Poesia de Pureza
É incrível como choramos por amor
Te peço só um minutinho pense por quem já chorou
Se valeu a pena cada lagrima derramada
Se você foi o culpado ou o outro quem errou
Viva com quem te faça feliz
Chore de felicidade
Se emocione de verdade
Ache sua cara metade e vá viver de amor
Mas quando os dias não caem em minhas mãos, te vejo como um botão metafísico em flor;
fazendo sombra de um pássaro em meu quintal desproporcional.
Na qualitativa desesperada de cantar algo que possa lhe servir de algo.
Sou retroativo quando me falam de você.
[Estou esperançoso sobre nós dois.]
Tentei entender, mas me aproximei.
Agora a tua dor é uma ponte deslocada,
onde desemboca ao seu encontro
no portuário do meu peito.
E eu sempre vou esperar a sua chegada;
seja de baixo de chuva, ou quilômetros de estrada.
devagar abro a varanda e sento no sofá
pego a garrafa
e as estrelas começo a observar
e as mesmas me vejo a traçar
traço bem devagar
as linhas do teu sorriso e olhar
e me vejo a sonhar
esperando que esses finos traços
me levem a teu abraço
Quisera o poeta abandonar o seu ofício
Sofrer difícil foi sentir
Transmitir lhe doeu e deu
Rompeu a aurora de sorrisos fáceis
Vulgarizaram suas faces
Transfiguraram seus dizeres
Que seres, seus seres
De infelizes compreenderes
Ofereceu-se esmola em sua arte
E parte a parte
Feneceu a honestidade da esperança
Que outrora velho moço
Hoje é o velho no poço
Silenciar é o presente que o presente traz
Aquele que é capaz de aguardar
A sinfonia certa
De certa sonoridade
Da sonora idade de sua liberdade
(sem título)
Vendo teu rosto
Me doou
Compro tua beleza
Que inspira ação
Te alugo
Rabiscando palavras
Pra roubar
só risos
Sol que me resta
Às sombras
É o desejo
Acordo pegado
Da cor do pecado
Meus Brasis
Teus cabelos
Nós, os sambas,
Teus olhares
Tua voz,
Ainda oculta
Anda tão culta
Que me corta
Me reparas
Quando arraso
Raso
Teu rosto me arrasta
Tua boca é o beco
Que sonho não ter saída
Provo na prova
O ramo do rumo da prosa
Que breve se atreve
E apruma o entrave
É trinca de ais, em cima de trinca de reis
Aprovo, apraz, a proposta
E posto, no post o que é posto
Aposto que posto o oposto, após
A pena da pena
Na bruma do imbróglio
Surgiu na multidão
Furtivo olhar, paixão
Céu negro se encheu de cor
E a lua acendeu o farol
Chama é de queimar
Brilha um pavio
Vela pra saldar
Feitio de oração
Basta a faísca de um só olhar
Queima como veneno
É o que encandeia o nosso altar
Que se revela sereno
Brilho transcendental
A duras penas
Arranco minhas penas
Asas rasas apenas
E peno o penar
Retiro o pano
Planejo pleno
É plano
Plaino
Companheira
Penso em partir
Parte à parte
Há toda parte
Aparte minha parte
Como o parto
Parte a arte
Dá a luz
Em paz o caos
Há paz
Ah a paz...
Quando ela fala
Meu corpo se balança
Até o ouvido dança
Arrepia por inteiro
Pois o tempero
Causador do piripaque
Desse seu belo sotaque
É o bão jeitin mineiro
Lamento na presença do luar.
Por intermédio da ansiedade
meus, uivos poéticos ao sereno
Na companhia do Anseio carnívoro De um lobo sedento e lascivo Observando-o com avidez!
Ao Frenesi exalado por tua epiderme.
O som orquestrado por violinos fúnebres.
Colocará um encerramento ao vosso sofrimento.
Tudo se renova ao passar das manhãs
e ha esperança de acordo, como queiras
Ao rever o hoje e se atrever e desafiar
a poesia não sabe a quem toca
nem espera sentimento, passa leve e sutil
Penetra como a água que é
repleta de vida, toca na alma
Sem explicar, afinal não ha ninguém
e alheia, anonima, vibra na pele em arrepios
E com tanto desafiá, pode te lembrar o delicado caminho
encontrar o teu mesmo pensar
Que guardas com bastante desatento
errante e imprevisível nada o define
mais simples é se dar e viver.
Para uma vida feliz
O segredo para uma vida feliz
é essencialmente simples:
consiste em compreender o fato
de que as tartarugas nascem
e caminham para o mar.
“Ah, mas eu sou pássaro e quero voar!”
Há muitas metáforas para a vida,
veste a tua fantasia e voa, ela é real;
veste a tua fantasia e voa, ela cheira a cetim
e brilha como estrelas;
veste a tua fantasia e voa,
como só tu podes voar.
Mas quando vier a noite
e ela trouxer a tempestade,
não bate as asas,
lembra-te: os teus pés estão na areia
e tu caminhas para o mar.
Jovem, como uma flor,
ela disse palavras lindas,
fez coisas maravilhosas,
escolheu coisas erradas,
imperfeitamente perfeita,
ela queria chorar,
ela queria amar,
e com as lágrimas que lhe caiam dos olhos,
ela era linda,
poeticamente linda,
brilhante e misteriosa como as noites,
era a velocidade do meu coração
na presença dela,
como podia amar algo tão selvagem e delicado
com as minhas mãos e coração no fogo por ela,
congelei numa destas noites,
sem o calor desta peculiar flor.
"Sorrio contido,
ignorando a certeza,
que se mudam as perguntas,
nada é certo,
exceto,
o ponto final."
"Não me pertence o que está no outro,
tampouco o que dele esteja em mim,
exceto o quanto me dou ao outro,
e quanto há dele compartilhado em mim."
"Qual não é a ironia,
constatar o advento do fim,
ao ver realizado o desejo,
no outro,
parcela de mim."
Quando foi que me perdi?
Que me deixei de lado?
Pensar nisso me causa náusea de mim mesmo.
Permiti que os outros
Que as circunstâncias
Que a vontade de sempre estar disponível para ajudar
Moldassem a minha vida.
Agora, sem os outros
Em circunstâncias desfavoráveis
Precisando da reciprocidade prometida
Porém negada
Me moldo sob alta pressão.
Quem nunca pensou em se jogar na beira de um abismo?
Se encontrar novamente num último suspiro, quando a vida válida o que foi vivido: como algo no agora a ser vivido - naquilo que julgamos ser o melhor - excluímos o que achamos ser o pior. Felicidade, é mostrar seus dentes com facilidade; sonhar, viver em uma nova realidade, aonde se rasga o véu da existência. Crença ou demência? Recompensa, quando se pensa; promessas, se apressas, conversas; primavera, no meio nublado; indiferenças, que tenho pensado; semelhanças, que tem se calado; meta, quando aceito meu fardo. Terei meu túmulo decorado com versos dourados.
"Se ódio 'e o que sente agora, então ore para que venha o amor.
O tempo... ah!. O tempo sempre e' o melhor professor."
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