Poesias sobre a lua para iluminar pensamentos e corações
Entendo que a distancia
Por vezes nos causa dor
Nao tenho como ir à lua
Por por mais que lhe tenha amor
A luz dela me encanta
E isso é oque posso ter
E isso também me espanta
Refletida em meu viver
Inspira os versos meus
As vezes também se oculta
Eu vejo o brilho seu
E versos é oque resulta
Serenata
Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia
Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG
Entrelaços duplamente eternos
Sob a lua prateada, tão serena e tão casta,
No princípio se eleva a imagem que contrasta.
Por entre estrelas de um azul profundo e frio,
Deus traçava o infinito, seu divino desafio.
O mármore do tempo, tão polido e sem falha,
Ressoava na cidade, na vida que trabalha.
Em ouro e prata, brilham as máquinas de ferro,
Álvaro vê Bilac, no reflexo do espelho.
"Amarás!", dizem versos em rimas bem medidas,
Mas o grito da alma, nas ruas e avenidas,
Se perde na turba, na frenética canção
Da máquina e estrofe, pulsação e coração.
Porque Deus, em seu esplendor e perfeição,
Ofertou ao mundo um Filho, a salvação.
Mas na esquina de Lisboa, em um olhar de contraste,
Campos busca o seu ritmo, antes que sua alma se desgaste.
"Eis que estou!", exclama o poeta, em pulsação,
Na busca pelo eterno, pela exata expressão.
A beleza parnasiana, na técnica e na arte,
Se funde com o grito, rasga a alma, parte a parte.
Na metrópole do ser, onde o sonho e o real colidem,
Bilac e Campos dançam, e suas vozes decidem:
O eterno e o efêmero, juntos, se entrelaçam,
Em versos e máquinas, que o tempo não deslaçam.
Bênçãos dos Deuses Védicos
Que os raios do sol tragam alegria ao seu dia
E os raios da lua te traga felicidade,
Que os raios do fogo te acendam a alegria,
E as águas te banhem com saúde e serenidade.
Que o deus Vishnu te conceda o amor conjugal,
E Indra te presenteie com filhos saudáveis,
Que a deusa Sarasvati te dê sabedoria imortal,
E Lakshmi te cubra de riqueza e bens notáveis.
Que o deus Varuna traga harmonia ao seu viver,
E Mitra derrame o amor em sua vida,
Que Rudra te dê força e coragem pra lutar e vencer,
E que Soma te traga alegria e prazer na medida.
Que Agni te abençoe com uma vida longa,
E Surya te traga uma saúde sem igual,
Que Chandra te proporcione felicidade prolongada,
E Brahma te guie rumo a prosperidade real.
Que os deuses concedam sua bênção com amizade,
Na vida conjugal, amor e tranquilidade,
Que a prole floresça, feliz e cheia de esperança,
Enquanto a fortuna brilha, enchendo-te de bonança.
Na nave do nosso amor, partimos para a lua,
Em uma jornada celeste, só eu e você, nua.
Na escuridão do espaço, nossos corpos se encontram, atravessando estrelas, nosso amor se desenha.
A lua nos espera, com seu brilho prateado, como um farol de sonhos, por todo lado.
A gravidade do nosso amor nos envolve, enquanto a paixão nasce e se resolve.
Em nossa viagem à lua, sob o céu noturno, nossos beijos são meteoros, um amor profundo.
No silêncio do espaço, nossas almas se entrelaçam, como a poesia do universo, em que nos abraçamos.
Na superfície lunar, nossa história se completa, de mãos dadas, exploramos, como uma dupla discreta.
Nossos sonhos e desejos, na poeira lunar se tornam realidade, nossa viagem de ida à lua, uma aventura de eternidade.
À medida que a lua nos observa, seu segredo ela guarda, nossa jornada de amor, um conto que o cosmos recompensa.
Na nave do nosso amor, voamos alto, além do céu azul, nossa viagem à lua, um amor que é eterno e único.
