Poesia Completa e Prosa
Poema para tantas coisas
poesia pra isso e aquilo
rima de coisa tola
desejo de falar
o que de fato não se faz
não é o motivo que justifica o poeta,
é a obra, se for única, autêntica..
Amar não é arte nem fingimento.
Pela obra se conhece seu autor
a falta de zelo pela língua
o desleixo com a palavra
o exagero em adjetivos
não são motivos para representar algo singelo
como a beleza do mundo
que se encontra em ambos os sexos.
A poesia se expressa melhor em símbolos
na sutileza de quem deseja e não faz
na curva da estrada que dá medo
no olhar da mulher livre e sagaz.
Uma poesia para nós, mulheres
Esta poesia escrevi em homenagem à força da mulher e à importância da autoconfiança, em reverência à ancestralidade feminina. As mulheres da árvore genealógica, tanto da nossa mãe como do nosso pai, em reconhecimento que precisamos (e muito) cuidar de nós mesmas e nos nutrir diariamente, o que inclui reconhecer e aceitar que não precisamos ser fortes (e dar conta de tudo) sempre.
No ser humano, seja mulher ou homem, se permitir, acolher e respeitar momentos de fragilidade, de cansaço, é um aspecto importante da força e sobretudo do amor e do cuidado consigo mesma (o). Com isso, podemos nos proporcionar a nutrição necessária para nos reerguer (seja por meio do autocuidado e/ou da permissão para receber cuidados provenientes de outras pessoas) e seguir em frente conforme as nossas (que livres sejam) escolhas.
💞💞💞
Dia desses, sonhei com minha avó
À minha frente, sabedoria e força
Ela, a olhar pr’esta moça
Que naquele instante decidiu ficar só
Mal sabia a então frágil moça
De tudo o que estava por vir
O encontro com a sua força
Ocorreria a poucos dias dali
Vovó, ficá’qui comigo?
Ensina-me a sabedoria
Que vem das nossas ancestrais
Nutre-me com esse amor e força
Quero andar, sem olhar para trás!
Confia na tua força, filha!
As mulheres carregam consigo
Essa força que vem lá de trás
Mas, olha...
A ti, também, dá cuidado, abrigo
Porque há cansaço, há perigo
Em querer sempre ser forte demais.
💞💞💞
Refém da poesia.
Essa poesia,
Como ela me faz cantar,
Essa poesia de todo dia,
Poesia do meu imaginar,
Poesia que viajo com ela,
Em todo meu estrelar,
Poesia malvada,
Poesia que me faz chorar,
Poesia que me mima,
Poesia que me faz pensar,
Poesia da minha infância,
Poesia do meu sonhar,
Poesia que me faz chegar,
Poesia que me faz voltar,
Entre uns versos e outros,
Nem sei para onde vamos,
Poesia que me maltrata,
Poesia que chora comigo,
E de companhia,
Judia até do meu violão,
Os acordes escoam,
Rio abaixo com as correntezas,
Poesia tranquila,
Bela e singela,
Que me faz,
Um admirador da natureza,
Poesia do porão e do telhado,
Poesia do grotão e do meu, serrado,
Poesia que vai comigo,
Do sul á Norte,
Oeste do faroeste,
Até o Nordeste do meu sertão,
Leste do meu Sol nascente,
Me deixando carente,
Em toda minha inspiração,
Vou com ela de masinho,
Sem beira e sem destino,
Poesia que me faz,
Seu refém e seu menino...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Poesia é julgada por ser escrava de nossa filosofia.
As palavras somem diante as mentiras..
Por instantes opacos a sociedade espera ajuda.
O que esperar de volta. Tão pouco quanto se pode imaginar.
Alguns podem ser escolhido. pelo tamanho.
Status digital....
E a natureza volúpia te diz o que vai receber dará certo para te manter por mais trinta dias.
As aparências tornasse realidade.
Um pouquinho de açúcar e um sorriso maroto.
Tudo bem a vida continua inspirar a eternidade.
Os traços percorrido numa folha branca.
O destino reluz nas brechas da infecção...
E ainda a o sofrer do desatino...
Respirar fundo...
Nada pode ser pior. Mas. Ainda é princípio.
Tudo pode ser compartilhado.
Quando é postado um sentimento singular.
Tudo é euforia até o amanhã.
No discurso de tantas contradições.
Barulho abrupto é a falácia tantas desculpas.
