Poesia Completa e Prosa
AS PESSOAS MADURAS ENSINAM APRENDENDO A AMAR
Se o desejo ou a libido é o que move a vida; e se só desejamos o que não temos, então o amor não é “completude”, como muitos acreditam, mas “falta”: uma busca constante. E por dois motivos:
1- Na juventude, ainda que existam exceções, buscamos a beleza física;
2- Quando amadurecemos, todavia, muito além dela, buscamos também a beleza da alma.
Ou seja, se os jovens amam, eles amam porque desejam amar; e se as pessoas maduras amam, elas amam porque ensinam aprendendo a amar.
INTERROGAÇÃO
Não sou Adão...
Nem, nada disso que você pensa,
não vim de torrão barro ou água
Eu vim de uma placenta...
Placenta benta que senta
que paga que roga praga...
Que as vezes tem paciência
outra vez... Não agüenta.
Eu nasci n'aquele dia
n'aquela agonia...
Eu vi para o mundo de símbolos
penitencia... Pensa!
Universo da Maria de fobia
de reza, oração, dá o tiro, dá a mão
mundo de sonhos, feitos medonhos
... Ave Maria!
Saudações de José
saudações de João
Sou de um planeta perneta
costeleta, constelação, coração...
Aonde ninguém tem certeza
de quem é, ou não... Irmão...
Eu sou de um mundo inteiro
de pesadelos seus, de mim, d'ali
d'aqui, por cá, por ai, de Deus?
Do cão... Não sei, não sei não...
Antonio Montes
ROTULO
Não vamos rotular as rotas
as portas, flechas e as diferenças...
Os jogos de dados
os choros das crenças,
os sonhos os sonhadores
as asas da vida a forma da penitencias
e as cascas das nossas feridas.
Porque rotular o que é seu...
se nunca sei de verdade,
o que um dia será meu!
Não vamos rotular os caminhos...
Os ninhos o alinhavos e os cravos
... Os pergaminhos as dividas, as divisas
as partidas e as tensas recompensas
O show que não vingou
os trames da canção de uma vida
os órgãos amputado d'aquele amor.
Não vamos rotular a fresta
a reta inserida no futuro
as restas de uma aresta o poço fundo
a ancora, ancorada no porto inseguro
a besta abestalhada os trilhos
vivos do nosso mundo.
Não vamos rotular o escuro
a noite densa os lírios e suas flores
o alvorecer cheio de luzes...
E os risos de seus amores
as dores de um jardim
e o manuseio em seus primores.
Antonio Montes
MUVUVA
Saiu d'aqui a caduca
maluca, com sua muvuca
... Muvucando por ai...
O tempo estava sério,
misturado aos seus mistérios
assim como impérios...
Sem ter tempo de sorrir.
Pegou a estrada, toda gaga
e gaguejou o seu qui, qui, qui
não encontrou no mundo nada
que a velha fada da vida...
Não pudesse sumir.
Antonio Montes
"Independência ou morte"
"Valdeir Souza"
Dia 07 de setembro,
Um dia que poucos procuram entender.
No Brasil simplesmente um dia de folga,
Que com muito direito os brasileiros dão asas ao lazer.
Há 195 anos
Muito tempo antes de eu nascer,
Acontecia uma fato marcante na história, que hoje é necessário escrever.
O dia da independencia,
Um dia que jamais irei esquecer!
O dia que o Brasil se tornou uma criança livre,
Um dia que eu gostaria de estar lá para ver.
Dom Pedro deu o grito da independência, os poucos que ali estavam,
Já não vivem mais para dizer...
Independência ou morte foi a sentença,
De um príncipe que sabia que tudo poderia acontecer.
Hoje comemoramos este dia, o dia que os Brasileiros começaram a viver.
Porém o grito será de liberdade, mas não é Portugal que queremos conter!
Queremos liberdade para viver com segurança,
Saúde nos postos de saúde,
para que ainda que estejamos doentes, não seja o caso de morrer.
Queremos respeito pela sociedade, e dignidade para nosso povo viver.
Ressaltar o grito da independência,
Depois de 195 anos que o Brasil passou a viver,
É um sinal claro:
"que as coisas não estão bem",
Da maneira que deveria ser.
O grito é de socorro,
De Brasileiros que acreditam que amanhã o sol irá nascer,
Trazendo paz e tranquilidade, para todos que merecerem.
