Poesia de Desabafo de Vinicius de Morais

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⁠AQUARELA DO SERTÃO

Entardece na cidade,
o céu é alaranjado,
se misturam novas cores
e ele fica avermelhado.
Aquarela do sertão,
nuvens pintadas a mão,
arte viva no roçado.

Inserida por RomuloBourbon

⁠5 Sentidos

Morei dentro de uma casa
Onde não percebia que estava sozinha
O tempo passava.... E com Ele eu percebi também estava ficando Muda
Mesmo quando gritava
E os gritos eram tão ensurdecedores que aprendi a ignorá-los com o tempo
Domestiquei tanto o olhar
Ao ponto de ficar cega
E Agora? Muda e cega.
E a única coisa que ainda podia fazer era gritar, pra Eu ter a certeza que ainda estava ali
Resolvi então escutar os gritos como um pedido de socorro e não como loucura que acostumei a ignorar e conviver
E quanto a solidão da casa?
Ela morreu de fome por falta de comida.

Inserida por JanainaCarlasan

⁠Você é Tud0 que Eu Precisava

Estava cansada do amor
Havia desistido de encontrar alguém
Com que eu compartilharia minha vida
Tudo estava escuro
Mas você como o sol
Apareceu no meu horizonte
E me mostrou o caminho
Que me tiraria da escuridão

Desde o primeiro momento em que te vi
Me apaixonei por você
E agora não tem como voltar atrás
Eu o amo

Você é tudo o que eu precisava
Para não ser mais refém
Da solidão sufocante

Inserida por Sheilatinfel

⁠A Dor

Quando a dor consome
Sua alma
Seu corpo
Sua mente

E gostaria de poder ir embora para um lugar em que a dor agonizante não lhe encontrasse
Mas onde há esse lugar?
Não existe, porque a dor fez morada em você e ela vai lhe acompanhar para onde você for

Nesses dias parece não haver esperança
Esquecemos que tudo são fases
Tudo passa, até a dor

Inserida por Sheilatinfel

⁠Onde a Lua, Júpiter
e a graça da Aurora
dançam no Universo,

De minha mão própria
eu confesso que quero
na vida só o teu amor;

E sem temer pestes,
guerras ou temporais
sem possuir nada,
sem data e hora marcadas,

No meu canto quieto
é que eu te espero,
até tolerando o intolerável;

Porque nós sabemos
que é questão de tempo,
a História e o mundo nossos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poetizar
Enfim me-ei poetizar
No livre e leve gesto de amar
Enquanto aprendo, ensinar
Em pensamento e ato, sintetizar
O turbilhão de sentimento
Presente em um momento
E propagado pelo tempo
Que nunca há de se apagar.
Então virá felicidade
E junto à ela, liberdade
Pois só aquele que ama, deveras sabe a verdade.

Inserida por Janinekussler

⁠Diante de tudo não tenho
desejado outra coisa
a não ser me tornar na vida
a serena Lua desejosa
de viver sempre aquecida
sob o Sol do teu amor,
e dele me fazer orgulhosa.

Delta Aquarídeas cruzarão
visíveis no Hemisfério Sul,
a tua inspiração que passou,
a que fica, a que virá e tudo
aquilo que não te capturou
e integralmente te ocupará,
assim serei e você amará.

Nesta atmosfera silenciosa,
pensar a toda hora em nós
tem sido o acorde perfeito
para a guitarra do peito
não parar de embalar
pois na dança do Universo
nada acontece por acaso:
é o amor vindo para ficar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Teus caminhos
Se encontraram
em meus passos
Enquanto o Amor
nos acompanhar
Que não termine
Está carona
Viajo em seus olhos
Como um trem fantasma
Em busca de terminar
Como o único condutor
De seus, lábios
Ela Repousa em meu, peito
Porém Jamais poderei tê-la;
Como posse!
homens são apenas turistas
Relações afetivas
São construções
Não albergue
Uma menina que sonha em ser, amada
Deve ser, sempre sua própria casa.

