Poesia de Pais de Pedro Bandeira
Em versos rimados, beijos roubados
Cartões guardados, sonhos empoeirados
Abraços apertados, sorrisos escancarados
Mãos entrelaçadas, promessas renovadas
Será que já te disse alguma vez que eu te amo sem rimar?
E o mal de poeta, querendo impressionar.
eu tinha um
sorriso largo
no meu rosto
quando queimei
as pontes
para todas as coisas
que eu não podia
restaurar.
Todas as manhãs junto ao nascente dia
ouço a minha voz-banzo,
âncora dos navios de nossa memória.
E acredito, acredito sim
que os nossos sonhos protegidos
pelos lençóis da noite
ao se abrirem um a um
no varal de um novo tempo
escorrem as nossas lágrimas
fertilizando toda a terra
onde negras sementes resistem
reamanhecendo esperanças em nós.
E a luz do sol que envolve a terra,
E o raio de luar que beija o mar,
De que vale tudo ser tão belo,
Se você não pode me beijar?
Ei tu que julgas achas que (o) meu rap é lento,
então repara só no meu talento.
Vou-te proporcionar as minhas rimas fica atento,
porque quando escrevo é com amor e sentimento.
Vou botar fogo nesse asilo
Respeite minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem
"Esperança" é a coisa com penas
Que se empoleira na alma
E canta um som sem palavras
E nunca, mas nunca, para
Canção de Bilbo
Sentado ao pé do fogo eu penso
Em tudo que já vi,
Flores do prado e borboletas,
Verões que já vivi;
As teias e as folhas amarelas
De outonos de outros dias,
Com névoa e sol pela manhã,
No rosto as auras frias.
Sentado ao pé do fogo eu penso
No mundo como há de ser
Com inverno sem primavera
Que um dia hei de ver.
Porque há tanta coisa ainda
Que nunca vi de frente:
Em cada bosque, em cada fonte
Há um verde diferente.
Sentado ao pé do fogo eu penso
Em gente que se desfez,
E em gente que vai ver o mundo
Que não verei de vez.
Mas enquanto sentado penso
Em tanta coisa morta,
Atento espero pés voltando
E vozes junto à porta.
Aproveita o dia
Aproveita o dia,
Não deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoes tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida se passe sem teres vivido...
que ideia mais estúpida
achar que é melhor sentir dor
a não sentir nada
elevamos o sentir a níveis tão errados
que preferimos atear fogo em nós mesmas
a conviver com nossos vazios.
TEMPO
O banco da vida; Imagine se você tivesse depositado na sua conta bancária todo dia R$ 86.400,000... Que você deveria gastar ao longo do dia, porque no final do dia esta conta estaria zerada e no dia seguinte mais R$ 86.400,000 seriam depositados... Todos nos somos clientes desse banco. Deus nos dá 86 mil e quatrocentos segundos para serem vividos da melhor maneira possível, amando, sendo amigo, sendo irmão, sendo gentil, sendo anjo e sendo família, sendo generoso, fazendo amizades, apaixonando, aprendendo, ensinando, caindo, levantando, vivendo...
Quer saber o valor de um ano? Pergunte há um garoto que repetiu de ano. Para saber o valor de um mês, pergunte há uma mulher que teve um filho prematuro. Para saber o de uma semana, pergunte á um editor de jornal semanal. Quer saber o valor de um dia, pergunte para uma pessoa que tem tarefas árduas para serem feitas nesse dia. Para saber o valor de uma hora, pergunte aos amantes que não vêem à hora de se encontrar. Para saber o valor de um minuto, pergunte á quem perdeu um avião. Para saber o de um segundo, pergunte á quem conseguiu evitar um acidente de transito e para saber o valor de um milésimo de segundos, pergunte a um atleta que ganhou medalhas de prata nas olimpíadas...
