Poesia Curta

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⁠O sossego busco no céu,
ao contemplar as estrelas,
neste mundo que é só meu
e onde posso colhê-las

Inserida por neusamarilda

⁠O poeta pega palavras
E as vai entrelaçando...
Ele costura, alinhava,
Faz ajustes...
Nada além disso é o poeta,
Apenas um artesão.
O escolho dele é fazer
De algo tão fluido...
Um objeto quase matéria.

Inserida por enigoncalves

Ao escritor o dom da supra magia pelo interior de nós, numa sequência inspirante, são dias poentes de sol e lua
para assim nascer poesia.

Inserida por SoniaMGoncalves

⁠Sinto saudade de sei abraço
Dos seus doces beijos
Do seu cheiro
De você por inteiro

Sabe quando o peito aperta
O coração se sente triste
E a saudade só aumenta

É assim que fico
quando estou longe de você
- Sheila Tinfel

Inserida por Sheilatinfel

⁠[. . .] O que nos une é :
Mais que uma musica e um universo
Mais que a escrita, mais que o verso.
Mais que a prosa, mais que a rosa. . .
É uma busca ansiosa na calma
uma pura verdade de alma! ! ! . . .

Inserida por MarceloMar

Não mais me iludo...
Em verdade falta tudo!
Falta sensibilidade e empatia sobra descaso e vaidade
Falta sentir a singularidade da sua poesia.

Inserida por SoniaMGoncalves

⁠Amar não é usar o sonho como desculpa
Amar em realidade não se tem culpa
Mas saiba quem ama cuida
Exige dedicação e labuta
E isso é verdade fidedigna
Está escrito nas estrelas
A beleza da verdade é absoluta.

Inserida por SoniaMGoncalves


CRENDICE
Quem me disse fui eu...
Achava que jamais iria envelhecer
Mas a gente reconhece a velhice
Na esquisitice de ver a mãe da gente morrer
E continuar a viver em nós.

Inserida por SoniaMGoncalves

⁠Então vamos por partes –
não se vai com tanta sede ao pote –
Primeiro: fabricar a sede
Segundo: fabricar o pote
Terceiro: deixar que a água jorre

Inserida por pensador

⁠Ela me disse:
meu coração
quer sair pela boca, eu
segurava minha boca
para que não saísse
pelo coração

Inserida por pensador

⁠O dedo na rama e o sol na cama:
quanto vale o dia de quem ama?,
quanto? passá-lo em sua faina de
amor lado a lado, moita, mão, e
o sol derramado?

Inserida por pensador

⁠Die Aufgabe

Chegar em casa um pouco mais
do que cansada e puxar ainda assim
e aos poucos o fio longo da mortalha
até fazer da noite sair enfim um dia
dentre todos os dias a morrer na praia

Inserida por pensador

⁠só a sede
o silêncio
nenhum encontro
cuidado comigo amor meu
cuidado com a silenciosa no deserto
com a viajante com o copo vazio
e com a sombra de sua sombra

Inserida por pensador

⁠FESTA

Eu desdobrei minha orfandade
sobre a mesa, como um mapa.
Desenhei o itinerário
para meu lugar ao vento.
Os que chegam não me encontram.
Os que espero não existem.
E bebi licores furiosos
para transmutar os rostos
em um anjo, em copos vazios.

Inserida por pensador

⁠Dei-me inteiro. Os outros
fazem o mundo (ou crêem
que fazem) . Eu sento-me
na cancela, sem nada
de meu e tenho um sorriso
triste e uma gota
de ternura branda no olhar.
Dei-me inteiro. Sobram-me
coração, vísceras e um corpo.
Com isso vou vivendo.

Inserida por pensador

⁠TEMPESTADES DE VERÃO
No começo o vento é fraco
Depois torna-se forte, destruidor...
Nas tempestades de verão a dor diminui
O ardil brinca com a razão
Ventos e chuva,
Solidão e silêncio
Em meio às tormentas
Obscuras do ser...
Findar da vida
Começo da morte
Nas tempestades de verão.

Inserida por Cerkyntuff

⁠MEDO
Do que tens medo?
Da escuridão?
De viver?
Dos outros, então!
Todos têm um ponto em comum a esconder
No jogo bruto em que vivemos
É estranho conviver com as brumas
Que escondem o sentido absoluto
Do mundo da razão navalha.

Inserida por Cerkyntuff

Somos leves como a neve,
com passados manchados de sangue,
E agora estamos de passagem na escuridão,
Com apenas dor e muitas vezes ninguém vê.
Como somos humilhados, mas você consegue...
Fomos julgados e queimados, sendo esquecidos na imensidão.

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Rasgo alguns sonhos,
mas, não os enterro,
deixo os pedaços ,
porque se o acaso
num ocaso qualquer ,
apontar em esperança ,
poderei refazê-los

Inserida por neusa_marilda_mucci

⁠Infância

Sonhos
enormes como cedros
que é preciso
trazer de longe
aos ombros
para achar
no inverno da memória
este rumor
de lume:
o teu perfume,
lenha
da melancolia.

Inserida por pensador

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