Poesia de Pais de Pedro Bandeira
"'Excelle, et tu vivras', ensinava Joubert -- o escritor que ilustrou pessoalmente a sua máxima, sobrevivendo a si mesmo pela pura excelência do seu estilo.
Até os anos 60 ou 70 do século passado, o poder incomparável da excelência era não só uma obviedade patente para todos os escritores brasileiros, mas um princípio orientador de toda a sua atividade.
Hoje em dia esse princípio parece que simplesmente desapareceu das consciências, tal a intensidade crédula com que os pretendentes a escritores e intelectuais apostam em outras coisas: o apoio grupal, a solidariedade militante, as boas relações, o emprego universitário, etc. etc., tentando insuflar um simulacro de vida em algo que já nasceu morto."
Resposta
Até hoje, ninguém foi capaz de medir seu tamanho...
Ora, como medir a imensidão do seu olhar celeste
E tempestuoso, e calmo, cujo tesouro tramo?!
Poderia rumar para todos os lados, para leste, oeste
Ainda, não seria capaz de medir seu tamanho
Quando o primor da admiração no peito crepita
Acesa pelo encanto de fitá-la bem vinda
Acredite, não é preciso mensurá-la
Apenas, compreendê-la em sua imensidão
De síntese de furacão, do caos ao coração.
Como desvendá-la se é mulher infinita?!
Um universo em expansão....
OUÇO A MELODIA DAS PALAVRAS
As qualidades sonoras das palavras são inegáveis; seus poderes, indiscutíveis. E seus rítimos são diversificados, sedutores e, para todos os gostos.
A musicalidade que procede das palavras é doce e audível; às vezes amarga e pode ferir os ouvintes. Mas no geral acalanta as almas e enche o mundo de beleza. Quando bem ordenadas.
Busco constantemente, nas palavras, os sons que me fazem bem ou me aprazem. Nelas, ouço os ruídos do meu corpo, em movimento ou inerte.
No momento em que tudo se cala a minha volta, lá estão elas se fazendo ouvir. Nas batidas e no compasso do meu coração.
Somente por um pouco de tempo; depois se vão de mim, cumprir outras funções. Sonorizar outros ares e cair na graça de outros ouvidos. Até que em outro momento as ouvirei em novas versões. As palavras são vivas e mutantes: umas vão e outras vêm.
No enredo de minha história, o som das palavras me acompanha. E quando as escrevo e leio em alta voz, canto com elas a melodia do amor. E em grande estilo me refaço e me revejo como um cantor.
O timbre das palavras e a modulação da voz, de quem as cantam, me acalmam imensamente.
A música está presente em minhas narrativas e tiro proveito disso, quando as ouço em minha escrita.
Portanto prosseguirei ouvindo belas canções das palavras que cruzam meu caminho. Ao serem rebuscadas ou, vindo a mim, espontaneamente.
(22.05.18)
Muito do que fazemos na vida -- às vezes, tudo -- é compensação de alguma tristeza que tivemos na infância ou na adolescência. No meu caso, sei exatamente que tristeza foi essa. Quando, no início da adolescência, comecei a me interessar por literatura, teatro, música clássica, história, filosofia, psicologia, teologia, entendi que tinha descoberto um tesouro infinitamente valioso, o alívio quase imediato da maioria dos padecimentos humanos. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que em geral as pessoas não apenas eram desprovidas de qualquer interesse por essas coisas, como tinham até um certo orgulho da sua indolência mental, acreditando piamente que acabariam por vencer todas as dificuldades da vida pela simples repetição dos automatismos rotineiros que lhes davam um sentimento de segurança na mesma medida em que, a longo prazo, garantiam o seu fracasso.
Muitas dessas pessoas não escondiam o desprezo que sentiam pelas minhas preocupações, que elas diziam estratosféricas, e não raro o desprezo se manifestava como arrogância, agressividade e exclusão ostensiva. Aos poucos fui descobrindo que isso não acontecia só no meu ambiente social, mas era uma praga endêmica, uma constante da vída brasileira. Os melhores, os mais conscientes e mais sensíveis eram sistematicamente boicotados e escorraçados, jogados para o fundo de uma existência obscura e deprimente pela santa aliança da mediocridade com a arrogância, da inépcia com a vaidade, da indolência com o carreirismo.
