Poesia de Cora Coralina aos Mocos

Cerca de 100767 frases e pensamentos: Poesia de Cora Coralina aos Mocos

''Eu que sou um sonhador,
Encontro minha
Alma na dor.
Na dor de um lamento,
De um universo
Imenso.
Meu coração é
de um rasta,
Minha alma
De um cristão.
Minha arte
É escrever poesias e transmitir
Informações, ou ate mesmo convicções,
Por que não?
Nessa vida somos um em um milhão,
Querendo chamar atenção.
A bondade esta coração de poeta,
Seguindo sua meta.
Escrevendo poesia,
Pra ver se algum dia,
Alguém se interessa,
Essa é a dor de um poeta.
Esquecido no mundo,
Fingindo ser cego surdo e mudo,
Essa é dor de um poeta,
Que segue sua meta.

Inserida por patricchar

De que somos feitos,
senão desse roteiro indecifrável que atravessa séculos.
Senão desses caminhos que trazemos nas origens.
Somos feitos dessas dores , desses sonhos ,
e principalmente dessa grande adiposidade poética
que inauguramos diariamente , em nós...


(Para Vânia Regiane)

Inserida por moisesjdecarvalho

Os ventos hão de soprar-te
os primeiros perfumes da primavera.

Como uma réstia de sonhos
trazida de alguma canção antiga.

E no alento de um mundo julgado só nosso
tu sorrirás

Quando eu deitar em suas mãos essa rosa.



A invenção do céu azul
(Para Vânia Regiane)

Inserida por moisesjdecarvalho

QUANDO VI TEU ROSTO:

FOTOGRAFIA COLORIDA
RETIDA NA MINHA LEMBRANÇA...

MINHA SAUDADE
FEZ-SE PEDRA PONTIAGUDA
A ESTILHAÇAR-ME A ALMA.


Ausência
(Para minha mãe ,Laura)

Inserida por moisesjdecarvalho

Por muitos anos vivi
sem esplêndida alegria
mas agora percebi
com tremenda euforia
por que estamos aqui

Finalmente sou feliz
Agradeço meu senhor
Depois de tantos anos
Ter recebido tanto amor

Colocou na minha vida
uma pessoa especial
que trouxe no seu ventre
uma linda semente
hoje virou minha filha
nosso maior presente

Uma nova vida a cultivar
difícil de cuidar
e aos poucos educar
mas quando da risada
leva-nos a entusiasmar

Ela encanta com seu jeitinho
deixando magia no ar
e dando amor e carinho

mas me entusiasma mesmo
se sorrindo pro paizinho

Ela deixa alvoroçado
e com ternura ela seduz
qualquer um que chegue perto
dos seus olhos azuis

Eu só vou agradecendo
de poder participar
dessa v idinha tao linda
que nasceu pra alegrar

Inserida por marcosdemacedo

Refletindo ...
Raros momentos,
perplexidade no olhar,
uma folha que cai,
um grito de ai,
aquela folha desfaz e,
fecha seu ciclo.
Banal é,
não banalizar,
o que fora,
banalizado,
a folha que cai,
não tocou o solo,
está caindo,
juntando-se as outras,
juntando-se ao todo,
retornando para
a alma-máter
natural.

Inserida por Marques880

Os dias passam devagar
Não chego em nenhum lugar
Nessa vida entediante
Vivo tentando me encontrar...

Inserida por LuizDeOliveira

Começou a amar.
Olhou pra direita, um jardim. Olhou pra esquerda, um pomar. Não soube o que fazer para se livrar do que o rodeava, decerto que estava enrascado.
Mas, à frente, havia um precipício. Caminhou, pensou e não teve mais dúvidas.
Se jogou do precipício e morreu.
fim

Inserida por nathan7

Réquiem do sol

A clepsidra desbotada absorve minha solidão
O doce silêncio ascende minha alma solar
O vento e as nuvens turvam sensorialmente o ar
Nas lendárias memórias do insensato coração

Os deuses conspiram contra o amor e a doçura
Ateiam fogo nas bandeiras da paixão e da ternura
Reis, principados e tronos anseiam a morte trágica do poeta
Que existe porque a saudade sublimemente o desperta

Na mítica argila, o rabisco de Macha reluz o intrépido trovão
A estatueta ametista sinfoniza as inapagáveis e imaculadas resplandecências
Ao norte, o vento escarlate desenha a impetuosa perfeição
Canonizado, o ninho dos fantasmas descortina as prumadas transcendências

Tu és meu livro memorial, minha estante de sumptuosas recordações
Eu sou sua metade, seu pedaço pelo destino outrora roubado
Seu castelo de tristezas, gritos, prantos, lamentações e fado

Quero entregar-lhe desejos, sonhos, fantasias, desígnios e sensações
Fragmentados nas infinitas camadas do lúdico carrossel dourado
Consubstanciados na homérica galáxia do sagrado paraíso constelado

Inserida por PablodePaulaBravin

O MEDO

Medo, onde me encontrou?
Pensava ter me escondido bem
Mas pelo visto, o fez melhor
Pois quando te procurei, recuou.

Medo, onde habita?
Já te cacei e nunca o encontrei
O que está vestindo? Deve ser morte
Porque não há essência em sua vida.

