Poesia Completa das Borboletas

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SONETO SUPLICANTE

Amor, o meu plangor rasga o céu
Como lavradores no chão inviolado
Querendo arar o peito aqui calado
Com o teu olhar, e no teu amor, réu

Neste universo dum amor imolado
Escrevo sentimento neste cordel
Triunfante e tão cheio de tropel
Que faz o pensamento enevoado

Venha ver as emoções deste anel
De luz, quantidades e, de agrado
Num vento de virtude, nunca infiel

E entre muitos, o meu a ti destinado
É fulgor transparente, sem ser cruel
Apenas a sorte de amar e ser amado

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
16'00", janeiro de 2016

Inserida por LucianoSpagnol

Pensamentos que vem
Mas nunca se vão
Coisas que chega na mente
Te deixa inconsciente
Transforma em uma corrente
Que um dia se quebra no chão
Transformando tudo em solidão

Aí como queria esquecer
Aquilo que um dia me fez sofrer
Pena que "Querer não é poder"
Lembranças do passado
Que quero deixar de lado
Isso tudo é tão complicado
Estou acorrentado..

Um dia vou saber
O verdadeiro motivo de viver
Vou poder descrever
Tudo aquilo que me fez crescer

Vou poder contar
A alegria de se renovar
Com um sorriso no rosto
Todo dia vou acordar
Vou gritar pro mundo todo escutar
Que dessa corrente conseguir me livrar

Inserida por jujusreis

"" Te deixo minhas palavras
não como regras a serem seguidas
mas como comunhão de algo forte
faça-as viajarem
por lugares e corações
faça-as vivas, verdadeiras
certamente minha alma festejará
não por vaidade
mas por saber que você
estará junto a mim
mesmo depois da saudade
mesmo depois do fim...

Inserida por OscarKlemz

Sem chuva nada cresce,
aprendendo que com
as tempestades da vida,
também se floresce...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.

os meus lábios esperam pelos seus, o seu corpo, ah, o seu corpo, sou obrigado a dizer adeus, mas não importa a ilusão, se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.

Inserida por gnpoesia

PERDA DE TEMPO (soneto)

A quem me viu além tempo, além vidraça
Da vida, cara a cara, assim, de pertinho
Verás que no tempo e na vida caminho
Graças! E que o tempo no tempo passa!

E por mais que queira, que tudo faça
Implacável é o rumo e tão torvelinho
Aromatizado como o curtido vinho
Se fazendo veloz, como, tal fumaça

Já velho, eu, não busco burburinho
De perda de tempo, ou de chalaça
Se estou jovem ou se sou velhinho

Vivo o tempo, sem tempo de negaça
Mais vale amor no tempo com carinho
Que o valor do tempo que esvoaça...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 2017, 05'55"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Dormem na sua cama e já pensam que são donos de tudo - de teus sonhos, de tuas bênçãos, da tua vida...

Ei parem por ai – Pois da minha vida eu sou a personagem central e também o escritor - e ponto final.

Inserida por Jmaljamal

O corpo nu

Ofendem-se com a corporeidade.
A carne, temerária, é algo a ser evitado.
O nu não me reflete o sofrimento humano,
a transparência do meu coração.
O nu, dizem, denota a exacerbação do desejo.
E desejar é perigoso,
faz do corpo ocupações de afeto:
alguém que abraça
e que beija.
A religião se esqueceu do corpo,
preocupada que estava com a saúde d’alma.
Protegida em suas indumentárias.
Olvidam-se que a primeira circunstância para amar
o corpo materializa.
Mas num mundo de corporeidades alienadas
o nu é subversão.
Cubra-te, pois, ó Cristo, a carne crua.

Inserida por warleywaf

LOMBEIRA (soneto)

Tardes do cerrado goiano, lombeira
Tão ressequidas, de tão árida vida
Tardes com a sua lentidão parida
De melancolia à sombra da lobeira

Horas benditas, de demora dormida
Que nas horas se faz hora terceira
Tardes de silêncio, tarde feiticeira
Languidez na languidez desmedida

Olhos serrados, sonho sem fronteira
Tarde muda, do tempo, hora vencida
Na imensidão bem além da porteira

E nesta doce pureza a tarde caída
Que poisa hora serena, por inteira
As tardes, tecendo hora perdida...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Você!!
Que nada faz pelo teu semelhante
Teu egoísmo é a chaga da humanidade.
Na terra, tu reencarnaste
E tudo de ti, na terra vai ficar.
O orgulho, a ganância e a vaidade
Vai para o mesmo endereço..
Ninguém pode se livrar.
Lembre-se!!
A caridade é amor,
é a luz do teu espírito
Quando tu desencarnar.