A lua inquieta observa os raios de sol,
purificada das dores minguantes
aguarda o reino da natureza que leve e sutil, revela sua aptidão;
ligar os contraditórios.
A tua beleza refletida através da lua de prata. O teu cabelo cacheado prateado sob a luz do luar. Procurei por todos os multiversos possíveis, esse brilho que irradia de você.
Essa luz que me trás paz.
Prata da Lua
Escrever poesia não é algo tão natural
A inspiração quer a intimidade virginal.
É como não tirar a roupa para qualquer um
O sagrado não pode ser tocado e nem beijado por boca impura em momento algum!
Há quem segura que tudo vai passar
Na verdade sentimento se renova é impar...
E a gente tem a prova que as vezes a gente vai errar...
Não importa onde vai se levantar...
A arte da vida há sempre novidades
Por isso alma aberta!
Eu te escrevo dentro das minhas poesias e tem alegria.
Uma magia purificada com a prata da lua.
E o ouro do sol que de manhã banha nossa imaginação.
Uma oração sem retrado e sem nenhum pecado.
Esse diamante é como ar invisível é como respirar...
As vezes sou mal um pouco insano meu lado profano.
Eu sonho com você vindo e tirando a roupa.
É tão louca a sua boca e bonito esse risco no tempo.
Um momento contigo deve valer toda eternidade na verdade eu nao tenho medo...
Mas o segredo é que estou sempre partindo.
Voar me liberta e guardo chega a noite
Um lugar silencioso bondoso
Onde a alma só deseja abraçar com calma. 16.02.2023
o Sol pediu a Lua em casamento
o Sol é apaixonado pela Lua e a Lua parece não se importar com o sol, mas talvez a lua seja insegura, tem medo e não tem confiança, o sol é completamente símbolo da felicidade e da cor, já a lua normalmente recebe o título de escuridão, talvez a lua ame o sol, talvez o sol em meio a escuridão do universo seja a luz que traz um pouco de esperança para a lua, mas a lua talvez tenha medo de se machucar, ou machucar o seu sol então ela tenta não se aproximar do sol dessa maneira, mas a lua tbm tem medo de não fazer nada pelo sol e ver seu sol indo embora com outro astro sem insegurança, talvez ela tem medo de não ser suficiente em tantas estrelas lindas e coloridas, a lua não quer atrapalhar o sol, não quer ser um peso, acha que o sol vai ser mais feliz com uma estrela, mas na verdade o sol viu na lua oque ninguém viu, a beleza do seu brilho na escuridão, viu seus ideais, viu oque ninguém prestou atenção, cada detalhe, cada parte, cada traço, mas se a lua não der um sinal, o sol se sente triste também.
Salve a luz.
Olhando a lua vejo o tamanho da nossa insignificância
Olhando a rua entendo o tamanho de tanta ganância
Nós satisfazemos de ódio ao ponto de sentir ânsia
Nos desafamos dos sonhos e crenças de quando criança
Sol & Lua.
A lua é cheia de fases, e por isso sempre está diferente. Já o sol, ah, ele nunca muda. Ambos estavam apaixonados, e viveram o amor deles enquanto conseguiram.
O sol amou tanto a lua que deu parte de sua luz para ela brilhar. Assim fazendo com que ele iluminasse o dia, e ela, a noite. Ou seja, eles foram obrigados a viver separados, se vendo apenas nos eclipses. Que inclusive, foi criado como prova de que não existe um amor impossível no mundo.
De tanto amor que o Sol sentia pela Lua, ele decidiu pedi-la em casamento. Porém, ela não aceitou, mas também não negou, ela optou por um meio termo, pedindo um tempo para o Sol. O problema é que o meio termo da Lua era ir embora. E ela foi, sem ao menos dar explicações, assim deixando o Sol chateado e amargurado.