Atos omissos. Um pouquinho de luz é um alívio.
As vezes julgo inesperado da alma.
O sentimento navegante é tão sombrio.
Mais o pior que tudo é a magoa...
Os lábios tremendo e tudo parece estar bem.
O que parece ser belo...
A essência do desejo
(Poesia de Melissa Tobias, autora do livro A REALIDADE DE MADHU)
Desejos tolos e insanos,
Da profundeza do engano.
Desejei dele sair,
E do fundo do poço subir.
Desejava ter, desejava ser,
Desejava comprar, desejava ganhar,
Sem me importar,
E nem me incomodar com desejos alheios.
Desejos satânicos me jogaram no poço
Da ansiedade, da maldade,
Da dor e da falta de amor,
Da depressão e desolação,
Da doença, da falência,
Da negação, da vitimização e da maldição.
No fundo do poço entendi,
Que só subiria desejando
O bem de todos, não só para mim.
Desejei aprender lutar,
Sem o outro machucar.
Desejei ter coragem,
Para me conhecer de verdade.
Desejei para o outro olhar,
E as feridas do mundo curar.
Num novo mundo nasci;
A felicidade escolhi.
E agora desejo não mais desejar.
Desejo apenas descansar,
E na Fonte Criadora mergulhar.
Apenas uma poesia
Era o primeiro pensamento do dia
O último ao anoitecer
Era o desejo mais doce e profundo
Estar em seus braços todos os dias
E assim eram todos os dias tão perto do coração e tão distante
Todos seus pensamentos e desejos são que ele não demore pra vir ao seu encontro
Porque a vida passa tão rápido pra perder tempo sem amor
Duas almas que o destino apresentou
E que agora está pro universo unir e quando isso acontecer
Vou abraçar tão forte a ponto de estarmos tão seguros que jamais partiremos nem pra longe nem nossos corações.
Perdi a Poesia.
Recentemente,
Talvez de forma displicente,
Perdi a poesia,
Literalmente,
Não se tratava de uma grande obra,
Mesmo porque dessa não sou capaz
Era um fato presente,
Frequente,
Uma simples impressão de um ocaso
Vespertino, dolente
Nada extraordinário, especial, ele, o ocaso
Trazia a noite fria, outonal,
Fiquei sem poesia,
O espelho não revela mais, medonho
Um olhar vivo, atento, vibrante,
Apenas monótono e tristonho.
Sim, perdi a poesia.
Procurando a coisa perdida,
Mais que uma poesia, talvez a vida,
Enquanto passam outras tantas,
Despercebidas,
E eu, impassível e ao todo indiferente
Procuro pela poesia loucamente.
Soneto do Despertar
De tudo, quem me dera ser a poesia homérica
Ser o amor entumecido, não muito raro, esquecido
Nos porões do coração, em um deserto insociável,
Mas tornei-me um miserável, por apetência de amor
Me desprendestes da inocência, no despertar da consciência,
Por cada estrofe, cada verso, por cada rima entusiasmada,
Na mais florida das estradas, foste a mais redolente essência
Ah quão doce és tu poesia!
Na súplica do coração, deveras entristecido
Ser o cume desta fé, seja homem ou mulher
Em resposta a muitas preces, que a inquietude, seja breve
Pois, escreverte-ei, em todos os momentos,
Por teus versos, encantem-se os pensamentos,
Para que muitas almas despertem!
Autor: Roberto Junior
16.03.2021
Poesia Macabra
Nascemos para morrer;
No intervalo do nascimento e da morte, vivemos.
Vivemos e crescemos ;
Vivemos diminuindo o tempo de vida;
Usamos a vida para irmos ao encontro da morte;
E a morte nunca despreza o fim da vida ;
Vivemos crendo que suportaremos tudo
Vivemos com coragem acreditando em superar todos os desafios
Vivemos investindo toda força na lida
Toda fé na vida
Acreditando em vencer um dia
E a morte nos encontra no fim da linha
Luz que se apaga
Fantasia que impacta
Flor que murcha
Ilusão é os dias
Morte minha vida.
Ao poetar, o poeta deixa sua alma dizer o que sente...
A POESIA FALA DA ALMA DO POETA
Marcial Salaverry
Ao escrever uma poesia,
o poeta desnuda sua alma...
Essa é a mais pura e total verdade,
o amor da poesia tem necessidade,
e a poesia no amor encontra a felicidade...
