Poesia de Professor X Aluno
Simplesmente me abrace
Abraça-me numa dança
ao som sedento na pele.
Apele com pudor
e não se cansa de viver doce amor.
Abraça-me numa dança.
Escreva em mim tua melodia,
dou-te um poema em canto
encanto que és dos meus dias.
Abraça-me numa dança.
Decore todo o meu corpo;
faça de mim harmoniosa poesia,
um instrumento de sopro.
Abraça-me numa dança.
Mais uma vez me abrace.
Deixe que a pele abrase;
refresque teu suor no meu corpo.
Abraça-me numa dança doce amor!
De joelho rezo sobre teu corpo.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
.
A chuva cai em prantos
gota a gota segue seu destino,
sem cor.
A noite lamenta e chora.
As paredes, gela.
Minha alma em sentinela
deserta, para.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
Ampara as minhas lágrimas.
Perdido, deságuo num rio lamacento
e não te respiro.
Doce que és oh! Meu amor.
Suspiro teu último beijo.
Tento viver!
O que a vida me fala
e nada faz sentido.
Comprimido o corpo seco
desidratado de amor me fere a bala.
Liberta a minha dor oh! Meu amor.
Estou a partir.
Viver e me ferir.
No limite de mim a vida se cala.
Alma fria
O Ser registra-se em foto, não mais em fatos. Pena em um tinteiro ressecado. Múltiplas faces e folhas rasuradas. Vida em continua ilusão...
Noite calada e fria,
tempo em paz
fina sintonia...
me conecto a mim
só a mim
deixo o que ficou para trás.
Aqui jaz minha agonia.
A noite sombreou a saudade
e eu alma transparente, adormeci ilusória realidade.
Em ti ficou eternizada a minha lealdade.
CÍLIOS
“Quando me achares por ai.
Diga que me perdi,
eu ainda me procuro em ti.
Nem meu avesso... conheço.
Roubaram-me de mim,
algemado de ilusões
por desalmados corações.
Tudo deserto.
O sol foi embora,
nas sombras me cobri.
Atrás das cortinas dos teus olhos me vi!”.
Diagnóstico da Vida
No plano de Deus...
tenho em minhas mãos o que fiz e o que farei.
Nesse constante exercício de viver,
parte é estratégico, outra, permito que me leve.
Não é possível viver o tempo
tracejado e rabiscado em uma prancheta.
Para quem só se importa consigo
vivesse em uma gaveta.
Não corre risco, nisso não me entediarei.
Espera! Vou a buscas, de leve me lava e me leva.
Improviso! Deixo a vida me levar.
Atitude é virtude!
Montes e montanhas... vou escalar.
Sou impreciso! Alvo móvel.
Me arrisco! Não me escondo.
Desafio o viver como missionário.
Não sou feito de pedaços.
Primeiro! Sou integro. Sou inteiro.
Não vivo para sobreviver!
Viver é ir de encontro com a morte.
Fugir dela serei eu um embrião?
Como entenderei a vida?
Ignorar ou conhecer?
Parceiros dependentes!
Não há cerca.
Há razão, sentimento.
Há arrojo e coração.
Gentilmente peço; não duvides!
A revolução é um passo muito largo que deve ser dado a logo prazo.
Antes de tudo, devemos mudar por dentro para que o interno cure e melhore, o externo.
A revolução é a consequência do processo da real mudanças dos atos, gestos e pensamentos.
É o resultado da equação que envolve o aprendizado sem fim.
A leitura nos proporciona conhecimento antes de tudo.
Tornar-se culto, é a consequência do conhecimento em abundância.
Os dias até quando nublados,
São magníficos e fascinantes!
É quando DEUS olha para você e diz: Levanta-te e ande!
As rosas choram com frequência.
Culpa da incapacidade humana de amá-las.
Culpa da truculência das botas que às pisam.
Aves de rapina devoraram meu coração;
Que encontrava-se destroçado pela desilusão.
O vento é como navalha afiada.
As lágrimas são como a água do mar e,
Fluem sem parar.
O sangue jorra incessantemente.
Do norte ao sul, de leste a oeste.