Em noite de lua cheia
Minha mente devaneia
Sentado na calçada
A digitar cada palavra
Que pesa mais de tonelada
Porque elas carregam fragmentos
De um coração moído
Por conta de pensamentos
A mente não acompanha
A velocidade que o coração apanha
Aqui venho eu extravasar
Lágrimas não pude deixar de derramar
Preciso partir, voltar a viajar
Antes que daqui não tenha nada a levar
Porque no meu peito já não se acha mais um lar
Tudo que sobrou, ruiu
Me leve embora, não fluiu.
PRIMAVERA DO LESTE, 20 DE NOVEMBRO DE 2021
Vinha em lua minguante...
Em um baile que não existiu...
Caminhou à sombra de luz moribundas...
Ninguém o viu...
Ainda que o grito sufoque a garganta...
E que os anos vividos lhe pesem nas costas...
Esboça um sorriso franco...
Sob as pedras que jazem mortas...
De coração confundido...
A noite trocou e dispersou os amigos...
Silêncio e respiração mais nada...
Se é milagre existir...
Olhando em seus olhos imagino...
Um vazio...
Um abrigo...
O que eu amo não sei...
Amo em total abandono...
Quisera eu o poder amar...
E sufocar sua solidão...
Resgatando-o desse amorfo sono...
Sandro Paschoal Nogueira
Quando o vento adormece e surge a lua...
Um canto triste e longínquo ecoa nas ruas...
E as estrelas caladas e do meu pranto testemunhas...
Elevam minha alma a tão doce e puro encanto...
Fazendo-me lembrar dos amores esquecidos...
Por mim, tão vividos...
A saudade então me abraça...
Que a delirar então me obriga...
Enquanto a mim murmura...
A sonhar na vida...
Minhas partidas...
Minhas chegadas...
Noites vividas...
Alvoradas...
Ah doce amor...
Que agora beijas minh'alma...
É noite...
E é tão escura...
Nem o brilho das estrelas...
Nem o brilho da lua...
Esconde essa minha angústia...
De não ter minhas mãos junto às suas...
Tudo dorme...
Só eu velo...
Desejando você...
Que é feito de tudo?
Por que tudo assim?
Dormir, sonhar e sorrir...
Ronda rotineira...
Toda noite é assim...
A lhe buscar pra mim...
Sandro Paschoal Nogueira
És a Lua que ilumina minhas noites és as estrelas que fazem meus olhos brilhar és o perfume das Rosas do mais belo jardim és meu eterno amor
Ass CICERO LYRA
Qual é a flor do sonho?
Noite de lua cheia...
Um violão...
Uma seresta...
Ter sempre um ombro amigo...
Um cafuné a ser recebido...
Viver sem inimigos...
Estar com Deus e Deus estar contigo...
Dormir ouvindo a chuva...
Ver voando as aves do céu...
Um bilhete de amor esquecido e encontrado...
Em um velho pedaço de papel...
O tempo é algo que não volta atrás...
Ter boas recordações...
É bom, muito bom, demais...
Todo jardim começa com um sonho de amor...
Quem não tem um jardim na alma...
Sofre com dor...
Sandro Paschoal Nogueira
Te vejo no céu estrelado;
Te vejo num dia de lua cheia;
Te vejo na manhã ensolarada;
Te vejo num dia bom de praia;
Te vejo nos melhores perfumes;
Te vejo em todos os cantos;
Simplesmente, Te vejo.
Assim como o artista contempla sua obra de arte, assim também eu te vejo.
E tá tudo bem.
Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos
As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas
Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna
O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.
Um dia
Um sol talvez
Uma lua talvez
Quem sabe os dois
Um dia
Dois dias
Talvez três dias
Nós não sabemos
Talvez um dia saberemos
Talvez não
Talvez sim
A única certeza...
Não sei
Um dia saberemos
Talvez nunca
Então vamos esperar para saber...
Lua Bonita...
Lua bonita deixe-me lhe ver,
Não deixe que as nuvens
escondam você nas noites de luar
Que eu tenho mais inspiração,
Olhar para lua mesmo estando
Sozinho acalma o meu coração
Lembro dos bons momentos,
Transcrevo meus sentimentos
E vou além dos meus pensamentos...
(Autor: Edvan Pereira) " O Poeta"
