Poesia de Pureza
EU ou ELES
Eu penso, logo existo.
Eu sonho, logo planejo, estabeleço metas e objetivos, mas sou só eu, vivendo em mundo meu.
Mas não se vive só por muito tempo, e no começo de tudo, o tempo passa tão devagar como se fosse uma tartaruga despreocupada com sua chegada, que um dia parece uma eternidade.
Mas com o decorrer do tempo, eu me dissipo e lentamente, não sou mais eu, somos nós. O conjunto formado por nós exige adaptação, e como nós, o eu tem que ceder, replanejar, restabelecer as metas e os objetivos.
Mesmo sendo nós, ainda há eu em nós, sinto que estou aqui, faço parte de nós, sinto que ainda me sinto em nós.
Com o passar do tempo, que, neste momento, não anda lentamente como outrora, mas corre como se fosse um maratonista em busca de quebrar seus limites, eu me dissipo mais e mais, e o conjunto se transforma em um aglomerado, e esse em numa multidão.
Na multidão formada, eu me espalho, me misturo, me dissipo mais e mais, viro um grão de mostarda, uma poeira, uma gota de água no oceano.
Não importa mais saber se o tempo anda vagarosamente ou se corre velozmente, porque o tempo me fez entender que ele foi sempre o mesmo tempo, nunca andou ou correu, só cronometrou tudo o que aconteceu, e como um espectador assistiu tudo, mas sem se intrometer.
Nessa hora lembro-me do distante eu, que um dia sonhou, planejou, estabeleceu metas e objetivos e na multidão que se transformou, não me encontro mais, não me sinto mais, penso se ainda existo.
Agora, não sou mais eu quem penso, nem somos nós quem pensamos, eu sou eles e eles nem sei se pensam, mas se pensam, nem sabem que eu existo neles.
Fabiano Narciso
Se a luta não lhe der vitória, saiba que a vida é como a lua, feita de fases, e jamais acaba, apenas passa.
E se alguma dessas fases lhe for muito pesada, converse carinhosamente com Deus, dizendo-lhe o quanto você é paciente e o quanto você se curva diante da sua vontade, e receba a paz interior que somente Ele pode nos dar.
Rutilante Anoitecer
Foi-se o sol
E um lençol
De saudade
Invade-me
Agora...
E o sino badala
Na calada
Das seis...
Ave Maria...
E um pássaro
Sobrevoa
O céu
E eu
Da matriz
Vejo o sol
Se esvaindo
Como alguém
De mim, se
despedindo.
E antes que se ouça
Se vê
A homilia divina
No prisma
Do anoitecer...
Certeza
Vejo o céu, além do mar
E a certeza de que tudo vai passar...
Embrulharei a minha incerteza,
cada vez que o brilho desse sol
voltar a me tocar.
Eu preciso ver
que os meus olhos brilham ao amanhecer...
eu preciso ver, o encanto dessa estrada...
e depois do por do sol
encontrar-me com os sonhos
sob o meu lençol e mais nada.
Vejo os pássaros cruzando os ares
sobre o rugir dos mares,
que beleza,
a vida que me deras tu,
ó natureza...
Sinto a minha poesia
falar-me sobre a alegria
de ouvir o som da vida ressurgir...
Não posso imaginar
tudo isso se calar,
os ruídos desse mundo,
cada canto profundo
Que já pude ouvir...
As canções em saxo,
O movimento do piano
E o luar me olhando
Numa noite de porvir.
A saudade não entende quando o coração se machuca,
por isso uma dor tão doida cá dentro do peito se oculta.
A vida é uma construção enquanto
dura, e os nossos passos são em busca
da perfeição que só se encontra no amor.
Já temos os parâmetros para uma sociedade justa e ética, os quais nos foram legados por Jesus Cristo, que transcendeu o meio em que viveu, estabelecendo novos paradigmas de conduta a partir da sua própria exemplificação. Jesus é o arquétipo que todo ser humano, consciente ou subconscientemente, almeja ser e um dia será.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Eu tentei fingir
Que não me importo
Que não sinto saudades
Eu tenti fingir
Que esqueci
Que não gosto mais
Eu Tentei fingir
Tentei, tentei e tentei
Mas não sei fingir
"A minha vida é cíclica. Talvêz não consiga chegar ao final do último ciclo, sendo quem eu desejaria ser."
Paulo Fernando Araujo
O ser humano é convidado a se deparar com forças superiores as dele, que provêm do Criador da Vida, e, quando se reconhece essas forças, ele tem duas escolhas: entregar-se a elas com consciência dessa superioridade amorosa ou rebelar-se e negá-las, não podendo, entretanto, mudar os fatos como eles são.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
"Não posso dar outro nome a saudade a não ser o seu
Não posso dar outro nome ao que sinto a não ser um imenso amor
Não posso dar outro nome a liberdade a não ser seu abraço
Não posso dar outro nome ao seu sorriso a não ser vida..."
