Poesia Curta
Entender é saber
onde começa
e onde termina.
Respeite as palavras
e elas te darão o entender.
Não tenha pressa
respeite as paradas.
Aprenda com as conversas
Com o tempo
você intendo o verso.
E sem perceber
aprende sem saber.
Sentença
Em altas doses, bebi com gosto a sua presença.
Senti na alma o sabor de sua essência...
Até embriagar-me de saudades,
Ao perceber a sua ausência...
Essa foi sim, minha pior, sentença.
Onde esta a felicidade?
Felicidade foi embora,
Tudo parece tão mas tranquilo,
O vazio me trilha o caminho,
Onde já se foi meu doce rebrilho…
Ah, onde estas, onde estou, quem levou-te embora,
Procuro não acho, na face onde eu guardo,
Ah, onde estou, onde estas, quem levou-te embora.
Joias guardadas perdem o valor...
compartilhadas, embelezam a vida e revelam o tesouro que todos possuem!
NA LATA
Aquelas placas de lata
com palavras diretas... Na lata!
... Tá na placa...
Tem gente que não olha e acha,
tem inocente, que olha, vê...
Mas não acha!
Aquela placa tem a dica,
p'ra transgredir no paralelo
ou! despedaçar no velho racha.
Antonio Montes
O LOUCO
Louco que louco
Que sabedes das suas demências
Talvez não seja louco
Ou talvez seja
Mas o louco que louco
Que se presume sapiente
Tende mesmo a ser louco
Puro demente!
FINGE
Fascínio libertino
De querenças e prazeres
Amasso e lambança
Tons desatinados de amores
Que amor que loucura
Que desejo que frescura
Finge,
Toques profundos e ardentes
Em mantos e prantos de prazeres.
BANCOS e JARDINS
(D'sorroco)
Verdes de Vida
Cruas
Bisbilhotando jovenildade
Aspirando ares da urbe
Passam por min
Amors de toda a parte
Encantam-me e me enamoram
Nestes bancos solitarios sem fim
Fiz por mim.
Vi que tinha gente olhando,
Parei, olhei a volta,
Vi gente interessada.
Coloquei mais milho na fogueira,
Pois tinha gente de olho na palha assada.
Incomunicável
Feitas as almas ermitãs
Desassociadas e vãs
Numa sociedade alternativa
Mais um fator associativo
Nada muda nessa operação
Onde está o amor...
De quem é mesmo esse coração?
Digo que amo-me
Para não dizer-te
Amo-te então...
Perco o sentido do tempo,
Tempo este moribundo.
Com a felicidade já me contento,
Todo o resto é ruído do fundo.
Com muita audição,
De quem este sentido tem.
Já senti o coração,
Entrou a dez saiu a cem.
O ser humano aprendeu a voar,
sem rede e livres como as gaivotas percorrendo o céu azul dos sonhos;
aprendeu a nadar sem limites como os golfinhos, mergulhando nos oceanos da ambição; mas esqueceu de aprender o essencial desta vida, amar uns aos outros como irmãos.
A éssa altura da caminhada,
com a visão experimentada.
O coração salta,
e treme as pálpebras.
Mas a postura confeccionada,
ao longo da estrada,
Continua intacta.
Meus versos são seus
Guarda-os em teu peito frio
Pra quando seu coração estiver vazio
Se lembrar que nosso amor existiu
Se os olhos são as janelas da alma,
os ouvidos são as portas do coração.
Cuidado com o quê e quem ouve.
Veja a noite,
escuridão,
gritos ecoam
pelas esquinas,
por onde caminham
em silêncio
as almas perdidas
tão sem chão,
nem notam
que a noite
é pura poesia !
Corruíra no alecrim
Suspiro com teu cântico sem fim...
Com teu refrão passarinho
Sussurrante dá à brisa o frescor...
Deliro ver-te recitar ao vento
Enche meu pensamento de amor.
Às vezes falo, grito,
mesmo estando mudo.
Há sentimento
que não se traduz.
As palavras não dizem tudo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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