Poesia Completa e Prosa

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""Faça do amor o motivo
do sorriso incentivo
e continua
crendo na vida de uma forma infinita
levando na mala a paz bendita
e um modo de viver anti fugaz
leva na memória todas as lembranças
recorda-te do tempo de criança
e de teus pais
leva pouco para o fardo não pesar
mas o bastante para nunca te faltar
arrojo, saudades, amores e perdão
sim perdão
é ele que vai descarregando a mala todas as vezes
que a ingratidão sem ser convidada
conseguir pegar carona...

"Pai
hoje a saudade bateu
e entre tantas lembranças
lembrei dos teus conselhos
dicas que na época não consegui avaliar como preciosidades que agora vejo que foram
não é o caso de te pedir desculpas
pois sei que teria que ser assim
meu aprendizado foi em parte pelos erros que cometi, ignorando teus conselhos
mas sabe meu pai, eles estão aqui, dentro do meu coração
e hoje , Ah!! hoje eles valem ouro
ainda que tua falta seja lembrada
ainda que somente teu retrato e minhas lembranças sejam as companhias
tua experiencia me acompanha e protege
sabe pai, hoje eu derramei uma lágrima
mas ela não foi tão amarga
talvez porque você ai do céu, tenha me poupado
e adocicado com boas lembranças a saudade e o amargo que meus olhos teimaram em derramar
tenho certeza pai, que nenhum, abraço ficou para trás e todo o carinho e respeito que sempre tive e terei por você, me acompanham
hoje te chamo de você, pois lembro bem da tua vontade de sermos amigos e que entre nós não havia senhorio, mas uma amizade que me traz a esperança de um dia poder te reencontrar e mais uma vez te dizer:
pai eu amo você...""

Na solidão da noite te procurei e não te encontrei
O meu coração solitário clamava por ti, esperando te ouvir.
Os meus pés descalços apressavam a te encontrar em qualquer lugar.
Os meus olhos atentos buscavam os seus que se perdeu.
O meu corpo suado desejava o seu que um dia foi meu.
Procurava te encontrar por todas as cidades e além mar.
Vaguei por toda direção, mas te encontrei dentro do meu coração.

A chuva está vindo,
Mas ela mantém-se firme,
Garota forte!
Vive na tempestade
do seu triste coração.

Ela sabe,
Que depois da chuva
Vem o arco-íris.
Pode ser forte, pode ser assustador,
Mas ela não desiste.

Olha o sol.
Olha que céu azul!
Mais uma noite difícil.
Mas ela sorriu,
"Pois o que passou, passou!",
Diz ela.

Tempestades,
Tempestades do meu coração.
Acalmem-se,
Quero dormir.
Por favor, está frio aqui,
Amanhã eu preciso sorrir.
Obrigada!

Muitas pessoas procuram o amor em outras pessoas, e não se dão conta de que o amor está em você, o primeiro passo é amar a Deus sobre as coisas, e consequentemente encontrar o amor dentro de si próprio, pois sem esse fundamento é impossível amar outra pessoa, dar conselhos, passar mensagens de fé, ânimo e inspiração… busque em Deus e encontre o seu amor próprio… assim você naturalmente compartilha do amor verdadeiro…
Sonhe, acredite e conquiste…

Solidão

Mais um dia cansado passou...
Não o culpo de está comigo
Mas hoje és o melhor amigo
Que realmente me sobrou
Pode não acreditar, mas sou
Alguém ainda de compaixão
Independente da ocasião
Só nos sobrará um ao outro
De longe, pareço até solto
Mas vivo preso a ti, Solidão.

(Jefferson Moraes)
Olinda, Pernambuco
20/05/201

Saudades de mim

Ai que saudades de mim!
Dos dias felizes
Ai que saudades de mim!
Dos dias mais leves
Quando o riso era solto
Quando o sonho era o alimento
E tudo era motivo de contemplação
Quando as coisas mais simples
Causavam-me emoção
Saudades de outras horas...
Saudades como doem agora!

Limites

O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.

ALMA DE POETA

Quão deleitoso é
deparar-me com essas delícias da vida,
essas almas encantadas,
presenteadas com tão lindo dom
que regadas pela inspiração,
fazem brotar do âmago do ser
essa cantiga linda chamada poesia
acompanhada pela dança das letras,
a brincarem, formando palavras
que encantam o coração.

AVE MARIA PÓS-MODERNA

A luz que passa pelo cristalino
dos olhos chega ao fundo cerebral
recomposta em elétrico sinal
diverso do universo extra-tino.