Segue a prece sem pressa enquanto o tempo se dissipa e,
Bem longe no horizonte se estingue a vida.
MEU VÍCIO
Dedilhar-te a noite inteira, afogando-me em teu ser.
Amar-te completamente em uma noite de prazer.
Estarei eu sem presumir ou resumir nada;
Serei eu apenas um amante incondicional.
Que em vez de palavras ousadas, usa gestos insanos e,
Quem sabe até profanos.
Adentrando em teu mais íntimo, fazendo de mim parte de ti;
Seremos nós dois enfim, um só.
Despindo-nos de tida e qualquer virtude errônea,
Seremos apenas você e eu em nossa cama redonda.
Você é meu maior vício. Você é ar que eu preciso continuamente
Sem cessar de modo algum;
É o teu sabor de mistério, cercado de certo delírio
Que fascina meus sentidos e aguça meu paladar;
Para que desta forma eu possa enfim, te degustar.
Lábios exteriores que se entrelaçam com o interior de outros lábios;
Carnudos como a boca macia que outrora acaricia esta diplomacia
Alegórica de sussurros eufóricos, compassados entre o frenesi e a suavidade;
Entre um desejo maciço cheio de maliciosidade entre a mente e carne.
REFÉM
Vi no teu sorriso, o que me faltava. E falta
que antes me sufocava, hoje é nada.
Enquanto você é meu tudo, meu mundo.
Encontrei no teu beijo, todo o desejo que
outrora não existia. Encontrei em teus
lábios, razões para um novo dia.
Nos teus braços me perdi; para de fato
enfim, me encontrar. Encontrei em teus
olhos, motivos para sonhar.
A inspiração que me faltava nas
madrugadas, hoje tenho de sobra. O tempo
que me sobrava, hoje está preenchido com o teu sorriso.
Antes era a falta que me fazia companhia.
Hoje é o teu semblante que está sempre
presente em minha mente.
Sou refém deste amor que sinto por ti;
E não há nada mais belo do que te ver sorrir.
Vou começar a improvisar,
minha rima é potente
tu não vais agüentar.
Fico parvo quando começas a falar
não etendo qual é a tua,
quem és tu para julgar
se ainda vives no mundo da lua.
Finjo que acredito para evitar de me enervar,
deixa de ser mentiroso e para de te gavar.
Quem és tu moço para criticar,
por isso levanta-te cedo
e vai mas é trabalhar.
Não é qualquer um !
Que vive nos meus sonhos
Que me faz vê estrelas,
Que me transporta, que me leva...
Que me faz dormir na lua,
Que mora nos meus delírios
Me enlouquece, me arrepia...
Que me toca ao chegar perto
Que faz girar meu mundo,
Desnorteia.
Não é qualquer um:
Que bagunça minha pele
Embriaga meu corpo
Atiça minhas vontades,
Acelera minha mente.
Não é qualquer um !
Que me faz perder o chão
Pisar em brasas,
Voar nas nuvens
Queimar feito vulcão.
Não é qualquer um !
Que me deixa tonta
Que me encanta,
Que apaixona meus sentidos
Que canta os meus olhos
Que fala aos meus ouvidos.
Não é qualquer um;
Que me faz cantar poemas,
Poesias...
É você,
Que me faz ser poeta !
Falar, é fácil de dizer
crer, é que é difícil
a palavra tem poder
e entender, ofício...
Luciano Spagnol
mineiro do cerrado
Não se deixe dissuadir
a quem não diz tudo
mais vale muito sorrir
que um coração mudo..
Luciano Spagnol
mineiro do cerrado
NOTURNO (soneto)
O silêncio sobrou-me como alento
E o vento ressoa a última vindima
De ilusão... Desagregada da estima
No tempo noturno bem mais lento
O sino da matriz soa em pantomima
Chamando a esperança do relento
Para que se funda ao sentimento
E derrame em fé e não só lágrima
O sono evoca vinho como fomento
A solidão adentra na noite a cima
O relógio no pensamento, tormento
Me busco, e não encontro a rima
Me olho, o passado vira lamento
E o aninar na vigia não aproxima
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Último dia do mês
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