"Dizem que o amor nos embriaga, nos torna tolos, indignados e palhaços do tempo escaço e implacável..
Dizem que o amor nos torna cegos, inconsequentes, irracionais e carrascos de nós mesmos...
Mas o que seria de nós sem o amor que nos deixa em carne viva e mortos em vida?
O que seria de nós se não perdessemos o fôlego e não nos víssimos perdidos em meio ao fogo árduo desse sentimento que nos esgota e que nos faz renascer?"
AQUI POTI, ALI PARNAÍBA
Bom para rever a vida
salto para esquecer a morte
dois barcos em minha ida
dois rios em minha porta
risos em minha chegada
prantos em minha partida
trajetória de desvelo
aqui Poti, ali Parnaíba.
Todos somos convidados a fazer escolhas conscienciais, ou seja, dar atenção aos conflitos conscienciais que criamos para encontrar as suas causas, de modo a saná-las, fazendo com que os fatores que os geram sejam ressignificados. Isso somente acontece por meio da entrega amorosa aos estímulos que provêm do Ser Essencial, a Essência Divina que somos, acionando o código moral de leis em nossa consciência, desenvolvendo as virtudes.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Pra paixão,
Discussão
Foi a solução.
Verdades,
Geram realidades,
Mais com amor se deu como saudade.
Será curiosidade?
FORMIGAS, “POVO INTELIGENTE”
Por Nemilson Vieira
“Vai ter com as formigas…”
É uma orientação bíblica, com uma razão de ser; como outros ensinamentos.
Indo às formigas, aprenderemos com elas, algumas coisas…
Dentre os exemplos que às formigas nos deixa, os mais difundidos e repassados estão o trabalho, a organização, a resignação, a inteligência.
“As formigas são um povo inteligente”, Bíblia.
É verdade que a formiga sabe a folha que corta; nem precisava mais sabedoria que esta.
Hoje à tarde, no meu percurso das compras, já retornando para casa, as observei à beira do caminho; nos seus trabalhos em filas indianas num ir e vir constante.
Umas vazias e outras que voltavam com as suas cargas presas nas garras dianteiras: parte de uma folha verde, duma textura lisa.
Num ritmo mais acelerado do que o normal delas.
Talvez pelo fato de estarmos em período muito frio e seco. Precisam de um aquecimento mais acentuado em seu recôndito lar e, a temporada de chuva não demora tanto; onde não podem trabalhar ao ar livre com desenvoltura.
Estas formigas do meu observatório estava a cortar as suas folhas muito longe do formigueiro. Então, sabem as folhas que devem cortar; e onde fazer isso.
Como a vida não é somente trabalho…
As formigas também precisam de um entretenimento.
Nos seus momentos de folgas preferem brincar, como as crianças do meu tempo.
Um (dia) mamãe chamou-me numa das dependências da nossa casa: — Vem cá meu filho ver as formigas na brincadeira de roda.
Fui ver e constatei muitas delas, em (círculo) agarrada na mão uma da outra. A se divertir como nós os humanos.
EM TEMPO DE PANDEMIA, todo mundo tem a bula da educação, todos querem ensinar o professor a ensinar. Mas, ninguém sabe ensinar o aluno a aprender. E o aluno repreende o mestre, dizendo que ele não pode dizer isso ou aquilo. Se não sabe o que é ser aluno, vai saber o que é ser professor?
Estou dando as tais aulas virtuais, pensei que ia interagir com os alunos, mas as mães arrogantemente mandam mensagens dizendo que seu filho não entendeu a tarefa nem me dão a chance de perguntar a ele em qual ponto não entendeu, pois elas explicarão do jeito delas, e a dúvida que nunca existiu continuará. Sim... porque as tarefas são simples demais para exatamente evitar dúvida, devido a dificuldade de comunicação. CiFA
Ao não dar atenção aos estímulos amorosos que provêm do Ser Essencial, a Essência Divina que somos, podemos desejar nos afastar dos conflitos conscienciais que criamos, porquanto eles nos geram dor e nos convidam a resolvê-los, mas é muito comum simplesmente desejarmos o afastamento da dor e do sofrimento sem resolver-lhes a causa, porque isso é muito mais fácil. Entretanto, não é possível nos afastar da dor, sem resolver o conflito consciencial que a gerou. A tentativa de afastamento produz mais dor e sofrimento, num ciclo vicioso.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Já que todo não-máximo é finito, ele tem que ter um princípio.
Será necessário que derive de um outro. Do contrário, se desse origem a si mesmo, já teria existido, quando ainda não era.
A revelação do destino
é reversa todo momento
Você pode mudar seu destino
tudo denpende da suas escolhas.
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