Inserida por JorgeMaciel

Se a pessoa que está ao meu lado não faz com que eu me sinta a pessoa mais incrível do mundo e se eu não sentir-me obrigado a fazê-la sentir o mesmo, apenas uma coisa está certa:
- Ambos escolhemos a pessoa errada.

Inserida por nihilista

Admiro uma boa mentira. Admiro um bom mentiroso.
Falar a verdade é fácil demais. Não requer criatividade, esforço ou arte.
A verdade é só o que ela é, não vai além.
Uma boa mentira é aquela que funciona. O bom mentiroso é aquele que assume o risco de ser desmascarado, sem com isso repassar a sua culpa a ninguém.
O bom mentiroso é um cara corajoso.
Mente e pronto. Deu certo ? Ganhou. Deu errado perdeu. Sem covardia, sem falsas emoções.
O que eu não suporto mesmo, são os covardes em geral.

Inserida por nihilista

- Tenho prazer em consumir.
- Gosto de estar sempre em sintonia com a tecnologia.
- Curto carros e motos potentes e caros.
- adoro corpos jovens e sarados.
Mas nada me incomoda mais do que o "PROCEDIMENTO PADRÃO"

Inserida por nihilista

Há muito tempo, eu perdi o foco. Aprendi a perder e negociar.
Todos os dias eu desisto de alguma coisa, mas às vezes, eu as recomeço no dia seguinte.

Inserida por nihilista

Porque não é preciso precisar nada.
Trocar o foco pelo dinamismo, as convicções pelo fluxo de idéias e contradições possíveis. Deixar de ser pedra e fazer parte de um edifício. Não ser, apenas poder, estar, transformar, amar, errar. Arrepender-se, levantar-se e surpreender-se com cada passo dado em direção ao que não existe

Inserida por nihilista

ADVENTO

Vem as aulas
bolsas e malas
com suas salas.

Os professores...
Com seus ensinos
e seus clamores
seguindo esquemas
com suas flores
feitas de pinos
cheias de tremas
em suas novenas.

Quantos tramas!
Para os menino...
Inocentes que amam
todos seus traumas
manipulando o destino
homologando hinos
em seus desatinos.

E o aprendiz?!
Alguém quis
alguém não quis...

O quadro preto...
não consta racismo
e a velha lousa
com todas palavras...
feita de giz,
ali estão frágeis
mas todos felizes.

Vem novo ano
feito de planos
embrulhado a panos
estão as travas,
travando falas!
Já repetidas
em outros anos.

Alguém se cala
alguém se arrasta
dentro dos sonhos
outros resvalam
nos desenganos
que em forma de flecha...
Tropica pra baixo
ou voa pra riba
flechando fulano.

Fulano aprende, ola
sicrano para roubar
as vezes partidas
em seus calhamaços
as vezes janeiro
com miado de março.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

...Mas num mundo de guerras e tristezas, será que ainda existe amor? Será ainda possível uma troca perfeita de olhares, corações palpitantes, fôlego que se perder, o suar de corpos, serenatas a luz da lua, toques delicados, beijos ardentes e molhados, abraço de proteção, será que é possível essa e tantas outras coisas num mundo mergulhado em arrogância e podridão?

http://franklinsousa.com.br/em-nome-do-amor/

Inserida por frankscwriter

...Ao voltar para casa, Pai e Avô inconsolados cantavam o hino Brasileiro, como se prestassem as últimas condolências ao soldado guerreiro que morreu em defesa do seu país, antes de entrarem em casa sentiram ambos uma estranha brisa vindo do oeste e compreenderam que era o soldado que soprara ao encontro deles para dizer que descansou…"

http://franklinsousa.com.br/soldado-ferido/

Inserida por frankscwriter

"" Às vezes sorriso
em outras solidão
vertido, pode até ser lágrimas
mas na essência sempre será gratidão
um pouco de dor
e uma infinidade de desejos
lampejos na alma
amor...

Inserida por OscarKlemz

SOFRÊNCIA

Depois de você
A vida passou a saber
Como é vasta a imensidão
Da noite com solidão

Que horas são?
Que importância tem
Se minha saudade vai além...

Sem você, também,
Me perdi nos por quês
A angústia ficou à mercê
Depois de ter você
Felicidade é querer em vão
Pela rua migalha a emoção
Sem você!
Tudo é sofrência
Num coração de aparência!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017

Inserida por LucianoSpagnol

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