Inserida por solitudxnegrx

⁠Um Cigarro mentolado
frescor entre pele e aço
Frio na barriga pés descalços
Ofegantes violinistas
Dedilhando seus genitais
Partitura composta
Pôr estímulos sexuais
Robert Johnson
Habita na minha língua
Ouço gemidos de nina simone
O Corpo também se alimenta
Me, engole e deguste
Até matar sua fome
Mulheres molhadas De lágrimas
Homem secos de alívio
corpos bem Maquiados
Escondem o hematoma
olhe bem no fundo
Quando for, ouvir ela dizer
Sobre angústia
Talvez suas calças percam o volume
E Seu, estômago embrulhe
você, odiaria nesse momento
Ser homem
Mas jamais abriria mão
Dos privilégios de ser, um deles.

Inserida por solitudxnegrx

⁠A despeito de tudo,
respeito sempre é bom,
aqui, ali, acolá,
então - sigamos o caminho do bem-
sem parar no meio da trilha,
muito menos na linha do trem,
pois o tempo nos é escasso,
e a cada segundo do ponteiro
- somos menos -
afinal somos humanos,
não somos de aço

Inserida por neusamarilda

⁠O sonho da Pátria Livre
vem do ventre das fêmeas.
Que entre flores e frutos,
ousam somente sonhar
Com uma pátria justa e livre
que os seus filhos abriga
em marcha e luta
para uma sociedade decente.

Entre lutas e dores
Seguem carregando sementes
de melhores dias e formas
de se viver com Justiça
Com homens, mulheres
Jovens e crianças
Uma pátria em mudanças
Que acolha toda gente
E abrigue todos os sonhos
Daqueles que vivem somente
Lutando por uma pátria justa.


(LUA, Pedra da. Sementes da Pátria justa. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 89).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Às vezes no escuro me sinto:
é frio, vazio, tão tenebroso!
Tudo parece sem chão
Não há paredes.

Às vezes me sinto no escuro:
carente de algo, ou alguém
Talvez até uma palavra
que traga Paz à minha alma.

Às vezes me sinto no escuro:
não há nem um lampejo de luz
Tudo é muito triste e estranho
Ao meditar sobre isso, tenho medo.

Às vezes me sinto no escuro
Mas elevo os olhos ao Alto
Vejo do Alto uma esperança
Aí me sinto confortado e seguro.

Já não me sinto no escuro:
vejo um lampejo de luz
Brota força e coragem
Então continuo olhando para o Alto.


(CÓRIA, Mali. No escuro. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 81).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Não saiu nem uma palavra
entalada bem na garganta
Apenas silenciei.
O coração pela dor partido
E tudo se perdeu...

Em silêncio
[Apagado]
Pensando de aferrado:
“Vale mais o eco íntimo
De tudo que chega ao fim.”


(CÓRIA, Mali. Coração calado. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 80).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Caminhos são apenas caminhos
Se não se sabe aonde ir
São metas que não se alcançam
Ideais a não atingir

É necessário saber
o que se pretende buscar
Para que se consiga
O sonho realizar

Quando se sabe o que quer,
o pisar tem segurança
No solo que mostra a luta,
mas não perde a esperança

Enxerga-se com mais certeza
O dom de perseverar
Quando se trilha o caminho
que se sabe onde vai dar

Caminhando em rumo certo
Não precisa hesitar
Só precisa com alegria
a vitória esperar!



(MARQUES, Iraci. Caminhos. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 55).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Da janela do quarto,
olhava para rua
Nua e crua,
revelava a tristeza
que vinha na rua.

O ser humano perdido
não era bandido,
não tinha destino,
caminhava sorrindo,
buscando comida
que encontrava nas ruas.

Como criança, não entendia
por que existia tanta comida na mesa
e barrigas vazias caminhando nas ruas.