Dando vida à alma poetal, interligam-se,
e na verdade, interdependem-se...
Com certeza, acima de tudo,
o que comanda, é a doce emoção
que envolve o coração...
A poesia tenta o amor explicar,
e o amor faz o poeta poetar...
O poeta escreve a poesia para falar de amor,
e o amor é o que faz o poeta escrever com calor...
Uma poesia de amor... Um amor numa poesia...
Para um poeta poetar todo dia...
Marcial Salaverry
O Sim...?
Ou o Não..?
Uma poesia me fez pensar,
E fui adentrando em canteiro de flores,
Chegando lá,
Morri por fora e vivi por dentro,
Penoitei com as estrelas,
Visitei a lua e desmaiei,
Ao acordar percebi,
Para ser o que eu sou hoje,
Tive que dormir sem saber onde eu dormia,
Para sorrir como já sorri,
Tive que dar risadas atoa,
Para chorar como já chorei,
Tive que arrancar dor de onde não tinha,
Para compor uma música,
Tive que fechar os olhos e sonhar acordado sem saber o que escreveria,
O tempo passou
E foi durante uma inspiração que veio uma luz em minha mente,
Em algumas Onomatopeias da vida,
Muitas são confusas em meu paraíso grifal,
Descobri frases opostas da minha imaginação,
Me abati contrariando o mundo da minha ilusão poética,
Virei dos avessos tudo que tinha vivido até naquele momento,
Algumas frases,
Alguns olhares,
Entre todos os gestos que já presenciei,
Existem um auto clamor, temor e destruição,
Por mais mudo ou oculto que seja,
Sempre haverá um grito de dor ou alegria,
Sempre haverá uma raiz para se arrancar,
Sempre haverá uma semente para semear,
Aí,
Lembrei dos das dores e dos porres que obrigatoriamente tive que conviver,
E tive uma conclusão,
Não é a doença ou a bebida alcoólica que faz pessoas caírem e se rastejarem
E sim,
É a própria mente que deixa se elevar ao extremo de um Sim,
Ou um Não....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Cinesia da vida
Vivo entre o caos e a poesia
Navegando entre a tormenta e a maresia
Ontem eu era noite, hoje sou dia
Mas amanhã quem sabe? Eu seja uma heresia
Servindo à vida com cortesia
Aproveitando a euforia e a ousadia
Enquanto aguardo o fim da minha estadia
Nesse mundo, meio fantasia.
Quem Ela É?
Ela é a própria inspiração.
A personificação da poesia.
Ritmo e estrofes da canção...
Uma progressão de acordes,
Um loop de bateria!
Ela é o bailar dos dançantes,
O pousar da pena sobre o papel,
Ela é o verdadeiro azul do céu.
A mão que ostenta o anel
e um pote cheio de mel.
Ela é o amanhecer
após uma noite tempestuosa.
Ela é o entardecer,
E a noite de lua cheia
Na praia de Itapuã.
Ela é o renascer
E o nascer do sol.
Ela é a brisa da manhã,
E a vontade de viver
O ontem , o hoje e o amanhã.
Edson Luiz Elo
24 de Março de 2021
O DIA EM QUE A POESIA ME DEU VIDA
Nasci de forma lenta e inesperada,
A cada dia da minha vida inexistente.
A cada letra, palavra, verso lido da
Esplendorosa Poesia,
Eu me criava um pouco mais.
Todas aquelas palavras
Quebravam as barreiras
Do meu limitado intelecto
E fraca resistência emocional.
A Poesia brigava com qualquer limite
Que o mundo queria impor sobre ela,
Passava por cima da própria língua
E mostrava com simplicidade,
Quem mandava nas palavras.
Nesse mundo de resistência poética,
Me sentia novo a cada vez que acordava,
Nascia!
Sentia um agradável ardor na pele,
Como se um sol me desse vida.
Sentia meu sangue correr
Cheio de vitalidade pelas artérias,
E meu coração começou a bater descompassado,
Sempre ansioso pela vida.
Nascia!
E depois de nascer eu descobri,
Que esse nascimento não foi por acaso,
Foi a poesia que mostrou que a vida
É esmeralda,
Que sai de forma bruta do chão
E é necessário lapidar.
Descobri que a poesia é uma flor,
Que nasce entre as pedras e ferro
Da cidade.
Rebelde, corajosa, cheia de vida.
