Poesia de Cora Coralina aos Mocos
A nobreza de tua imagem é parte do que faz ser sublime o meu conceito sobre você.
Defeitos? Sim, mas eles exploram uns aos outros, pois nada podem contra todas as qualidades existentes em você.
Linda, como sabe sublime ao extremo. Para alguns isto é uma beleza insuportável,
e nada a torna “inferior”, o que do antônimo desta palavra, posso entrar em uma breve conclusão: significa para muitos, mas revela a inferioridade de milhares.
Célebre? Sim e ainda não estou sendo demasiado.
Desejada pelo meu bom senso, almejada por inúmeros que a cercam.
Uma figura de grande realeza, humildade e revestida por beleza de dentro a fora.
Perco-me nas palavras, é um contrassenso compara-la.
O que direi agora?
Distante assim meu sorriso é triste
É lágrima de saudade
De tristeza que invade
E meio de encanto;
Encanto em que
Um só canto tudo está
Um tanto de felicidade
E amor outro tanto
Que jamais deixará
Distante assim sou casa abandonada
Sou palavra mal escutada
E logo sente a dor de minha presença
Quando esta está ausente
Saudade
E chora der repente
Quando na distância
Me ausento um pouco mais
Resta-me um dia
Brevemente a reencontrar
Amizade não se cansa
A distância não é capaz.
Menina que em braço distante
Abraço constante, nada cessa
Menina que palavra ausente
Memoria presente, nada cessa
Menina que perto do longe;
Mas longe tão pero;
Nada cessa.
Menina de riso eloquente
Que logo me interessa
Menina de salto alto
Que corre de pressa
Vestida de grande ternura
Sem medo de cair
Quando passos adiantados
Correm a minha procura
E nada cessa.
Não te quero mais
Estarei enganando-me ao dizer
Ainda te quero como sempre soube
Eu confesso que
Nada foi sem sentido, mas
Percebo em meu coração que
Você não é nada
Não poderia falar mais que
Mantenho um grande amor
Percebo ao passar do tempo que
Eu apaguei você dos meus sentimentos
E nunca direi a frase
“Eu te amo”
Desculpe-me, mas não posso mentir
O tempo passou.
Obs. respeitável: Embora poema já esteja registrado, vale notar que sua leitura é feita de ordem contrária, ou seja, de baixo para cima.
(A “situação” pode ser entendida de duas maneiras depende do caminho da leitura).
Amo-te sem nem mesmo saber o porquê de te amar.
Amo-te no egoísmo de querer só pra mim te guardar.
Amo-te sem saber explicar;
Amo-te na simplicidade de dizer que eu amo.
Amo-te na ignorância se eu disser que não amo;
Pois assim me engano.
Amo-te no fluir das aguas, sim;
Amo-te mesmo que na mágoa
Amo-te também nas brigas banais
Amo-te quando busca conhecer os meus pensamentos;
E pensa que dos teus são desiguais
Amo-te nos risos
Amo-te nas rosas
Amo-te escondido no silêncio dos cais
Amo-te não muito, mas sim;
Amo-te muito mais
Amo-te quando o teu “sim” vem de encontro com o meu “não”
Amo-te mais ainda quando o teu “sim” pisoteia o Meu “não”
Amo-te, pois amar-te é são
Amo-te no pouco, quando digo que estou bem com você
Amo-te no muito, quando não sei explicar;
E nada as palavras podem dizer
Amo-te no amanhecer
Amo-te, mas não posso esclarecer melhor
Amo-te até mesmo na pior
Amo-te nos pequenos momentos;
Pois todo momento é pequeno
Amo-te então no eterno
Amo-te na vida e na morte. Veja, chego a ser insano
Amo-te também quando tu desacreditas que te amo
Amo-te no simples da poesia que fiz
Amo-te nas pequenas palavras;
Pois amo-te pequena Beatriz.
Quando manifesta o amor
Pouco sabe manifestar.
Sabe bem dizer em um olhar,
Mas não lhe sabe em palavras falar.
Falando de sentimentos
Não sente as palavras.
Fala palavras ausentes
Ausenta palavras presentes .
Ah, mas se ele soubesse,
Se pudesse tanto assim falar;
Só se o olhar lhe calasse
Poderia assim as palavras falar.
O silêncio diz o necessário
Mas quando muito fala, pouco sente
Fala-se muito um amor estagiário
E os olhos falam no consciente.
Quero-te por todos os quereres. Tudo o que sei. E nada sei dizer. O que queres que eu te diga, além de que te quero, se o que quero dizer-te é que sempre hei de
querer-te?
Contar-te-ei eternamente as carícias do amor
Contar-te-ei os sonhos de um amor excessivo
Contar-te-ei a sanidade para minha dor
Contar-te eternamente por um olhar cativo
Embarcando em pensamentos incomparáveis;
Não te contarei meus sentimentos,
Pois são inexplicáveis.
Atada em teus olhos a minha desordem.
O meu devido querer.
O silêncio fazendo ordem.
Atada em meus olhos para não te perder
Mas sem te deter, prendo-me em
Ideal ilusão sem nada saber
Arquitetando meus sonhos
Buscando o que ter.
Crescendo um lago
Por gota a gota.
Querendo-te ao meu lado
Nobre garota.
Calado querer
Dor de vaidade
O silêncio me traz
O prazer da verdade
Atado no querer
Da jovem idade
Ideal encanto
Querendo-te tanto
Tê-la em um canto
E provocar minha vontade.
Logo de lágrimas fez-se a alegria.
E do ramalhar veio o silêncio.