(FERGOM, Edleuza. Indagações. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 99).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Quando a vida fora transformada
Pôs-se bem no meu colo teu “cheirim”
um perfume com aroma de café
de ternura que colore o meu jardim

Um jardim quase antes um cerrado
De mansinho o vento trouxe a semente
Quando havia nem ao menos esperado
O seu choro de menina, ri contente

Em um ninho tão vazio tu chegaste
Preciosa joia rara como ouro
Berço com nuvens e céu estrelado
Aconcheguei com abraços meu tesouro.


(SANA, Daia. Meu Tesouro. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 116).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Lá detrás daquela serra
passa boi, passa boiada
Voam pássaros cantando
E brinca a molecada

Era muita criançada
Tinha muita confusão
Mas com abraço se resolvia
O fraterno laço de irmão

O tempo foi passando
E o destino foi selado
Seguimos nossos caminhos
Juntos de cada lado

Há coisas que acontecem
E não sabemos o porquê
Alguns partiram cedo
E não soubemos o que fazer

A tristeza tomou conta
Partiu nossos corações
Deus, Ser Onipotente
nos fortaleceu em orações

No peito ficaram guardadas
As alegrias e as lembranças
Que estão vivas na memória
Sem perder a esperança.
O silêncio ancoradouro de mais amar


(SANA, Daia. Irmandade. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 114).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠O alvorecer é para ti felicidade
Compreensão com olhar de humildade
Mãos firmes que não prazem euforias
Olhar profundo de quem não se anuvias

Coração como um mundo fascinante
O léxico inebriante e preconcebido
Gentileza com o tom sempre constante
E o Amor que contagia indefinido

O ofício que se faz imprescindível
O fazer que não precisa ser insensível
De amar, de amar, de amar...

Tu és amável, mas alimentas sutil pudor
Quando sempre, de primazia, então agir
Não permitas que o cansaço do teu labor
se transforme em rancor dentro de ti

Pois amor é o que se vê em teu olhar
De tão voraz solta batidas caloroso
Mas é singelo e nobre silencioso
O silêncio ancoradouro de mais amar


(PIRES, F. A. Primor. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 18).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Menino, conta pra mim a tua história!
Sei! Está guardada em tua memória
Teu tormento transformado em superação
Conta, menino, conta pra mim tua canção!

Tudo envolve amor e euforia
Questões em prosa e poesia
Tão quanto tua Maria envolventes
De frescores suaves, beneficentes
Virtudes de inestimada alegria...

Menino, como é belo o teu viver!
Propagas prazeres ante à solitude
Da calma o coração passa a tremer
de tantos que te querem vicissitude

Faças, Menino! Faças emudecer!
A voz que também não soube ouvir
De pequeno que não para de sorrir
As gargalhadas que não te podes perecer

Não ocultes o prazer jamais, Menino!
Dos saberes, dos amores, do bem viver
Que ser pequeno e ser forte leonino
E ter garras pra então se defender

Mostres o teu sonho, grande Menino!
Que tu sonhas junto a outros partilhar
E o mundo vem, Menino, transformar.


(PIRES, A. F. Menino. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 17).

Inserida por vozesperdidasnotempo

⁠Quando a gente estava junto
Tudo perfeito ficou
Depois que nos separamos
Tudo no mundo mudou

Estrelas não brilham mais
A lua se escondeu
A chuva parou nas nuvens
O sol não apareceu

A flor perdeu o perfume
O jardim todo murchou
Passarinho entristeceu
Nunca mais galo cantou

O doce ficou amargo
O salgado azedou
O azul embranqueceu
E o verde amarelou

Nas cobras nasceram pernas
Leão feroz amansou
Minhoca bate em galinha
E elefante falou

A terra perdeu a força
E o maior Rio secou
Os peixes vivem chorando
E o cachorro voou

Pro mundo ser como antes
Preciso do seu amor
Pare, pense e analise
O tamanho do seu valor.


(SOPHIA, Ireni. Sem você tudo mudou. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 67).

Inserida por vozesperdidasnotempo

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