Fica aqui o meu grito,
A todos que pararem para ler,
Sofra com dignidade,
E não desista do Brasil,
Porque chegará o dia que nossa sede de justiça e de paz, certamente irá se satisfazer.
Até pouco tempo era
uma criança, como o
tempo passa rápido,
do alívio de ser uma
criança feliz...
A dor da razão de ser adulto
o tempo passou... passou...
como tudo passa, sem
te perguntar se está pronto
para deixar de ser criança...
do tempo maravilhoso de ser
criança, para a incerteza da
fase adulta, que passagem
rápida e cruel!
Que momento derradeiro
para a vida da criança, essa
passagem angustiante.
Que resiliência da vida
ao ponto de ser maravilhoso
sair de um momento para
outro, quase sem direito ao
erro! Tão comum na criança...
Do medo se torna esperança
nas mãos da vida! Que te
obriga a ser adulto!
Sempre agi como se as energias negativas de fora entrassem instantaneamente, sabe? Como se eu precisasse estar atenta o tempo todo, fugir o tempo todo, adivinhar, o tempo todo, quem é do bem e quem é do mal. Quem quer me ver sorrir e quem quer me ver chorar.
Mas eu não precisava. Nunca precisei, porque a maldade de fora não atinge um interior blindado.
Tributo ao amor…
(Nilo Ribeiro)
Sono curto,
mas, acordei feliz,
para fazer este tributo,
à mulher que eu sempre quis
amor prometido,
verdadeira dádiva,
a Deus sou agradecido,
a Ele honro esta página
chegou na hora certa,
chegou com todo frescor,
deixei a porta aberta,
para chegada do amor
um amor destinado,
o mais belo presente,
com laço veio enfeitado,
enfeitar o coração da gente
vem do alto esta oferenda,
a mais nobre lisonja,
que o amor transcenda,
assim o coração sonha
o amor que traz alegria,
o amor que traz benesse,
deixo de fazer poesia,
pois na verdade é uma prece
“Obrigado Senhor
pelo mais lindo amor”…
O BRASIL ILUMINADO
O BRASIL ILUMINADO
Eu vi uma luz de grande intensidade
cortando o céu do BRASIL, iluminando
os homens de boa consciência na
pratica do bem comum .
Uma luz intensa e continua , vi! essa
luz de um ponto , elevado da minha
consciência , de um ponto favorável
protegido pela luz...
A luz ia é vinha sem pressa ...
riscava o céu do BRASIL!
OS homens que eram tocado
pela luz , se elevavam junto
a min !
com uma consciência tranquila
vendo a luz , passando é elevando
os homens de bem!
O BRASIL se tornou iluminado
a noite se tornou dia com
tanto luz...
Os iluminados passaram a ter
luz própria , foram muitos iluminado
nessa noite linda!
AS trevas não falo dela!
pois se iluminou com
tanta luz...
AS trevas quando entra
a luz ela se desfaz !
vejo esses homens iluminado
todos os dias! vejo sua luz de
longe , feliz desses homens
iluminado , neles estão a
esperança do BRASIL .
Houve um dia em que falamos dialetos tão nossos
Houve o som, o tom e o sonho
Uma estrada perdida e senhas desapercebidas de então
SOBRE NÓS
Um livro do mestre Leminski e um outro poema do jovem Hafiz
Tudo que tínhamos: um jardim e amor pleno mergulhado em dias de chuva e de sol...
Estou em momentos desorientais, tão íntimo, tão tímido quanto Monet, Debusy e seus quartos de tom.
(Letra de música/trecho)
SORRISOS
Na singularidades de cada
um! me perco no meu próprio
ser!
Com rostos desbotados , sem
aparente razão para sorrir...
Se levanta a tempo antes da
noite cair , penumbra um sorriso
viajante ! Ao meio de tantos risos
opacos ...
no sublime sorriso que se espande
ao olhar brilhante de uma amante
desnuda...
o sorriso que lutava para não
desabrochar , se estende largo...
de fácil inspiração .
INESQUECÍVEL
Passei pelos passos teus,
e n'aquele espaço, eu senti
o teu cheiro, vi o seu olhar!
Um sorriso seu me fez voltar.
... Eu disse um dizer...
Um adeus, um olá
Tudo ok!
Como vai...
Eu gostaria que fosse, meu bem,
e andássemos, pelos meridianos,
dos anos e dos planos...
E com meus braços, te abraçar
e nos abraçar com a vida...
