Poesia de Medo
Detesto que esperem por mim. Não é por delicadeza ou por medo de desapontar. É que alguém esperando por mim é um medo de não se estar só.
As vezes o medo do fracasso nos impede de darmos o próximo passo. A fé nos faz acreditar que tudo é possível, mesmo diante de grandes ondas, tempestades e abismos.
Apesar do medo de perder amar exige coragem para aceitar a própria vulnerabilidade e incertezas da vida.
A verdadeira oração não busca a ausência de morte, dor ou medo diante dos desafios; ela visa conceder-nos coragem, força e fé para enfrentá-los. Ao orarmos, não é o mundo que muda, mas sim nós que nos elevamos espiritualmente e transcendemos os desafios.
A simples ação de esconder os fatos não apenas revela a fragilidade da nossa exposição, mas também a vulnerabilidade da verdade que tentamos ocultar.
"Feliz a mulher que confia nela mesma. Por isso, não mude de estação enquanto não resolver o que tem pra ser observado e não deixe o medo invadir sua mente. Encare-os!"
O medo de errar é tão perigoso quanto a pressão por acertar na primeira tentativa. Ambos podem levar você a não ver as coisas como elas são.
Para vencer o medo, precisamos encará-lo com coragem, percebendo-o como algo que podemos superar, e não como algo que nos impeça de avançar.
Ao conhecermos a imensidão do mar, podemos optar por ficar no raso, onde temos controle da situação e não corremos o risco de nos afogar. Na superfície não expomos as nossas vulnerabilidades, mas nas profundezas é que existem as verdadeiras conexões, onde enfrentamos as nossas próprias fraquezas e aceitamos as alheias.
Se as coisas estão ótimas e estão indo bem, por que eu fico sentado esperando que elas desapareçam?
Algumas pessoas nos fazem amar como nunca imaginamos que pudéssemos amar antes. Amores antigos, tudo que já passamos, se torna pequeno, crescemos através do amor verdadeiro, um novo mundo se abre, e então, quando o relacionamento chega ao fim, passamos a pensar que nunca mais amaremos outra pessoa na vida...nos perdemos, fica um vazio gigantesco, um medo de sofrer, de se relacionar de novo... mas a verdade sobre esses grandes e devastadores amores, e que eles nos transformam, mudam nossa percepção de estar junto de alguém... depois deles, será impossível tocar, abraçar e beijar sem sentimento, só o real alimenta nosso coração, cheio de cicatrizes de paixão, sina de quem amou e ama demais, porque a cada dor amamos mais, e é impossível amar menos...
Nunca entendi este hábito de cobrar a perfeição, se somos imperfeitos, pois temos medo até de enfrentar nossos próprios fantasmas, então enxergar a todos de forma comum, é mais fácil, superficial e social... mas para conhecer de verdade é preciso querer ver além dos olhos, ter coragem, além das barreiras normais, eu enxergo a sua dor e aceito suas imperfeições e neste momento somos iguais....
Em certos momentos, o destino une duas almas em profunda conexão, apenas para separá-las pelas circunstâncias. A distância entre elas não é apenas física, mas também o receio mútuo de infligir mais dor.
A ausência do medo leva à extinção. Se seus ancestrais tivessem seguido os destemidos, vocês não existiriam. A humanidade precisa aprender a temer novamente.
As colunas de qualquer estrutura totalitária só poderão ser fixadas se houver duas bases: a do medo e a da ignorância.
Eu tenho a idade do mundo que despertou ontem. Depois da Pandemia, que o tal vírus passou. Eu renasci como muitos das cinzas, das lágrimas, do medo, dos lamentos.
Aprenda a dizer não quero, não vou. Se coloque em primeiro lugar, se faça prioridade. Não deixe pra mais tarde o que deve ser feito agora. Não tenha medo de se impor, se opor, seja lá com quem for. Imponha seus limites, mostre o seu valor. Não perca tempo tolerando o que não deve tolerar. Saia de cena! Vá embora quando perceber que ali não é mais o seu lugar.
Está chovendo de novo! E então? Todos nós partiremos desta vida de um jeito ou de outro, desconhecendo quando ou como isso acontecerá. Afinal, não é estando molhado que se morre; por isso, viva molhado, abraçando cada experiência sem medo.