Por isso não desperdice o seu tempo, ele é seu bem mais precioso... Que é ele que você vai compartir com as pessoas que você mais ama; seus pais, seus irmãos, seus avós, com seus(suas) amigos(as) verdadeiros (a), seus amores... Que agente só se da conta quando perde. Eu tinha tanto beijo pra dar, tanto abraço; Agente tem que viver o agora, não adianta agente pensar que lá no futuro (lá no futuro e se não tiver futuro?). Futuro é o AGORA!!! O ontem é história, o amanhã um mistério, e o hoje é uma dádiva. Por isso que se chama presente: “PRESENTE DE DEUS”.
#JhonAlexModesto
A chuva voltou
A chuva voltou
Vento e chuva
A vida e o frescor
O arborescer e a mata reflorescer
Estação de chuva e sol
De dia calor e ventilador
E de noite muito lençol
A esperança de plantar
E em alguns meses da roça sentir o sabor
Poder dos seus doces frutos comprar
Desfrutar depois do trabalho e seu ardor
Mesmo com dores jamais demonstrar tristeza
Essa é a doce amarga vida
De quem depende da impetuosa natureza
Onde só chove
Se do homem for bem servida
E respeitada sua eterna verde beleza
Venha, Oh criança humana
Para as águas e para a selva
Com uma fada, de mão dada
Pois o mundo está mais cheio de mágoa
Do que você pode entender.
não tenha medo de sair um pouco
de si para compreender melhor
qual o seu sentido para as coisas
ás vezes realmente será necessário
que isso aconteça porque certas
situações merecem um olhar
mais atenuado e calmo
basta não ter medo
de se perder para se reencontrar
Quando um verdadeiro amor germina
mesmo que seja grande a distância,
haverá entre duas almas a cumplicidade,
de saberem-se únicas
em qualquer circunstância
Uma só vida.
Um só corpo.
É, ao mesmo tempo,
Tanto e tão pouco,
Para alguém,
Tão cheio de vida...
Tanto a ser feito
Em cada momento vivido
E tão pouco a fazer
Em apenas uma jornada
Tanta saudade
De tanta coisa
Que nem vi
Tanto amor
Por tanta gente
Que nem conheci
Tantas possibilidades
De ser...
E uma só vida
Pra viver...
Uma só vida.
Um só corpo...
Amei-te? Sim. Doidamente!
Amei-te com esse amor
Que traz vida e foi doente...
À beira de ti, as horas
Não eram horas: paravam.
E, longe de ti, o tempo
Era tempo, infelizmente...
Ai! esse amor que traz vida,
Cor, saúde... e foi doente!
Porém, voltavas e, então,
Os cardos davam camélias,
Os alecrins, açucenas,
As aves, brancos lilases,
E as ruas, todas morenas,
Eram tapetes de flores
Onde havia musgo, apenas...
E, enquanto subia a Lua,
Nas asas do vento brando,
O meu sangue ia passando
Da minha mão para a tua!
Por que te amei?
— Ninguém sabe
A causa daquele amor
Que traz vida e foi doente.
Talvez viesse da terra,
Quando a terra lembra a carne.
Talvez viesse da carne
Quando a carne lembra a alma!
Talvez viesse da noite
Quando a noite lembra o dia.
— Talvez viesse de mim.
E da minha poesia...
À volta de incerto fogo
Brincaram as minhas mãos.
... E foi a vida o seu jogo!
Julguei possuir estrelas
Só por vê-las.
Ai! Como estrelas andaram
Misteriosas e distantes
As almas que me encantaram
Por instantes!
Em ritmo discreto, brando,
Fui brincando, fui brincando
Com o amor, com a vaidade...
— E a que sentimentos vãos
Fiquei devendo talvez
A minha felicidade!
Para te amar ensaiei os meus lábios...
Deixei de pronunciar palavras duras.
Para te amar ensaiei os meus lábios!
Para tocar-te ensaiei os meus dedos...
Banhei-os na água límpida das fontes.
Para tocar-te ensaiei os meus dedos!
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Para te ouvir ensaiei meus ouvidos!
E a vida foi passando, foi passando...
E, à força de esperar a tua vinda,
De cada braço fiz mudo cipreste.
A vida foi passando, foi passando...
E nunca mais vieste!
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