Eu SEMPRE soube que um dia teria de fazer algo contra isso.
Madrugada.
Sozinho na madrugada, a companhia é a escuridão e o barulho. As luzes da rua clareiam até onde a vista alcança.
A brisa da madrugada sopra fria no rosto, trazendo saudades do calor da cama.
O silencio logo é quebrado com o latir dos cães de rua, estes vão despertando sonos profundos. De longe se ouve o canto do sabiá que anuncia o clarear do dia, chega com ele alguns raios de sol, atravessando as poucas folhas deixadas pela primavera.
Um olhar além do limite.
Vejo você em meu olhar, enquanto me enxergo interiormente, te vejo alem dos olhares naturais.
Sou pobre em sua pobreza e me enriqueço em sua nobreza.
Sorrio na tristeza para te fazer alegre;
Caminho com seus passos para sentir seu cansaço;
Em minha fome me alimento do seu nome;
Na minha humanidade, me faço caridade para ser sua verdade;
No meu tudo, faço-me nada para ser seu mundo;
Sou seu texto, sua poesia, sou sua escrita;
Sou o poema, sou o olhar alem do meu, para ter o seu.
Enfim, sou o seu começo, sou o seu fim, construído no espaço de meu meio.
"Tudo é nada e nada se torna o tudo"
A vida tem sido muito difícil neste ermo de solidão!...
Mas o que me dá forças é esperança da nossa terna união (05.10.17).
Tal como tu, este ouro também é limpidamente branco.
Tal como tu, este diamante também é único.
Mas somente você é inestimável!
"Puberdade
Eis que ela caiu. Já não poderia ficar agarrada naquele local. Seu futuro corria em direção ao seu passado e vice e versa, trazendo lembranças daquilo que gostaria de ser ou era. Foi cortada pelo futuro e voltar era inexequível, impiedosa puberdade. Cair no chão ou cair do chão? A manga ou a Rosa?
Nostalgia
As luzes já não eram iguais às de outrem. Mesmo abrindo sobejamente seus olhos, estes já não brilhavam tanto. Sua luz estava à sombra dos seus medos. Seus medos já eram meus. A nostalgia também me batia à porta, dos tempos em que as sombras não assombravam tanto assim.
Se comprometa a sempre dar o primeiro passo, independente do que seja.
Se você quer ser um desenhista, o primeiro passo possa ser comprar um lápis especial ou desenhar.
Não se permita falar eu não tenho estudo não tenho contatos ou pessoas.
De o primeiro passo
A única pessoa que ira te acompanhar ate o fim é você mesmo.
Então ao invés de levar para seu coração o julgamento de outras pessoas, pense
O que o eu do futuro acharia disso que estou fazendo ???????
Conecte-se a você ao que te faz bem.
Filtre tudo que dizem sobre você, deixe apenas o que ira contribuir para que você se torne uma pessoa melhor.
Agora aplique isso a sua vida
Pai Nosso que vive nos céus, derramai sobre nós Vossa bondade...
Que Vossa onisciência nos ensine a humildade e que Vossa onipresença nos fale sobre nosso mundo...
Pai, ensina-nos o amor puro e incondicional, pleno de beleza e genuinidade;
Fale-nos sobre a sabedoria ancestral que a natureza nos sopra mas que não podemos ouvir mais... Fale-nos Pai, da grandiosidade das cores mais simples, para que possamos ver e viver o encantamento deste mundo!
Que sua sabedoria toque Pai, nosso intimo onde adormecem nossas essências mais profundas e belas, pelas quais viemos a este mundo e pelas quais fazem pulsar nossas almas. Que através de Ti possamos resgatar àquilo que deixamos para trás por engano e que Tua luz nos embriague de vida e de amor.