A taça diz que “veritas in vino”,
em forma inversa, imagem espectral
vertendo na retina uma anormal
verdade aceita por qualquer menino...

Talvez o impulso elétrico reflita
externamente apenas algo novo
e tão antigo quanto a luz bendita

no céu de cada qual de cada povo
cujo drama tem sido a mãe aflita
dos elétrons por quem eu me comovo.

CARAVANA

Eu sei que não saber não dá ciência,
a mim, do que não sei, sabendo ou não,
de tudo que, com lógica e razão,
conheço e sei que sei, por evidência.

Conduz-me tosca mão, rapaz prudência,
contudo, se é o saber a devoção
à qual, estulto, entrego o coração
no torpe turbilhão das aparências...

Pondero que não há que mais saber,
nem houve nunca, desde aquele pomo,
que vem se deglutindo sem querer.

A bem desses milênios, quê hoje somos
além de caravana a percorrer
o espaço numa busca do que fomos?

Laura Dantas

Quero só mais um minuto antes de ir voar, Laura Dantas,
Eu me encontro sonhando quando você esta comigo
Eu me sinto em paz, então, você tem que ir embora
e eu fico aqui com um sorrisinho de quem foi vencido.

Quando o tempo insiste em brisas e calmarias
Dizem que tudo já foi visto e experimentado
tenho constantes confusões sensoriais, Laura Dantas,
e eu te beijo tentando não esquecer seu cheiro.
Laura Dantas, quando você vai vir me salvar?
eu me ajoelharia mas sinto uma dor no tornozelo
E eu agradeço aos homens e as sua tecnologia,
que me permitem ver que ainda posso ser verde.
E mesmo assim, eu te amo Laura Dantas – pelo menos por esta tarde.
E eu alvejo a mim mesmo com fé e balas de prazeres passageiros

Quando os deuses se escondem de nossas criações
Você percebe que a vida é um passo após o outro e nada te toca mais:
O negocio é insistir com coisas do passado,
e espremer os limões para fazer bebidas doces a tarde.

Mas agora eu percebo que sou ignorante
pois não entendo de canto, nem de melodias , nem de beleza musical
Contudo fui capaz de amar-te uma vez mais Laura Dantas,
Por toda a extensão da tarde
Pois sua imagem de mulher me veio preciosa
Numa chama queimando leve e preguiçosa
Laura Dantas: sonho místico ao entardecer.

Chegamos a mais um final e você tem que ir voar,
E eu sou capaz de te amar uma vez mais
Pelo simples motivo de ter te visto passar
Em um movimento, através de sua voz.

Bom dia

suas palavras ontem, me foram como calmante
me fizeram dormir tranquilo...e acordar mais confiante
me fizeram dormir pensando, me fizeram acordar sonhando
sonhando com um futuro, de vitórias e alegrias
de dormir e acordar com você todos os dias
com você quero viver, em felicidade plena
sem porque, sem pra que, sem dúvidas, sem dilemas
não sei como vai ser...mas sei que vai acontecer
foi assim que você falou...eu não duvido de você
pois acredito no amor!!!
bom dia minha querida...bom domingo minha flor!!!

Ridícula Paixão

Já dizia o poeta que todas as cartas de amor são ridículas.
E que, se há amor, tem que ser ridículas.
Ridícula é a paixão!
A paixão é uma das formas mais desarmadas de se entender o amor.
Ela sim é ridícula!

Ridícula porque não se explica,
Se cativa em poucos segundos e não se liberta tão fácil.
Ridícula pelos seus sentimentos anexos:
Uma mistura de dor, de constante presença e vontade de estar perto...

Ridícula pela incessante busca de alguém
E pela cegueira que incapacita a razão.
A paixão é ridícula!
Sentimo-nos saciados sem alimentos, bêbados sem estarmos alcoolizados,
Vislumbrando horizontes a cada momento... é ridícula!

Pergunto-me: “O que é ser ridícula?”
É provocar escárnio dos outros. A paixão é ridícula!
Ridícula porque é uma completude e independe dos risos de indivíduos secos por dentro...
A paixão é ridícula e sua maior sensação é: Apaixonar-se! Ridicularizar-se!
Deixemo-nos pois, expor ao ridículo de uma paixão! Ela sim é ridícula!