Meu mundo todo em um só canto
No canto dos pássaros de meu sertão.
Se asas eu tivesse, junto a eles;
Em todos os cantos eu cantaria.
Em doce encanto eu lhe teria.
Ansiando os desejos de minha paixão.
Eu sou
O nascer do Sol
Enquanto a Terra estertora.
E quando o engenho da vida vai embora
Eu sou o crescer da Lua no intimo de um céu que chora.
Todavia, encontro a arte da vida vagando pelo ar.
Vejo deliberadamente o abstrato a se formar.
Faço-me de Sol e Lua
Enquanto a Terra aflige
Faço-me eclipsar.
Observando então
Minh ‘alma vasculhando
O coração
No engenho da vida
Arquitetando minha solidão.
Juntando-me
Aos desejos
Que dizem quem sou
Que dizem aonde vou.
Afastando-me
De “quês”;
Coisas que devo largar mão.
Livrando-me de tudo o que me traz
Insegura satisfação.
Entre todas minhas afeições ocultas do estranho sabor do Amor, diferente de todos os sonhos o mundo gira a cada momento flui, em busca de um pouco de você...
Insisto na doçura de um olhar tímido que me faz acalmar a alma, me vejo entre delírios mágicos das promessas incertas, sinto-me atraída e faço preces mesmo que todas seja em vão, meus instintos traduzem você através de vozes soltas apenas murmuradas... Que possa chegar até você minhas caricias sem que ao menos haja um toque, assim como o primeiro clarão do amanhecer sob o sol que nasce no horizonte quente e prazeroso e que vai até o entardecer... Que minhas caricias possa chegar até você na luz do luar que linda no céu está entre estrelas brilhantes e celestiais... Que possa chegar até você minhas caricias com a brisa e o orvalho dentro do amanhecer com os perfumes das flores e o vento que toca seu rosto... Que possa chegar até você minhas caricias como a força das ondas do mar em sua plena imensidão... Que possa chegar até você minhas caricias feito a poeira do deserto onde esse universo possa existir... nesse horizonte onde posso me encontrar e seguir ir além onde nenhum ser humano ainda ousou...O Amor puro e gritante que está em cada palavra das poesias que faz que eu jamais vá esquece-lo...
Tu
Se o céu pudesse
Nesta noite escura e triste
Isolar-me uma estrela
Para que tu então viste
Não pediria mais nada
Pois do céu vem meu sossego
E das primaveras mais lindas
Não tive tanto apego
O que quero na madrugada
É sonhar como antes fazia
Quando as estrelas acordavam
E eu com elas dormia
Mas tu acalmas-te logo
E não se apresse por entender
Eu mesma queria encontrar a paz
Em que acostumávamos adormecer.
(28/12/2008)
O amor não se vai
É momento sem tempo
Ele não se decai
É fogo que se espalha
Quando sopra o vento
É chuva que cai
Em um solo sedento
Água viva
Ar puro
Casto pensamento.
Lealdade
Sê, ó amigo, como a cama
Que com a alta lealdade
Espera todos os dias sua ama
Sê, ó caro, como o nobre cão
Que mesmo maltratado
Tira seus donos da solidão
Age como o tronco caído
Mesmo sabendo que morrerá
É leal ao machado que o fará
Mas não sê como o fraco
Que chora quando sofre
E não cumpre seu trato
Ou o traidor imundo
Das palavras em vão
Do escárnio profundo
Cultiva a tua lealdade
E abre teu coração
Para a alma da bondade.
O espelho
Um labirinto misterioso e profundo
Encara os olhos atentos do homem
Indagando sobre si e o mundo
A poeira pisada do dia de ontem
E os passos incertos do ser
Abrem as portas para ele viver
Viver em si, em sua própria imagem
Olhando o espelho, e vendo seus olhos
A face da alma, uma grande miragem
A cortina se abriu, e veio a atuação
Sorriu e chorou, colheu os espólios
Mas quando se fechou, viu a enganação
O homem se via um grande rei
Mas o abismo do espelho o despiu
E revelou o ser oco e vil.
Paciência
Tenha paciência, meu amigo
Cultive esse bem da alma
Mantenha sempre a calma
E estará em paz consigo
Receba o ar da montanha
E ouça a sua música
Ouça a estranha melodia
Os tambores da África
Pinte a sua noite de branco
E se cubra com o manto
Que cobre as estrelas
E descobre donzelas
Não libere o monstro em você
Navegue com o tempo
Faça-se sempre viver
Voe com o vento
Sua alma é como uma grade
Que prende duas aves
A cinza da noite e a azul da tarde
É apenas sua a chave
Se a ave cinza voar
Sua música vai se calar
Mas se a azul o fizer
Você terá o que quiser
Então, alimente o seu bem
Viva para ir além
Espante a ira e a tristeza
E faça do seu mundo só beleza.
Felicidade
Não olhe a tristeza dos outros, pois eles já destruíram,
A sua própria felicidade olhe sim, a beleza que brota...
Quando a chuva cai a, pois é um dia quente.
Não imagine a poluição dos mares e suas praias
Imagine uma água cristalina e que nela pode haver
Um golfinho com seu nado sincronizado.
Não fique triste com um amor que partiu seu coração,
Mas fique alegre com os amores que estão por vir,
Pois a tristeza de um homem destruindo, uma.
Floresta, e que a chuva ácida queima o frescor.
Da beleza e sua felicidade.
Veja a felicidade nas coisas simples, pois a felicidade.
E simples, não tente complicar uma coisa simples,
Pois a simplicidade e o carinho, talvez sejam o.
Melhor lugar para a felicidade.
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