Depois de nascer...
Vivi pela Poesia.
Maria João Quadros - "Tens azougue"
Quando te oiço ao cantar
a poesia mais bela
tem azougue o teu olhar
como a chama de uma vela!
Há azougue em tua voz
no teu corpo, em tua mão
és a voz de todos nós
que nos bate no coração.
E na alegria d'um abraço
é tão bom o que se sente
traz azougue cada passo
quando passas pela gente.
E na verdade do que és
fica amor em tantos lados
tens azougue, espalhas fé
Maria joão Quadros.
'SOBE A LUZ DO LUAR'
Você é minha poesia.
és a flor mais bela na minha primavera.
És meu encanto,
Em todos os cantos da terra por onde eu andar ...
És amor carinho, desejo e presença;
Ao meu lado
Adornado de coerência
Para eu te amar !
Venha !
Vamos trilhar novos caminhos,
Por onde iremos passar,
Plantar um belo jardim,
Dormir abraçados ao relento, no cheiro das flores, sobe a luz do luar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
'DOCE COMO MEL'
Quando escrevo uma poesia
Eu a adoço com muito amor....
Como melaço da cana ,
Como o mel, com o néctar que as abelhas retiram da flor.
Assim vou suavizando meus sonhos e as rimas de meus versos não tem nada de complexo.
aproveito os raios do sol para pintar minha poesia com o pó prateado da lua que a noite sempre brilha numa vasta escuridão.
... E assim a finalizo com imensurável doses de amor
Para ser apreciada com muita emoção !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Processos e Minutas
Como passou depressa o tempo
Como mudou a poesia
Uma gota de chuva
A mais,e o ventre grávido
Estremeceu a terra.
Depois foi só. O amor era mais nada
Sentiu-se pobre e triste como Jó
Um cão, sarnento e de rua
Mas não de todas as ruas
Veio lamber-lhe a mão
Espantado, parou.
Depois foi só
Em concordância a Fernando Pessoa, a quem, por só essa poesia, já considero um gênio – Autopsicografia – O Poeta é um fingidor.
Poema concordante
O poeta é fingidor sim, Fernando, que finge ser coerente
Quando coloca em suas rimas, palavras que não tão quentes
E de palavras tão belas, que o peito transbordou
Chegam emocionar coração que nunca jamais um dia te amou
Sente a dor e a transmite, de uma forma diferente
Não dor de remédio ou ais, vinda em momento carente
Mas dor que só se enternece, por um momento envolvente
Lágrima que sempre revela, por tão alegre emoção
Nem por lida nem sentida, mas que lhe surge da mão
Por leitura não tão formada, em que se fecha a razão
Dores lidas e escondidas, surge em terceira visão
Duas doem que só lidas, deram tristes ares n´autor
Mas só terceira escolhida, mostra em leitura sentida
Aquela na qual descobriu, havia uma versão não sentida,
A versão que fabricou.
Não finge com sentimento nem com representação
Mas em palavras surgidas também fruto inspiração
E segue o comboio de corda agradando sempre o feitor
Dando voltas ilusórias em busca de um sonhador
Qual cantante se alegra em troca, troca tão somente de amor
E rodando a calha de rodas nas águas puras sem cor.
Caso se prove em verdade tudo o que o poeta não diz
Que a mentira se declare, já que se forma em raiz
Êta, dor! Que se declara, por emoções sem as ter
Só um poeta tem fala, da qual a ninguém entender
Poema se interpreta em nuvens e foi feito pra brindar
Não adianta entender o que foi feito para amar
Veja agora, estou brincando, com as palavras jogar
E se escreve fingimentos sem a verdade querer
Se escreve também das verdades, escondidas sem saber
Verdadeiramente ou fingido, só vendo em seu coração
Volta e meia incontido volta e meia um vilão
E mesmo que esteja ao vivo, mas se declara silente
A dor que não sente dor é a dor que mais ele sente.
OSFigueiredo
O Sol faz poesia junto ao mar.
Talvez seja a causa, e não o tempo,
a principal característica do Universo.
Talvez não exista o tempo.
Talvez eu não exista neste instante aqui.
Talvez nunca me encontres,
pois talvez não exista o tempo de eu existir.
Talvez. Mas, o Sol faz poesia neste lugar,
num tempo que talvez não exista.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados
- Primavera: poemas e poesias que florescem no coração