Na infinita graça e perfeição de existir,
diariamente recebemos como presentes de Deus,
possibilidades inúmeras de bem-viver, bem-servir
e avançamos, mesmo crendo estar inertes.
O pensamento a tudo influencia e um pensar sadio,
aliado a vontade criadora, lança um novo olhar
sobre o mundo em que vivemos e realiza prodígios.

Não sou poeta ao pé da letra
Sou a contemplação dos planetas
Dos redemoinhos de constelações
A entidade frívola e agoniante
que perambula as noites através
De um caos
do meu caos
do eu-caos
Sou a participação efervescente
dos seus pensamentos
a parte que põe lágrimas em teus olhos
essas mesmas que jaz em tua alma
Sou a concupiscência e o abstracionismo
a caricatura mais bem elaborada
Do nada
do oco
do vazio
de mim
Sou o borrão mal delineado
trabalhado, pontilhado
desastrado, remendado
arregaçado e dolorido
Que um dia já foi frase inteira

Estamos num tempo de alterações aceleradas e a mulher contemporânea se transforma na velocidade da luz. Estamos na era da mulher cometa e ela anuncia um rastro de importantes transições semióticas de sua figura.

O símbolo da mulher frágil que caminha docemente até o altar, onde à espera um príncipe idealizado, sinaliza sua reconfiguração. Esta mesma mulher acena que está com um pé no altar e outro no acelerador do carro e do coração.

Luzes, câmera, ação. Travessia. A mulher questionou, tirou o gesso, escafedeu-se do forno e do fogão. Ou não. Não importa. O que importa é a consciência do poder de decidir e transformar.

É jogar pela janela o lema: parar pra pensar, nem pensar, pois é preciso pensar para recriar-se. A mulher comunica através das pontes que ergueu e ainda desenhou um mapa para a interpretação de sua mensagem.

Ei-la: a que conseguiu construir ao longo do tempo um novo significado que atualizou a evocação de sua figura. Recriou a semiose de sua imagem. A mulher de grinalda e guirlanda de flores do mês das noivas dá o tom, acerta o passo e o compasso de sua vida.

Ela comete, descompassa e passa se quiser. Com cor, ação e de coração. Ousa, avança e assusta. E o homem fica sem saber se grita, aplaude ou abre a porta do carro.

Estamos diante da imagem feminina que semióticamente evoca o quê? Flor de laranjeira, macieira e poder de decisão. Que faz eira; inventa beira, de salto alto ou simplesmente descalça de pé no chão.

ACASO

Alivia essas dores
dos meus dissabores.
Chicote e açoites
no silêncio da noite.
Poeira na estrada
camisa rasgada
farinha no saco;
e a barriga colada.

A lenha no forno
e a brasa faz côro.
Senhor e escravo
é festa e chôro.
Caranga enfeitada
poeira na estrada
n'um passo ligeiro;
andarilho ando só.

Caçador e cachorro
no faro da caça.
A cana é doce
desgosto e cachaça.
Mamãe só me acorde
na hora do banho
não sou mais menino;
no erro me apanham.

Meu livro é meu mestre
nas horas sem sono.
Criança abandonada
igual cão sem dono.
Sem nome e sem história
sem o pão pra comer
e o futuro à frente;
só pensa em vencer.

INTROSPECÇÃO

Quero poder falar a você,
Meu amigo, minha amiga,
Que a vida vou levando,
Vou vivendo, vou cantando
E de quando em quando,
Ou por tristeza ou alegria,
Sem projetar ou desejar,
Derramo lágrimas sem parar
É a vida do poeta...
Parece sábio, pensador, cordato
Não transparece rebeldia
Somos como as ondas do mar, sempre girando
Muitas vezes, somente calmaria
Mas na grande maioria das vezes
Cheios, impregnados de melancolia
E aí o mar revolto nos projeta ao ostracismo
E ao desconectar, perdemos a sintonia
Estranhos de nós mesmos
É navegar no ceticismo
Nos fechamos para o mundo,
Momentos necessários, fundamentais,
Introspecção pensada,
Para que os futuros poemas, sejam reais

Criticidade

Aos tolos e iletrados
Falsos leitores de poesias
Julgam-se interpretes inatos
Na sua horrenda analogia.

As artes nascem de esforços hercúleos
Da solidão à perseverança
Engaiolada num verão de janeiro
Desabrocha a criação.

Muitas vezes vivo o que escrevo
Momentos que trago à clausura
Outras vezes do nada sai o pensamento
São palavras que se amoldam com formosura.

Os asnáticos nunca saberão
O que escrevo é somente à minha interpretação
O que eles leem...
Não é mais a minha poesia.

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