Viver contigo, te amar, me amar,
acalentar essa vida tão frigida.
Depois que eu te vi...
eu não consigo andar só,
o que faço é sonhar contigo
e todavia, não paro de te lembrar,
eu gostaria de lhe ter, para aliviar
... As retas, e as tortas voltas,
do meu caracol.
Antonio Montes
"Cadê toda aquela magia...
Onde foi parar o carinho?
Cadê os sonhos, os desejos...
E a vontade de estar pertinho?
Em algum ponto do caminho,
Acabamos nos perdendo...
E o que era tão bom...
Aos poucos foi se dissolvendo...
Queria poder acreditar
Que era só um sonho...
E logo vou acordar..."
HERÓIS
Meus heróis se foram...
Muitos tomaram o trilho dos seus sonhos
e debruçaram diante dos seus próprios atos,
hoje, vagam através de nossas teclas fictícias
e são debruçados sob pergaminhos das
historias gráficas, para serem fixados sob
mentes ingênuas das novas heras.
Em seus sonhos... Profundezas erguem-se,
bandeirando seus nomes sob pedras
de mármore, enquanto seus restos...
Se fundem sob o consistência do seu molde.
Agora, interno do abismo universal...
São degustados pelos paladares bacterianos
e seguem se esvaindo sobre os ventos
do impiedoso tempo.
Antonio Montes
MARCOS MEDONHO
Um carinho de dedo,
no gatilho do brinquedo do mal
Uma ficção seguida de aperto...
Tiro... Um giro no espelho do tempo,
vida estilhaçada, desalento...
Um sentido de uma vida pervertida
assim, perdida por nada!
Tártaros de sonhos,
marcos medonhos...
Um cair de crepúsculo raro
um conto, minguado junto a magia
uma vara de códon, uma fada,
Aquilo?! Tudo aquilo, por nada!
Antonio Montes
Meio morto…
(Nilo Ribeiro)
Parte de mim morreu,
quando você partiu,
não dissemos nem adeus,
e meu mundo ruiu
morreu a alegria,
não fiz mais poesia,
a noite ficou sombria,
choro durante o dia
morreu o sentimento,
não ficou a paixão,
não há contentamento,
tudo foi pro caixão
o que ficou vivo…???
apenas a lembrança,
o amor exclusivo,
muita esperança
a vontade de te ver,
de te abraçar,
de te pertencer,
de te amar
vou sobrevivendo,
tento não sucumbir,
continuar escrevendo,
não desistir
vida que segue,
morte que abate,
amor que renegue,
amor que combate
não rio, não choro,
sentimento disperso,
a poesia é ancoradouro,
com ela eu converso…
Você se foi; despediu-se rápido, fora do tempo. Guardei lenhas, fiz o fogo, mantive a lareira aquecida para te deixar lá fora e fazer da minha morada interna um lugar mais aconchegante. Que venha a primavera, o recomeço. Mas fique tranquilo; guardei combustível, lembranças e livros suficientes para sua próxima visita.
(Victor Bhering Drummond, para o senhor Inverno).
Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.
pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.
Linda grafia mortal
Se pudesse fazer
O que queria
Nada teria
E se a liberdade fosse um presente
A perderia
Continuando contente
Eu poderia ajudar
A manter as rosas
Tão singelas e chorosas
As quais tenta se importar
A sociedade manda
O patriarca comanda
Nós caímos nessa roda
Que gira e degola
Cada espírito
Desenhos do martírio
Não estremeço
A essência ainda não floresceu
O zumbido da grandeza
Para você e eu
É o mais lindo pensamento
Que já nasceu
Nele retiro o intento
Me ajoelho
Enfrentarei cada tronco caído
Grito e prometo
Cada passo teu é destituído
Esqueça as preces guardadas
A chuva lava os erros
As enganações pintadas
Durante a noite padeço
Os sonhos meus
São complicados
Abarrotados nos olhos teus
Lhe imploro
Viva com teus povos
Todas as almas dignas de maldição
Partes obscuras da minha oração
A Senhora dos Túmulos observa
O vaivém da tacanha mocidade,
Que despreza a virtude e a verdade
E dos vícios se mostra fiel serva.
Porém, nada no mundo se conserva:
Sendo a vida infinito movimento,
É a Morte um novo nascimento;
A inveja é o túmulo dos vivos –
O herói repudia esses cativos,
Galopando o Cavalo Pensamento.
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