Medo, um dia vou te achar
E quando isso acontecer você vai sofrer
Temer, chorar e tremer
Assim como eu fiz temendo te encontrar.

Medo, te achei!

Inserida por GabrieldeSantana

EXÍLIO

O canto da parede é sua casa
Os rascunhos ao chão, são sua família
A cama é uma vizinha chata
Que belo lugar seria.

Talvez fosse por um tempo
Ou nunca foi em tempo algum
Nada ali existiu, só o tempo
Que lhe recitava um poema por dia.

O silêncio é água e as palavras alimento
A boca se cala para poder ouvir a vida
Que passa suave, lentamente com o vento
Tentando alegrar-se com a cicatriz de uma velha ferida.

Inserida por GabrieldeSantana

O QUE SER?

Os rótulos não dizem quem eu sou
Quem eu sou diz quem eu poderia ser
Evidentemente não sou
Tudo aquilo que poderia ser.

Mas ser alguém é uma agressão
Ser ninguém é uma lástima
Quer que eu seja tu, o bobão?
Desculpa, prefiro ser uma lágrima.

Mas hoje, só quero ser meu
Quero ser o ser que sabe voar
Quero ser eu
Pelo menos até eu mudar.

Inserida por GabrieldeSantana

UM DIA ACABA

Vivia transbordando
Assim era nos bons tempos
Transbordando.

Rabiscando toda uma folha
Explorando os cantos mais absurdos
Enquanto flutuava em uma bolha.

Buscando o dia
Glorioso e imortal
Entre versos e poesias.

Sorria recitando o amor
Transbordando mares de letras
Cachoeiras inteiras de amor.

Só pra mostrar quem sou
Me fiz poesia
Que no fim da história se acabou.

Assim como as folhas, canetas e versos
A fonte secou.

Inserida por GabrieldeSantana

GRANDIOSO

Tirei aquela máscara negra da cara
Mostrei-me humano
Comum, debaixo das farsas
Abri as portas do meu mundo.

Acreditando estar destinado
Ao amargo da realidade
Me fiz “feliz”, calado
Tragado por um sorriso de “verdade”.

Brindado eu fui com alguns sentimentos
E hoje “vivo”
Livre da ilusão dos tempos
“Morto”, mas vivo.

Inserida por GabrieldeSantana

CRIA-ME

Cria-me como seu
Me alimente, banhe e dê carinho
Ensina-me sobre algum Deus
Mostrando qual o caminho.

Faça-me feliz
Junte meus pedaços
Se eu cair não foi porque eu quis
Acolha-me em seus braços.

Ajuda-me ser alguém
Honesto, calmo, tanto faz
Me faça ver além
De algo chamado amor e paz.

Apenas cria-me.

Inserida por GabrieldeSantana

VOCÊ

Não é real
O amor que sinto por ti
Talvez seja só uma sensação boa
Algo que não vivi.

Não é frescura
Eu sofrer pelo seu sofrer
Sentir amor e forçar uma ditadura
E viver só com seu olhar, uma fagulha.

É real eu te querer
Te escrever e ter nos meus versos
Te amar só pra sofrer
E agora sei que não é só um clichê romântico de um livro que nunca vou ler.

É você.

Inserida por GabrieldeSantana

SANTA INSPIRAÇÃO

Ela só grita
Ignorando meu silêncio sagrado
Grita e me contagia com essa voz bonita
Desviando minha atenção para o seu chamado.

Ela dá vida para folhas em branco
Purifica e ilumina com sua doce presença
É gritado, mas é belo o seu canto
E encanta aos que aceitam sua existência.

Tão bela, tão breve
Não recordo de sentir algo tão puro
Uma virgem, a virgem de alma leve
O motivo de um ato absurdo.

Uma santa chamada inspiração.

Inserida por GabrieldeSantana

PROCURO POR UM POETA

Fui, sou, ainda irei
Ser um bom poema
Uma rima atravessada no seu verso.

Eu fui
Eu sou
Eu serei.

Um bloco de notas cheio
Cheio de rascunhos esperando um leitor
Disposto a me aceitar em seu leito.

Leia-me
Sinta-me
Reescreva-me.

Seja a mão correta
Me transcreva com outras palavras
Seja meu poeta.

Inserida por GabrieldeSantana

CÉU

Azul escuro
Azul claro
Bonito, lindo
Estrelado

Por que admiramos tanto algo que é apenas vácuo?

Inserida por GustaAraujo

Estréia.

Ele estava lá me esperando
Como um encontro marcado
Cheguei de nada e aos seus pés tremi
O palco agora opaco e frio me convidava a subir
Um pensamento, dois. E os pés, degrau por degrau subiam
Uma angustia de estréia tomou conta e subitamente pensei em desistir
Mas estava só... Quem seria testemunha de meu fracasso ou sucesso?
E continuei firme como quem quisesse conquistar algo mais.
No meio do palco o microfone desligado e a platéia de bancos vazios e silenciosos, parecia dormir.
Então o recitador emulou a primeira palavra e num ato seguinte toda penumbra se fez poema, ditando um dilema...Pra quem?
A euforia tomou conta do espetáculo e silenciosamente os versos foram a todos os cantos e como num encanto.
Nos bancos as almas solitárias e emocionadas se levantaram
e aplaudiram em pé.

Inserida por OscarKlemz

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