chamas, destas que fazem arder os sentidos e que dão vontade de emoldurar para ler todos os dias ao acordar...
Sentimos saudades de nossas poesias, imagens e canções.
Nada é físico, nada é concreto, mas tudo parece ser completo, tamanha a sinergia, esta que se recria a cada mensagem, que se faz brasa acesa, combustível e calmaria na lida do dia a dia...
Somos aquilo que se mantêm pela essência de quem se percebe, se reconhece, se decora, se namora, mesmo sem nunca ter se tocado...
Seremos sempre laços de afeto que não se desatam facilmente,
pois o que há entre nós é a mais genuína essência daquilo que se sente.
Enquanto tivermos nossas palavras, imagens e canções, seremos verdade.
Verdades não são fugazes, portanto, mesmo que nunca sejamos presença,
já somos histórias e memórias de momentos vividos...
Eu e você, enlace divino guardados nas memórias dos verdadeiros sentidos...
Não garanto ser teu, meu amor...
Apenas sei que enquanto contigo, não serei de mais ninguém.
Para ti estarei se aceitar o melhor e relevar o pior de mim.
Receberei a ti, se me amar do jeitinho que sou,
com todos os pacotinhos e bagagens...
Se assim me quiser, me doarei todinho a ti.
O quanto vai durar.... nem quero pensar.
Sei que seremos amor de verdade,
nós dois, inteiros, convictos
e que vai virar tatuagem em nós...
Seremos sempre laços de afeto que não se desatam facilmente,
pois o que há entre nós é a mais genuína essência daquilo que se sente.
Sentimos saudades de nossas poesias, imagens e canções.
Nada é físico, nada é concreto, mas tudo parece ser completo, tamanha a sinergia, esta que se recria a cada mensagem, que se faz brasa acesa, combustível e calmaria na lida do dia a dia...
Namorar, casar, juntar, que tenha o nome que for.
Que seja apenas, cumplicidade e admiração mútua,
respeito em via de mão dupla,
braço forte em reciprocidade,
projeto de vida em comunhão de sentimento,
de quem sonha o sonho do outro e que vibra pelo outro.
Para você que gosta de navegar em palavras...
Somos encontro marcado.
Encontro marcado que é artimanha do divino é encontro sagrado,
portanto, selado com alianças de continuidade e eternidade.
Somos sim, muito amor em laços de amizade e cumplicidade.
Somos escritores e leitores de nós mesmos, gente que se enxerga e se reconhece com todas as suas verdades.
Que assim sejamos para sempre nós...
Inteiros, verdadeiros, leitores, escritores, sagrados, eternizados...
Somos testados e nos vemos muitas vezes vencidos.
Se ver vencido no limite das forças não é fracassar,
mas ter a constatação de ter se doado ao máximo
em lutas inglórias, casos perdidos.
Não vale a pena perder saúde, anos de vida
em revezes recorrentes de insistências mal sucedidas.
Que tenhamos o direito de fazer valer as nossas verdades,
coisas simples e perdidas, como respeito, caráter e dignidade.
Que possamos ser recomeço, fazer valer cada sonho e expectativa,
a fim de nunca perdermos a fé na vida...
Não me proponho enquanto não sentir verdade...
Não sou o grito de um desesperado,
não procuro por uma tábua de salvação,
porque sou inteiro, não me doo aos pedaços
e vim para criar raízes por amor...
Peco por permanecer, por esperar o momento ideal, o de menor turbulência, o de estar preparado, cicatrizado...
Inocência, porque na vida sempre haverá turbulência,
cicatrizes se fecham vivendo de amor e o momento ideal é o momento de quem faz acontecer e não perde por viver.
Você que não sabe nada de mim...
Não faz ideia do que sou capaz de oferecer,
caso encontre em ti um pouco de paz enfim...
Ao imaginar o que se passa dentro de mim...
Pode até parecer que hajam contos de fadas,
muitos amores vividos,
histórias de Romeu e Julieta,
ou romances passageiros,
um show de intensidades.
Não há nada disto,
porque tenho sido quietude e solidão.
Apenas um sonho, por si só já bastaria para
que a gente quisesse levantar e seguir em frente.
Eu sou portador de vários, então,
sinto como se pudesse voar...
Intolerância,
fruto de educação mal sucedida,
de gente com mente fechada,
carente de coração aberto
e de espírito voltado para coletivo.
Educação que não ressalta a pluralidade
e a aceitação entre os seres humanos em suas vertentes...
Censura velada nas convenções sociais,
no radicalismo de quem quer se impor sem escutar o outro,
sem denominador comum.
Censura implícita nos extremismos das ideias,
nos preconceitos disfarçados.
Censura de um ser humano ao outro, apenas isto.
Censura covarde, que assombra e inibe
as vocações dos seres e a expressão das artes,
que intimida a quem apenas quer ser e se exercer,
fazer-se valer, viver e ser feliz...
Plantemos sementinhas de amor a fim de mudar as orientações, as aceitações.
Há quem não tenha limites para perdoar por amar,
é digno, é genuíno, é nobre...
Entretanto, amar também é compreender a necessidade de se dar limites, não para o perdão, mas para a insistência exaurida.
O ser amado, por vezes recorrente nos erros
nos faz despertar para a necessidade de ir, de seguir,
porque amor generoso também compreende a sua incapacidade de mudar o outro no limite das forças.
Se não foi possível transformar com amor, o que mais será?
Será pelo duro aprendizado de quem não mais terá onde se escorar para um dia poder compreender...
Que é preciso crescer e acertar para enfim ser capaz de corresponder e merecer, a generosidade de amar...
Amor é generoso
quando novamente se faz perdão.
Por amar demais, ser capaz de se sobrepor aos erros de condução do ser amado.
Mesmo ferido, magoado, o amor generoso
faz prevalecer a capacidade de perdoar.
Perdão que se faz recomeço, superação,
renovação dos laços de continuidade e fé no outro...
Às vezes não se trata mais de ter alguém,
mas primeiro de apoderar-se de si mesmo...
De nada adianta se propor a alguém
quando não se está bem resolvido.
Não se conter é errar logo na raiz,
porque não dá para exigir do outro
que aceite tão pouco de você, "o oco".
Você se apresenta mas não está ali de verdade, tudo é vazio...
Raízes fracas não fazem laços de continuidade.
O fato é que não dá para delegar ao outro a missão
de juntar os pedaços de você... por você.
Não amigo, o outro não é sempre sua tábua de salvação.
Em meio a sua própria confusão,
a melhor decisão é o recolhimento e a solidão.
Não é que seja necessário ser perfeito para ter alguém,
é apenas compreender que você precisa ser o seu ponto de partida e não alma penada que se prende a alguém por estar perdida.
Dificilmente você vai se encontrar em outro alguém se
você nem mesmo encontra a saída para esse enorme labirinto que existe dentro de você.
A tal "pessoa errada" pode ser sempre fruto do seu
"momento errado"...
Aquele momento em que você nem mesmo se sustenta em pé,
mas se escora em alguém que até tinha tudo para ser certeza
e acaba não sendo, porque você não estava inteiro.
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