Ensina-nos Pai a verdadeira conexão com o Sagrado, longe de falsas palavras e tolas vaidades, para que possamos usufruir nossos dias de vida com toda plenitude que nos cabe, tendo as árvores e os animais como nossos irmãos; e as águas, terras e ventos como eternos mestres.
Que a irmandade e o Sagrado sejam respirados assim como o ar, para que nossos corpos se abasteçam daquilo que nos fala dentro de nossas almas...
E que o desejo de comunhão e paz entre os homens seja, de forma soberana, a sua linguagem. E por ser assim, que àqueles que carregam a maldade dentro do peito sejam afastados de nós e de nossos irmãos.
Por amor à vida te somos gratos Pai.
As dores da vida nos transformam.
Há vários tipos de dor que tem o poder de nos transformar.
Da dor de um parto, renasce a mulher e nasce a mãe; das decepções e mágoas, nasce um coração mais forte, belo e sábio. bom fim de semana a todos!
Devemos respeitas os homens:
Mas as mulheres não são culpadas por seres estupradas. Isso jamais! As mulheres são vítimas! mas isso não é motivo de desvalorizar os homens.
As Mulheres devem servir a todos os custos os seus companheiros. indiferentemente da sua classe social, Muitas Mulheres devem aprender ater compromissos sérios, compreendo que o mundo moderno produz tantos problemas, a sociedades em si enfrenta todos tipos de problemas, mas não se esquecemos que os homens não são todos Iguais, como também Mulheres, se foste quebrado(a) não se conforme, levanta-te e acerta com outra pessoa ou continue.
Sêneca era contra a escravidão e contra as diferenciações sociais entre as pessoas. O que pode dar valor e nobreza a uma pessoa é somente a virtude e essa todos podem ter. Na sociedade o que define se alguém vai ser escravo ou um nobre é somente a sorte do nascimento. Em sua origem todos os homens eram iguais. A nobreza é uma construção de cada homem no desenvolvimento do seu espírito.
(da filosofia de Sêneca)
O pecado está na estrutura e na fundamentação do homem. Para sermos homens precisamos pecar, se alguém nunca pecar, não é homem, mesmo o sábio é um pecador. Existe um constante contraste entre aquilo que o homem é e aquilo que o homem deveria ser. Essa hesitação entre ser uma coisa ou ser outra, em escolher entre o bem e o mal é algo exclusivo dos seres humanos.
(da filosofia de Sêneca)
Em meu quarto sozinha
ando a esmo
com uma bebida em mãos
e me pego pensando em você...
Seu toque quente que
percorre meu corpo, explorando-me
sem que eu apenas peça!
Como pode ser?
Como um pessoa pode saber tanto
sobre algo que nem eu mesma sei?
E esse calor?
Era a bebida? O clima?
Talvez somente eu...
"Eu tenho medo..." - disse...
"Eu tenho experiência..." - ele respondeu...
Suas mãos serpentearam em meu corpo
tocando-me em lugares que nem eu mesma
sabe que existiam.. me fez ver tudo com outros olhos!
E agora?
O que farei?
Não me deste nem a metade do que prometeste...
Não exigistes nada do que eu te ofereci
e como pode... mesmo assim eu já me sentir tão...
tão... satisfeita?
É isso que é o prazer?
Em um simples toque posso dizer que conheci tal coisa?
E quando finalmente me explorar?
E quando tomar o que eu ofereci?
E quando estiver em meu interior,
me preenchendo,
se movendo...
Será que me darei por satisfeita?
De fato... acho impossível!
Hoje mais uma vez, quero me render aos seus pés oh meu amado Senhor. Mostrar a ti, com meu rendimento completo, como sou sua, como sou totalmente sua, de corpo, alma e mente. Quero seus pés tocar, senti-lo perto de mim, sabendo assim que estará sempre ali para cuidar de mim.
Mais uma vez, hoje irei reverenciá-lo, mostrando que abaixo de Deus, o Senhor é tudo o que mais quero para mim, meu porto seguro, meu Sol no amanhecer, que veio de outrora me aquecer com teu calor, teus toques. Mais uma vez... quero ser sua menina...
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